Mostrando postagens com marcador Apocalipse. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Apocalipse. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 30 de junho de 2009

As Revelações do Apocalipse


Estudos Proféticos em Vídeo com o Pr. Alejandro Bullón.
24 Lições que destacam os principais ensinamentos da profecia bíblica.

01) - Apocalipse, um livro aberto
02) - O Personagem central do Apocalipse
03) - O grande traidor desmascarado pelo Apocalipse
04) - As boas novas do Apocalipse
05) - As sete Igrejas: Sete cartas de Jesus e suas mensagens
06) - O Apocalipse diz que Jesus voltará
07) - Satanás acorrentado no fundo do abismo
08) - As promessas do Apocalipse
09) - Os sete selos do Apocalipse
10) - O selo de Deus no Apocalipse
11) - Porque se observa o domingo - Parte 1
11) - Porque se observa o domingo - Parte 2
12) - O dia mais feliz
13) - O Apocalipse fala de um Santuário no céu
14) - Chegou a hora do seu juízo
15) - A profecia que revela a hora do juízo
16) - O Apocalipse, visões e os Profetas
17) - Uma mulher vestida de sol
18) - A besta do Apocalipse 13 e o 666
19) - A marca da besta e a união das igrejas
20) - Quando o Deus de amor castiga
21) - O mistério de Babilônia, a grande meretriz
22) - Quem habitará na Santa Cidade
23) - As duas testemunhas de luto e as mensagens dos 3 anjos
24) - O soar da sétima trombeta

[Extraído do site 7 Online]
[Ilustração - Michelson Borges]

FAQ

Outros estudos completos disponíveis:

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Seminário sobre o Apocalipse - Capítulo por Capítulo

A Igreja Adventista do Sétimo Dia de Pedroso promoveu entre os passados meses de outubro e março a realização de um Seminário de Estudo do Livro de Apocalipse.

O apresentador foi o Pastor Paulo Cordeiro, ministro Adventista atualmente responsável pelas Igrejas de Aveiro e Oliveira de Azeméis, no norte de Portugal, um especialista nos livros proféticos de Daniel e Apocalipse.
O Seminário foi preparado para um estudo capítulo a capítulo. Nele são abordados todos os assuntos relativos à Revelação de Jesus, conforme João escreveu inspirado pelo Espírito de Deus.
Assuntos como o grande conflito entre o bem e o mal, as cartas às Igrejas da Ásia, as trombetas, os selos, os cavaleiros, as duas bestas do capítulo 13, a breve volta de Jesus e a vitória final do bem sobre o mal são explicados e esclarecidos à luz da própria Bíblia e das Histórias humana e da igreja cristã.
As palestras foram gravadas em vídeo e disponibilizadas na internet para visualização.

01) - Introdução e Apocalipse 1
02) - Introdução às Cartas Proféticas e Carta à Igreja de Éfeso
03) - Cartas às Igrejas de Esmirna, Pérgamo e Tiatira
04) - Cartas às Igrejas de Sardes e Filadélfia
05) - Carta à Igreja de Laodiceia
06) - Visão do Trono da Majestade Divina e o Livro Selado Com Sete Selos
07) - O Livro com Sete Selos e a Abertura dos Quatro Primeiros Selos
08) - A Abertura dos Quinto, Sexto e Sétimo Selos e a Visão dos Mártires na Glória
09) - As Quatro Primeiras Trombetas
10) - A Quinta e a Sexta Trombetas
11) - O Livro Trazido do Céu e as Duas Testemunhas
12) - A Sétima Trombeta; a Mulher e o Dragão
13) - A Besta que Sobe do Mar e a Besta que Sobe da Terra
14) - O Monte Sião, a Ceifa e a Vindima; A Primeira Mensagem Angélica
15) - Segunda e Terceira Mensagens Angélicas; A Ira de Deus
16) - Os Sete Anjos, as Sete Taças da Ira de Deus e o Armagedom
17) - A Mulher Montada Numa Besta
18) - A Queda de Babilónia e as Lamentações Sobre a Terra
19) - A Queda de Babilónia e a Vitória de Cristo Sobre a Besta e o Falso Profeta
20) - O Milénio, o Juízo Final e Satanás Vencido Para Sempre
21) - Os Novos Céus e a Nova Terra; Promessas Finais de Deus

Fonte - O Tempo Final

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Série "Eventos Finais"

Trata-se de uma série promovida no Unasp II - Engenheiro Coelho/SP, onde se está tratando, em síntese, de conceitos importantes das doutrinas bíblicas pertinentes ao tempo do fim. Pela sua relevância, a necessidade de termos estes conceitos muito claros e, a possibilidade de ser mais uma ferramenta para identificação do tempo em que vivemos, esta disponibilização será republicada neste blog todas às quartas feiras.

