domingo, 30 de novembro de 2008

OS DEZ TALENTOS

PR. ALEJANDRO BULLÓN


"O texto da mensagem de hoje está em São Mateus 25:14-18: "Pois como será o homem que, ausentando-se do país, chamou os seus servos e lhes confiou os seus bens. A um deu cinco talentos, a outro dois e a outro um, a cada um segundo a sua própria capacidade; e então partiu. O que recebera cinco talentos saiu imediatamente a negociar com eles e ganhou outros cinco. Do mesmo modo o que recebera dois, ganhou outros dois. Mas o que recebera um, saindo abriu uma cova e escondeu o dinheiro do seu senhor."


A lição básica da parábola dos dez talentos é a produtividade, e chamemos de produtividade a uma vida vitoriosa, de transformação de caráter ou de aquisição de virtudes da vida cristã. Enfim, a produtividade na vida do cristão, depende do tipo de relação que o servo tem com o seu Senhor.


Os dois primeiros servos da parábola tinham uma relação de amor e confiança para com seu Senhor. O Senhor acreditava neles e eles o amavam, respeitavam e admiravam. Então, quando o Senhor foi embora, eles trabalharam com os talentos que o Senhor lhes deixou. E quando voltou, eles tinham o dobro, como fruto do trabalho das suas mãos. Mas sua produtividade estava ligada ao tipo de relacionamento que tinham com o Senhor. Já o caso do terceiro servo é completamente diferente. O terceiro servo era um poço de amargura, de ressentimento, de ódio disfarçado. Era servo. Servia, trabalhava para o Senhor, mas no fundo, desejava vê-lo morto. No fundo, falava mal dele, não acreditava nele. E todo esse poço de veneno, pode ser resumido nos versículos 24 e 25 do capítulo 25 do livro de Mateus: "Chegando, por fim, o que recebera um talento, disse: "Senhor, sabendo que és homem severo, que ceifas onde não semeaste, e ajuntas onde não espalhates, receoso, escondi na terra o teu talento; aqui tens o que é teu."


Um servo com medo nunca poderá ser um servo produtivo. A primeira coisa que um servo precisa para produzir, é sentir-se amado, compreendido, aceito. O fruto do sentimento maravilhoso de sentir-se aceito, será a produtividade.


Esta Parábola encerra uma das mensagens mais solenes que o cristão precisa entender: o tipo de relacionamento que Deus quer ter com o ser humano. Às vezes nós nos unimos a uma Igreja pensando que estamos tornando-nos cristãos. No entanto, nunca descobrimos o que é cristianismo. Passamos a vida toda freqüentando uma igreja chamada cristã, mas nunca experimentamos o gozo da vida cristã.


Voltemos por um instante ao Jardim do Éden, quando Deus criou Adão e Eva. Ele não os criou para serem robôs programados para obedecer. Deus os criou para que fossem seus filhos. Deus não quer escravos, quer filhos; seres humanos realizados, valorizados, amados, compreendidos. Se olharmos para a Bíblia, veremos que o relacionamento que Deus teve com Adão e Eva, foi um relacionamento de pai para filho. Todos os dias Deus chegava ao jardim e Adão e Eva jogavam-se nos braços do Pai. Havia uma relação de confiança, de amor, de companheirismo. Sabe quando apareceu o medo? Quando o ser humano tentou fazer-se o deus de sua própria vida. Quando ele usou mal a liberdade que Deus lhe confiara. Porque parte do amor de Deus era a liberdade.


Deus nunca poderia dizer "eu amo meu filho", se o tivesse criado sem liberdade. A expressão de seu amor era a liberdade. Liberdade para fazer o bem ou para fazer o mal. Tem muita gente hoje que pergunta: "Pastor, se Deus sabia que o homem ia pecar, por que que colocou no Jardim do Éden uma árvore da ciência do bem e do mal? Por que colocou a possibilidade do mal?"


Meu amigo, veja bem, se Deus, ao criar o mundo não tivesse colocado diante do homem a possibilidade do mal, o ser humano não seria livre. O ser humano seria escravo do bem. Ele seria bom unicamente porque não existia a possibilidade de ser mau. Ele não teria liberdade, não poderia escolher. Seria como um animal dominado pelo instinto para um determinado tipo de vida, incapaz de decidir. Foi por isso que Deus criou o ser humano livre. Mas, quando ele usou mal a sua liberdade, o texto bíblico nos relata que: "Quando ouviram a voz do Senhor Deus, que andava no jardim pela viração do dia, esconderam-se da presença do Senhor Deus, o homem e sua mulher, por entre as árvores do jardim."


(Gênesis 3:8)


Então veio a grande pergunda que vemos no verso seguinte: "E chamou o Senhor Deus ao homem e lhe perguntou: onde estás?" (Gênesis 3:9)


E desde aquele dia a grande pergunta de Deus tem sido: "Pedro, onde está você? Francisco, Aparecida, Rosa, Maria, Juliana, José, Rubens, onde está você?" E aí vem a resposta do homem. Escondido atrás da árvore, seminu, com vergonha, arruinado, quebrado por dentro, culpado, atormentado pela consciência: "Senhor, tive medo e me escondi."


Meu querido, num cristianismo sadio, não pode haver lugar para o medo. O medo é fruto do pecado. Antes da entrada do pecado não existia medo. Deus nunca desejou que no relacionamento que Ele tivesse com Seus filhos, existisse a palavra medo. O medo é fruto do pecado.


O que acontece em nossos dias, porém, em nome de Deus e em nome da religião? Muitos líderes religiosos estão criando a religião do medo. Ensinam a temer a Deus, ensinam a ver Deus como aquele soberano sentado em Seu trono, com uma vara na mão, olhando para a Terra, com o objetivo de ver quem é o malcriado que se comporta mal, para castigá-lo. Desde criancinhas crescemos com este conceito: se eu for bom, Deus me ama. Se eu não for bom, Deus não me ama. E crescemos pensando assim. E um dia você bate com o carro e a primeira coisa que imagina é: "o que estará errado em minha vida?" Alguém fica doente em sua família e a primeira coisa que você imagina é: "Que pecado oculto haverá em minha vida para que a doença atinja minha família?" Você perde o emprego, e o primeiro pensamento que lhe passa pela cabeça é "Deus está me castigando, porque fiz isto ou aquilo".


