domingo, 31 de maio de 2009

2º Trimestre de 2009 A Caminhada Cristã - 9 O céu




O Céu

Lição 922009


Sábado à tarde

Ano Bíblico: Ed 4–6


VERSO PARA MEMORIZAR: “Na casa de Meu Pai há muitas moradas. Se assim não fora, Eu vo-lo teria dito. Pois vou preparar-vos lugar. ... Voltarei e vos receberei para Mim mesmo, para que, onde Eu estou, estejais vós também” (Jo 14:2, 3).

LEITURAS PARA ESTA SEMANA: Ec 9:5, 6; Cl 1:10-14; 1Ts 4:13-18; Ap 21:1-4, 8

Para muitos, a palavra Céu se tornou sem sentido, um conceito que pertence ao reino dos contos de fadas. Eles dizem que enganamos a nós mesmos quando pensamos que existe algum tipo da vida além desta existência terrestre. Alguns chegam a dizer que é positivamente errado dizer às pessoas que existe Céu. Argumentam que isso impede as pessoas de empenhar todos os seus esforços no que poderiam alcançar na vida terrestre.

Até mesmo alguns cristãos têm dificuldades com esse conceito. Não se encontram tão seguros de que o Céu seja um lugar real. Em vez disso, o Céu não deveria ser interpretado como um estado de espírito? Por outro lado, muitos creem que, na morte, a “alma” é libertada e entra no Céu para viver com Deus. Acreditam que seu pai, mãe, marido, esposa, ou filho – que morreram antes deles – estão, agora, com Deus no Céu e que, no máximo, alguns anos os separam de um encontro com seus amados.

Qual é a verdade sobre este tema importante?

A semana em resumo: Por que a promessa do Céu é tão importante para nós? Como será a vida no Paraíso? Como podemos experimentar uma antecipação dele agora? Que destino aguarda aqueles cujas escolhas os excluem do Céu?

Não se esqueça do próximo sábado: "Lares de Esperança."


Domingo

Ano Bíblico: Ed 7–10

Quando chegaremos ao Céu?

É surpreendente que a ideia de uma alma imortal – que se separa do corpo físico e sobe diretamente para o Céu na morte – tenha se tornado tão dominante nos meios cristãos. A mentira de Satanás no Éden foi: “Certamente, não morrereis” (Gn 3:4).

1. O que nos ensinam as passagens seguintes sobre a verdadeira natureza da morte?

d. 1Co 15:51

Quando morremos, entramos em um estado de inconsciência que a Bíblia compara ao sono. Inconscientes do que acontece no mundo, aguardamos a manhã da ressurreição. Só então, a grande multidão dos remidos irá para o Céu a fim de se unir a Enoque e Elias, que os precederam! Mas não vai ser uma longa espera. A partir do momento em que fechamos os olhos na morte, a coisa seguinte que veremos será a segunda vinda de Cristo. Em outras palavras, no que concerne aos que morrem em Cristo, não fará diferença se foi 3 mil anos atrás ou na véspera da volta de Cristo. Eles fecham os olhos na morte, e, em seguida, terão consciência de ver Jesus voltando para os buscar. Para eles, parecerá apenas um instante.

2. Qual é a verdade gloriosa sobre nossa entrada futura no reino celestial? Jo 14:1-3; 1Ts 4:13-18

“No Novo Testamento, a bendita esperança nunca destaca a morte individual, mas sempre a volta de Cristo e a ressurreição e trasladação dos santos para encontrá-Lo juntos, ao mesmo tempo. É nesse futuro, e não no que acontece na morte, que os santos podem achar conforto” (Norman Gulley, Christ Is Coming [Cristo Está Voltando] p. 293, 294).

Por que a promessa do Céu é tão importante para nós? Se não existisse o Céu e esta vida fosse tudo o que há, que esperança alguém teria?

Já convidou seus vizinhos e amigos para a reunião em sua casa no sábado?


Segunda

Ano Bíblico: Ne 1–4

Céu ou inferno?

Nem todos serão salvos. Alguns se perderão eternamente. Os seres humanos foram criados com livre-arbítrio. Certa vez, alguém expressou isso desta forma: Só existem dois tipos de pessoas – os que dizem: “Senhor, seja feita a Tua vontade” e aqueles a quem o Senhor dirá: “Tenho que respeitar sua escolha; seja feita a sua vontade!” Afinal, ninguém pediu para nascer. Estamos aqui só porque fomos criados sem nosso consentimento. Deus nos oferece a esperança da vida eterna, se a escolhermos. Se não, voltaremos ao nada do qual viemos. A escolha é nossa.

3. Toda a humanidade aguarda um de dois destinos. Quais são eles? Mt 25:46; Jo 5:29; Ap 21:1-4, 8

O Céu é uma realidade. É um lugar. É onde Deus vive com os outros membros da Divindade e uma hoste de anjos não-caídos. Também é o lugar em que viveremos durante mil anos, se permanecermos ao lado de Deus. Quando Cristo voltar e tiver lugar a primeira ressurreição, os santos ressuscitados acompanharão seu Senhor para o Céu, onde permanecerão por mil anos (Ap 20:4-6). Depois disso, ocorrerá uma série de eventos culminando com a criação de um “novo céu” e uma “nova Terra” (Ap 21:1), em que os remidos então viverão para sempre.

Mas o inferno também é uma realidade. A crença popular de um lugar em que os pecadores serão atormentados e queimarão por toda a eternidade não tem apoio bíblico. Mas também não tem esse apoio a ideia popular de que, no fim, todos serão salvos. Os que rejeitam as boas-novas de salvação e recusam obediência a Deus serão julgados, condenados e enfrentarão uma morte da qual nunca haverá ressurreição. Os que creem que todos serão salvos argumentam que um Deus de amor não permitiria que ninguém perdesse a felicidade eterna. Eles têm certa razão até onde dizem que, realmente, Deus é o amor personificado e quer salvar a todos. Mas, tragicamente, nem todos querem ser salvos. Cristo não poderia ter expresso isso de maneira mais clara: “Eu lhes asseguro: quem ouve a Minha palavra e crê naquele que Me enviou, tem a vida eterna e não será condenado”, mas Ele também acrescenta que “os que fizeram o mal ressuscitarão para serem condenados” (Jo 5:24, 29, NVI).

Depende de nossa escolha. O Céu pode ser nosso se escolhermos crer em Deus e estivermos dispostos a nos tornar discípulos de Seu Filho, Jesus Cristo.

Está planejando alguma coisa especial para seus amigos e vizinhos neste sábado?


Terça

Ano Bíblico: Ne 5–8

O Reino – agora e no futuro

Quando aceitamos Jesus Cristo como Salvador, entramos em um novo tipo de existência. Embora ainda estejamos sujeitos aos resultados do pecado – envelhecimento, doença e o “sono” temporário da morte – já recebemos, em sentido muito real, a vida eterna. É importante nunca perder de vista esse fato crucial. Nascemos de novo e temos vida nova “em Cristo”. Os que declararam submissão a Ele são “filhos” de Deus (1Jo 3:2). Jesus declara que eles passaram “da morte para a vida” (Jo 5:24). Tornaram-se cidadãos do reino de Deus quando incorporaram em sua vida os valores do reino. Agora, têm um Senhor diferente, e seu grande desejo não são mais as coisas deste mundo mas a cidade eterna.

4. Como Jesus expressou a realidade da cidadania do reino para Seus seguidores, mesmo neste mundo? Lc 17:21; Jo 14:27

5. Que confirmação dessa verdade encontramos nas palavras de Paulo? Rm 14:17; Cl 1:10-14

Mas não termina aí. O que experimentamos da realidade do reino celestial enquanto ainda estamos na Terra é apenas um antegozo da “herança” que está por vir. Ela nos faz desejar mais. Quando Jesus vier em Sua glória, “todas as nações” serão reunidas diante dEle (Mt 25:32). “ “Então, dirá o Rei aos que estiverem à Sua direita: Vinde, benditos de Meu Pai! Entrai na posse do reino que vos está preparado desde a fundação do mundo” (v. 34). Este é o momento pelo qual os filhos de Deus têm esperado. Finalmente, eles estarão em casa!