Os arquivos estão em mp3 e podem ser baixados ou ouvidos diretamente em um site de armazenamento.

080815 - Pr. José Miranda Rocha - Sinais da volta de Jesus
080829 - Pr. Rodrigo Silva - O juízo investigativo
080905 - Pr. Berndt Wolter - A sacudidura
080912 - Pr. Emilson dos Reis - O selamento
080919 - Pr. Roberto Pereyra - A chuva serôdia
081017 - Pr. Reinaldo Siqueira - O fechamento da porta da graça
081107 - Pr. Ruben Aguilar - A angústia de Jacó
081024 - Pr. Amim Rodor - As 7 pragas e os 4 ventos

Oséias 4:6
O meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento; porque tu rejeitaste o conhecimento, também eu te rejeitarei, para que não sejas sacerdote diante de mim; e, visto que te esqueceste da lei do teu Deus, também eu me esquecerei de teus filhos.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Desvendando a Bíblia - O Apocalipse e a marca da besta – Parte 5

O escopo global do falso culto

O cristianismo com seus 2,1 bilhões de membros nominais representa 33% da população mundial (cerca de 6 bilhões de pessoas). Mas a maioria da população cristã da Europa Ocidental consiste de cristãos não-praticantes. Freqüentam ocasionalmente a igreja nos eventos especiais e percebem a religião como uma herança cultural, em grande medida irrelevante para sua vida diária. O problema da falsa adoração nos países cristãos é tão difundida quanto em países não-cristãos.
A falsa adoração promovida pelo Islã

Em seguida ao cristianismo vem o Islã, com 1,3 bilhões de membros. Representam 21% da população mundial. O Islã também desempenha um papel profético relevante ao promover o falso culto do tempo do fim da trindade iníqua de Apocalipse 13. Incorpora o Espírito do Anticristo por negar a divindade de Cristo (1 João 2:22,23), Sua crucifixão, ressurreição e ascensão ao céu.

Para os muçulmanos, o ensino bíblico de que Cristo é o Filho de Deus seria blasfemo. “Blasfemam aqueles que dizem: Deus é um de três numa Trindade, pois não há Deus, exceto Um Deus” (Surata 5:76). O ensino do Islã da unidade absoluta de Deus deriva de sua crença de que Deus está “lá no alto, distante” e além de qualquer relacionamento íntimo. Ele vive num isolamento solitário. Tal ensino procede das seitas gnósticas que viviam na Arábia Saudita ao tempo de Maomé. Em contraste, o Deus da Bíblia consiste de três Pessoas que vivem em eterna comunhão. Ele é tanto transcendente quanto imanente, além e dentro de Sua criação.

Não há provisão de salvação no Islã. Os muçulmanos obtêm a salvação mediante rituais religiosos como orar, jejuar, dar esmolas e fazer peregrinações a Meca. Alá é um Deus temível que requer total submissão a suas regras e rituais. Por exemplo, se um muçulmano não ora a Alá diariamente, ele terá que cumprir os deveres que deixou de cumprir no inferno, antes de ir para o céu. Os muçulmanos adoram a Alá mais por temor de punição sobre a Terra e no céu.

Há uma impressionante semelhança entre o Islã e o catolicismo em seu respectivo entendimento da importância das boas obras para alcançar a salvação. Tanto no catolicismo quanto no Islã, a salvação é o resultado de uma combinação de graça e obras. No catolicismo, a graça de Deus é infundida nos crentes para capacitá-los a realizar boas obras necessárias para merecer a salvação no dia do juízo.

