sábado, 26 de junho de 2010

Apoio social: laços de amor


Lição 1322010


Sábado à tarde

Ano Bíblico: Sl 31–35


Verso para Memorizar: Novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como Eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros. Nisto conhecerão todos que sois Meus discípulos: se tiverdes amor uns aos outros” (Jo 13:34, 35).

Leituras da semana: Gn 1:27; Jo 1:1-3; Rm 14:7; 1Co 12:14-26; 1Co 13; Gl 6:2; Ef 4:1-16

É muito claro que o fato de uma pessoa não ser amada, mas viver solitária e isolada, aumenta a probabilidade de vários comportamentos de risco. O risco de doença e morte prematura por todas as causas aumenta de 200 a 500 por cento nessas pessoas. O mais triste de tudo é que o isolamento nos priva da alegria da vida diária, que deriva de relacionamentos satisfatórios. Foi conduzido um estudo em 170 esposas de militares que recebiam cuidados pré-natais em um hospital militar. A pesquisa mostrou que as mulheres que não recebiam apoio emocional e psicológico tinham três vezes mais complicações que aquelas que recebiam apoio adequado.


Qualquer coisa que promova um senso de isolamento pode levar a enfermidades e sofrimentos. Aquilo que promove amor e intimidade, conexão e comunidade traz cura e saúde. E isso não nos deve deixar surpresos porque, como seres humanos, fomos criados para viver em comunidade e comunhão uns com os outros.


Com estas ideias em mente, vamos para a última semana em nosso estudo sobre saúde e temperança, e nosso tema destaca a importante questão das relações interpessoais e como essas podem afetar nosso bem-estar físico.


Prévia da semana: O amor de uns para com os outros é a característica distintiva dos discípulos de Cristo. O amor abençoa não só aquele que o recebe, mas também seu doador.


Domingo

Ano Bíblico: Sl 36–39


A imagem original

Como seres humanos, estamos tão imersos em pecado que frequentemente podemos esquecer quão mau ele é e quanto nos afeta. Não é fácil perceber quanto caímos, porque estamos caídos há muito tempo.

1. Leia Gênesis 1:27. Como o fato de que o próprio Jesus é Deus nos ajuda a entender melhor o que significa ter sido criado à imagem de Deus? Como o conhecimento sobre Jesus nos ajuda a entender o caráter que tiveram nossos primeiros pais na criação?


A Bíblia é clara: fomos criados à imagem de Deus. É clara, também, em afirmar que Jesus é Deus (veja Jo 1:1-3). Assim, no princípio, os seres humanos refletiam algo do caráter moral de Jesus, aquele que nos amou tanto a ponto de Se rebaixar e tomar nossa humanidade a fim de nos salvar. Eram originalmente assim os seres humanos. O Jesus que Se dispôs a servir aos outros lavando os pés de Seu traidor. Eram assim os seres humanos. O Jesus que, ao mesmo tempo em que morria na cruz, tomou tempo para confortar o ladrão agonizante. Eram originalmente assim os seres humanos. O Jesus que clamou: “Pai, perdoa-lhes porque não sabem o que fazem”. Eram assim os seres humanos antes da entrada do pecado no mundo.


O desinteressado amor e preocupação pelos outros, que marcavam a vida de Jesus, também deviam se refletir até certo ponto em Adão e Eva antes da queda, que, desde a criação foram feitos “à imagem de Deus”.


Consequentemente, a ideia de ser semelhantes a Jesus significa ser recriados à imagem em que fomos criados originalmente. E, ao olhar para Jesus, ao ver como Ele vivia, como tratava as pessoas e como amava até os inimigos, é óbvio que no centro do caráter de Cristo estava o amor desinteressado pelos outros. Portanto, fomos criados originalmente para amar e demonstrar abnegação pelos que estão ao nosso redor. Certamente, isso é parte do que significa ter sido criado à imagem de Deus.


Assim, fomos criados para amar e ser amados e, isso, não podemos fazer em um vazio. Precisamos de pessoas para amar, assim como as pessoas precisam ser amadas. É isso que significa pertencer à comunidade e à família.


Pense nessa ideia do que significa ter sido criado à imagem de Deus e que Jesus é Deus. Como este fato nos ajuda a entender quão caídos estamos e quanto precisamos de um Salvador? Mais ainda, como isso deve nos ajudar a entender por que precisamos tratar as pessoas melhor do que frequentemente fazemos?


Segunda

Ano Bíblico: Sl 40–45

Pessoas: seres sociais

Pessoas são seres sociais. Não muito depois que Adão foi criado, Deus lhe proveu uma companheira. Ele disse: “Não é bom que o homem esteja só” (Gn 2:18). Precisamos uns dos outros. Consequentemente, um aspecto crucial quanto a essa realidade deve ser entendido.

2. Leia Romanos 14:7. Que princípio importante é encontrado nesse texto? Como você sentiu a realidade poderosa dessa verdade?


Na vida ou na morte, afetamos os outros, especialmente os de nossa família. O cuidado responsável pela própria saúde traz bênçãos não só a nós mesmos mas também àqueles com quem partilhamos nossa vida.

3. O que os textos seguintes dizem sobre a importância das relações sociais? Gn 2:18; Ec 4:9-12; 1Co 12:14-26; Gl 6:2


Sendo que as boas relações influenciam positivamente nossa vida bem como a dos outros, devemos aprender a dar e receber liberalmente. É incorreto dizer: “O corpo é meu, e não interessa a mais ninguém o que faço com ele.” A sociedade paga, direta ou indiretamente, por todas as más escolhas de saúde das pessoas. A vida humana, preciosa criação de Deus, é de extremo valor e digna de preservação. Em muitos lugares, a vida não é valorizada; mas, para o cristão, cada pessoa é valiosa. É importante investir não só na própria saúde, mas também na saúde dos outros.


Um médico estudou a importância dos laços sociais e apoio social em relação às taxas de doença e mortalidade. Os íntimos laços sociais, culturais e tradicionais da cultura japonesa produziam resultados exemplares no que se refere à saúde. Quanto melhores são os laços sociais, melhor é a saúde. Ele indicou ainda que o isolamento social traz menos saúde e taxas de mortalidade mais elevadas. As relações sociais significativas influenciam positivamente o comportamento sob os aspectos físico, mental e emocional.


Como você tem se beneficiado de uma cadeia de relacionamentos sociais? Como você pode ajudar os outros da mesma forma como você se beneficiou? Você tende a tirar mais dos seus relacionamentos, ou dar mais? O que sua resposta lhe diz sobre você mesmo?


Terça

Ano Bíblico: Sl 46–50


Unidade na redenção

Toda a humanidade tem parentesco por causa de nossa linhagem comum (At 17:26). Somos todos parentes, também, pelo amor que Deus tem por todos nós. Todos podem ser redimidos pelo sangue precioso de Cristo, porque Deus não deseja que ninguém se perca (2Pe 3:9).


A Bíblia diz claramente que pela redenção em Jesus, todas as barreiras entre nós devem ser derribadas, porque somos os mesmos diante do Senhor: pecadores necessitados da graça do de Deus.

4. Como Paulo descreve os que foram redimidos pelo sangue de Jesus? Ef 4:1-16. O que significa isso no que se refere ao relacionamento que devemos ter uns com os outros?


Ninguém odeia seu próprio corpo (Ef 5:29, 30). Todas as partes do corpo interagem para funcionar eficazmente. Se uma parte do corpo sofre, todas as funções são afetadas. Quanto mais perto estivermos uns dos outros, mais pronta e poderosamente vamos sentir o impacto de seus problemas.