“Melhor do que a companhia do mundo é a dos redimidos de Cristo. Melhor que um título para o mais nobre palácio da Terra é o título para as mansões que nosso Salvador foi preparar. E melhores que todas as palavras de louvor terreno serão as do Salvador aos servos fiéis: ‘Vinde, benditos de Meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo.’ Mt 25:34 (Ellen G. White, Parábolas de Jesus, p. 374).

Como você experimentou a realidade das promessas contidas nos textos de hoje? Que decisões você está tomando que podem dificultar a verdadeira apreciação do que Cristo lhe oferece mesmo agora?

Sinais de Esperança. Você tem cópias suficientes para oferecer a seus amigos e vizinhos no próximo sábado?


Quarta

Ano Bíblico: Ne 9–11

Além dos melhores sonhos

Você nunca imaginou como serão o Céu e a Nova Terra? Vamos nos reconhecer uns aos outros? Vamos ter eterna juventude? O que faremos quando estivermos lá? Teremos nossas próprias ocupações? Ou só vamos cantar louvores a Deus? Vamos viajar para outros lugares do Universo? Em que medida vamos nos lembrar da existência terrestre? Não somos os primeiros a fazer essas perguntas!

6. O que os saduceus queriam saber sobre a vida no além? Mt 22:23-28

7. Qual foi a resposta de Jesus? Mt 22:29, 30

A declaração de Jesus, registrada em Mateus 22, foi parte de uma discussão com os saduceus. Eles eram um grupo de líderes judeus que negavam completamente a possibilidade da ressurreição. É claro que não era intenção de Jesus dar uma descrição completa das condições da vida eterna. O contexto deixa claro o que Jesus queria enfatizar: a morte foi vencida. Ele apontou para além da realidade da morte e da ressurreição. Os que morrem estão seguros em Sua memória e, portanto, Ele ainda pode ser chamado de Deus de Abraão, Isaque e Jacó. No entanto, Jesus também observou claramente que, apesar de toda a continuidade, seremos ressuscitados com a identidade própria que tivemos nesta vida temporal; também haverá descontinuidade.

8. Quais são algumas das coisas que não vamos experimentar na Terra renovada? Ap 21:1, 4, 22-27; 22:5

Aqueles que gostam de passar as férias no litoral podem ficar desapontados ao ler que o mar “já não” existirá. No entanto, para aqueles que ouviram estas palavras, o mar significava uma ameaça. Israel nunca foi uma nação marítima. Por muitas razões, os israelitas temiam as profundezas escuras dos oceanos. E sabemos de várias histórias dos Evangelhos em que até mesmo atravessar o Mar da Galileia podia ser uma experiência assustadora. João, o revelador, diz que no novo mundo que Deus vai criar, tudo o que poderia servir de ameaça para nós será removido e tudo o que puder representar algum perigo para nós não vai existir. Estaremos seguros, eternamente!

Hoje, no culto de oração, ore com a igreja pelo programa do sábado e pelos vizinhos e amigos que teremos em nossos lares neste sábado.


Quinta

Ano Bíblico: Ne 12, 13

Encontrando o Senhor do Céu

Temos toda razão para crer que na Nova Terra poderemos reconhecer aqueles que conhecemos nesta vida. Nosso corpo ressuscitado se assemelhará ao do Senhor ressuscitado. Depois da ressurreição, quando apareceu aos Seus seguidores, Ele foi claramente reconhecido pelos que haviam estado com Ele antes da morte! Que alegria inexprimível será nos reunir com aqueles que perdemos para a morte. Mas a alegria suprema será encontrar o Senhor do Universo. Nossos cânticos se cumprirão: “Face a face eu hei de vê-Lo, quando vier em glória e luz!” Que privilégio será este, o de comparecer diante do Alfa e Ômega do Universo!

9. Que certeza temos de que encontraremos o Senhor dos senhores? 1Ts 4:16, 17; Ap 21:22, 23

Não podemos ainda imaginar como será encontrar o Salvador. Quantas perguntas Lhe vamos fazer! A pergunta “por quê”, que tem estado tão frequentemente em nossos lábios, finalmente receberá a resposta definitiva. Afinal, vamos entender por que Deus permitiu que houvesse provas e tentações particulares em nossa existência terrestre. Nunca mais duvidaremos da sabedoria e bondade de Deus. Toda desconfiança se dissipará quando aprendermos por que Deus permitiu que acontecessem certas coisas. E só então, perceberemos completamente como fomos protegidos de todos os tipos de perigos.

10. Qual será o aspecto dominante da vida eterna? Rm 14:11; 1Tm 1:17; Ap 5:13

A vida eterna é cantar louvores eternos e adorar o Rei. Por quê? Porque Ele é digno de nossa adoração. “O fato de o Criador de todos os mundos, o Árbitro de todos os destinos, deixar Sua glória e humilhar-Se por amor do homem, motivará eternamente a admiração e a adoração do Universo. Ao olharem as nações dos salvos para seu Redentor e contemplarem a glória eterna do Pai resplandecendo em Seu semblante; ao verem Seu trono que é de eternidade em eternidade, e saberem que Seu reino não terá fim, irrompem num hino arrebatador: ‘Digno, digno é o Cordeiro que foi morto, e nos remiu para Deus com Seu mui precioso sangue!’” (Ellen G. White, O Grande Conflito, p. 651, 652).

Como será quando você encontrar Jesus face a face? O que você acha que Lhe dirá, e por quê? O que você imagina que Ele lhe dirá?

Deus conta com você neste sábado para levar esperança a quem ainda não O conheceu.


Sexta

Ano Bíblico: Et 1–4

Estudo adicional

Ellen G. White escreveu muito sobre o Céu e nossa entrada no reino celestial. Os capítulos finais de O Grande Conflito são uma descrição sublime do que será nossa realidade. Mas a compilação História da Redenção também descreve admiravelmente esse momento. Veja os últimos quatro capítulos, p. 418-433.

“‘Vi um novo céu, e uma nova Terra. Porque já o primeiro céu e a primeira Terra passaram’ (Ap 21:1). O fogo que consome os ímpios purifica a Terra. Todo vestígio de maldição é removido. Nenhum inferno a arder eternamente conserva perante os resgatados as terríveis consequências do pecado. Apenas uma lembrança permanece: nosso Redentor sempre levará os sinais de Sua crucifixão. Em Sua fronte ferida, em Seu lado, em Suas mãos e pés, estarão os únicos vestígios da obra cruel que o pecado efetuou” (Ellen G. White, História da Redenção, p. 430).

Resumo: Nosso destino alcança muito mais que a breve existência neste mundo. Somos cidadãos de um reino celestial. Este reino está no presente e no futuro. Já está conosco, mas será percebido completamente em toda a sua glória quando Cristo retornar a fim de nos levar para o lar. Então, a vida eterna na presença de Deus será nossa.

Respostas Sugestivas:

Pergunta 1: Descanso, sono, esquecimento.
Pergunta 2: Tão certa quanto a ascensão de Jesus Cristo.
Pergunta 3: Vida eterna ou morte eterna.
Pergunta 4: “O reino de Deus está dentro de vós.”
Pergunta 5: O reino de Deus é justiça, paz e alegria no Espírito Santo.
Pergunta 6: Na verdade, eles combatiam a ideia da ressurreição. Só queriam pôr Jesus em contradição.
Pergunta 7: Seus oponentes erravam por não conhecer as Escrituras.
Pergunta 8: Lágrimas, morte, dor, medo, pecado.
Pergunta 9: Porque a Bíblia assim o diz.
Pergunta 10: Louvar a Deus.

sexta-feira, 29 de maio de 2009

IASD na série "Os Evangélicos" do Jornal Nacional


O trabalho da IASD foi mostrado no Jornal Nacional desta quinta feira (28/05), veja a matéria no link abaixo.

Em uma favela do Rio, seguidores do Evangelho viraram pescadores de crianças mergulhadas na vida violenta do bairro. A função do Centro Adventista de Desenvolvimento Comunitário é ensinar a palavra de Deus e fazer sorrir, por dentro e por fora. ...