Numa linha de raciocínio semelhante, no Islã a salvação é uma combinação da graça de Alá e as obras dos muçulmanos. No Dia do Juízo, se as boas obras de um muçulmano ultrapassarem as más, e se Alá aceitar suas boas obras, então podem ser perdoados de todos os seus pecados e entrar no Paraíso. Portanto, o Islã é uma religião de salvação pelas obras porque combina as obras do homem com a graça de Alá.

O Alá do Corão explicitamente promove matança de pagãos, judeus e cristãos que não aceitarem o Islã. “Quando os meses proibidos passarem, então lutai e matai os pagãos onde quer que os encontreis, cercai-os e permanecei à espreita por eles com todo estratagema (de guerra). Mas se eles se arrependerem, e estabelecerem orações regulares e praticarem caridade regular [se tornarem muçulmanos], então abri-lhes o caminho” (Surata 9:5).

Esse método de evangelismo por coerção revela-se em total contraste com os ensinos do Deus bíblico para ganhar homens e mulheres para o Seu Reino, proclamando-lhes as Boas Novas de Sua graça salvadora mediante o sacrifício expiatório de Cristo.

Fonte: Maravilhoso Jesus

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

O Apocalipse e a marca da besta – Parte 2

Adoração, Tema Central do Apocalipse

A segunda conclusão significativa que emergiu de meu estudo preliminar é que adoração é o tema central do Apocalipse. É a chave para entender muito do livro. Nenhum outro livro da Bíblia contém tantas cenas de adoração. Vez após vez foram mostrados a João seres celestes e terrestres louvando a Deus (4:9; 7:12; 11:17) e servindo-O em Seu templo (7:15; 22:3).

Os adoradores cantam o cântico de Moisés e do Cordeiro (5:9; 14:3; 15:3). Dão louvor a Deus (19:5) e glorificam o Seu nome (15:4). Anciãos, anjos e criaturas viventes prostram-se perante Ele e O adoram (4:10; 5:8,14; 7:11; 11:16; 19:4). A palavra “Amém” e a exclamação “Aleluia” são encontrados regularmente em ambientações de culto (1:6,7; 5:14; 7:12; 19:4; 19:1, 3, 4, 6).

O verbo “adorar” (proskuneo) — um termo litúrgico fundamental — ocorre 24 vezes no Apocalipse. Isso representa quase metade de ocasiões de tais ocorrências em todo o Novo Testamento. A adoração a Deus e ao Cordeiro irradia do epicentro da sala do trono de Deus, em círculos concêntricos expansivos que incluem as quatro criaturas viventes (19:4), os vinte e quatro anciãos (4:10; 5:14; 11:16; 19:4), todos os anjos (7:11), e todas as nações (15:4). A convocação final à humanidade é o chamado, “Temei a Deus, e dai-lhe glória; porque é chegada a hora do seu juízo; e adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas” (Apo. 14:7; ênfase acrescentada). Declarado de modo simples, descobri que a adoração é a chave que abre o Apocalipse. Entendendo a razão para a centralidade da adoração em Apocalipse podemos interpretar a profecia da marca e número da besta em seu apropriado cenário histórico.

Adoração É a Causa Original do Grande Conflito

A terceira conclusão é intimamente relacionada à segunda. Descobri que a razão porque a adoração é tão central no Apocalipse é pelo fato de que a João foi mostrado em visão que a adoração é a causa original da titânica controvérsia entre Cristo e Satanás. Em Apocalipse 12, João descreve como essa controvérsia sobre adoração se iniciou no céu, quando Miguel e seus anjos combateram e derrotaram o dragão (Satanás), ambos tendo sido lançados para a Terra.

Após a expulsão do céu, Satanás tornou este planeta o teatro de suas operações, empregando todos os seus recursos para suprimir a adoração e os adoradores do verdadeiro Deus, promovendo, em lugar disso, o falso culto a si mesmo, mediante a trindade iníqua, representada pelo dragão, a besta do mar e a besta da terra, conhecida também como o “falso profeta”.

O conflito chega a um clímax em Apocalipse 13, onde Satanás, representado pelo Dragão, dá poder à besta do mar e à besta da terra para imporem o seu falso culto, colocando uma marca, um nome e o número 666 sobre as testas e mãos de seus seguidores. Assim, como veremos, a marca, nome e número da besta representam a natureza da falsa adoração, promovida pela trindade iníqua.