Quando interagimos socialmente e proveitosamente com os outros, a saúde melhora. 276 voluntários saudáveis foram expostos ao vírus do resfriado comum. Foram pesquisados os efeitos de diversos relacionamentos interpessoais. Os que relataram menor quantidade de relacionamentos tiveram quatro vezes mais risco de sofrer um resfriado que aqueles que relataram maior quantidade de relacionamentos. Essas diferenças não podem ser explicadas por fatores como imunidade, tabagismo, exercício, quantidade de sono, ingestão de álcool, e assim por diante. Foi demonstrado que a diversidade de relações é mais importante que o número total de pessoas com quem os indivíduos interagiam. Relações mutuamente encorajadoras e diversas aumentaram a resistência à infecção, pelo menos de acordo com esse estudo.


Tudo isso indica o que temos mencionado ao longo do trimestre: a saúde emocional, mental e espiritual pode ter efeito poderoso sobre a saúde física. Os tipos de relacionamentos interpessoais que partilhamos com os outros são centrais à saúde emocional e espiritual.


Certamente, existem ocasiões em que quase todos querem estar sós, mas isso não é o mesmo que fazer parte de uma comunidade maior que pode agir como grupo de apoio, especialmente em tempos de necessidade.


Como você pode se envolver melhor na vida de sua comunidade na igreja? Que sacrifícios serão necessários para que você se envolva mais? Que dons você possui e que podem beneficiar os outros?


Quarta

Ano Bíblico: Sl 51–55

Apoio mútuo

Reconhecendo os excelentes benefícios do serviço mútuo, podemos entender por que a Sra. White fez esta declaração em Medicina e Salvação: “Bondade cristã e fervorosa consagração devem ser constantemente manifestadas na vida” (p. 204). Uma pessoa pode ter todo o conhecimento teológico do mundo, mas, se não for bondosa, amorosa e não manifestar interesse pelos outros, que bem faz esse conhecimento? Esse parece ser o tema de Paulo em 1 Coríntios 13. Faríamos bem em ler esse capítulo inteiro de vez em quando e, então, nos perguntar como estamos seguindo o que Paulo diz.

5. Como devemos nos relacionar com os outros?


a. Jo 13:35
b. Rm 15:7
c. Ef 4:32
d. Cl 3:13
e. 1Ts 4:18
f. Tg 5:16
g. 1Pe 3:8
h. 1Pe 4:9
i. 1Jo 1:7


Uma virtude excelente do cristão é seguir o exemplo de Jesus em amar as pessoas apesar de suas fraquezas. Jesus amava os discípulos, não importando suas muitas negligências e fracassos. Ele era atencioso e inclusivo, mesmo quando estava sendo rejeitado e traído. Somos chamados a fazer o mesmo. Isso só pode acontecer quando Cristo atua em nossa vida, e Ele só pode fazer isso à medida que a Ele nos submetemos e Lhe permitimos agir e nós. Quando entendemos quanta graça e misericórdia nos foram estendidas por Deus, podemos começar a fazer o mesmo aos outros. Amar os amáveis e bondosos é relativamente fácil; quase todos fazem isso. É quando somos chamados a amar os que não nos amam, aqueles com quem é difícil nos entendermos, os que nos tratam mal e injustamente – isso requer a graça de Deus operando em nós.


Como você demonstra amor por aqueles que não são tão fáceis de amar? Como você pode melhorar nessa área? Como Jesus trataria essas pessoas? Vá e faça da mesma forma.


Quinta

Ano Bíblico: Sl 56–61

Servindo uns aos outros

Jesus viveu neste mundo para servir. Desde os primeiros dias de Seu ministério até o fim, Ele esteve a serviço da humanidade. De fato, de acordo com a Bíblia, ainda hoje, Ele está nos servindo (Hb 2:17, 18).


6. Cada um de nós foi criado com dons espirituais específicos para o serviço. Quais são os vários dons e serviços espirituais contidos nos versos a seguir?

a. Rm 12:4-8
b. 1Co 12:1-5
c. Ef 4:8-11


Como seres humanos, vimos que fomos criados para amar os outros, como Jesus amou. E quando fazemos isso, beneficiamos não apenas os outros. Beneficiamos também a nós mesmos.


Pense por um momento como você se sente bem quando ajuda as outras pessoas, quando dá abnegadamente de si mesmo sem a intenção de obter qualquer coisa em troca. Algo dentro de nós é tocado. Existe uma sensação de bem-estar; temos uma satisfação que, realmente, não se compara a nada neste mundo. E isso ocorre porque, dando de nós mesmos, estamos vivendo como fomos criados para viver. Estamos fazendo o que fomos criados originalmente para fazer.


Como vimos, uma perspectiva mental positiva da vida também pode ter efeito positivo sobre nós sob o aspecto físico.

Nosso corpo reage melhor quando nos sentimos em estado positivo, felizes e realizados. Portanto, não devemos nos admirar de que estudos científicos mostrem benefícios médicos de fazer o bem aos outros. Faz perfeito sentido: quando ajudamos os outros, nós mesmos nos sentimos melhor e, quando nos sentimos melhor, nosso físico também é melhorado. Que combinação perfeita!


Sexta

Ano Bíblico: Sl 62–67


Estudo adicional


Leia Ellen G. White: Patriarcas e Profetas p. 44-51: “A Criação”; Conselhos Sobre Saúde, p. 567-671: “Pureza social”; A Ciência do Bom Viver, p. 95-107: “Salvo para servir” e p. 497-502: “Desenvolvimento e Serviço”.

Muitos acham que seria grande privilégio visitar o cenário da vida de Cristo na Terra, andar pelos lugares por Ele trilhados, contemplar o lago à margem do qual Ele gostava de ensinar, e os montes e vales em que tantas vezes pousaram Seus olhos. Mas não necessitamos ir a Nazaré, a Cafarnaum ou a Betânia, para podermos andar nas pegadas de Jesus.

Acharemos os vestígios dos Seus passos ao lado do leito do enfermo, nas favelas, nas apinhadas avenidas das grandes cidades e em todo lugar em que há corações humanos necessitados de consolação.


“Temos de alimentar o faminto, vestir o nu, confortar o aflito e o sofredor. Devemos ajudar os que estão em desespero e inspirar esperança aos destituídos dela.


“O amor de Cristo, manifestado num ministério abnegado, será mais eficaz na reforma do malfeitor do que a espada ou o tribunal de justiça. Esses precisam incutir terror ao transgressor da lei, mas o amorável missionário pode fazer mais que isso. Muitas vezes, o coração que se endurece sob a reprovação abranda-se ante o amor de Cristo” (Ellen G. White, A Ciência do Bom Viver, p. 105, 106).


Perguntas para reflexão


1. Pense mais na ideia de que, feitos à imagem de Deus, nossos primeiros pais eram um pouco semelhantes a Cristo, embora ainda tivessem muito a aprender. Como isso nos ajuda a entender que precisamos de um Salvador? (Afinal, podemos nos comparar a Jesus e ver a que distância caímos.)
2. Considere sua situação na igreja, e considere com sua classe da Escola Sabatina se a qualidade de comunhão pode ser melhorada. O que você pode pessoalmente fazer para melhorar o nível de comunhão dentro de sua igreja? O que sua classe pode fazer como um todo para fortalecer as relações em sua igreja? Como sua igreja lida com aqueles que têm necessidades especiais, como os inválidos?
3. Comente com a classe os benefícios e a felicidade provenientes de servir aos outros. Por que obtemos tanta satisfação em servir aos outros? Que coisas nos impedem de fazer isso com maior frequência? Como podemos, pelo poder de Cristo, combater o egoísmo inerente em nós que nos conserva concentrados em nós mesmos e nossas próprias necessidades, em lugar das necessidades dos outros? Qual é sua experiência com o egoísmo? Isto é, você sentiu em sua própria vida como é insatisfatória e vazia a existência quando vivemos com egoísmo?

terça-feira, 22 de junho de 2010

Jabulani: a bola da vez

Muito se tem comentado atualmente sobre a Copa do Mundo na África do Sul, todo o seu encanto e a possibilidade de suas seleções favoritas (dos seus respectivos países) serem campeões sobre todos os demais times, numa festividade que envolve emoção, paixão e alegria durante muitos anos. Infelizmente, foi embora o tempo em que a ingenunidade era o real motivo do diverssão e o intento principal de uma realização, fosse de qualquer natureza. Não amigos, hoje em dia,
tem muita gente que - misericórdia, meus Deus,- só pensa apenas em como prejudicar os outros e declinar o mundo para pior. Verdade seja dita.