Veja toda matéria [aqui]

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quinta-feira, 28 de maio de 2009

Câmara aprova proposta que agiliza divórcio

A Câmara dos Deputados aprovou na quarta-feira (20) um projeto que possibilita divórcios mais rápidos, sem advogados e com menos burocracia. Segundo o texto, deixaria de ser exigida a chamada fase de separação, e o casal poderia entrar direto com o pedido de divórcio. A proposta ainda precisa passar por outra votação na Câmara e depois segue para o Senado. Segundo o presidente da Câmara, deputado Michel Temer (PMDB-SP), a proposta interessa a, pelo menos, 800 mil brasileiros. Na teoria, um casal poderá conseguir o divórcio no dia seguinte da separação. O divorciado já pode casar novamente, enquanto quem ainda está no período de separação fica impedido por lei de se casar no civil.

Hoje, para acabar com o casamento civil é preciso entrar com um pedido de separação judicial. Ou o casal tem que comprovar com testemunhas que já não está junto há dois anos. O processo de separação não leva menos de um ano, mesmo que seja consensual. O ex-casal tem que enfrentar audiências em tribunais só para discutir a relação. (...)

A proposta pode acelerar também decisões como guarda dos filhos, pensão e permitir que as pessoas se casem de novo quando bem entenderem. Mas enfrenta resistência de quem defende o casamento para vida toda. E a possibilidade de arrependimento também divide opiniões.

(G1 Notícias)

Nota: Enquanto homossexuais brigam na Justiça para poder casar e estabelecer família, criam-se leis para agilizar o divórcio. É o governo facilitando o esfacelamento do matrimônio, deixando claro que considera descartável essa instituição sagrada. Para muitos, é mais fácil romper o relacionamento quando surgem problemas do que investir para resolver as diferenças e fortalecer o amor. É a estratégia da fuga; é colocar a sujeira embaixo do tapete. O que as pessoas precisam é compreender a importância do casamento, ser orientadas para dar esse passo com responsabilidade. E, uma vez casadas, fazer todo esforço consciente para não deixar morrer o amor, o respeito e a compreensão. Se houvesse mais religião verdadeira nos lares, divórcios seriam coisa rara. Se você é casado, aconselho-o a ler com seu cônjuge o livro Vida Plena de Poder. Vale a pena!

Fonte: Criacionismo

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Coca-cola

Na revista Adventist World saiu um artigo explicando a posição da igreja sobre a cafeína. Respodendo à pergunta se a igreja mudou sua posição sobre a cafeína.

Os autores Allan R. Handysides e Peter N. Landless, ambos do Ministério da Saúde da Associação Geral da IASD, escreveram: "Não, a igreja não mudou sua posição na questão do chá, café e outras bebidas que têm cafeína".

Nos regulamentos Eclesiásticos-Administrativos da Associação Geral da IASD de 2007/2008, página 293, lemos o seguinte: "É desaconselhado o uso do café, chá e
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outras bebidas que contêm cafeína e qualquer substância prejudicial". No artigo também é citado os problemas causados por refrigerantes e bebidas energéticas que contém cafeína, algumas em quantidades igual e até maiores que o café. E você, o que pensa sobre este assunto? Quais bebidas na sua opinião se enquadram em outras bebidas que têm cafeína?

Coca-Cola

Uma declaração do recém eleito presidente da Bolívia, Evo Morales, colocou a sociedade em choque por revelar que uma das bebidas mais consumidas do planeta pode fazer uso de uma planta proibida pela comunidade internacional. Evo Morales em entrevista a BBC de Londres revelou que os EUA são o principal comprador de 99% das folhas de coca comercializadas legalmente na Bolívia.

A política anti-drogas

A controvérsia do mais novo presidente das Américas vem do fato de que a multinacional Coca- Cola que fabrica os refrigerantes, tem livre comercio e uso das folhas, e a Bolívia que detêm a produção e comercialização, é limitada e hostilizada ao tentar comercializar para benefício próprio.

Descendente de índios e eleito para ser um presidente populista, Evo Morales não se conforma que a empresa de refrigerantes tenha privilégios de ter a folha de coca na composição do xarope que compõem a base da bebida e seja restrito para outros usos. A empresa norte-americana diz já ter retirado o alcalóide (cocaína) das folhas, ao usá-las para composição de aromatizantes no refrigerante.

“Segundo dados do Departamento de Justiça dos Estados Unidos, existem hoje três empresas no país autorizadas a importar folhas de coca; uma delas, Stepan Chemical, é responsável desde 1903 pela fabricação, para a Coca-Cola, de um aromatizante incluído na fórmula do refrigerante”. “Esta demanda americana pelas folhas de coca é alimentada pelo uso da planta como base para a fabricação de um aromatizante utilizado na preparação da Coca-Cola.

O aromatizante é obtido após a retirada do alcalóide cocaína, para garantir que o produto final não tenha nenhum traço da droga. A utilização da coca como base para aromatizantes é permitida graças à existência de um artigo específico na Convenção Única das Nações Unidas sobre Narcóticos, de 1961, que diz que o uso de folhas de coca deve ser permitido “para a preparação de agente aromatizante, que não deve conter nenhum alcalóide” e que “na medida necessária para tal uso” deve ser permitida a “produção, importação, exportação, comércio e posse de tais folhas”.

A história da Coca-cola

Formulada por um farmacêutico que manipulava formulas medicinais, o xarope tinha como objetivo ser um remédio para as dores de cabeça dos clientes; o copo do xarope era misturado a água carbonada e vendido a 0,05 centavos no balcão da farmácia de John Pemberton, o farmacêutico de Atlanta. O nome do xarope é batizado de Coca-cola, embora ninguém afirme que a formula medicinal manipulada por Pemberton, contivesse o extrato das folhas de coca; vindo de um farmacêutico, era de se esperar que o medicamento possuísse em seu nome, a especificação do ‘santo’ remédio...

No século 19 a cocaína foi descoberta por Wohler em 1860, médico que procurava um anestésico local para substituir a morfina, depois disto a cocaína era sugerida pelos médicos para ser utilizada em consultórios dentários e oftalmológicos. Pemberton, o farmacêutico, queria um anestésico para as dores de cabeça, e a ultima novidade era a cocaína, que sem restrições como há hoje em dia, pode ter sido utilizada na formula do xarope da Coca-cola.

Discussões a parte, o quadro alimentar que se projeta diante deste fato é que o consumidor se vê em uma incógnita tremenda; o refrigerante mais consumido no mundo se encontra com uma sombra sob sua imagem. Estima-se que a cada 10 segundos, 126 mil pessoas tomam um dos produtos da Coca-Cola. Embora a empresa afirme que as folhas de coca são utilizadas apenas como aromatizantes, e passam por um processo de retirada do alcalóide, os químicos relatam que a extração de alcalóides das folhas, não ocorre em um processo 100% e que um baixo percentual permanece nos extratos; o mesmo acontece para alcalóides como a cafeína que passa pela extração da droga para compor os cafés descafeinados.

Porém a empresa divulgou o seguinte edital: “A Coca-Cola é um produto autorizado em mais de 200 países com o aval dos mais rígidos e conceituados órgãos de segurança alimentar; de fiscalização sanitária e de saúde. No Brasil, todos os produtos da Coca-Cola estão registrados no Ministério da Agricultura. A concessão do registro representa a chancela do Ministério quanto à segurança da fórmula; da produção e das condições de higiene, de acordo com a legislação brasileira. O Ministério da Justiça no Brasil, através do Instituto Nacional de Criminalística, concedeu laudo atestando, após minuciosa análise, que não existe nenhuma substância entorpecente ou psicotrópica na Coca-Cola. Esse estudo foi feito no ano de 2000, ocasião que, mais uma vez, veio à tona essa falsa alegação. Talvez esse folclore surja por conta da não revelação da fórmula do produto. Trata-se de um dos segredos industriais mais bem guardados do mundo, trancado a sete chaves desde 1886”.

É uma formulação energizante, se houvesse possibilidade de estar na composição básica do refrigerante, os efeitos da substância cocaína, seriam a dependência da bebida, onde o consumidor seria levado a sempre dar preferência pela marca, haveria também um estado de revitalização energética, agitação e euforia. Como a possibilidade da composição pode ser baixa, estes efeitos seriam brandos no consumidor. Além da composição do xarope incluir o subproduto das folhas de coca, o refrigerante também possui a cafeína; uma porção de 200 ml (copo) de Coca-Cola, por exemplo, contém 19 miligramas (mg)de cafeína. Além disso, o refrigerante também leva entre 10 a 12 % de açúcar. Isso equivale a 240 gramas de açúcar na tradicional garrafa de 2 litros.

