"Uma decisão errada e irracional" - comentou Christa Buzzi, presidente da Ação Católica da Arquidiocese vienense. "Existe ainda uma frágil esperança de que o prefeito se decida pelos interesses dos cidadãos, e não por pequenos "lobbies" influentes" - afirmou, referindo-se à Câmera do Comércio de Viena, que pressiona pela abertura das lojas durante o evento esportivo.
A "Aliança para o Domingo Livre do Trabalho" - federação que une organizações católicas, sindicatos e várias associações - também é contrária à abertura dominical. "Seria objetivamente injustificada e refletiria apenas o interesse de poucos".
Os que são contrários a essa abertura, usam como argumento a experiência da Copa do Mundo-2006, quando a abertura do comércio aos domingos não gerou os lucros esperados na Alemanha, tendo-se traduzido apenas num aumento dos custos.
Assim sendo, a Ação Católica e todas as Igrejas cristãs continuarão lutando pelo domingo sem trabalho: "Em nosso mundo, sempre mais frenético, são necessários momentos comuns de pausa, tempo para os contatos sociais e para ir juntos à missa dominical" - acrescentou Christa Buzzi, recordando que "muitas pessoas ainda não perderam o sentido do domingo como momento de reflexão". [Grifo acrescentado].
Fonte: Rádio Vaticano
NOTA Minuto Profético: Fazer a coisa certa da maneira errada e pelos motivos errados produz resultados equivocados. O princípio de um dia semanal de descanso é correto e foi prescrito por Deus (Êx 20:8-11). O que não está correto é a mudança do sábado para o domingo que a Tradição Católica patrocinou, muito menos a aplicação desse dogma via poder político (Estado) visando a própria supremacia, como se observa atualmente no mundo cristão, inclusive no Brasil. É a profecia se cumprindo: "A influência de Roma nos países que uma vez já lhe reconheceram o domínio, está ainda longe de ser destruída...Tanto no Velho como no Novo Mundo o papado receberá homenagem pela honra prestada à instituição do domingo, que repousa unicamente na autoridade da Igreja de Roma". O Grande Conflito, p. 579.
Nenhum comentário:
Postar um comentário