O NOME DA BOLA:
A versão da Adidas, criadora da bola:
"A bola possui 11 cores diferentes, cada uma representando os dialetos e etnias diferentes da África do Sul. O nome da bola signifca "Celebrar", em isiZulu. Jabulani é uma palavra da língua Bantu isiZulu, um dos 11 idiomas oficiais da África do Sul. A bola da Copa 2010 tem apenas oito gomos em formato 3D".

Bom, antes fosse isto mesmo, porém, infelizmente, uma pesquisa mais detalhada, nos revela um pouco mais, sobre o este nome inusitado para um bola, um símbolo que vem representar a união e a possiblidade, ainda que recreativa e esportiva de todos os povos.

Jabulani, do original Jabulon:
Esse nome da bola não é por acaso. Ele se refere a designação de um deus pagão, arquitetado pela maçonaria. Obviamente, as organizações responsáveis realização da Copa do Mundo, começando pela Adidas, criadora do artefato, não deixaria de maneira tão evidente que real representação e significado do nome da bola.
Assim explica a Maçonaria, o que significa o nome Jabuloni:

"A Maçonaria reconhece que há diferenças na descrição do deus de cada religião, por isto há grande confusão de conceitos para se definir quem é o deus da Maçonaria, alegando que o problema está mais na falta de espiritualidade do homem que no nome de Deus em si. No grau do Real Arco do Rito de York, o maçom passa a afirmar que o verdadeiro nome de Deus é Jabulon. Cada sílaba da palavra Jabulon representa um deus, ... é uma associação de Javeh, Baal ou Bel e Om (Osíris, o deus-sol do Egito).

[...]

"11 cores e 11 idiomas". Não pense que também é à toa que a bola do mundo tem estas peculiaridades. Isto simplesmente remete à uma grande simbologia ocultista: 11 é o número iluminista (Illluminati)
"Os Illuminati sempre deixam alguma assinatura ocultista quando realizam um evento que tenha o objetivo de levar o mundo ao reinado do Anticristo, a Nova Ordem Mundial. Já que esse reinado é declarado astrologicamente como a Era de Aquário, o número 11 é sagrado para ele", explica o site Espada do Espírito.

Consegues compreender melhor agora?

Eles criaram uma bola com um nome e significados aparentemente ingênuos e universais, mas, que no entanto, a universalidade desta, resume-se no maldito nome e números que englobam ocultismo e as iniciais de nomes de deuses pagãos, ou por que não dizer demônios?

Alguns poderão se perguntar: Qual o verdadeiro intento. O que querem com tudo isto?

Bem, organizações governamentais e outras em âmbito internacional, estão unidas sigilosamente e tem trabalhado a fim de promover uma denominada Nova Ordem Mundial, isto, acreditem ou não, preparando a todos os povos para o novo governo Mundial e a ascensão do Anticristo. [Quem viver verá...]

[...]

Fonte: Blog Amando de Deus

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Paz na tempestade

À tarde, pela manhã e ao meio-dia, farei as minhas queixas e lamentarei; e Ele ouvirá a minha voz. Livra-me a alma, em paz, dos que me perseguem; pois são muitos contra mim. Sal. 55:17 e 18.

No dia 3 de fevereiro de 1943, um torpedo atingiu o S.S. Dorchester, no Atlântico Norte. Cheio de soldados americanos, o navio fez água e começou a adernar para estibordo. Instalou-se o caos. O rádio se quebrou e os homens corriam em círculos, apavorados. Muitos foram para o convés, sem o colete salva-vidas. Barcos salva-vidas viraram; e as balsas se afastaram, antes que alguém pudesse alcançá-las. Mais tarde, sobreviventes disseram que parecia haver apenas uma pequena ilha de ordem em toda a confusão: o convés erguido a estibordo, onde estavam quatro capelães.

George Lansing Fox e Clark Poling, pastores; Alexander David Goode, um rabino; e John Washington, um padre, calmamente distribuíam coletes e guiavam os homens aterrorizados para os barcos salva-vidas. Um sobrevivente disse ter ouvido o choro de centenas de homens implorando, orando e fazendo promessas. Os capelães diziam palavras de ânimo e confiança. "A voz deles era a única coisa que me fazia prosseguir", ele disse.

Quando já não havia mais coletes, os capelães deram os seus para os que necessitavam. Um dos últimos homens a deixar o navio olhou para trás e os viu de pé, firmes. Abraçados, seguravam-se no convés. Em meio às ondas, suas vozes ainda ressoavam ao orarem em latim, hebraico e inglês. Como disse um marinheiro: "Foi a coisa mais bonita que jamais vi, ou espero ver."

Só a paz de Deus pôde manter os capelães calmos naquele caos. A palavra hebraica para paz é shalom, cujo radical quer dizer "estar completo". Quando você está em paz, está completo. Nenhuma ansiedade vai prejudicá-lo. Nenhum temor destruirá sua alegria. Nenhuma preocupação extinguirá sua felicidade. Em qualquer circunstância, Deus nos oferece o dom da Sua paz. "Uma pessoa em paz com Deus e seus semelhantes não pode ser infeliz. …O coração em harmonia com Deus eleva-se acima dos aborrecimentos e provas desta vida." – Testemunhos Para a Igreja, vol. 5, pág. 488. "Tu, Senhor, conservarás em perfeita paz aquele cujo propósito é firme; porque ele confia em Ti." Isa. 26:3. Que dádiva! A paz de Deus pode ser nossa, hoje.

domingo, 13 de junho de 2010

Nutrição na Bíblia

Lição 1222010


Sábado à tarde

Ano Bíblico: Jó 32–34

VERSO PARA MEMORIZAR: “Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus” (1 Coríntios 10:31).

Leituras da semana: Gn 1:26-30; 7:1, 2; 8:20; Lv 11; Dt 14; Pv 23:19-21; At 10:1-28; Rm 14:17; 1Tm 4:1-5


Um escritor argumentava contra a crença em Deus, no sobrenatural ou em quaisquer realidades espirituais. Ele só cria no mundo material, só em coisas materiais. Ele dizia: “O homem é o que ele come. Ponto final.”


Embora sua posição fosse radical, ele tinha certa razão, ao menos em parte. Apesar de certamente sermos mais do que aquilo que comemos, o que comemos nos ajuda a fazer o que somos. O sangue, os ossos, a gordura e os tecidos são alimentados pela comida que pomos em nosso corpo. Sabemos que, se deixássemos de comer, morreríamos. Sabemos também que, de muitas maneiras, o alimento determina como será nosso ser físico. Qualquer pessoa que já tenha comido demais, ou comido coisas erradas, e ficado doente, sabe quanto a alimentação nos afeta fisicamente – e mentalmente, também. Realmente, a alimentação pode afetar nossos pensamentos, e isso não deve nos assustar, porque o cérebro é o centro do pensamento, e é afetado pelas comidas que o alimentam.


Nesta semana, vamos examinar a alimentação, esse componente muito importante de um estilo de vida saudável.