O inimigo é terrível! Quando alguma provação chega à sua vida, quando surge algum momento difícil, imediatamente ele faz você lembrar de todas as coisas erradas de seu passado. E a conclusão a que você chega é: eu não presto, estou sofrendo porque Deus está me castigando, não posso orar a Deus porque Ele não ouvirá minha oração.


Querido, a religião do medo é a pior coisa que pode acontecer nesta vida. Sabe por quê? Porque o inimigo vai fazer de tudo para levar você para uma vida de pecado e miséria. Mas, se o inimigo não puder mantê-lo no erro, então vai permitir que você volte para Deus, pelos motivos errados. E um dos motivos errados para você se aproximar de Deus, é o medo. Você nunca pode se aproximar de Deus pelo medo. É por isso que se você é um líder religioso, não pode levar a Igreja a um reavivamento autêntico, provocando medo nas pessoas: "Ah, temos que nos preparar porque os juizos de Deus já estão chegando! Temos que mudar de vida porque senão seremos atingidos pela ira de Deus! Temos que nos preparar porque talvez no ano 2000 Cristo volte à Terra!" Não! Se você se preparar por medo, sua preparação não vale nada. Se você se aproximar de Deus por medo, seu cristianismo não vale nada. Por medo, unir-se a uma Igreja, ser batizado e tentar cumprir tudo que Deus pede, não vale. Por medo, para não sofrer os castigos de Deus, para não receber a maldição, para que tudo vá bem! Mas, sabe quando você vai ver a fragilidade de sua triste religião? Quando chegar o momento da pressão, da provação, das dificuldades.


O terceiro servo da parábola não sabia que tinha medo de Deus. Ele pensava que era mais um servo, mais um membro da Igreja. Ele não sabia que odiava Seu Mestre. Ele não estava consciente do conceito que ele tinha de Deus. As acusações que saíram de sua boca, os impropérios de seu coração apareceram quando chegou o momento do ajuste de contas. Quando viu que o servo que recebera cinco devolvera dez; o que recebera, dois devolvera quatro; e ele que recebera um, não tinha nada. Foi aí que ele confrontou-se com a sua realidade. Ele não amava seu Senhor. Tinha um monte de acusações. Na sua opinião, o senhor era injusto: colhia o que não havia plantado! Cobrava o que não havia semeado. Então disse: "... receoso, escondi na terra o teu talento." (Mateus 25:25)


A minha pergunta é: "qual é o tipo de cristianismo que você pratica? Você tem medo de Deus ou é atraído a Ele pelo seu maravilhoso amor? Que tipo de cristianismo lhe ensinaram? Pois, desde o momento que você entrou na Igreja, tem que se portar direitinho, porque, senão , você poderá receber os castigos divinos? É este o tipo de cristianismo que lhe ensinaram? Então você não entendeu o Evangelho, porque o cristianismo é um relacionamento de amor com o Senhor Jesus. Cristianismo é enamorar-se de Jesus, apaixonar-se por Jesus, entregar-Lhe a vida. Colocar a mão no braço de Jesus e dizer assim: "Senhor, leva-me pelos caminhos desta vida."


Você não pode querer portar-se bem para ser amado. Precisa, primeiro, ser amado para poder portar-se bem. O filho que sente o amor do Pai é o que melhor se desenvolve. Não teme o futuro nem os desafios porque sabe que está ao lado do Pai e Ele o ama com um amor incondicional. A produtividade na vida cristã depende do tipo de relacionamento que você tem com Jesus.


Você acha que só porque caiu uma vez, Deus o detestou? Você acha que porque escorregou cinco, dez vezes, Deus não acredita mais em você? Ah, querido, a Bíblia está cheia de exemplos, de um Pai que espera, que procura, que chama e que não perde as esperanças. Aceite este amor hoje mesmo.

ORAÇÃO

Pai querido, obrigado por Teu amor infinito. Ah, Senhor, nunca poderemos entender a imensidão deste Amor, mas, obrigado, porque o que seria de nós se não nos amasses tanto. Agora, aceita esta oração e a oração sincera de tantas pessoas que estão falando em seus corações Contigo, aí onde estão. Em nome de Jesus. Amém.

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Parábola da grande ceia - Lucas 14

Lucas 14: 17-24

17 E à hora do jantar enviou a seu servo a dizer aos convidados: Vinde que já todo está preparado.

18 E todos a uma começaram a escusar-se. O primeiro disse: Comprei uma fazenda, e preciso ir vê-la; rogo-te que me escuses.

19 Outro disse: Comprei cinco juntas de bois, e vou prová-los; rogo-te que me escuses.

20 E outro disse: Acabo de casar-me, e por tanto não posso ir.

21 Voltado o servo, comunicou estas coisas a seu senhor. Então enojado o pai de família, disse a seu servo: Vê cedo pelas vagas e as ruas da cidade, e traz cá aos pobres, os mancos, os coxos e os cegos.

22 E disse o servo: Senhor, fez-se como mandaste, e ainda há lugar.

23 Disse o senhor ao servo: Vê pelos caminhos e pelos valados, e força-os a entrar, para que se encha minha casa.

24 Porque vos digo que nenhum daqueles homens que foram convidados, agradará meu jantar.


Comentário Bíblico:

16. Um grande jantar.
[Parábola do grande jantar, Luc. 14: 16-24. Cf com. Mat. 22: 1-14. Com referência às parábolas, ver pp. 193-197.] Jesus descreve aqui as abundantes bênçãos do reino dos céus mediante o símbolo de um grande banquete, símbolo que evidentemente era comum para seus ouvintes (ver com. vers. 15). Não contradiz a veracidade da declaração do fariseu (vers. 15), mas si põe em dúvida a sinceridade do que a fez. O fariseu era, em realidade, um dos que nesse mesmo momento estavam recusando o convite evangélico (ver com. vers. 18, 24).
Há muitas similitudes entre esta parábola e a da festa de casamentos do filho do rei (Mat. 22: 1- 14), mas também há muitas diferenças; e são também muito diferentes as circunstâncias nas quais foram pronunciadas. Esta parábola foi apresentada na casa de um fariseu, enquanto a de Mat. 22 foi pronunciada num momento em que tentavam apresar a Jesus (Mat. 21: 46).

