quinta-feira, 26 de novembro de 2009

História da adoração 8 – A imoralidade dos gigantes


"Naqueles dias havia nefilins na terra [...]. Eles foram os heróis do passado, homens famosos" (Gên 6:4) - NVI

Os antediluvianos eram homens e mulheres de um impressionante vigor físico. Eles viviam até mais de 900 anos. A sua vida era muito saudável. Embora mortais e pecadores, eram pessoas de tremendas faculdades mentais e impressionante poder físico. Eles eram capazes de realizar grandes obras, e o fizeram. Estas obras foram todas destruídas pelo dilúvio.

Pecadores como eram, com seu tremendo potencial, desenvolveram uma sociedade em extremo maldosa. Como viviam ao longo de muito séculos, e como a sua mente nada esquecia, um só ser humano era capaz de desenvolver maldade equivalente ao que hoje é capaz de se fazer por meio de uma multidão. Ao longo de suas vidas acumulavam maldade e mais maldade, a ponto deles colocarem em perigo a existência da raça humana. Esse nível de maldade só em nossos dias está outra vez sendo atingido, conforme diz em Lucas 17:26 e 27.

Aqueles homens tornaram-se sobremaneira violentos, corruptos, a tal ponto que encheram a Terra dessas características. Diz a Bíblia que “era continuamente mau todo o desígnio do seu coração” (Gên. 6:5). Eles eram maus o tempo todo. Algumas exceções havia, como a família de Noé, mas eram poucas pessoas. Mais algum tempo, e, sem exceção, todas as pessoas seriam de má índole.

A tal ponto chegou a maldade da raça humana que DEUS não teve mais escolha, senão afogar todos por meio de um grande dilúvio global. Mas para não eliminar todas as pessoas, pois ainda havia algumas de caráter decente, DEUS usou a água, pois por meio dela, poderia manter vivas algumas delas, e uma seleção de animais, dentro de um barco. Noé e sua família, ao todo oito pessoas, foram salvas do dilúvio em toda a Terra. Hoje podemos ver vestígios desse dilúvio em todas as partes do mundo. Aliás, talvez a maior prova do dilúvio sejam as placas tectônicas que permitem os terremotos. Foi por causa do dilúvio, dado que saiu água do interior da Terra, que a camada de rochas que formava a estrutura estável da Terra antes do dilúvio se rompeu, e desde então elas se movimentam, e geram tensão entre elas, provocando os abalos sísmicos.

A corrupção da raça humana, depois do dilúvio retornou aos poucos, Mas como agora as pessoas só viviam pouco mais de 100 anos (durante a Idade Média as pessoas viviam pouco mais de 40 anos), a maldade não se desenvolvia com tanta rapidez. Outro motivo que freou a velocidade do desenvolvimento da maldade foi que DEUS separou a humanidade através da linguagem. Na construção da Torre de Babel DEUS os confundiu por meio de línguas diferentes para cada família. Desde então ficou muito complicado para os homens colaborarem todos juntos para serem maus. Essas condições só mais recentemente se formaram, por meio da comunicação facilitada por uma língua que é quase universal, o inglês, e por meio da tecnologia de comunicação, a internet e a tecnologia da destruição para a guerra. Agora novamente a humanidade tem as condições de serem maus a ponto de desenvolverem a capacidade de exterminar a raça humana por meio dessa maldade. Porém, dessa vez, não vai haver destruição por meio de algum dilúvio. Antes da raça humana realmente estar liberada para destruir tudo por aqui, JESUS vai voltar e levar para a Sua morada todos aqueles que ao longo das eras da humanidade, em vida, decidiram ser obedientes aos mandamentos de DEUS, isto é, que foram pessoas de bem e humildes de coração, pessoas que jamais ameaçam o seu próximo nem a natureza.

REFLEXÃO: "O Senhor viu que a perversidade do homem tinha aumentado na terra e que toda a inclinação dos pensamentos do seu coração era sempre e somente para o mal" (Gên 6:5) - NVI
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quarta-feira, 25 de novembro de 2009

“O Sábado não é tão importante assim. Você não acha?” Romanos 14:2, 4 e 5

“O Sábado não é tão importante assim. Você não acha?” Romanos 14:2, 4 e 5

Essa foi a conclusão de um irmão que tentou me levar ao mesmo posicionamento dele, “baseando-se” em Romanos 14. Pretendo fazer um estudo com você sobre o texto, especialmente dos versos 2 e 5, usados para “ensinar” que “a Bíblia considera débil na fé quem não come carnes imundas e quem ainda se preocupa em guardar o Sábado”. Acrescentarei alguns grifos:

VERSOS 1 e 2: “Acolhei ao que é débil na fé, não, porém, para discutir opiniões. Um crê que de tudo pode comer, mas o débil come legumes

O problema na igreja de Roma não é a questão das carnes imundas e muito menos a dieta vegetariana. Pelos seguintes motivos:

1) Na mesa de um judeu não havia carne de porco (Deuteronômio 14:8). Portanto, Paulo não poderia estar nessa carta tratando do assunto;

2) A dieta vegetariana (que cada pessoa escolhe segundo as instruções que Deus dá) foi dada pelo próprio Deus, em um mundo sem pecado (Gênesis 1:29). Se uma pessoa é “débil na fé” por ser vegetariana, então teremos de dizer o mesmo sobre Deus – o que seria uma blasfêmia. Contradiria a ciência, que prova serem os vegetarianos as pessoas que têm uma média de vida maior.