Prévia da semana: A boa alimentação é um fator importante na manutenção de um estilo de vida saudável.


Domingo

Ano Bíblico: Jó 35–37

A alimentação original


1. De que era composta a alimentação original? Gn 1:26-30. Que lição se pode observar do fato de que tanto a humanidade quanto os animais tinham uma alimentação semelhante?

Deus plantou um jardim cheio de frutas e nozes para a nutrição de nossos primeiros pais. Só podemos especular sobre as diferenças entre esse pomar e o que está disponível a nós hoje, e imaginamos que havia uma ampla variedade de delícias coloridas e saborosas, grande variedade de frutas e nozes na variada abundância fornecida por Deus. Podemos imaginar a árvore da vida, plantada junto ao belo rio, dando doze safras de frutas todos os meses. As folhas eram para a cura de todos os povos e para a prevenção de todas as doenças e enfermidades. É assim que o apóstolo João descreve a árvore em Apocalipse 22:2, 3; essa descrição da vida no Éden é muito resumida, e somos deixados com muitas perguntas sem respostas, mas sabemos que Adão e Eva tinham acesso a uma árvore no Jardim que não mais está disponível a nós.


A pesquisa científica confirma que uma alimentação vegetariana é mais saudável que a dieta com base na carne cheia de gordura saturada. O Estudo Sobre a Saúde Adventista, conduzido pela Universidade de Loma Linda, comparou os membros da Igreja Adventista do Sétimo Dia nos Estados Unidos que compartilham semelhantes características demográficas e de estilos de vida a não ser por duas diferentes categorias de alimentação. Quando os que escolhiam uma alimentação ovo-lacto-vegetariana (alimentam-se mais de vegetais, ovos e leite) eram comparados com os onívoros, que incluíam na alimentação carnes vermelhas e brancas, os vegetarianos tinham menos doenças do coração, menos tipos de câncer, menos hipertensão, menos diabetes, menos demência e menos osteoporose – o que conduz a maior expectativa de vida. Os vegetarianos adventistas têm de oito a dez anos a mais de vida saudável pelo fato de se alimentarem de cereais integrais, frutas, legumes, verduras e nozes. Eles também comem menos cereais refinados, açúcar e alimentos prontos. Outros estudos conduzidos na Europa, na Austrália e na América do Sul confirmam os mesmos resultados, e mais de quatrocentos relatórios sobre a saúde dos adventistas do sétimo dia foram publicados recentemente em revistas científicas.


Alguns tendem a tornar a alimentação o foco central de sua religião, com a ideia de que, quanto mais rígida for a alimentação, mais santa será a pessoa. Ao mesmo tempo, por que nos é importante observar o regime alimentar e buscar alimentar-nos de maneira tão saudável quanto possível?


Segunda

Ano Bíblico: Jó 38–42

A alimentação pós-diluviana

Como cristãos, não devemos esquecer o fato de que o primeiro pecado da humanidade estava relacionado com o apetite. Adão e Eva foram orientados a não comer de determinada árvore (Gn 2:16, 17)e, ainda assim, eles comeram dela (Gn 3:6).

Isso foi pecado, puro e simples. Consequentemente, por mais que sejamos cuidadosos em não fazer da alimentação um ídolo, não devemos diminuir sua importância. Em meio a tantas vozes, precisamos buscar sabedoria a fim de encontrar o equilíbrio correto no que devemos comer e beber.

2. Que mudança sobreveio à alimentação humana por causa do Dilúvio? Por que aconteceu isso? Como essa mudança reflete uma desarmonia muito maior provocada pelo pecado? Gn 9:3, 4; Compare com Gn 1:26-30


Só depois do Dilúvio, com a destruição da vegetação, Deus deu permissão à humanidade para comer os animais. Que significativa mudança no relacionamento entre o homem e os animais! Hoje, estamos tão acostumados a isso que certamente nem percebemos quão dramática deve ter sido essa modificação.

3. Que distinção entre os animais já estava presente desde antes do Dilúvio? Gn 7:1, 2; 8:20. Como esses versos afastam a ideia de que a distinção entre as carnes limpas e imundas começou com a nação judaica?


Estes versos provam que a diferença entre as carnes limpas e imundas não teve origem com a economia judaica. Como poderia ser, se não havia nenhum judeu ou nação judaica naquele momento? Sem dúvida, quando Deus chamou os judeus e os tornou um povo separado sob a aliança com Ele, deu-lhes também uma revelação detalhada da distinção relativa aos animais limpos e imundos. Levítico 11 e Deuteronômio 14 fornecem descrições muito extensas sobre esse assunto. No entanto, existe certo debate nos meios teológicos e até no mundo médico com respeito às razões para a distinção, mas o componente da saúde parece um dos motivos mais óbvios. Muitos dos animais considerados imundos não constituem exatamente as coisas mais sadias que uma pessoa pode introduzir em seu corpo (como ratos, porcos, serpentes e abutres), não é verdade? Se, como acreditamos, Deus quer que cuidemos de nosso corpo, faria algum sentido que Ele nos mostrasse as coisas que não servem para nossa alimentação?


Terça

Ano Bíblico: Sl 1–9

Alimentação no Novo Testamento

Como vimos ontem, a distinção entre alimentos limpos e imundos não começou com a nação judaica. Não obstante, muitos hoje afirmam que, nos tempos do Novo Testamento, a Bíblia removeu essa distinção, e que agora não importa o que as pessoas comem.


No entanto, se você pensar um pouco, esse raciocínio realmente não tem sentido. Afinal, a alimentação tem um papel importante em nossa saúde; portanto, é muito difícil imaginar por que o Novo Testamento não haveria de mostrar preocupação com a alimentação, que é tão importante para o viver saudável.

4. Paulo escreveu a Timóteo falando sobre a restrição a certos alimentos. O que Paulo disse? Isso significa que agora podemos comer carnes impuras? 1Tm 4:1-5


Neste caso particular, Paulo estava lidando com heresias futuras que proibiriam os cristãos de participar de duas coisas que Deus deu à humanidade na criação: alimentos e casamento. Os alimentos envolvidos são todos aqueles alimentos que Deus criou para o consumo humano. As palavras de Paulo, aqui, não devem ser entendidas como se Deus tivesse criado os alimentos impuros “para serem recebidos, com ações de graças, pelos fiéis e por quantos conhecem plenamente a verdade” (1Tm 4:3). Nesse caso, um rato deveria ser “comido com ação de graças”?


Em suas cartas aos Romanos e aos Coríntios (Rm 14; 1Co 8:4-13; 10:25-28), Paulo se referiu às dúvidas dos cristãos a respeito da prática difundida no mundo gentio de comer a carne oferecida aos ídolos. Primeiramente, os cristãos se perguntavam se o comer dessa comida era um ato de adoração pagã. Os fortes na fé não acreditavam assim e que, portanto, podiam comer de todos os comestíveis oferecidos aos ídolos. Os que não tinham tanta fé usavam só legumes, que geralmente não eram oferecidos aos ídolos. Paulo orientou que ninguém deveria menosprezar os que só comiam legumes nem julgar os que “comem todas as coisas” aceitáveis como alimento.

5. O que há de errado em usar Atos 10 como prova de que o Novo Testamento acabou com a distinção entre alimentos puros e impuros? Veja At 10:28


Qual é sua condição a respeito de toda essa questão de alimentação? Que melhoras você sabe que deve fazer quanto ao que come ou até na quantidade que come?


Quarta

Ano Bíblico: Sl 10–17

Alimentação equilibrada

Ouça, meu filho, e seja sábio; guie o seu coração pelo bom caminho. Não ande com os que se encharcam de vinho, nem com os que se empanturram de carne. Pois os bêbados e os glutões se empobrecerão, e a sonolência os vestirá de trapos” (Pv 23:19-21, NVI).