Leia também: O que acontece quando se bebe Coca-cola!
Refrigerantes causam câncer

terça-feira, 26 de maio de 2009

Revista do PODER 2009

O ideal de cada um de nós é fazer parte de uma igreja saudável e que vive os princípios ensinados por Jesus.
Por meio da Bíblia, em diferentes momentos e situações, esses princípios parecem sempre resumidos em duas palavras-chave: comunhão e missão.
É simples assim! Uma igreja saudável é aquela que fortalece entre os seus membros o desejo de andar com Deus todos os dias, por meio de uma vida de comunhão e em seguida os motiva e envolve no cumprimento da missão.
Quando essas duas características são fortes, a igreja fica vacinada contra o inimigo, Deus atua de maneira poderosa entre seus membros e o crescimento se torna natural e impressionante.


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segunda-feira, 25 de maio de 2009

O Sábado no Apocalipse


Autor: Prof. Gilson Medeiros

O Contexto de Apocalipse 12 e 14

Qual o papel do sábado na crise final da história deste planeta? O texto básico acerca deste assunto, no livro de Apocalipse, é o capítulo 12 verso 17.

"Irou-se o dragão contra a mulher e foi pelejar com os restantes da sua descendência, os que guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus; e se pôs em pé sobre a areia do mar".

Aqui encontramos uma descrição da guerra entre o dragão e o remanescente, uma guerra que é pormenorizada em Apocalipse 13 e 14. Em certo sentido, Apocalipse 12:17 é um resumo antecipado da crise final como um todo. Assim, os capítulos 13 e 14 servem como uma exegese e um desenvolvimento da declaração básica feita em 12:17, ou seja, Apocalipse 13 pormenoriza a guerra do dragão e Apocalipse 14 elabora acerca do caráter e da mensagem do Remanescente.

O dragão faz guerra contra o Remanescente no capítulo 13. Ele busca o auxílio de dois aliados no conflito, um emerge do mar e o outro emerge da terra. Os três protagonistas (o dragão, a besta do mar e a besta da terra) formam uma tríade iníqua que busca contrafazer a obra da verdadeira Trindade. O dragão contrafaz a obra de Deus, o Pai; a besta do mar, a obra de Deus, o Filho; e a besta da terra, a obra do Espírito Santo. Essa tríplice e iníqua aliança ataca o Remanescente na batalha final. Qual é a questão básica em tal ataque? Os capítulos 13 e 14 não nos deixam qualquer dúvida. Em sete ocasiões diferentes (Ap 13:4, 8, 12, 15; 14:9, 11), o texto desses capítulos fala sobre a adoração ao dragão, sobre a adoração da besta do mar e sobre a adoração da imagem da besta. A questão na crise final da história deste planeta é claramente uma questão relativa à adoração.

Em contraste com esse apelo que é proferido sete vezes para que adoremos a iníqua tríade ou a imagem da besta, há um único apelo, nesses capítulos, para que adoremos a Deus (Ap 14:7). O chamado para adorar “Aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas” torna-se, portanto, a afirmação central de toda essa seção do Apocalipse e, talvez, o apelo central de todo o livro. Tudo o que está escrito nos capítulos 12-14 focaliza esse chamado para a adoração. A adoração é, de forma patente, a questão central envolvida na derradeira crise da história deste planeta.

Um aspecto interessante é que a linguagem dessa afirmação central se baseia nas expressões encontradas no quarto mandamento, em Êxodo 20:11. Ali é declarado que “em seis dias fez o Senhor os céus e a terra, o mar e tudo o que neles há…” Esses dizeres se encontram refletidos em Apocalipse 14:7 – “Adorai Aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas.” O ponto central e nevrálgico da descrição apocalíptica da crise final é uma alusão direta a Êxodo 20. A atenção ao mandamento do sábado é, portanto, a resposta ideal ao chamado final de Deus para a adoração e, da mesma forma, a resposta ideal aos sete apelos que a besta faz para a adoração da trindade iníqua.

Os Paralelos de Apocalipse 14:7 com o Antigo Testamento

Paralelos verbais. Nesse ponto, leitores argutos podem suscitar uma objeção. Como podemos saber que o autor do Apocalipse conscientemente pretendia que o leitor compreendesse uma alusão ao quarto mandamento exatamente aqui (Ap 14:7) em sua narrativa? O Salmo 146:6 não contém exatamente a mesma linguagem de Êxodo 20? Como podemos saber que João estava citando Êxodo 20 e não o Salmo 146? Ele não poderia estar aludindo ao referido salmo, em cujo caso não haveria referência alguma ao quarto mandamento?

Essa é uma argumentação válida. O Salmo 146:5-6 afirma: “Bem-aventurado aquele que tem o Deus de Jacó por seu auxílio, e cuja esperança está no Senhor seu Deus que fez os céus e a terra, o mar e tudo quanto neles há, e que guarda a verdade para sempre.” Isso se aproxima muito de “adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas” (Ap 14:7). Com efeito, na Septuaginta (uma tradução grega do Antigo Testamento disponível no período neotestamentário), as palavras do Salmo 146:6 (Sl 145:6, na Septuaginta) são praticamente as mesmas encontradas em Apocalipse 14:7. Portanto, há fortes paralelos verbais em Apocalipse 14 tanto em relação a Êxodo 20 quanto ao Salmo 146, com uma pequena vantagem talvez para o Salmo 146.

Paralelos temáticos. Contudo, os paralelos verbais são apenas um tipo de evidência em favor de uma alusão consciente ao Antigo Testamento em Apocalipse. Os paralelos temáticos e estruturais são também importantes. Há paralelos temáticos entre Apocalipse 14:7 e Êxodo 20? Sim. Os primeiros quatro dos dez mandamentos (Êxodo 20:3-11) contêm três motivações para a obediência. Primeiramente, há a motivação da salvação. O preâmbulo do decálogo (Êxodo 20:2-3) diz: “Eu sou o Senhor teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão. Não terás outros deuses diante de mim.” Nossa obediência deve ser uma resposta ao que Deus já fez por nós. Em segundo lugar, há a motivação do juízo. O segundo mandamento fala acerca de visitar “a iniqüidade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração” (Êxodo 20:5). Isto é, há conseqüências para a desobediência. Finalmente, em terceiro lugar, há a motivação da criação. “Porque em seis dias fez o Senhor o céu e a terra, o mar e tudo o que neles há, e ao sétimo dia descansou” (Êxodo 20:11). Deus criou o homem e sabe o que é melhor para ele. Portanto, há três motivações para a obediência na primeira parte da lei: salvação, juízo e criação.

As mesmas três motivações ocorrem no contexto de Apocalipse 14:7. Apocalipse 14:6 fala de um anjo que proclama “o evangelho eterno”. Aqui vemos o tema da salvação. Em Apocalipse 14:7 encontramos também o tema do juízo: “Temei a Deus, e dai-lhe glória; porque é chegada a hora do seu juízo.” E, anteriormente, já havíamos visto o tema da criação em Apocalipse 14:7: “adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas.” Sendo assim, Apocalipse 14:6-7 tem as mesmas três motivações que induzem a uma mesma reação as quais encontramos na primeira tábua da lei (isto é, nos quatro mandamentos que normatizam a relação entre a criatura e o Criador): salvação, juízo e criação. E, além disso, esses ocorrem na mesma ordem em que aparecem em Êxodo 20!

Algum desses temas ocorre no Salmo 146? Sim. Ali aparece o tema da salvação: “Não confieis em príncipes, nem em filho de homem, em quem não há auxílio… Bem-aventurado aquele que tem o Deus de Jacó por seu auxílio, e cuja esperança está no Senhor seu Deus” – vs. 3 e 5. Há também ali o tema da criação: “que fez os céus e a terra, o mar e tudo quanto neles há” – v. 6. Há ainda o tema do juízo: “que faz justiça aos oprimidos” – v. 7. Os paralelos temáticos com o Salmo 146 são, portanto, tão fortes quanto aqueles com Êxodo 20, mas não na mesma ordem. Sendo assim, pode-se afirmar que há forte evidência em favor de ambos contextos no Antigo Testamento, mas há uma ligeira vantagem para Êxodo 20, sob a perspectiva de que os temas ocorrem na mesma ordem em Apocalipse 14 e Êxodo 20.