Por que a Adoração é uma questão crítica no Apocalipse?

Por que a Adoração é uma questão crítica no Apocalipse? Por que a adoração não é o tema central de outros livros neotestamentários? Por que somente em Apocalipse os cristãos são advertidos contra as terríveis conseqüências de participar do falso culto?

Lemos, por exemplo, em Apocalipse 14:9-11: “Se alguém adorar a besta, e a sua imagem, e receber o sinal na fronte, ou na mão, também o tal beberá do vinho da ira de Deus, que se acha preparado sem mistura, no cálice da sua ira; e será atormentado com fogo e enxofre diante dos santos anjos e diante do Cordeiro. A fumaça do seu tormento sobe para todo o sempre; e não têm repouso nem de dia nem de noite os que adoram a besta e a sua imagem, nem aquele que recebe o sinal do seu nome”.

Por que tão severa advertência contra a falsa adoração é encontrada no Apocalipse? Nas epístolas paulinas o tema central é fé versus obras, mas em Apocalipse o tema central é a verdadeira contra a falsa adoração. Qual é a razão para essa diferença em ênfase? Há duas respostas a esta pergunta e ambas são sugeridas pela ambientação histórica do livro.

A Ameaça do Culto ao Imperador

A primeira razão para a centralidade e conflito sobre adoração se acha na ameaça do culto ao Imperador. Ao tempo em que João redigia o seu livro o culto ao imperador havia penetrado nas instituições políticas e econômicas do Império Romano, de modo a tornar-se crescentemente difícil a cristãos conscienciosos permanecerem fiéis a Cristo.

O culto ao Imperador teve início sob o Imperador César Augusto (27 AC – 14 AD) como um meio de unificar a multiplicidade de nações que constituíam o Império Romano, promovendo lealdade comum e um senso de destino nacional. Foi, contudo, pelo fim do primeiro século, durante o reinado do Imperador Domiciano (81-96), que o culto ao Imperador representou a maior ameaça à Igreja cristã.

Conquanto o pai de Domiciano, Vespasiano (69-79) e seu irmão Tito (79-81), receberam honrarias divinas por ocasião da morte, o Imperador Domiciano desejou obtê-las durante o seu tempo de vida. O historiador romano Suetônio nos informa que Domiciano referia-se a si próprio grandiloqüentemente como “Dominus et Deus” – Senhor e Deus. Suetônio prossegue: “E assim surgiu o costume de daí em diante dirigir-se a ele em nenhum outro modo, mesmo por escrito ou em conversa. Ele não permitia que nenhuma estátua fosse erguida em sua honra no Capitólio, exceto de ouro ou prata e de certo peso pré-estabelecido”. (Suetônio, Domitian xiii).

O culto ao Imperador tornou-se um teste de fé para os cristãos. Mais tarde discutiremos a carta que Plínio, governador da Bitínia, escreveu em 111 AD ao Imperador Trajano para obter instruções sobre como proceder contra os cristãos. Ele explica que o procedimento era perguntar-lhes se eram cristãos. Os que assim o confessassem eram executados, mas os que alegavam não mais serem cristãos eram requeridos adorar a imagem do imperador, oferecendo incenso e vinho perante a mesma. O culto à “imagem da besta” era um terrível teste para a fé cristã. Isso nos ajuda a entender por que João fala da besta da terra instando as pessoas a fazerem “uma imagem à besta” (Apoc. 13:14), e fazendo com “que fossem mortos todos os que não adorassem a imagem da besta” (Apoc. 13:15).

Fonte: Maravilhoso Jesus

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Desvendando a Bíblia - O Apocalipse e a marca da besta – Parte 1

[O texto a seguir foi escrito por Samuele Bacchiocchi, Ph.D., professor aposentado de História Eclesiástica e Teologia da Universidade Andrews, Berrien Springs, Michigan., EUA, e traduzido por Azenilto Brito.]

Durante as semanas passadas gastei considerável tempo familiarizando-me com o cenário histórico do livro de Apocalipse. Eu muito recomendo o capítulo “O Mundo do Livro de Apocalipse”, da obra de John Paulien The Deep Things of God [As coisas profundas de Deus]. O capítulo oferece uma pesquisa concisa, mas informativa da precária situação da Igreja no tempo de João e os desafios que os cristãos estavam defrontando de fora e de dentro. O capítulo ajuda o leitor a apreciar algumas das questões que João está abordando no Apocalipse.