6. Que importante princípio de saúde achamos nestes versos? Como podemos aplicar esse princípio a nós mesmos, na área de saúde e temperança?


“A fim de saber quais são os melhores alimentos, cumpre-nos estudar o plano original de Deus para o regime do homem... Cereais, frutas, nozes e verduras... preparados da maneira mais simples e natural possível, são os mais saudáveis e nutritivos. Proporcionam força, resistência e vigor intelectual que não são promovidos por uma alimentação mais complexa e estimulante” (Ellen G. White, A Ciência do Bom Viver, p. 295, 296).


O simples fato de alguém ser vegetariano não significa automaticamente que tem uma alimentação saudável; ao mesmo tempo, só porque alguém come alguma carne não significa automaticamente que esteja desonrando o templo de seu corpo. Outros fatores de uma boa alimentação também são importantes.


Você pode ser vegetariano mas, ao mesmo tempo, estar consumindo gordura demasiada, sal demasiado ou açúcar demasiado, e todos esse excessos podem levar a sérios problemas de saúde, como diabetes, ataques cardíacos, acidente vascular cerebral e câncer.


Ou você pode simplesmente estar comendo demais. Você pode seguir a mais rígida alimentação vegetariana possível, mas, pelo fato de comer demais, pode ter excesso de peso, com algumas consequências de saúde muito negativas.


Na alimentação, como em todas as coisas, a moderação é importante. Mesmo a boa alimentação, em demasia, pode ser prejudicial à saúde. Em geral, a ideia é ingerir uma ampla variedade de alimentos saudáveis, certamente suficientes para atender a todas as suas necessidades nutricionais e, ao mesmo tempo, não comer demais nem sobrecarregar o sistema. Como em tudo, no que se refere à saúde, o equilíbrio é a chave.


Nossa igreja não faz do vegetarianismo uma prova de comunhão. E não deve fazer. Muitos adventistas fiéis preferem não ser vegetarianos. No entanto, quais são as vantagens de ser vegetariano, se você estiver em condições de obter suprimento suficiente de alimento para uma alimentação apropriada?


Quinta

Ano Bíblico: Sl 18–22


Alimentação hoje


7. “Porque o reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo” (Rm 14:17). Como devemos entender estas palavras no contexto da questão da alimentação e saúde? Quais são alguns dos extremos que precisamos evitar?

Como adventistas, devemos ser muito gratos pelos conselhos que nos foram dados sobre a saúde. A melhor ciência médica confirma os princípios básicos do tipo de alimentação que defendemos. No último discurso de Ellen G. White à Associação Geral, em 1909, ela aconselhou: “Não estabelecemos regra alguma para ser seguida no regime alimentar, mas dizemos que nos países onde há muitas frutas, cereais e nozes, os alimentos cárneos não constituem alimentação própria para o povo de Deus” (Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, v. 9, p. 159). Em outras palavras, se estivermos em condições de comer assim, devemos procurar fazer isso. Essa opção não nos torna justos, não nos faz santos, e certamente não nos põe em posição de julgar os que não comem como achamos ser melhor. Pode, entretanto, nos tornar mais saudáveis, e quem não deseja ter boa saúde?


Hoje, os nutricionistas exibem frequentemente o que é chamado de pirâmide alimentar, um diagrama que mostra quais são os melhores alimentos e as quantidades que devem ser consumidas. Na base da pirâmide estão os cereais integrais: pães, massas e arroz integrais. Esses devem ser ingeridos nas maiores quantidades, cerca de seis a onze porções por dia. O nível seguinte inclui frutas e vegetais, recomendando aproximadamente cinco a nove porções por dia. Logo vêm os laticínios e ovos, cerca de duas a três porções por dia. Esses podem ser importantes para os vegetarianos, a fim de obter vitamina B12 suficiente na alimentação. Os completos vegetarianos devem tomar suplementos de vitamina B12. O grupo seguinte, quase no topo (o que significa que deviam ser comidos em quantias muito pequenas), inclui legumes, nozes, sementes e, para os vegetarianos, alternativas à carne. Uma alimentação não vegetariana incluiria peixe, aves e carnes, mas só em quantidades moderadas. Finalmente, no topo, o que significa que se deve consumir as pequenas quantidades, estão as gorduras, óleos, doces e sal iodado.


Nossa saúde é um dom precioso. A alimentação desempenha um papel importante na saúde. Então, seria sábio buscar o melhor que pudermos no que comemos. É importante exercer a autodisciplina e autocontrole quando somos tentados a comer o que sabemos que não é bom para nós. Deus nos deu essas verdades para nosso benefício. Quando as ignoramos, prejudicamos a nós mesmos e, como é frequentemente o caso, os outros também são levados a sofrer.


Sexta

Ano Bíblico: Sl 23–30


Estudo adicional


Leia Ellen G. White, Conselhos Sobre o Regime Alimentar.

No Manual da Igreja Adventista do Sétimo Dia, lemos: “O comportamento cristão... significa... que, sendo o nosso corpo o templo do Espírito Santo, devemos cuidar dele inteligentemente. Junto com adequado exercício e repouso, devemos adotar a alimentação mais saudável possível e abster-nos dos alimentos imundos identificados nas Escrituras.”


A dieta original. A Bíblia não condena o uso da carne de animais limpos. Mas a dieta original de Deus para o homem não incluía alimentos cárneos porque não era Seu plano que fosse tirada a vida dos animais e porque uma dieta vegetariana balanceada é a melhor para a saúde – um fato a respeito do qual a ciência oferece hoje as maiores evidências.


“A dieta ordenada por Deus no Jardim do Éden – a dieta vegetariana – é a ideal, mas nem sempre podemos dispor do ideal. Em tais circunstâncias, em qualquer localidade ou situação, aqueles que desejam manter a saúde em ótimo estado utilizarão o melhor alimento de que puderem dispor” (Nisto Cremos, p. 375)


O Conselho de Nutrição da Associação Geral, em sua Declaração de 2006, intitulada Diretrizes de Alimentação Vegetariana, declara: “Recomendamos o uso generoso de cereais integrais, verduras e frutas; o uso moderado de laticínios de baixo teor de gordura (ou alternativas nutricionais equivalentes); legumes, nozes e sementes; o uso muito limitado de alimentos com elevado teor de gordura saturada, colesterol, açúcar e sal.”

terça-feira, 8 de junho de 2010

Terra e Lua podem ser mais jovens do que se pensava

A Terra e a Lua podem ter se formado muito mais tarde do que se acreditava, segundo recente pesquisa da Universidade de Copenhague, publicada na revista especializada Earth and Planetary Science Letters. A Terra e a Lua foram criadas como resultado de uma gigantesca colisão entre dois planetas do tamanho de Marte e Vênus. Até agora, acreditava-se que a colisão teria ocorrido quando o Sistema Solar tinha 30 milhões de anos - há cerca de 4.537 milhões de anos. Mas o novo estudo do Niels Bohr Institute, da Universidade de Copenhague, sugere que a Terra e a Lua provavelmente se formaram muito depois disso, talvez até 150 milhões de anos depois da formação do Sistema Solar. “Determinamos a idade da Terra e da Lua usando isótopos de tungstênio, que podem revelar se os núcleos de ferro (dos planetas) e a superfície de rochas se misturaram durante a colisão”, explicou o geólogo Tais W. Dahl, que elaborou a pesquisa durante seu projeto de tese em geofísica no Niels Bohr Institute, em colaboração com David J. Stevenson, do Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech, na sigla em inglês).