Paralelos estruturais. Isso nos conduz à busca de paralelos estruturais. Examinemos, agora, a evidência estrutural de Apocalipse 12-14. Os dez mandamentos, dos quais Êxodo 20:11 é uma parte, parecem ser uma estrutura principal subjacente a toda essa seção do Apocalipse. O remanescente é caracterizado, entre outras coisas, como sendo aqueles que “guardam os mandamentos de Deus” (Apocalipse 12:17; 14:12). Entretanto, a questão, aqui, não envolve os mandamentos de forma indiscriminada. O ponto nevrálgico se centraliza no aspecto da adoração. E, especificamente, esse aspecto é enfocado na primeira tábua do decálogo (isto é, nos quatro primeiros preceitos): os mandamentos que dizem respeito a nosso relacionamento com Deus. Quando se compreende essa realidade, não é surpreendente que, em Apocalipse 13, as bestas contrafaçam não apenas a Trindade, mas também cada um dos quatro primeiros mandamentos do decálogo. O primeiro mandamento declara: “Não terás outros deuses diante de mim” (Êx 20:3), mas a besta que emerge do mar pretende tomar o lugar de Deus ao receber adoração (Ap 13:4, 8). O segundo mandamento adverte-nos com respeito à adoração de imagens, no entanto, a besta que emerge da terra erige uma imagem a fim de ser adorada (Ap 13:14-15). O terceiro mandamento diz: “Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão”, mas a besta do mar “abriu a boca em blasfêmias contra Deus, para blasfemar do seu nome” (Ap 13:6). O quarto mandamento diz: “Lembra-te do dia de sábado.”

Os tabletes que continham os antigos pactos eram lacrados com selos estampados sobre eles. Tais selos eram um sinal de propriedade e autoridade. Uma vez que o decálogo segue a forma desses antigos tabletes de concerto, ele também tem um selo de propriedade e autoridade estampado sobre ele – o mandamento do sábado: “Porque em seis dias fez o Senhor o céu e a terra, o mar e tudo o que neles há, e ao sétimo dia descansou; por isso o Senhor abençoou o dia do sábado, e o santificou” (Êx 20:11). A declaração acima é a única contida nos dez mandamentos em que é declarado o fundamento da autoridade de Deus sobre toda a criação: Ele é o Criador. De igual forma, o conceito do selo é importante também em Apocalipse: os 144 mil são selados em suas frontes (Ap 14:1; cf. 7:3-4; Êx 31:13 e 17). A tríade iníqua oferece também uma contrafação do selo, a marca da besta (Ap 13:16-17). Destarte, todos os quatro mandamentos da primeira tábua do decálogo sofrem ataque por parte da tríade iníqua de Apocalipse 13. A primeira tábua da lei está no centro do conflito entre o dragão e o remanescente.

Essa série de conexões verbais e temáticas entre o conteúdo dessa parte do Apocalipse e passagens relacionadas aos dez mandamentos, indica que um importante paralelo estrutural dá-se em relação ao decálogo, especialmente no que tange à porção que diz respeito à relação entre o adorador e a Divindade. Essa evidência estrutural oferece um apoio incontestável à probabilidade de que o significativo paralelo verbal entre Apocalipse 14:7 e Êxodo 20:11 tenha sido intencional. Não há absolutamente nenhuma relação entre Apocalipse e Sl 146 que se assemelhe a essa.

A evidência cumulativa é tão forte que um intérprete bem pode afirmar que não há nenhuma alusão direta ao Antigo Testamento (em Apocalipse) que seja mais certa do que a alusão ao quarto mandamento em Apocalipse 14:7. Quando o autor de Apocalipse descreve o apelo final de Deus à raça humana no contexto do engodo do tempo do fim, ele o faz em termos de um chamado à adoração do Criador no contexto do quarto mandamento.

A Questão da Relevância

Não obstante, ainda que biblicamente correto, faz qualquer sentido ver o sábado como uma espécie de questão definidora na crise final da história deste planeta? Por que Deus escolheria esse tipo de questão como centro focal da crise escatológica?

No centro da questão está o fato de que o sábado é uma forma ideal de testar se as pessoas são, de fato, leais a Deus. O mandamento sabático é diferente dos outros nove. Todos os demais têm uma fundamentação racional motivada pelo interesse próprio; afinal de contas, os princípios da segunda tábua do decálogo são mesmo a legítima base de governo em muitos países. “Não matarás” é uma lei lógica para qualquer um que não queira morrer. “Não furtarás” faz perfeito sentido para qualquer um que queira proteger suas propriedades adquiridas com muito esforço pessoal. Mandamentos assim são racionais e chegam até a apelar a uma certa parcela de interesse próprio. A mesma coisa acontece com os três primeiros mandamentos, que dizem respeito a nosso relacionamento com Deus. Se Deus é quem Ele alega ser, não faz sentido adorar a nenhum outro.

A única parte do decálogo que não é lógica é o mandamento de adorar no sábado em vez de em qualquer outro dia da semana! Tal mandamento é tão destituído de lógica que as pessoas seculares o acham até difícil de considerar seriamente, pois não vêem nenhum benefício ou interesse próprio em tal princípio. Afinal de contas, ninguém conseguiu até hoje demonstrar qualquer base científica ou racional para se considerar um dia mais especial para Deus do que os demais. O sol brilha e a chuva cai de igual maneira tanto no sábado quanto no domingo.

Guardar o sábado requer que confiemos em Deus mesmo quando os cinco sentidos nos informam que não há nenhuma razão lógica para fazer isso. O sábado representa, escatologicamente, aquilo que a árvore do conhecimento do bem e do mal representava no princípio. O fruto da árvore era, provavelmente, tanto palatável quanto nutritivo. A única razão para não comê-lo era o fato de Deus o ter proibido.

Assim é com o sábado. A única razão de preferir o sábado ao domingo é porque Deus assim o ordenou, não há nenhuma outra explicação. Aceitamos o sábado respaldados unicamente pela Palavra de Deus, pois cremos que as Escrituras são um relato confiável da mente e da vontade de Deus.

O sábado é, portanto, um bom teste de nossa fidelidade a Deus e Sua Palavra. As Escrituras são um registro tão fiel das ações de Deus no passado quanto das realidades futuras no tempo do fim. É porque cremos nas Escrituras que damos crédito àqueles eventos do tempo do fim por elas descritos.

Em conclusão, o Apocalipse pinta o fim do mundo como tempo de um grande engodo mundial, que vai transcender os cinco sentidos, mesmo entre o povo de Deus. Entretanto, aqueles que crerem, aceitarem e seguirem os reclamos da Palavra de Deus, esses não perderão o rumo durante esse tempo de derradeiro engodo.

Por Jon Paulien (ph.D e professor de Novo Testamento na Andews University, EUA).
Traduzido, do manuscrito original em Inglês, por Milton L. Torres (IAENE).
Fonte: Revista Teológica, SALT-IAENE, 1999:1.

sexta-feira, 22 de maio de 2009

2º Trimestre de 2009 A Caminhada Cristã- 8 Descanso

Lição 822009


Sábado à tarde

Ano Bíblico: 2Cr 21–23


VERSO PARA MEMORIZAR: “E acrescentou: O sábado foi estabelecido por causa do homem, e não o homem por causa do sábado; de sorte que o Filho do homem é senhor também do sábado” (Marcos 2:27, 28).

LEITURAS PARA ESTA SEMANA: Gn 2:2, 3; Dt 5:12-15; Is 58:12-14; Ez 20:12; Hb 4:9-11

Se existe alguma coisa na fé cristã que é relevante para os que vivem no princípio do século 21, essa é o sábado. É o medicamento mais necessário para milhões nas sociedades afetadas por estresse, problemas de coração e esgotamento. Ele oferece a fuga das pressões intermináveis da vida moderna. Dá-nos a possibilidade de recarregar as baterias esgotadas e reavaliar as verdadeiras prioridades da vida. O sábado nos diz que existe tempo para fechar a porta de nossa casa e nossa mente para a desordem e o ruído do mundo e vir à presença daquele que nos criou e que conhece o de que precisamos.