Convidou a muitos.
Este primeiro convite à festa evangélica, foi a que estendeu aos judeus através de todo o AT (ver t. IV, pp. 28-34). Refere-se especificamente aos repetidos apelos de Deus a Israel, feitos por meio dos antigos profetas (ver com. vers. 21-23).

17. Enviou a seu servo.
Pode considerar-se que Jesus era, num sentido especial, o "servo" enviado a anunciar: "todo está preparado". Evidentemente se acostumava que o anfitrião enviasse um servo quando a festa estava por começar, para recordar aos convidados seu convite. Segundo Tristram (Eastern Customs, p. 82), o mesmo se fazia em seu tempo (1822-1906). Se o convidado se tinha esquecido ou não sabia quando devia ir à festa, este recordativo lhe permitiria preparar-se e chegar a tempo. No ambiente do Próximo Oriente, onde ainda hoje a hora não tem tanta importância como no mundo ocidental, esse recordativo servia para evitar possíveis desgostos tanto ao convidado como ao anfitrião.

18. Todos a uma.
Dá a impressão de que os convidados se tivessem posto de acordo para desprezar o seu amável anfitrião. Por suposto, foram mais de três os convidados à festa (vers. 16); mas parece que Jesus enumerou estas três desculpas como exemplo do que o servo ouviu onde quer ia. Há um exemplo similar (cap. 19: 16-21) no qual se apresentam vários casos e no que há mais de três pessoas envolvidas.

Começaram.
Cada convidado apresentou seu próprio pretexto, mas nenhum tinha uma razão aceitável; em cada caso, a verdadeira razão era, indubitavelmente, que o convidado tinha mais interesse em alguma outra coisa que teria do que pospor se assistia à festa. As desculpas também denotavam falta de apreço pela hospitalidade e a amizade do que dava a festa. Os que recusaram o convite à festa evangélica lhe davam mais valor aos interesses temporários que às coisas eternas (Mat. 6: 33).
Em muitos países se considera que recusar um convite-salvo quando é realmente impossível aceitá-la- é desprezar a amizade que se oferece (ver com. vers. 17).

Comprei uma fazenda.
Este pretexto, ainda que fosse verdadeiro, era uma débil desculpa, pois já tinha comprado a fazenda. Não há dúvida de que o comprador tinha examinado cuidadosamente o campo antes de fechar o negócio.

19. Cinco juntas de bois.
Neste caso também já se tinha feito a compra. O comprador só desejaria assegurar-se de que realmente tinha feito um bom negócio, e bem poderia ter postergado essa comprovação se deveras desejava assistir à festa.

20. Não posso ir.
O que apresentou a terceira desculpa parece que foi mais descortês do que os outros.
Aqueles, com aparente cortesia, tinham pedido desculpas por não ir; mas este 789 simplesmente disse que não podia ir. Alguns sugerem que esta negativa se baseava no fato de que a um homem se lhe concediam certas isenções dos deveres civis e militares durante o primeiro ano de vida matrimonial (ver com Deut. 24: 5), e que, portanto disse: "Não posso ir". No entanto, essas isenções não o eximiam das relações sociais normais, e qualquer tentativa por ficar eximido não era mais do que um falso pretexto. A desculpa deste terceiro convidado não tinha realmente maior valor do que a dos dois primeiros.

21. Enojado.
Enquanto o servo enumerava, uma depois de outra, as débeis desculpas, o amável anfitrião montou em cólera. Num primeiro momento todos tinham aceitado seu convite e, devido a essa aceitação, tinha feito os preparativos para a festa. Mas agora que se tinham feito todos os preparativos e o jantar estava lista, parecia ter uma conspiração para envergonhá-lo (ver com. vers. 18).

Ademais, tinha feito gastos consideráveis para preparar a festa.
Deus, que prepara a festa celestial, sem dúvida não se enoja como os seres humanos. No entanto, com tudo o que fez para proporcionar à perdida humanidade as bênçãos da salvação, seu amante coração deve sentir-se muito triste quando os homens dão pouca importância a seu amável convite para participar da justiça divina e do favor celestial. Todos os recursos do céu foram investidos na obra da salvação, e o menos do que podem fazer os seres humanos é apreciar e aceitar o que Deus proporcionou.

Vê cedo.
É evidente que o dono não deseja ver que seus custosos comestíveis se percam. Se seus melhores amigos decidem não aceitar a demonstração de sua boa vontade, de boa vontade convidará a desconhecidos para que a recebam. Note-se também que sua ação harmoniza com o conselho dado por Jesus imediatamente antes de apresentar esta parábola (vers. 12-14), conselho que não foi bem recebido pelos convidados à festa na qual Jesus se achava e que impulsionou a um deles a mudar o tema da conversa (ver com. vers. 15).

As vagas e as ruas.
O convite evangélico foi primeiro dada ao povo judeu, representado aqui como habitantes de uma "cidade". Os principais cidadãos, que tinham desprezado o convite, eram os dirigentes judeus, alguns dos quais estavam nesse momento reunidos com Jesus numa festa em casa de um fariseu (ver com. vers. 1). Os convidados que desprezaram o convite representavam à aristocracia religiosa de Israel. Depois desta rejeição, o amável anfitrião se afastou de seus amigos preferidos para os desconhecidos da "cidade", os membros desamparados e algumas vezes desprezados da sociedade. Residiam na mesma "cidade" dos convidados, e portanto eram judeus; mas alguns deles eram publicanos e pecadores, homens e mulheres a quem os aristocratas da nação consideravam como parias. No entanto, tinham fome e sede do Evangelho (ver com. Mat. 5: 6).

Os pobres, os mancos.
Os judeus supunham comumente que quem sofriam dificuldades financeiras ou corporais não gozavam do favor de Deus; e portanto, essas pessoas muitas vezes eram desprezadas e descuidadas por seus próximos (ver com. Mar. 1: 40; 2: 10). Supunha-se que Deus as tinha eliminado e por isso a sociedade também as considerava como parias. Jesus nega nesta parábola que devastes pessoas eram desprezadas por Deus, e afirmou que não deviam ser desprezadas por seus próximos, nem ainda que seus sofrimentos pudessem dever-se a seu próprio pecado ou conduta imprudente. Os afligidos pela pobreza e por deficiências físicas parecem representar aqui principalmente aos que estão em bancarrota moral e espiritual. Não têm boas obras próprias que oferecer a Deus a mudança das bênçãos da salvação.