Os planetas do Sistema Solar foram criados pela colisão de pequenos planetas que orbitavam em torno do então recém-formado Sol. Durante as colisões, os pequenos planetas derretiam e se juntavam, formando planetas cada vez maiores. A Terra e a Lua se formaram como resultado entre o choque de dois planetas que tinham o núcleo de metal e a superfície de rochas.

O processo ocorreu em menos de 24 horas e a temperatura da Terra era tão alta (7 mil graus Celsius) que tanto as rochas como o metal devem ter derretido durante a colisão. [...]

(UOL)

Nota: Interessante como um texto que começa com a palavra “acreditar” e com verbos no particípio gradualmente passa a utilizar verbos que indicam certeza. A hipótese da colisão planetária (que curiosamente deixou Terra e Lua em órbitas perfeitamente ajustadas para manter a vida em nosso planeta) é tida como certa, embora não existam evidências diretas

Fonte: Criacionismo

quinta-feira, 3 de junho de 2010

O Jardineiro e os três jardins

Apocalipse 14:6 e 7 diz: “Vi outro anjo voando pelo meio do céu, tendo um evangelho eterno para pregar aos que se assentam sobre a terra, e a cada nação, e tribo, e língua, e povo, dizendo, em grande Justificarvoz: Temei a Deus e dai-Lhe glória, pois é chegada a hora do Seu juízo; e adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas.”

Se João tivesse usado um computador para registrar essa visão, diríamos que ele “copiou” parte do texto de Êxodo 20:11 e “colou” em seu livro profético. Apocalipse 14 chama atenção para a questão determinante da adoração: devemos temer (respeitar) a Deus. Qual Deus? O todo-poderoso e único Deus Criador do universo; o nosso Criador e Redentor.

Mas o evolucionismo afirma que todos os seres vivos na Terra evoluíram a partir de um ancestral comum que teria surgido no passado remoto (macroevolução). Para os evolucionistas naturalistas, Deus é desnecessário nesse processo. Somos apenas animais racionais. Nada temos de especial em relação aos outros seres, a não ser a capacidade mental. E mais: a história da Criação, como relatada no livro de Gênesis, seria apenas mito. Pura lenda ou alegoria.

Acontece que, quando desconsideramos o relato bíblico da Criação, ocasionamos um efeito dominó em toda a teologia cristã. Se não houve uma árvore do conhecimento do bem e do mal e a transgressão voluntária de nossos primeiros pais, consequentemente, a morte, as doenças e a dor são inerentes à criação. Para que teria morrido Jesus, se o pecado faz parte de uma história mitológica? E a volta de Jesus para resgatar os que aceitaram a redenção? Seria outro mito cristão? Claro que não.

A verdade é que a doutrina da Criação confere sentido à vida justamente porque mostra o tipo de existência que Deus projetou para Suas criaturas. No mundo ideal de Deus, seres dotados de livre-arbítrio viveriam felizes, livres do sofrimento e capazes de desenvolver todas as maravilhosas faculdades com que foram dotados. O pecado estragou tudo, mas o plano da recriação está de pé e é graciosamente oferecido por Jesus a cada ser humano. Enquanto o novo céu e a nova Terra não vêm, Deus nos apresenta em sua Palavra o guia para a vida plena, mesmo aqui deste lado da eternidade:

Alimentação – Gênesis 1:29 nos apresenta a dieta apropriada para o ser humano.

Casamento – Gênesis 2:24 mostra o tipo de relacionamento ideal entre homem e mulher: (1) ambos deixam a casa dos pais; (2) casam-se; (3) e se tornam “uma só carne”. É essa sequência de eventos que, quando seguida, torna o casamento uma bênção.

Mordomia – Gênesis 1:28 mostra que Deus incumbiu homem e mulher de cuidarem da natureza, como bons administradores. Isso é compromisso ecológico.

Trabalho – O fato de o Criador ter colocado o primeiro par num jardim, para dele cuidar, revela desde os primórdios da história deste planeta a nobreza e a importância do trabalho.

Resumindo: o relato da Criação em Gênesis fornece os pilares da vida com propósito. Se não fomos criados como a Bíblia registra, a moral, a santidade do matrimônio, os valores éticos, etc., são esvaziados de sentido. Se somos apenas animais racionais, por que devemos confiar em nossos padrões de conduta? Afinal, “se Deus não existe, tudo é permitido”, como bem expressou Dostoievski.

Graças a Deus, Jesus veio a este mundo na condição de segundo Adão para mostrar que há esperança para a humanidade. Referindo-se à ressurreição de Cristo, o escritor G. K. Chesterton disse que “[os amigos de Cristo] estavam contemplando [...] o primeiro dia de uma nova criação, com um novo céu e uma nova terra; e sob as aparências de um jardineiro Deus passeava novamente pelo jardim, não no frescor da noite, mas do amanhecer” (citado por James Stuart Bell e Anthony P. Dawson, em A Biblioteca de C. S. Lewis, p. 46).

Fomos criados num jardim; redimidos pelo Salvador que ressuscitou e depois passeou num jardim; e temos na Bíblia a promessa de que este planeta restaurado será um jardim de harmonia e felicidade eternas. Fomos feitos para outro mundo e devemos olhar para o alto, para o mundo que virá e que perdemos por algum tempo. Mas que será nosso de novo, se aceitarmos Jesus como Salvador e permitirmos que Ele nos recrie.

Fonte: Criacionismo.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Integridade: inteireza e santidade


Lição 1022010


Sábado à tarde

Ano Bíblico: Et 1–4


Verso para Memorizar: “Em tudo seja você mesmo um exemplo para eles, fazendo boas obras. Em seu ensino, mostre integridade e seriedade; use linguagem sadia, contra a qual nada se possa dizer, para que aqueles que se opõem a você fiquem envergonhados por não poderem falar mal de nós” (Tito 2:7, 8, NVI).

Leituras da semana: Gn 39:6-12; 1Sm 24:1-10; Dn 6:1-10; Mt 4:1-11; Rm 1:26, 27; Ef 3:14-21

O pregador estava sendo distraído por crianças ruidosas. Para piorar, eram seus próprios filhos que estavam perturbando o culto. Finalmente, ele teve que parar de pregar e dizer às crianças que elas seriam castigadas quando terminasse o culto. Desceu silêncio não só sobre as crianças, mas sobre todos. O sermão terminou, o culto terminou, e o almoço de sábado foi uma delícia. As visitas riram e se puseram à vontade; foi um sábado feliz.

Naquela noite, sobreveio uma euforia agradável sobre o lar. A filha pequena, sentindo talvez a liberdade da diversão, foi para junto do papai pastor. “Papai?” ela disse. “Sim, querida?” ele respondeu. “Hoje, você prometeu me castigar e não me castigou. Você disse uma mentira.”

Sem dúvida alguma, a integridade é muito mais fácil de falar do que fazer. Até os “melhores” acabam fazendo concessões, a menos que sejam cuidadosos. É verdade que nas “mais pequenas coisas” é muito fácil escorregar.

Nesta semana, vamos examinar este tema e como influencia nossa vida em muitos aspectos.

Prévia da semana: A integridade moral afeta nossa saúde espiritual, mental e física.

Domingo

Ano Bíblico: Et 5–7

Jesus no deserto

Ficar em cima do muro é muito fácil, não é? Especialmente quando se fica mais velho, frequentemente as coisas não parecem tão pretas e brancas como eram no passado. Cedemos um pouco aqui, um pouco ali, e tentamos manter nossa nova posição. Então, com o passar do tempo, cedemos mais um pouco aqui, um pouco ali, e procuramos firmar nossa posição mais recente. Algum tempo depois dessa posição mais recente, cedemos um pouco aqui, um pouco ali, e então, achamos que agora temos uma posição firme. Logo, nos achamos em um lugar em que nunca teríamos sonhado estar. É isso que significa comprometer os princípios.