“Se existe um mandamento de que as modernas pessoas apressadas e perturbadas precisam, esse é o sábado. Estamos tão ocupados tentando criar significado para a própria vida e servir a nós mesmos que nos esquecemos de que Deus é o único que pode lhe dar significado. Mostramos que ‘descansamos’ nEle quando descansamos em Seu dia” (Jon L. Dybdahl, The Abundant Life Bible Amplifier: Exodus, p. 186).

A semana em resumo: Por que o sábado é tão importante para nós? Por que Deus instituiu o sábado? O que é tempo santo? O que ou quem torna o sábado santo? Como podemos fazer da guarda do sábado uma experiência prazerosa e significativa?


Domingo

Ano Bíblico: 2Cr 24, 25

Dom de Deus para pessoas ocupadas

Duas instituições básicas para toda a humanidade provêm da primeira semana da história da Terra: o casamento e o sábado. São partes inseparáveis do programa divino para a felicidade humana. Não é de admirar que, ao longo dos séculos, as duas tenham sofrido violentos ataques do maligno. Deus sabia do que a humanidade precisaria, e então, criou o tempo com um ciclo perfeito de seis dias “normais” mais um dia extraordinário: o sábado. Desde então, os que respeitam esse ritmo divinamente instituído têm sido abençoados por isso.

1. Por que o próprio Deus descansou no sétimo dia depois da criação do mundo? Gn 2:2, 3

2. Com que expressão o profeta Ezequiel se refere ao sábado? O que significa isso? Ez 20:12

“Depois de repousar no sétimo dia, Deus o santificou, ou pô-lo à parte, como dia de repouso para o homem. Seguindo o exemplo do Criador, deveria o homem repousar neste santo dia, a fim de que, ao olhar para o céu e para a Terra, pudesse refletir na grande obra da criação de Deus; e para que, contemplando as provas da sabedoria e bondade de Deus, pudesse seu coração se encher de amor e reverência para com o Criador.

“Deus viu que um repouso era essencial para o homem, mesmo no Paraíso. Ele necessitava pôr de lado seus próprios interesses e ocupações durante um dia dos sete, para que pudesse de maneira mais ampla contemplar as obras de Deus, e meditar em Seu poder e bondade. Necessitava de um sábado para, de maneira mais vívida, o fazer lembrar de Deus, e para despertar-lhe gratidão, visto que tudo quanto desfrutava e possuía viera das benignas mãos do Criador” (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 47, 48).

Qual é sua experiência com o sábado? Você gosta? Você chega a uma apreciação mais profunda de Deus pela contemplação das maravilhas de Sua criação? Se não, que mudanças você poderia fazer para ter uma experiência mais gratificante quanto ao sábado?


Segunda

Ano Bíblico: 2Cr 26–28

Tempo santo

A palavra santo ocorre na Bíblia em diferentes contextos. Às vezes, as pessoas são chamadas de santas e o mesmo ocorre com objetos ou períodos de tempo. O significado básico é “reservado para um uso específico”. Os sacerdotes eram santos porque eram separados para serviço no santuário. Eles manipulavam vasos e instrumentos santos, que eram retirados do uso secular para um propósito cerimonial específico. Da mesma forma, os dias santos são reservados por Deus para um propósito específico. Uma vez que tenham sido reservados como santos, eles não mais estão disponíveis para uso comum, porque foram destinados para um propósito mais elevado. Nesses dias santos, as atividades devem corresponder ao propósito que Deus atribuiu a esses dias.

3. Devemos nos “lembrar” de santificar o sábado. Somos nós ou é Deus que torna santo o sábado? Que diferença faz? Gn 2:3; Is 58:13

“O sábado é um poderoso testemunho da soberania de Deus. Só Ele pode criar, e só Ele pode santificar alguma coisa. É por isso que os adventistas objetam com tanto empenho contra a mudança do sábado para o domingo, como dia cristão de descanso e adoração. Sem um claro mandado divino, essa mudança não passa de uma afronta a Deus” (Richard Rice, The Reign of God, p. 403).

4. Como o santo sábado semanal afeta os que decidem obedecer ao mandamento de guardar o sábado de acordo com o dia designado por Deus de tempo sagrado? Êx 31:12, 13

A guarda do sábado combina aspectos interiores com exteriores. Quando nossa guarda do sábado é só uma questão de comportamento exterior, seguindo uma lista de regras, perdemos seu verdadeiro significado. Mas, ao mesmo tempo, nossa guarda do sábado é visível aos outros. Diz aos outros que somos separados e diferentes. É um sinal de nossa lealdade ao Criador e Redentor.

Deus quer que Seu povo seja “santo”; isto é, quer pessoas que se hajam separado conscientemente das coisas deste mundo. Em aspectos concretos, como a guarda do sábado deve ajudar você a ser “separado” do mundo? Quando enfrenta tentações durante a semana, como a realidade da aproximação do sábado deve lhe servir de lembrança de que devemos ser um povo santo, separado das coisas do mundo que nos corrompem?


Terça

Ano Bíblico: 2Cr 29–31

Experimentando a alegria do sábado

Quando falamos sobre o mandamento do sábado, normalmente nos referimos à versão que achamos em Êxodo 20. Nesse texto, o mandamento está ancorado na criação do mundo. Cada sábado, somos lembrados de que Deus é nosso criador e que somos Suas criaturas, com tudo que essa verdade gloriosa implica. Mas, na versão dos Dez Mandamentos no livro de Deuteronômio, descobrimos um aspecto adicional. O sábado semanal também é uma comemoração do livramento de Israel da escravidão egípcia e, deste modo, por extensão, de todo tipo de escravidão de que a graça de Deus liberta a humanidade.

5. Leia cuidadosamente Deuteronômio 5:12-15 e compare com Êxodo 20:8-11. O que esses textos acrescentam um ao outro? Como se complementam? Existem ainda outras coisas de que devemos nos “lembrar” em nossa guarda do sábado? Nesse caso, o que pode ser?

O sábado é não apenas um sinal da criação mas da redenção. Ele nos aponta para a salvação que temos em Jesus, que não só nos recria agora (2Co 5:17; Gl 6:15) mas oferece a esperança da eternidade em um novo Céu e uma nova Terra (2Pe 3:13). De fato, os judeus consideravam o sábado um símbolo do “mundo por vir”; isto é, o novo céu e a nova Terra. É uma antecipação semanal do que teremos na eternidade e deve servir como lembrança especial do que nos foi dado por Jesus.

Em nível mais prático, o sábado ajuda a nos livrar da escravidão do relógio e do calendário. Muitos são também escravos do computador e do celular. Para muitos, ficou incrivelmente difícil separar o tempo de trabalho do tempo de lazer. Parece que a vida moderna exige que estejamos sempre ao alcance e que estejamos sempre prontos a passar para o modo de trabalho. O sábado é o antídoto perfeito para essa doença, que ameaça toda forma de descanso verdadeiro, tanto espiritual como físico.

“Separar o sábado como um dia santo significa que podemos cessar nossa produtividade e nossas realizações durante um dia em cada sete. O mais admirável nessa prática é que muda nossa atitude com relação ao restante da semana. Ela nos deixa livres até para nos preocupar menos com o quanto produzimos nos outros dias. Além disso, quando encerramos aquela fútil corrida após o vento, podemos descansar verdadeiramente e aprender a nos encantar de novas maneiras” (Marva J. Dawn, Keeping the Sabbath Wholly [Guardando Completamente o Sábado], p. 19).


Quarta

Ano Bíblico: 2Cr 32, 33

Exemplo para o mundo

6. Que princípios podem nos ajudar a desfrutar melhor as bênçãos do sábado? Is 58:12-14

Esta é uma realidade extremamente infeliz: Muitos adventistas não desfrutam verdadeiramente o sábado de Deus. Alguns se lembram com frustração de como o sábado era guardado na casa de seus pais. Até mesmo em instituições adventistas, a guarda do sábado pode deixar muito a desejar. Regras e regulamentos devem garantir que o sábado seja guardado “santo”. Algumas dessas regras estão baseadas em princípios bíblicos, mas, na realidade, muitas têm mais que ver com a tradição e a cultura do que com um “assim diz o Senhor”.