22. Ainda há lugar.
O servo se deu conta de que o amável anfitrião sem dúvida desejava que fossem ocupados todos os lugares de seu banquete; e o mesmo ocorre no caso da grande festa evangélica. Deus não criou a terra "em vão" (ver com. Isa. 45: 18), como um deserto vazio, senão que a criou para que fosse habitada como eterno lar de uma raça humana feliz. O pecado postergou por um tempo o cumprimento desse propósito, mas finalmente se atingirá (PP 53). A cada indivíduo que nasce neste mundo se lhe oferece a oportunidade de participar na festa evangélica e de viver para sempre na terra renovada. Esta parábola ensina claramente que a oportunidade que recusa um será aceita imediatamente por outro (cf. Apoc. 3: 11).

23. Os caminhos... e os valados.
Os primeiros convidados à festa evangélica foram os judeus (ver com. vers. 16, 21). Deus os chamou 790 primeiro, não porque os amasse mais do que aos outros homens nem porque fossem mais dignos, senão para que compartilhassem com outros os sagrados privilégios que lhes tinham sido encomendados (ver t. IV, pp. 27-40).

Jesus se relacionou muitas vezes com publicanos e pecadores, os parias da sociedade, para consternação dos dirigentes judeus (ver com. Mar. 2: 15-17). Durante seu ministério em Galiléia trabalhou fervorosamente em favor dos que espiritualmente eram pobres e defeituosos, "pelos caminhos e pelos valados" de Galiléia (ver com. Luc. 14: 21). Mas quando a gente de Galiléia o recusou na primavera (março-maio) do ano 30 d. C. (ver com. Mat. 15: 21; Juan 6: 66), Jesus ministrou em repetidas ocasiões a gentis e a samaritanos como também a judeus (ver com. Mat. 15: 21). No entanto, o convite evangélico para os que estavam "pelos caminhos e pelos valados" se refere em primeiro lugar à apresentação do convite do Evangelho aos gentis depois que a nação judia recusou finalmente o convite evangélico, rejeição que culminou com o apedrejamento de Estevão (ver t. IV, pp. 35-38; Atos. 1: 8). "Os caminhos e os valados" da parábola estavam fora da "cidade", e portanto representam apropriadamente as regiões que não eram judias, isto é, os pagãos (ver com. Luc. 14: 21). Quando os apóstolos encontraram que seus compatriotas se opunham em sua evangelização ao mundo, voltaram-se aos gentis (Atos. 13: 46-48; cf. Rom. 1: 16; 2: 9).


Força-os.
Grego anagkázÇ, "obrigar", "impor", já seja por força ou por persuasão.
Alguns entenderam que esta afirmação justifica o uso da força para converter aos homens a Cristo; mas o fato de que Jesus mesmo nunca recorresse ao uso da força para obrigar aos homens a acreditar em ele, e que nunca ensinou a seus discípulos a que assim o fizessem, e que a igreja apostólica também não o fez, demonstra que Jesus não queria que suas palavras se interpretassem assim. Jesus ensinou muitas vezes a seus discípulos, por preceito e por exemplo, que evitassem controvérsias e represálias pelas injúrias que recebessem (ver com. Mat. 5: 43-47; 6: 14-15; 7: 1-5, 12; etc.), já fosse como indivíduos ou como arautos autorizados do Evangelho (ver com. Mat. 10: 14; 15: 21; 16: 13; 26: 51-52; Luc. 9: 55). Os discípulos não só não deviam perseguir a outros (Luc. 9: 54- 56), senão que deviam suportar a perseguição com mansidão (ver com. Mat. 5: 10-12; 10: 18- 24, 28).

Com a frase "força-os a entrar" Jesus singelamente quis destacar a urgência do convite e a força apremiante da graça divina; portanto, a bondade e o amor deviam ser a força motriz (PVGM 186-187). O verbo anagkázÇ se emprega com um sentido similar quando Jesus "fez a seus discípulos entrar na barca" (Mat. 14: 22). Existe uma enorme diferença entre o constante convite à que Jesus se referia, e recorrer à força física que muitos chamados cristãos em séculos passados consideraram uma medida apropriada, e que alguns que invocam o nome de Cristo empregariam hoje se tivessem poder para fazê-lo.

A parábola mesma prova que em nenhum momento se recorreu à violência para conseguir convidados à festa. Se o dono quisesse utilizar a força a teria usado com o primeiro grupo de convidados. Os convites à festa evangélica sempre estão precedidas das palavras "o que queira" (Apoc. 22: 17). Esta parábola não sanciona de nenhum modo a teoria de que a perseguição religiosa é um meio para levar aos homens a Cristo. O uso da força ou da perseguição em assuntos religiosos, em qualquer forma ou quantidade é uma política inspirada por Satanás e não por Cristo.

Encha-se minha casa.
Ver com. vers. 22. O dono de casa tinha convidado a muitos (vers. 16); e, ademais, quando o servo saiu pelas vagas e as ruas da cidade não pôde encontrar suficientes pessoas para encher a sala de festa (vers. 22).

24. Nenhum daqueles.
O anfitrião da parábola é quem faz a enérgica declaração de que serão excluídos todos os que originalmente foram convidados. Mas isto não significa que o céu exclui arbitrariamente a ninguém. O amável anfitrião simplesmente anula seu convite original, que tinha sido tão rudemente recusada.

Evidentemente sua casa agora estava cheia (vers. 23), e não tinha mais lugar.
Mas no reino dos céus sempre terá amplo lugar para todos os que queiram entrar (ver com. vers. 22).

Jesus não ensinou por meio desta parábola que as riquezas terrenas são necessariamente incompatíveis com o reino dos céus, senão que o desmedido afeto pelos bens terrenas desqualifica a uma pessoa para entrar no céu; em verdade, priva-a do desejo das coisas celestiais. Uma pessoa não pode servir a "dois senhores" (ver com. Mat. 6: 19-24). Quem dedicam seus primeiros e melhores esforços para acumular posses terrenas e gozar dos prazeres mundanos, ficarão fora porque o anseio de seu coração está centrado nas coisas terrenas e não nas celestiais (cf. Mat. 6: 25-34). Cobiçar as coisas terrenas finalmente mata o desejo pelas coisas celestiais (ver com. Luc. 12: 15-21); e quando se lhe pede aos cobiçosos que compartilhem sua riqueza acumulada, marcham-se tristes (ver com. Mat. 19: 21-22).