Apesar de que, às vezes, precisamos afrouxar um pouco e estar dispostos a ceder aqui e ali, com frequência fazemos assim nas coisas de que nunca nos deveríamos ter afastado!

1. Quais foram as três avenidas de tentação pelas quais Satanás se aproximou de Jesus? Mt 4:1-11. Como Jesus refutou essas tentações, e o que podemos aproveitar desse relato?

Satanás encontrou em Jesus uma muralha inexpugnável. Não importava o que tentasse fazer, ele não conseguiu que Jesus cedesse em nada. Jesus era tão invencível quanto a Grande Muralha da China foi por séculos. Só que melhor. E isso porque a Grande Muralha foi rompida. O que aconteceu? Alguém subornou o porteiro! Todo aquele trabalho, toda aquela construção, toda aquela pedra foi quase inútil quando um único guarda deixou de cumprir seu dever.

Sim, fazer concessões é fácil. Muito fácil! Satanás trabalha pelo apetite, pela presunção e orgulho, e pelo desejo de coisas mundanas, em cada avenida que possa utilizar a fim de nos levar a pecar, a violar a integridade e nos afastar de Jesus. Não só precisamos estar cientes de suas armadilhas, mas precisamos saber como nos valer das promessas de Deus a fim de não ser seduzidos a fazer o que sabemos ser errado. Unicamente mediante constante e firme confiança no poder de Deus e disposição de morrer para o próprio eu é que podemos vencer.

Em que áreas de sua vida você fez concessões do que sabia ser correto? Como você se sentiu na primeira vez que fez assim? Isso o incomoda menos agora do que a princípio? Ou nem mesmo o aborrece mais?


Segunda

Ano Bíblico: Et 8–10

Mantendo a integridade

Lá fora, existem muitas tentações que frequentemente podem levar a concessões no terreno moral. Como é fácil para alguém que viaja a trabalho aumentar a nota de despesas! Como é fácil a um homem navegar furtivamente por algum site de pornografia na internet! Como é fácil às crianças mentir para os pais! Como é fácil sonegar alguns impostos! Como é fácil comer e beber demais! Como é fácil colar na escola! Como fácil... e a lista é longa!

2. Leia as histórias a seguir. Como esses homens poderiam ter facilmente perdido a integridade? Que podemos aprender dessas histórias? Ao ler cada relato, pense no ambiente dessas tentações, pense na pressão que esses homens sofreram para comprometer sua integridade, pense quão facilmente eles poderiam ter “justificado” outra escolha.

a. Gn 39:6-12 b. 1Sm 24:1-10 c. Dn 6:1-10

Se formos honestos conosco mesmos, admitiremos que não somos tão corretos ou transparentes em muitos de nossos procedimentos. Às vezes, não dizemos uma mentira, mas não expressamos exatamente a verdade. Podemos acreditar que a situação não é favorável à franqueza. Esse comportamento pode ser visto em muitas áreas da vida. Como você escolheu a conveniência de preferência à sinceridade? Por que é tão fácil fazer isso?


Terça

Ano Bíblico: Jó 1, 2

Integridade na vida espiritual

Um jovem comprou um agradável barco de lazer com motor e reboque. A embarcação parecia limpa e satisfatória e, sendo usada, não tinha custado muito. Ansioso para experimentar sua nova aquisição, ele convidou alguns amigos, levou o barco a uma rampa pública e o colocou na água. Tudo correu bem, e o grupo se dirigiu a uma pequena ilha do Lago Ontario.

Puxando o pequeno barco para a praia, eles exploraram a ilha e voltaram para o barco a fim de ir para casa. A pequena distância da praia, descobriram que estavam fazendo água. Logo, o barco emborcou, jogando os três amigos na água fria. Um salvamento afortunado evitou consequências mais graves. O que aconteceu? Uma única peça de madeira apodrecida foi encontrada na base da armação. Com a ação das ondas na praia, a peça se rompera. Só uma peça ruim, entre todas as outras, foi suficiente para destruir o barco!

Como nossa vida pode ser semelhante a esse barco? Podemos ser muito sólidos, muito féis, muito firmes e sem vacilar em muitos aspectos, mas, se em apenas uma área não nos rendemos ao Senhor, uma área pecaminosa que procuramos manter, podemos nos achar em profundas dificuldades morais, espirituais e até físicas.

3. Qual é a fonte de recursos para sermos vitoriosos? Ef 3:14-21. Como nossa integridade pessoal pode ser fortalecida? Como podemos experimentar essas promessas em nossa vida?

Este texto traz muitas promessas. O Espírito Santo pode nos fortalecer interiormente; isto é, Ele pode nos transformar, não como em uma cirurgia plástica, mas de maneira semelhante a uma cirurgia do coração, algo que opera profundamente dentro de nós. E essa mudança vem a nós pela fé, conhecendo a realidade do amor de Deus por nós. O Senhor procura fazer uma transformação completa em nossa vida; Ele deseja que sejamos “tomados de toda a plenitude de Deus”. Note, também, que, ao contrário de muitas novas filosofias de autoajuda e de nova era, Paulo não está falando de procurarmos algum poder encontrado dentro de nós. Não! O poder que “opera em nós” é o poder de Deus, que pode fazer mais do que pedimos ou pensamos. A questão é: Estamos permitindo que ele atue em nós, ou estamos deixando que nossa natureza carnal nos governe?

O que significa ser “tomados de toda a plenitude de Deus”? Esteja preparado para falar sobre sua resposta em classe.


Quarta

Ano Bíblico: Jó 3–5

Integridade sexual

4. Qual é a posição de Deus a respeito da imoralidade sexual? Rm 1:26, 27; 1Co 6:15-18; 1Ts 4:3; Jd 1:7

A jovem Megan passou a residir longe de casa para estudar. Era sua primeira vez longe de casa para um longo período. Embora ela tivesse sido ensinada sobre a imoralidade sexual, e embora conhecesse o que a Bíblia e a igreja ensinam sobre isso, de repente, ela se achou em situações em que a pressão para ceder era muito grande. Ela sabia que estava errada, sabia que não era isso que ela queria para a vida, sabia que Deus tinha algo melhor para ela. A princípio, ela foi forte; a princípio, ela resistiu. Então, lenta mas seguramente, ela fez concessões, um passo de cada vez. No princípio, o senso de culpa foi terrível; mas, com o passar do tempo, ela já não se incomodava tanto como antes – até descobrir que tinha uma incurável doença sexualmente transmitida. Então, e só então, ela começou realmente a ponderar na realidade de seus erros.

A imoralidade sexual em si já é bastante ruim. É pecado, e o pecado prejudica nossa relação com Deus e com os outros. Mas, nesta época, pode ser um perigo físico muito real. Existem numerosas doenças sexualmente transmitidas, desde a herpes até o HIV-AIDS, que podem ser fisicamente devastadoras. A maneira mais correta de se proteger dessas doenças é seguir os princípios bíblicos de moralidade sexual. O prazer sexual é reservado para um homem e uma mulher dentro do casamento. Ponto. Qualquer coisa fora disso está distante do plano de Deus e está errada; ainda mais, pode também levar a algumas consequências físicas muito sérias.

E também não são só as consequências físicas. O custo emocional pode ser terrível, especialmente para as mulheres, sobre quem, frequentemente, recai mais pesadamente o estigma da imoralidade sexual, por mais injusto que seja. Até algumas organizações seculares concordam que a abstinência sexual fora do casamento é a melhor escolha que a pessoa pode fazer.