O sábado nunca deve ser um dia associado principalmente com proibições e restrições. Se estivermos procurando um modelo a seguir, devemos nos permitir ser inspirados pelo exemplo de Jesus.

7. Examine cuidadosamente as passagens a seguir e descubra como Jesus, nosso maior exemplo, guardava o sábado como dia “santo”. Mc 2:23-3:6; Lc 4:16; 6:1-11

“A obra no Céu não cessa nunca, e o homem não deve descansar de fazer o bem. O sábado não se destina a ser um período de inútil inatividade. A lei proíbe trabalho secular no dia de repouso do Senhor; o labor que constitui o ganha-pão deve cessar; nenhum trabalho que vise prazer ou proveito mundanos é lícito nesse dia; mas, como Deus cessou Seu labor de criar e repousou no sábado e o abençoou, assim deve o homem deixar as ocupações da vida diária e devotar essas sagradas horas a um saudável repouso, ao culto e às boas obras. O ato de Cristo em curar os enfermos estava de perfeito acordo com a lei. Era uma obra que honrava o sábado” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 207).


Quinta

Ano Bíblico: 2Cr 34–36

Sinal de descanso

Como guardiães do sábado, frequentemente somos acusados de tentar abrir o caminho para o Céu pela guarda do sábado. Ouvimos isso todo o tempo. Como devemos responder?

Leia novamente o mandamento do sábado em Êxodo 20. O que ele diz que devemos fazer? Diz que devemos descansar – nossos filhos, nossas filhas, nossos servos, nossos animais e até os estranhos que entre estiverem nós. Só fala de descanso.

Agora, uma pergunta simples: Como esse mandamento, dedicado ao descanso, o único mandamento que expressa especificamente descanso, o único mandamento que nos dá uma oportunidade especial para descansar – foi transformado em símbolo universal das obras da “Nova Aliança”? O único mandamento que, por natureza, só fala de descanso se tornou, para muitos, metáfora de salvação pelas obras.

O que está errado com esse quadro?

Realmente, longe de ser símbolo de obras, o sábado é o eterno símbolo bíblico de descanso que o povo de Deus sempre teve.

8. Que mensagem sobre o descanso no sábado encontramos em Hebreus? Hb 4:9-11

Desde o mundo edênico anterior à queda de Adão e Eva até o descanso da Nova Aliança que os seguidores de Deus têm na obra de redenção de Cristo em seu favor, o sábado é manifestação em tempo real do descanso que Cristo oferece a todos. Em Mateus 11:28-30, Jesus nos chama a descansar nEle. Ele nos dará descanso, e esse descanso é expresso em Seu dia sabático universal. Alguém pode dizer que está descansando em Cristo: alguém pode dizer que é salvo pela graça. Mas a guarda do sábado é uma expressão visível desse descanso, parábola viva do que significa ser coberto por Sua graça. Nosso descanso semanal dos trabalhos seculares e mundanos permanece como símbolo de nosso descanso na obra completada por Jesus em nosso favor.

A obediência a esse mandamento é uma forma de dizer: “Estamos tão certos da salvação em Jesus, estamos tão firmes e seguros no que Cristo fez por nós, que podemos – de modo especial – descansar de alguns de nossos trabalhos porque sabemos o que Cristo realizou pela humanidade na Sua morte e ressurreição.”

O sábado é uma expressão muito real, muito objetiva, muito visível e uma forma de manifestação do descanso que temos em Jesus e no que Ele fez por nós. Não temos que dizer isto; podemos expressá-lo de forma real, uma forma que os que não guardam o sábado não podem fazer.


Sexta

Ano Bíblico: Ed 1–3

Estudo adicional

Leia os comentários feitos por Ellen G. White na concessão da lei dos Dez Mandamentos em Patriarcas e Profetas, p. 303-310, e na história sobre a guarda do sábado juntamente com Seus discípulos em O Desejado de Todas as Nações, p. 281-289.

“No relato de Marcos (cap. 2:27), Jesus levantou a questão do propósito do sábado. O sábado era não um fim em si mesmo. ... Foi criado para ser uma bênção ao homem, um dia de descanso físico, mas também dedicado a exercícios espirituais. Os fariseus tratavam o dia como se o homem tivesse sido criado para servir ao sábado, em vez de o sábado atender às necessidades do homem. R. Shim ‘on Ben Menasya, por volta de 180 d.C., fez uma declaração semelhante [à declaração feita por Jesus]: ‘O sábado foi dado a você, mas você não está rendido ao sábado” (Walter F. Specht, “The Sabbath in the New Testament,” in Kenneth A. Strand, ed., The Sabbath in Scripture and History, p. 96).

Perguntas para reflexão

1. Nesta semana, foi sugerido que algumas das regras e restrições que aplicamos ao sábado estão arraigadas mais na tradição que na Palavra de Deus. Como classe, comentem quais podem ser essas regras feitas pelos homens, e não pelo que a Bíblia diz. Como podemos saber qual a diferença?

2. Pense mais na ideia expressa na lição de quinta-feira. Como podemos mostrar melhor ao mundo que o descanso especial que desfrutamos em Jesus, no sábado, revela a realidade da graça de Cristo em nossa vida? Que coisas podemos ter feito que podem ter dado aos outros a impressão errada?

Resumo: O sábado é um dom de Deus para a humanidade. É o antídoto perfeito para a inquietude e tensão de hoje. É uma quantidade de tempo semanal muito específico que Deus “santificou” para nós. Se encarado com a atitude correta, o dia pode ser fonte de descanso físico e espiritual e um tempo de grande alegria. O exemplo máximo de verdadeira guarda do sábado é Jesus, que Se referiu muito significativamente a Si mesmo como Senhor do sábado.

Respostas Sugestivas:

Pergunta 1: Para estabelecer um exemplo e fazer-nos recordar as obras de Sua criação.
Pergunta 2: Os Meus sábados.
Pergunta 3: Deus santificou o sábado, destinando-o para uso sagrado. Ao santificá-lo, mostramos que somos obedientes a Ele.
Pergunta 4: Somos santificados.
Pergunta 5: Deuteronômio nos lembra da libertação do pecado encontrada na guarda do sábado.
Pergunta 6: Nossa mente deve estar centralizada em Deus e em Sua vontade.
Pergunta 7: Jesus guardava o sábado preocupando-se com o bem-estar das pessoas.
Pergunta 8: O descanso sabático é um prenúncio do descanso eterno que teremos na Terra renovada.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

"Elo perdido" é o grande sonho dos darwinistas


Cientistas revelaram nesta terça-feira, em Nova York, o fóssil de uma criatura de 47 milhões de anos [sic] que pode ser um elo perdido na evolução dos primatas superiores - macacos, gorilas e os seres humanos. O fóssil, batizado de Ida, está em estado tão bom de conservação que é possível ver sua pele e traços de sua última refeição. Os restos do animal, que se assemelha a um lêmure (tipo de animal parecido com um macaco que vive na ilha africana de Madagascar) foram apresentados no Museu Americano de História Natural pelo prefeito de Nova York, Michael Bloomberg. Eles foram descobertos na década de 1980 na Alemanha e pertenciam a uma coleção particular.

A pesquisa sobre sua importância foi liderada pelo cientista Jorn Hurum, do Museu de História Natural de Oslo, Noruega. Hurum diz que Ida representa "a coisa mais próxima que temos de um ancestral" e descreveu a descoberta como "um sonho que se tornou realidade".

Mas parte da comunidade científica se mostra cética em relação à descoberta. Um dos principais editores da revista Nature, Henry Gee, disse que o termo "elo perdido" pode induzir ao erro e que o fóssil não deve figurar entre as grandes descobertas recentes, como os dinossauros com penas.

Os cientistas que já examinaram o fóssil concluíram que este se trata de uma espécie nova, batizada Darwinius masillae. Para um dos pesquisadores que analisou Ida, Jenz Franzen, o fóssil tem traços que guardam "grande semelhança conosco", como unhas em vez de garras e o polegar em uma posição que permite agarrar coisas com a mão, como o homem e outros primatas.

Ainda assim, segundo ele, o fóssil não parece ser um ancestral direto do homem, mas sim estaria "mais para uma tia do que uma avó".