"Dificilmente entrará um rico no reino dos céus" (Mat. 19: 23), pela singela razão de que geralmente não tem suficiente desejo de entrar ali.

Agradará meu jantar.
Nó agradariam do jantar nem ainda que mudassem de parecer. A salvação consiste no convite que Deus estende e a aceitação do homem. Ambas se complementam. Nenhuma das duas pode ser efetiva sem a outra. As Escrituras apresentam repetidas vezes a possibilidade de que quem tenham desprezado a graça de Deus, quiçá pareçam mudar de opinião quando já é demasiado tarde; isto é, quando já não se ouve mais o convite evangélico Ver. 8:20; Mat. 25: 11-12; Luc. 13: 25). Este convite finalmente conclui, não porque se tenha transposto algum prazo fixado pela misericórdia de Deus senão porque os excluídos já chegaram a uma decisão final e definitiva. Se mais tarde mudassem de parecer, se deveria nada mais a seu entendimento de do que elegeram mal no que diz respeito aos resultados finais, mas não a que repentinamente tenham sentido um sincero desejo de viver obedecendo a Deus.


Fonte: (Comentário Bíblico Adventista)

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Cientistas pressionam Congresso por projeto contra aquecimento global


Representantes entregam documento em forma de projeto de lei.

Sociedade civil pede metas para o governo conter as mudanças climáticas.


Representantes da sociedade civil decidiram ir até Brasília nesta quarta-feira (26) para pressionar parlamentares e ministros, com um único tema em mente: a mudança climática. Munidos com um documento escrito como se fosse um projeto de lei, eles pedem a criação de uma política pública nacional a respeito do problema. O intuito é que o país ajude a conter o aquecimento global e se adapte às inevitáveis transformações decorrentes dele.

O Observatório do Clima -- uma rede brasileira sobre o tema -- organizou entre os meses de agosto e novembro deste ano audiências públicas e reuniões com a participação de cientistas, ambientalistas e organizações. O Greenpeace, a Fundação Boticário de Proteção à Natureza, o Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM), a Embaixada Britânica no Brasil e a Fundação Getulio Vargas foram algumas das entidades que participaram.

O resultado dos debates realizados em São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba -- complementado pelas sugestões enviadas por internautas pelo site da instituição organizadora -- é o documento de 44 páginas. Ele será entregue aos representantes da Frente Parlamentar Ambientalista e aos ministros do Meio Ambiente, da Ciência e Tecnologia e das Relações Exteriores durante debate aberto ao público que acontece na Câmara dos Deputados.

Espera-se que com o documento entregue -- pronto -- aos políticos seja formulada uma Política Nacional de Mudanças Climáticas. De acordo com o ecólogo Paulo Moutinho, coordenador do Observatório do Clima, as sugestões também podem ser usadas por outras esferas do governo na formulação de políticas regionais sobre o mesmo tema.


Compensações financeiras

Os organizadores do documento querem que o governo estipule metas para conter o aquecimento global. “Factíveis de serem cumpridas e eficientes”, diz Moutinho. O documento reforça dois pontos: o desmatamento e os setores produtivos.

As queimadas e o desmatamento fazem do país o quarto maior emissor de poluentes, segundo o Greenpeace. “Buscamos mecanismos econômicos para que as florestas, principalmente a Amazônia, tragam rendas e sejam preservadas”, conta.

...

Para o próximo ano


O apelo é feito durante a atual crise econômica. “São ações a longo prazo. Os custos parecem excessivos hoje, mas trarão retorno no futuro”, afirma Moutinho. “Além disso, o clima não irá mudar com investimentos de poucos anos.”

Em 2009, a instituição promete continuar a discussão com o Congresso Nacional. “Entre os governantes a receptividade tem sido boa, temos mais de 200 deputados envolvidos”, conta Moutinho. Inclusive, o pesquisador cogita colher assinaturas para que a sociedade apóie explicitamente o projeto de conter o aquecimento global.

Atualmente, há pelo menos três iniciativas em trâmite no Congresso Nacional sobre as mudanças climáticas. No plano internacional, o novo período de compromissos das nações com relação às mudanças climáticas terá início após 2012, quando se encerram as metas do Protocolo de Kyoto.


Nota: O cenário está começando a ser montado leia: G8: Vaticano aprova medidas para travar aquecimento global, ONU pede aos EUA que lidere luta contra aquecimento global


Bispos apelam a um novo modelo de sociedade

“A atual crise financeira manifesta uma profunda crise espiritual e um conjunto equivocado de valores.” É a convicção dos bispos da Europa ao concluir [na sexta-feira 14] a Assembléia Plenária do Comitê de Representantes das Conferências Episcopais da Europa (Comece), realizada em Bruxelas. (...) O presidente da Comece, D. Adrianus Van Luyn, bispo de Roterdã, advertiu que não se subestime a crise, porque o que se está a questionar é todo o modelo de sociedade ocidental. “Quem considerar que a causa da crise financeira reside só na falta de transparência e de responsabilidade legal, talvez não perceba o fato de que é o nosso modelo social que está sendo posto em dúvida”, acrescentou. “Um modelo econômico que está baseado no consumo continuado e ilimitado de recursos limitados só pode acabar mal”, sublinhou.

Nesse sentido, os bispos crêem que o debate sobre a mudança climática “oferece a oportunidade de questionar o estilo de vida da sociedade ocidental”, já que “pergunta pela sobrevivência de uma grande parte da humanidade”. É necessário, portanto, “persuadir não só as mentes, mas também os corações de cidadãos, e convencê-los de que se distanciem do modo de viver predominante nos nossos países, muito focados no consumo”.

Outro dos temas tratados, dentro da preocupação geral pelas repercussões da crise, foi a respeito do domingo como dia festivo, questão que está prevista no debate do Parlamento Europeu do próximo mês de dezembro. Os bispos europeus pedem que se respeite o descanso dominical “como um dos fundamentos da ordem social européia”, assim como “uma forma de equilibrar a vida familiar e o trabalho”, frente a recentes legislações européias que ameaçam o domingo por questões políticas ou simplesmente consumistas. Nesse sentido, apelam à “responsabilidade dos membros do Parlamento” para que incluam a proteção do domingo na diretriz sobre o horário de trabalho, especialmente neste momento de crise. (...)