John Paulien, Ph. D., atualmente serve como Chefe do Departamento de Novo Testamento do Seminário Teológico da Universidade Andrews. Ele é reconhecido como a maior autoridade em literatura joanina, especialmente a respeito do livro de Apocalipse. Em apreciação por sua erudição e contribuição ao entendimento do Apocalipse, ofereci-me a promover e distribuir sem qualquer comissão seus cinco álbuns de 60 CD-ROMS, contendo um total de 120 conferências sobre o livro de Apocalipse. Considerável tempo e esforço foram investidos nessas conferências por uma equipe profissional.

Apocalipse: Uma Perspectiva Tridimensional


A primeira conclusão que emerge de meu estudo preliminar é que Apocalipse não foi escrito como um quebra-cabeça gigante para ser montado dois mil anos depois, mas um poderoso drama destinado a falar sobre os desafios dos leitores originais, bem como das futuras gerações de cristãos. Podemos dizer que o Apocalipse tem uma perspectiva tridimensional: passado, presente e futuro. Essa perspectiva tridimensional se reflete na fórmula empregada três vezes para descrever a Deus como “Aquele que era, que é e que há de vir” (Apoc. 1:4; 1:8; 4:8').

João escreveu a sete congregações reais em sete cidades reais da província romana da Ásia Menor. Era de se esperar que eles lessem, ouvissem e praticassem as palavras da profecia. “Bem-aventurado aquele que lê e bem-aventurados os que ouvem as palavras desta profecia e guardam as coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo”. (Apoc. 1:3). O termo grego para “lê” (anaginoskon) significa literalmente “ler com entendimento”. Era esperado que o leitor (pregador) e os ouvintes (a congregação) entendessem as mensagens proféticas.

Este texto promete uma bênção especial ao leitor e ouvinte do livro de Apocalipse. “Os leitores seriam os pregadores—enquanto os ouvintes seriam a congregação reunida ouvindo a leitura. Embora a leitura e o ouvir das profecias sejam muito importantes, a totalidade das bênçãos é pronunciada sob os que conservam suas mensagens” (Ranko Stefanovich, Revelation of Jesus Christ, p. 59).

O Apocalipse Atinge Até a Consumação da Redenção


Mas as profecias do Apocalipse alcançam além do tempo de João, até a consumação da redenção, com o estabelecimento de um novo mundo. Elas descrevem o desenrolar do grande conflito desde seu início no céu até as suas várias manifestações sobre a Terra. Retratam com imagens dramáticas as forças satânicas, representadas pelo dragão, as bestas, e o falso profeta, batalhando pela lealdade dos corações humanos por imposição de um falso culto. Mas a vitória pertence a Cristo, que retorna como “Rei dos reis e Senhor dos senhores” (Apo. 19:6), para destruir os ímpios e estabelecer “um novo céu e uma nova Terra” (Apo. 21:1).

O tema de que trata o livro de Apocalipse poderosamente, não só dirigido a seu público original, como também às gerações futuras de crentes, apela ao discernimento espiritual em interpretar suas mensagens proféticas. Nenhum método simples (preterismo, futurismo, historicismo, idealismo) pode ser usado como um padrão para interpretar todo o Apocalipse. Em vez disso, precisamos examinar cada passagem, perguntando, como assinala John Paulien: “‘Que método é adequado para esta passagem?’ Ao percorrermos o livro de Apocalipse devemos ser sensíveis à evidência do texto. Permitiremos que o texto bíblico governe o que vemos na passagem” (John Paulien, The Deep Things of God, p. 30).

Ao aplicarmos este princípio à profecia concernente à marca e o número da besta, significa que precisamos ser sensíveis à evidência do texto. Acaso sugere que a imposição do falso culto pela besta terá lugar exclusivamente no Fim? Ou já houve um cumprimento inicial no tempo de João? A resposta a esta pergunta será encontrada logo mais ao examinarmos o desafio do culto ao Imperador que João e seus irmãos cristãos estavam enfrentando.

Fonte: Maravilhoso Jesus