De particular interesse hoje é a questão da pornografia, a qual, desde o surgimento da internet, é mais predominante do que nunca. Só Deus sabe quantos milhões de vidas serão arruinados por esse açoite terrível. Existe ajuda para os que são apanhados nessa armadilha; porém, para muitos, a vergonha parece tão grande que têm medo de buscar a ajuda de que precisam.

Quais são suas tentações, lutas, frustrações e temores nessa área especial da vida humana? Qualquer que seja sua situação, como você pode se valer melhor das promessas de Deus e superá-la?


Quinta

Ano Bíblico: Jó 6, 7

Agindo com base na convicção

Em Romanos 12:1, 2, Paulo implora que os cristãos se ofereçam ao Senhor em sacrifício completo. A integridade de corpo, mente e espírito é apresentada como um todo ao Senhor. Isso exige integridade em cada parte do todo.

Alguns compreendem facilmente a importância da mente pura mas são negligentes a respeito do corpo. Como vimos, essa não é uma posição bíblica. Nosso corpo é dom de Deus e, por causa disso, somos ordenados por Deus a zelar por ele.

A integridade exige que nossas ações reflitam nossa convicção. Hoje, resta pouco espaço para debate sobre os amplos princípios do viver saudável. A ciência médica ensina o que temos sabido há muitos anos. O exercício é importante para o corpo. Se sabemos isso, mostramos falta de integridade se falhamos em dar ao corpo o exercício de que precisa. A água pura e fresca e quantias moderadas de luz solar são muito benéficas. Porque sabemos essas coisas, somos chamados a segui-las.

Em um tempo em que uma epidemia de obesidade varre muitas nações, poucos negariam os perigos da glutonaria. Devemos tomar decisões que só nós, como indivíduos, podemos tomar, a respeito de quanto alimento comemos e o tipo daquilo que ingerimos, especialmente se temos problema com o peso. O cigarro é reconhecido por quase todos como um dos maiores assassinos do mundo. O uso de substâncias, desde o álcool até a maconha e cocaína, tem jogado na sarjeta milhões de vidas produtivas. O Espírito de Profecia já não é mais o único a defender o consumo de frutas e legumes frescos, cereais integrais e nozes. Até departamentos agricultura governamentais recomendam a redução no consumo dos alimentos cárneos ricos em gordura. Em resumo, é melhor seguir uma alimentação vegetariana, especialmente quando sabemos como isso será melhor para nós!

“A verdadeira religião e as leis da saúde andam de mãos dadas. É impossível trabalhar em prol da salvação de homens e mulheres sem lhes apresentar a necessidade do afastamento dos prazeres pecaminosos, que destroem a saúde, aviltam a vida espiritual e impedem a verdade divina de impressionar a mente. Homens e mulheres precisam ser ensinados a vigiar atentamente todo hábito e prática, e imediatamente evitar as coisas que produzem estado insalubre do organismo e consequente sombra escura sobre a mente. Deus quer que Seus luminares se proponham sempre ao padrão elevado. Por preceito e exemplo, devem manter elevada sua norma perfeita acima da falsa norma de Satanás que, se for seguida, produzirá miséria, degradação, doença e morte, tanto do corpo como da espiritualidade” (Ellen G. White, Conselhos Sobre Saúde, p. 480).

Reveja seus hábitos de saúde pessoal. Você está à altura de toda a luz que conhece? Se não, o que o impede de fazer as mudanças que só podem lhe fazer bem?


Sexta

Ano Bíblico: Jó 8–10

Estudo adicional

A maior necessidade do mundo é a de homens - homens que se não comprem nem se vendam; homens que no íntimo do ser sejam verdadeiros e honestos; homens que não temam chamar o pecado pelo seu nome exato; homens, cuja consciência seja tão fiel ao dever como a bússola o é ao pólo; homens que permaneçam firmes pelo que é reto, ainda que caiam os céus” (Ellen G. White, Educação, p. 57).

“Há uma obra que nos compete fazer – obra inflexível e de zelo. Todos os nossos hábitos, gostos e inclinações devem ser educados em harmonia com as leis da vida e da saúde. Dessa forma podemos garantir as melhores condições físicas, e teremos clareza mental para discernir entre o mau e o bom” (Ellen G. White, Conselhos Sobre o Regime Alimentar, p. 28).

“O perigo para nós não está na carência, mas na abundância. Somos constantemente tentados ao excesso. Os que desejarem preservar não diminuídas suas faculdades para o serviço de Deus precisam observar estrita temperança no uso de Suas bênçãos, bem como total abstinência de toda condescendência prejudicial ou degradante” (Ellen G. White, Conselhos Sobre o Regime Alimentar, p. 29).

Perguntas para reflexão
1. Pense na última citação de Ellen G. White acima. O que ela quer dizer quando escreve que nosso maior perigo é o excesso?
2. A luz solar é um componente importante da boa saúde. No entanto, aqui também precisamos de equilíbrio: alguns minutos de luz solar todo dia podem ser uma grande bênção; por outro lado, o excesso pode levar a problemas de saúde. Como podemos achar o equilíbrio correto aqui, como em tudo mais?
3. O que sua igreja local pode fazer para ajudar com o problema de HIV-AIDS em sua comunidade local? Embora, em algumas partes do mundo, o problema seja maior que em outras, todos podemos fazer pelo menos uma pequena parte.
4. O que você pode fazer para encorajar os jovens de sua igreja a se privar da atividade sexual fora do casamento? Por que isso é tão importante? Como a igreja pode ajudar, não só com relação à sexualidade, mas também em outras coisas com que os jovens têm problemas? Como você pode ajudar os jovens (ou idosos, não importa) a fazer as escolhas certas no que respeita às drogas, álcool e tabagismo? Uma coisa é lhes dar advertências pavorosas; outra coisa é fazer o que for necessário para ajudá-los a evitar as escolhas errôneas ou dar-lhes ajuda, se cometerem enganos.

terça-feira, 1 de junho de 2010

Guatemala investiga cratera gigante em rua da capital

As autoridades guatemaltecas estão investigando a cratera gigante que se abriu no meio de um cruzamento da capital do país, Cidade da Guatemala. No início, as autoridades anunciaram que as fortes chuvas causadas pela tempestade tropical Agatha teriam causado o buraco que engoliu um prédio de três andares, mas somente um estudo mais aprofundado irá determinar o que pode ter ocorrido.

No último mês de abril, uma outra cratera de grandes proporções também se abriu na região matando três pessoas.

As autoridades da Defesa Civil da Guatemala elevaram nesta segunda para 113 o número de mortos como consequência da depressão tropical Agatha, enquanto o número de desaparecidos chega a 54. Alejandro Maldonado, diretor da Coordenadoria Nacional para a Redução de Desastres (Conred), disse aos jornalistas que 59 pessoas sofreram ferimentos graves.

No entanto, as equipe de resgate, autoridades locais e moradores reportaram às rádios locais que encontraram corpos em meio aos escombros de casas que desabaram e soterradas por deslizamentos de terra provocados pelas chuvas. O relatório da Conred informa que 111.964 pessoas foram retiradas de suas casas, 29.245, transferidas para albergues temporários e 21.465 estão em regiões consideradas de risco.

Ainda não existem estimativas oficiais sobre a quantidade de casas destruídas, pontes e estradas colapsadas e perdas em plantações e infraestruturas. Embora as chuvas tenham parado em quase todo o país, as comunidades afetadas ainda não voltaram à normalidade, onde seus moradores se dedicam a resgatar seus entes queridos e a limpar os deslizamentos de terra.

Segundo o Instituto Nacional de Sismologia, Vulcanologia, Meteorologia e Hidrologia (Insivumeh), o sistema de baixa pressão Agatha "se desorganizou", podendo causar apenas chuvas ligeiras durante a tarde e a noite.

Fonte - Terra