(Ecclesia)

Nota do blog Diário da Profecia: A ponte crise ambiental/crise econômica/dia de descanso, há muito nas entrelinhas anunciada, agora é revelada às claras. (...) O próprio novo presidente dos EUA já declinou que tratará de retomar o patamar moral americano. Ecos do discurso religioso no meio político é questão de tempo. O futuro chegou. Se amarre na mão poderosa de Cristo.

“Declarar-se-á que os homens estão ofendendo a Deus pela violação do descanso dominical; que este pecado acarretou calamidades que não cessarão antes que a observância do domingo seja estritamente imposta; e que os que apresentam os requisitos do quarto mandamento, destruindo assim a reverência pelo domingo, são perturbadores do povo, impedindo a sua restauração ao favor divino e à prosperidade temporal” (Ellen G. White, O Grande Conflito, p. 590).

Leia também: “União Européia deve guardar o domingo, diz Igreja Católica” e “Consagrar o descanso ao domingo, pedem os bispos da União Européia”

Fonte: Criacionista

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Estudo: No Limiar do Tempo do Fim


Este livro-online foi escrito para ser compreendido mediante uma leitura seqüencial e ordenada. Não é recomendável ler um capítulo sem haver entendido plenamente todos os anteriores, pois isto poderá ocasionar confusão e preconceitos desnecessários.

:: Capítulos que fazem parte deste livro-online

Capítulo 1. Sinais da vinda de Cristo
Capítulo 2. Seguindo o rastro
Capítulo 3. Quem é a besta? Parte I
Capítulo 4. Quem é a besta? Parte II
Capítulo 5. Da luz para as trevas
Capítulo 6. Nasce um império temido
Capítulo 7. O mais grave ataque
Capítulo 8. Duas fases significativas
Capítulo 9. Os Estados Unidos na profecia. Parte I
Capítulo 10. Os Estados Unidos na profecia. Parte II - Novo
Capítulo 11. A Última Babilônia - Novo
Capítulo 12. Os últimos sete reis. Parte I - Novo
Capítulo 13. Os últimos sete reis. Parte II - Novo
Capítulo 14. A Batalha do Armagedom - Novo



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domingo, 23 de novembro de 2008

O Grande Conflito (Português)

Introdução
O Destino do Mundo
Predito o Destino do Mundo
O Valor dos Mártires
Como Começaram as Trevas Morais
Um Povo que Difunde Luz
Arautos de uma Era Melhor
Dois Heróis da Idade Média
A Influência de um Bom Lar
O Poder Triunfante da Verdade
Despertam as Nações
A Luz na Suíça
A Europa Desperta
Os Príncipes Amparam a Verdade
Os Nobres da França
A Liberdade nos Países Baixos
Progressos na Inglaterra
A Escritura Sagrada e a Revolução Francesa
O Mais Sagrado Direito do Homem
Esperança Triunfante
A Esperança que Infunde Alegria
Uma Profecia Muito Significativa
Luz Para os Nossos Dias
Um Grande Movimento Mundial
A Causa da Degradação Atual
Profecias Alentadoras
O Santuário Celestial, Centro de Nossa Esperança
Quando Começa o Julgamento Divino
A Imutável Lei de Deus
Restauração da Verdade
A Vida que Satisfaz & Como Alcançar Paz de Alma
A Única Salvaguarda
O Grande Juízo Investigativo
Por que Existe o Sofrimento
O Pior Inimigo do Homem, e Como Vencê-lo
Invisíveis Defensores do Homem
Os Ardis de Satanás
É o Homem Imortal?
Oferece o Espiritismo Alguma Esperança?
Ameaça à Consciência
O Maior Perigo Para o Lar e a Vida
Nossa Única Salvaguarda
O Último Convite Divino
Aproxima-se o Tempo de Angústia
O Livramento dos Justos
Será Desolada a Terra
O Final e Glorioso Triunfo


Fonte: Ellenwhitebooks

sábado, 22 de novembro de 2008

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Deputada invoca religião para defender domingo

Alguns dias atrás, publiquei aqui matéria sobre o fechamento dos supermercados aos domingos, em Vitória, medida que conta com 99% de aprovação dos comerciantes, segundo os quais isso ajudaria a combater a crise financeira. No mês de setembro, o jornal Folha de Vitória publicou a reportagem “Fecomércio: fechamento de lojas aos domingos vai gerar demissões”. No texto, há uma declaração da deputada Janete de Sá, cujo projeto de lei foi vetado pelo governador Paulo Hartung. Segundo ela, “a Igreja Católica orienta que os cristãos devem cumprir os Dez Mandamentos, sendo que o terceiro deles é ‘guardar domingos e festas’. O agir de Deus é o modelo do agir humano. Se Deus ‘descansou’ ao sétimo dia, o homem deve também descansar e deixar que os outros, sobretudo os pobres, ‘tomem fôlego’”.

Na época, a Comissão de Justiça da Assembléia deu parecer pela constitucionalidade da matéria. A de Defesa da Cidadania e dos Direitos Humanos e a de Defesa do Consumidor e Meio Ambiente, indicaram pela aprovação. Já a Comissão de Finanças, pela rejeição do projeto, que foi aprovado em plenário pelos deputados, mas vetado pelo governador.

Desta vez foi por pouco, mas quanto falta para que um projeto semelhante seja aprovado em âmbito nacional e mundial? O tempo dirá.

Interessante mesmo foi o comentário do leitor Rosival Aluizio Muniz de Albuquerque:

“Sobre o Projeto de Lei, aprovado pela AL do Estado do Espírito Santo, veiculado nesta Folha no dia 18/09/08, deixo meu comentário a seguir:

“Mais cedo ou mais tarde isso vai acontecer, não só nesse Estado, mas em nível mundial, está profetizado na Bíblia. Começa assim, sem querer querendo, despretensiosamente, mais dias ou menos dias, a decretação da guarda do domingo terá alcance mundial.

“Não me estranha a nobre deputada, Janete de Sá (PMN), autora do PL aprovado, embasar sua tese em motivo religioso e cita inadequadamente o terceiro mandamento pregado pela Igreja Católica. Digo inadequadamente para não dizer equivocadamente.