(O Globo)

Nota: As incertezas ainda são grandes. Mesmo assim, a mídia (como sempre) colabora para o clima de euforia darwinista (até o Google está dando sua parcela de contribuição à louvaminhice precipitada ao Darwinius masillae, conforme a imagem aí ao lado). Mais pesquisas devem ser realizadas antes de se permitir que o "sonho" interfira nas conclusões. Aguardemos os desdobramentos dessa descoberta.

Fonte: Criacionista

quarta-feira, 20 de maio de 2009

O gradual 'apagamento' da figura de Deus nos EUA

O Pentágono (Departamento de Defesa americano) informou na passada segunda-feira que irá deixar de incluir citações bíblicas na primeira página dos briefings diários de informações confidenciais enviados à Casa Branca, uma prática habitual durante a anterior Administração Bush.

O porta-voz do Pentágono, Bryan Whitman, referiu não saber desde quando o referido relatório diário cita as passagens da Bíblia Sagrada.
O General Glen Shaffer, reponsável pela introdução dos textos e reformado desde agosto de 2003, referiu ter sido apoiado nesta inciativa pelo presidente Bush e pelo secretário de estado Donald Rumsfeld (que já veio a público negar este dado).
Pelo menos desde o início da invasão do Iraque, os relatórios diários preparados para o presidente americano incluíram versículos dos Salmos, da carta de Paulo aos Efésios e das epístolas de Pedro. Durante a anterior administração, os textos focavam quase sempre a guerra no Iraque.
Aparentemente, esta iniciativa teve o objetivo de apoiar o presidente Bush numa altura em que as mortes de militares americanos aumentavam cada vez mais no Iraque, segundo noticiou a revista GQ. No entanto, um analista muçulmano que trabalha no Pentágono, sentiu-se ofendido com as alusões, que preocuparam também outros funcionários que consideraram as passagens bíblicas inapropriadas.

No dia 20 de abril de 2003, o relatório citava Salmos 33:18, que refere 'eis que os olhos do Senhor estão sobre os que os temem, sobre os que esperam na sua misericórdia', ao lado de imagens do derrube da estátua de Saddam Hussein em Bagdad.

Duas semanas antes, por cima de uma imagem de um tanque americano no deserto, estava o texto de Efésios 6:13 'portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau, e havendo feito tudo, ficar firmes'.

Noutra imagem, sob fundo de um discurso de Saddam Hussein, lia-se: 'porque assim é a vontade de Deus que, fazendo bem, tapeis a boca à ignorância dos homens loucos' (I Pedro 2:15).

O Reverendo Barry W. Lynn, diretor-executivo da 'Americans United for Separation of Church and State' (Americanos Unidos pela Separação de Igreja e Estado), disse a propósito que os soldados americanos 'não são crusados cristãos e não devem ser descritos como tal'.

Lynn continuou: 'representar a guerra no Iraque como um tipo de guerra santa é completamente revoltante. É contrário à separação constitucional de religião e governo e altamente prejudicial para a reputação americana no mundo'.

Veja algumas das imagens em causa aqui, clicando depois em 'CLICK FOR SLIDESHOW >'.

Parece que a herança protestante da América está a ser gravemente ameaçada desde que Barack Obama tomou posse (veja a propósito o anterior artigo 'Dia Nacional de Oração').

Quase sem nos apercebermos, pequenos sinais vão sendo dados de que a grande nação americana, a única no mundo que na sua constituição faz referência a Deus, está a perder o seu sentido religioso.

Não estou a defender a inclusão dos textos bíblicos nos documentos do Pentágono; até julgo que estarão quase todos tremendamente fora de contexto. Mas penso que se discerne aqui um toque claro de descolagem dos princípios protestantes que estiveram na base da fundação dos Estados Unidos.

E, veja-se, isso surge precisamente por uma nobre razão, desde sempre ali defendida: o princípio da liberdade religiosa. Aquilo que começa a ser novo, é o gradual 'apagamento' da figura de Deus, sobre esse mesmo pretexto do respeito pelas crenças de todos, mesmo os que não têm crença alguma (veja o artigo 'Religião dos sem religião').

Fonte - O Tempo Final

terça-feira, 19 de maio de 2009

Gripe suína continuará se espalhando

O vírus da nova gripe A (H1N1) deve continuar se espalhando rapidamente entre pessoas, países e ao redor do mundo, disse nesta segunda-feira (18) a diretora geral da Organização Mundial da Saúde (OMS). Margaret Chan disse que a nova cepa do vírus pode oferecer risco particular caso ela se misture com a do vírus H5N1, da gripe aviária, que é mortal em aves mas que raramente se transmite entre pessoas.

Ele também pode causar riscos a pessoas com Aids e tuberculose e em favelas superpovoadas, disse Chan. Apesar do rápido aumento do número de transmissões domésticas da doença no Japão, a agência decidiu não elevar o alerta de pandemia, que está no nível 5 entre 6 -o que significa que o risco de uma epidemia de alcance mundial segue iminente.

"Estamos em um momento de grande incerteza", disse Chan, ao comentar que ninguém sabe ao certo quanto tempo vai durar o aumento de número de casos leves da doença ao redor do mundo [...]

Fonte: Portal G1

segunda-feira, 18 de maio de 2009

A Virgem Maria: Está Morta ou Viva?


ÍNDICE

1. A minha adoração à Virgem Maria durante a minha juventude / 3

2. A Primeira Mentira: A Imortalidade da Alma / 6

3. O Espiritismo Atual: Obra Mestra do Engano / 11

4. O Trovão da Justiça e o Movimento Mariano / 13

5. A Mulher de Gênesis 3:15 e Apocalipse 12:1-6 / 20

6. A Profecia dos 1260 dias e a sua relação com o Papado / 26

7. A Ferida Mortal foi Curada / 30

8. Outra Característica do Chifre Pequeno de Daniel 7: A Blasfêmia / 37

9. Cuidará em Mudar os Tempos e a Lei / 42

10. A Mudança Gradual do Quarto Mandamento operada por Satanás / 45

11. O Selo de Deus / 48

12. A Origem do Mistério: “A Grande Babilônia, a Mãe das Prostituições e das Abominações” / 52

13. O Meu Testemunho Pessoal acerca dos Sacramentos / 56

14. Mãe e Filho: Grandes Objetos de Adoração / 62

15. O Falso Selo de Deus / 65

16. A Nossa Senhora de Roma é a Nossa Senhora da Antiga Babilônia / 70

17. A Marca da Besta e o papel dos Estados Unidos na Profecia Bíblica / 73

18. A Nova Eva da Nova Era Vindoura / 82

19. O Ato Capital do Drama do Engano- Satanás faz-se passar por Cristo / 84

20. Epílogo: A Mensagem dos Três Anjos / 88

Capítulo Extra — Maria Continuou Virgem após o Nascimento de Jesus? / 92


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domingo, 17 de maio de 2009

Maçonaria de Portugal quer serviços secretos

A obediência maçônica Grande Oriente Lusitano (GOL) pretende criar uma estrutura própria de serviços secretos, que designa por "núcleo interno de intelligence", indicam documentos a que a agência Lusa teve acesso.

A proposta foi apresentada numa reunião da Grande Dieta, órgão que equivale à assembleia geral do GOL a 21 de Março, e aprovada com 57 votos a favor e 21 contra.

O objectivo daquele "núcleo" é, segundo a acta da reunião, cumprir as "funções próprias daqueles organismos [de espionagem] no âmbito da defesa e prevenção", refere a acta da reunião.

A Lusa contactou o GOL, por correio electrónico, para obter do grão-mestre da obediência, António Reis, detalhes da estrutura e os fins práticos a que se destina, mas ainda não obteve qualquer resposta.

Na mesma Dieta foi igualmente aprovada - com 77 votos favoráveis e sete contra - a "contratação de equipas técnicas externas, para fornecimento de serviços de consultadoria e apoio efectivo ao grão-mestre e ao Conselho da Ordem nos domínios da seguran- ça de pessoas, património e informação".

Fonte: Diário de Notícias

NOTA Minuto Profético: Sociedades que possuem interesses secretos, agora querem ter acesso à informações secretas de terceiros. Tudo em nome da "defesa e segurança". Isso me faz lembrar notícia parecida sobre outro poder global. Pelo jeito, a perseguição aos dissidentes da Nova Ordem Mundial (Babilônia do Apocalipse) já conta com muitos ajudantes...