“Se a nobre deputada quisesse saber mesmo qual o ‘modo de agir de Deus’ deveria pesquisar na Bíblia, pois os Dez Mandamentos escritos por Deus e dados a Moisés em duas tábuas de pedras estão escritos em Êxodo 20. Caso a nobre deputada quisesse, poderia ler nos versículos 8 a 11 que o quarto mandamento é justamente o que manda guardar o sábado, o sétimo dia da semana, e jamais o domingo.

“O livro do Apocalipse 13:15 a 18 diz que somente comprarão e venderão aqueles que receberem o sinal da besta que emergiu do mar. Ainda diz que o número da besta é 666 e é número de homem. A Bíblia diz que o sinal de Deus é o sábado, ver Ezequiel 20:12. Se Deus tem o Seu sinal, aquele que se opõe a Deus terá seu sinal também. Apocalipse 14:12 conclama os santos a guardarem os mandamentos de Deus e a fé em Jesus. Jesus continuamente declarava: “Se Me amais guardareis os Meus mandamentos” (João 14:15).

“Também, Jesus jamais invalidou Seus mandamentos, basta ler Mateus 5:17 e 18; 19:17 e João 15:10. Deus jamais permite mudanças ou modificações em Sua Palavra ou em Sua Pessoa (ler Malaquias 3:6, Apocalipse 22:18 e 19 e Tiago 1:7). Deus é o único imutável. Quem muda as leis e costumes são os homens; são os homens que tentam mudar as leis de Deus (o que Deus nunca permitiu).

“Diante do exposto, conclui-se que a guarda do domingo jamais será ordenada por Deus. Apesar de estar profetizado que um poder (religioso, com apoio do Estado) se levantará e imporá a sua guarda sobre os seres humanos, não quer dizer que Deus aprova.

“Começa assim, sem querer querendo, por motivação comercial, aos poucos, num recanto do Brasil, noutra parte do mundo, um dia tudo se unirá para a imposição do Domingo sobre os homens.

“No fim do caos, Deus se levantará para salvar Seus filhos, os que O obedecem.

“Deus os iluminem.”

Fonte: Criacionista

Acordo por debaixo dos panos

A imprensa brasileira, mais uma vez, se irmana para ludibriar a sociedade. E desta vez com as bênçãos e o beneplácito de duas poderosas instituições: o governo federal e a igreja católica. Na quinta-feira (13/11), foi assinado em Roma um tratado entre o Estado brasileiro e o Vaticano. A imprensa estava toda lá acompanhando o presidente Lula e de comum acordo resolveu comer mosca. O tratado foi anunciado muito discretamente como simples “acordo administrativo”, dentro dos preceitos legais que determinam completa separação entre Estado e Igreja. Na sexta-feira (14), o assunto foi ostensivamente abafado por todos: o Estado de S. Paulo menciona um agradecimento do papa Bento XVI ao presidente Lula pela assinatura do acordo, mas omite o seu teor; a Folha reproduz declaração da CNBB negando qualquer privilégio, mas também não oferece detalhes sobre o que foi assinado; e o Globo situa o tratado no âmbito do ensino religioso.

Para evitar reações políticas, todos os jornalões enfatizaram a presença da ministra Dilma Rousseff na audiência com o papa e com isso o assunto ficou na esfera sucessória. Não é, trata-se de matéria constitucional.

Sábado e domingo silêncio total, tanto da parte dos jornalões como das revistas semanais. A verdade é que este acordo, tratado, concordata, capitulação ou que nome tenha, deveria ter sido amplamente divulgado antes de assinado. Não foi e, pelo visto, se depender da grande imprensa, dificilmente será.

Nem a poderosa mídia eletrônica evangélica protestará porque não está interessada no ensino religioso. O que ela deseja é continuar distribuindo aos seus deputados mais e mais concessões de radiodifusão. Esta é a forma com que o governo gerencia o seu laicismo: oferece vantagens às confissões majoritárias e não se importa em atropelar o espírito e a letra da Carta Magna.

(Observatório da Imprensa)

Noutro artigo publicado no OI (leia aqui), é dito que “são fortes as pressões da Santa Sé reivindicando sigilo nas negociações, como chegou a ser anunciado em 2007, quando da visita do papa ao Brasil. Por isso, não surpreende que o presidente Lula tenha sido ‘convidado’ a assinar esse documento longe dos olhos do Brasil. Já com o presidente de Portugal havia sido usado esse artifício em 2004, para assinar, no Vaticano, em sigilo, uma concordata, lá noticiada apenas a posteriori. Essa estratégia é da Igreja Católica que, como qualquer instituição humana, procura fazer valer seus interesses; aceitá-la, é problema do governo, atitude questionável, mas do mundo da política; calar e não investigar é falha imperdoável da imprensa”.

Para a professora Roseli Fischmann, da USP, em matéria publicada no Último Segundo (leia aqui), se o acordo for ratificado, o Brasil ficará de mãos amarradas. “Se o acordo passar no Congresso, o Brasil dá poder à Igreja [Católica] e veta a si mesmo”, afirma Roseli. A pesquisadora diz acreditar que todas as medidas representem um retrocesso na separação entre Igreja e Estado, conseguida há 119 anos.

Leia também (pelo menos o jornal argentino deu a notícia): “Lula pacta con el Vaticano la enseñanza de religión en las escuelas de Brasil”

Nota: O passado está de volta e uma coisa é certa: se esse tipo de postura foi assumido agora (tanto por governos quanto pela Igreja Católica), o que impede que seja repetido quando se tratar de outros temas que acabarão por solapar, mais uma vez, a Constituição e as liberdades das minorias?[MB]

Fonte: Criacionista

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

SAIBA o que BARACK OBAMA PENSA SOBRE RELIGIÃO e SOBRE a AUTORIDADE das ESCRITURAS SAGRADAS

A crise financeira e a guarda do domingo


"A atual crise financeira manifesta uma profunda crise espiritual e um conjunto equivocado de valores": assim afirmam os bispos da Europa ao concluir nesta sexta-feira a Assembléia Plenária do Comitê de Representantes das Conferências Episcopais da Europa (COMECE), realizada nestes dias em Bruxelas.

A crise atual se reflete na Europa em uma tripla vertente, segundo a análise realizada nestes dias pelos prelados: em primeiro lugar, "o resultado do referendum irlandês, que suspendeu o Tratado de Lisboa e a reforma institucional da UE"; em segundo lugar, "a crise geopolítica surgida do conflito do Cáucaso"; e em terceiro lugar, "a crise financeira e econômica".

Centrando-se nesta última, os bispos assinalam com pesar que "o sentido e o valor do trabalho humano foram retirados pela luta generalizada pelo benefício".

O presidente da COMECE, Dom Adrianus Van Luyn, bispo de Rotterdam, advertiu que não se subestima a crise, porque o que se está questionando é todo o modelo de sociedade ocidental.

"Quem considerar que a causa da crise financeira reside só em uma falta de transparência e de responsabilidade legal, talvez não perceba o fato de que é nosso modelo social que está sendo posto em dúvida", acrescentou.

"Um modelo econômico que está baseado no consumo continuado e ilimitado de recursos limitados só pode acabar mal", acrescentou.

Neste sentido, os bispos crêem que o debate sobre a mudança climática "oferece a oportunidade de questionar o estilo de vida da sociedade ocidental", já que "pergunta pela sobrevivência de uma grande parte da humanidade".

É necessário, portanto, "persuadir não só as mentes, mas também os corações de cidadãos, e convencê-los de que se distanciem do modo de viver predominante em nossos países, muito enfocados no consumo".

Outro dos temas tratados, dentro da preocupação geral pelas repercussões da crise, foi o respeito do domingo como dia festivo, questão que está prevista no debate do Parlamento Europeu do próximo mês de dezembro.

Os bispos europeus pedem que se respeite o descanso dominical "como um dos fundamentos da ordem social européia", assim como "uma forma de equilibrar a vida familiar e o trabalho", frente a recentes legislações européias que ameaçam o domingo por questões políticas ou simplesmente consumistas.

Neste sentido, apelam à "responsabilidade dos membros do Parlamento" para que incluam a proteção do domingo na diretriz sobre o horário de trabalho, especialmente neste momento de crise [Grifos acrescentados]

[...]

Fonte: Zenit

NOTA: Essa notícia comprova explicitamente aquilo tem sido apontado neste blog nos últimos meses: que a polêmica "crise climática" e mais recentemente a "crise econômica" (e porque não mencionar a "crise do terrorismo" bem como todas as demais "crises" que "por acaso" surgirem) são cunhas para a implantação de uma legislação dominical arbitrária ao redor do mundo, e que o Vaticano e os ocultistas das sociedades secretas são os grandes interessados nessa Nova Ordem Mundial (leia-se, adoração luciferiana), levada à cabo através da santificação do domingo - dia de adoração do sol, que no ocultismo é um símbolo para lúcifer. O objetivo final será a destruição dos verdadeiros adoradores de Deus que O adorarão através da guarda do sábado (sétimo dia).

"Santificai os meus sábados, pois servirão de sinal ente mim e vós, para que saibais que eu sou o Senhor, vosso Deus" (Ez 20:20).

"Pelo que os filhos de Israel guardarão o sábado, celebrando-o por alinça perpétua nas suas gerações. Entre mim e os filhos de Israel é sinal para sempre" (Ex 31:16, 17).

"O sábado não se destinava meramente a Israel, mas ao mundo. Fora tornado conhecido ao homem no Éden, e, como os demais preceitos do decálogo, é de imutável obrigatoriedade. Dessa lei de que o quarto mandamento é uma parte, declara Cristo: 'Até que o céu e a Terra passem, nem um jota ou um til se omitirá da lei, sem que tudo seja cumprido' (Mt 5:18). Enquanto céus e Terra durarem, continuará o sábado como sinal do poder do Criador. E quando o Éden florescer novamente na Terra, o santo e divino dia de repouso será honrado por todos debaixo do Sol. 'Desde um sábado até ao outro', os habitantes da glorificada nova Terra irão 'adorar perante Mim, diz o Senhor' (Is 66:23). O Desejado de Todas as Nações, p. 283.

Saiba mais: "O descanso dominical em Portugal" (Leia aqui).
"Católicos da Áustria criticam a abertura do comércio aos domingos" (Leia aqui).
"Bispos irlandeses buscam apoio para o descanso dominical" (Leia aqui).
"Projeto de Lei Dominical no Chile" (Leia aqui).
"Parlamento da Croácia limita comércio aos domingos" (Leia aqui).
"A abertura do comércio aos domingos no Espírito Santo" (Leia aqui).
"Arcebispado da Argentina busca apoio para o descanso dominical" (Leia aqui).
"O objetivo final do ecumenismo é a união em torno do descanso dominical" (Leia aqui).
"O planeta Terra, o Vaticano e a Leia Dominical" (Leia aqui).
"A Igreja Católica mudou o descanso do sétimo dia" (Leia aqui).
"O sábado sempre existiu mesmo antes do Sinai" (Leia aqui).
"Rádio secular reconhece a mudança do sábado" (Leia aqui).
"Stargate Atlantis: sunday" (Leia aqui).
"Mudanças climáticas: relatório sombrio" (Leia aqui).
"Crise financeira mundial" (Leia aqui).

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Fonte: Minuto Profético

Série Eventos Finais - NOVOS ÁUDIOS

Trata-se de uma série promovida no Unasp II - Engenheiro Coelho/SP, onde se está tratando, em síntese, de conceitos importantes das doutrinas bíblicas pertinentes ao tempo do fim. Pela sua relevância, a necessidade de termos estes conceitos muito claros e, a possibilidade de ser mais uma ferramenta para identificação do tempo em que vivemos.

Os arquivos estão em mp3 e podem ser baixados ou ouvidos diretamente em um site de armazenamento.

080815 - Pr. José Miranda Rocha - Sinais da volta de Jesus
080829 - Pr. Rodrigo Silva - O juízo investigativo
080905 - Pr. Berndt Wolter - A sacudidura
080912 - Pr. Emilson dos Reis - O selamento
080919 - Pr. Roberto Pereyra - A chuva serôdia
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081017 - Pr. Reinaldo Siqueira - O fechamento da porta da graça
081107 - Pr. Ruben Aguilar - A angústia de Jacó
081024 - Pr. Amim Rodor - As 7 pragas e os 4 ventos

Oséias 4:6
O meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento; porque tu rejeitaste o conhecimento, também eu te rejeitarei, para que não sejas sacerdote diante de mim; e, visto que te esqueceste da lei do teu Deus, também eu me esquecerei de teus filhos.

Fonte: Diário da Profecia