Além disso, seria um contraposto com a vida do profeta Daniel. Ele não comeu as comidas imundas que havia na mesa do rei de babilônia (Daniel 1:8) e teve excelentes resultados! Veja:

“No fim dos dez dias, a sua aparência era melhor; estavam eles mais robustos do que todos os jovens que comiam das finas iguarias do rei.” Daniel 1:15.

“Ora, a estes quatro jovens Deus deu o conhecimento e a inteligência em toda cultura e sabedoria; mas a Daniel deu inteligência de todas as visões e sonhos. Vencido o tempo determinado pelo rei para que os trouxessem, o chefe dos eunucos os trouxe à presença de Nabucodonosor. Então, o rei falou com eles; e, entre todos, não foram achados outros como Daniel, Hananias, Misael e Azarias; por isso, passaram a assistir diante do rei. Em toda matéria de sabedoria e de inteligência sobre que o rei lhes fez perguntas, os achou dez vezes mais doutos do que todos os magos e encantadores que havia em todo o seu reino.” Daniel 1:17-20.

Alguém terá coragem de negar a eficácia da alimentação saudável na vida de Daniel, sem o uso de carnes imundas?

Voltando a Romanos 14, o “débil na fé” mencionado no segundo verso é o mesmo cristão de 1 Coríntios 8, mencionado especialmente no verso quatro. A maioria dos estudiosos acredita que Paulo escreveu aos Romanos quando estava em Corinto. E, sabe-se que tanto as cartas de Romanos quanto a de 1 Coríntios foram escritas na mesma década. Isso indica que para entendermos o problema enfrentado em Roma precisamos saber que a mesma dificuldade estava havendo em Corinto (um pouco antes).

Por isso, quando lemos 1 Coríntios 8:4 chegamos facilmente à conclusão de que o “débil na fé” era aquela pessoa que tinha tanto medo de comer uma carne que tivesse sido sacrificada a um ídolo que só comia legumes. No açougue (ou mercado) a pessoa ficava num impasse tão grande em não comprar uma carne que pudesse ter sido dedicada a um deus pagão que acaba decidindo viver só à base de vegetais.

Portanto, o apóstolo não está “abolindo” uma lei dietética (de não comer carnes imundas) sendo que ele mesmo a seguia (Atos 25:8).

VERSO 5: “Um faz diferença entre dia e dia; outro julga iguais todos os dias. Cada um tenha opinião bem definida em sua própria mente.”

Precisamos considerar algumas coisas e o contexto histórico judaico para sabermos o que Paulo quis dizer nesse verso.

1) O termo “iguais” não se encontra no original grego. O tradutor, na boa intenção de tornar o texto mais claro, colocou a palavrinha. Mas, não era a ideal. No original, a segunda parte do verso 5 é assim: “outro julga… todos os dias”. Veja que no grego não é possível definir com base apenas nesse verso a que dias o escritor se refere.

2) Levando-se em consideração textos como Atos 16:13; 17:2, 18:3-4 e 11, de forma alguma podemos supor que Paulo estivesse tratando do dia de repouso em Romanos 14:4 e 5. Se o fizesse, estaria indicando ter algum tipo de problema mental, pois, em certos lugares (mesmo em territórios não judeus, como lemos em Atos 16:13) ele guardava o Sábado e depois ensinava que não deveria fazer isso… Uma contradição sem tamanho…

Se Romanos 14:4, 5 estivesse abolindo o quarto mandamento (Êxodo 20:8-11) da eterna Lei de Deus (Salmo 119:152), os próprios irmão que observam o primeiro dia da semana teriam que deixar de guardar o domingo (pois, o texto “diz” que um dia em si não é importante…).

O dominguista Russel N. Champlin em seu comentário reconhece que não é possível provar que a guarda do Sábado esteja sendo questionada em Romanos 14:5: “Não dispomos de meios para julgar, com base neste texto, nem com toda a certeza, se Paulo queria incluir ou não o sábado na lista dos vários dias especiais que os irmãos ‘débeis na fé’ insistiam em observar”. (CHAMPLIN, Russel Norman. “O Novo Testamento Interpretado Versículo por Versículo”, vol. 3, p. 839. Citado por Alberto Ronald Timm em O Sábado Nas Escrituras, p. 69.)

3) Se lermos o verso 6 de Romanos 14, veremos que “os dias” mencionados no verso 5 estão relacionados a comer ou não:

“Quem distingue entre dia e dia para o Senhor o faz; e quem come para o Senhor come, porque dá graças a Deus; e quem não come para o Senhor não come e dá graças a Deus.”

Lendo o Didaquê (obra judaica) não fica difícil sabermos que os “dias” citados por Paulo, em conexão com as expressões “quem come” e “quem não come”, se referem a dias de jejum!

“O Didaquê 8:1 era incisivo em admoestar os cristãos a “não jejuarem com os hipócritas no segundo e quinto dia da semana, mas no quarto e sexto dias”. (“Consultoria Doutrinária”. SP: Casa Publicadora Brasileira, 1979, p. 142.)

A questão era jejuar ou não em certos dias da semana e não se o Sábado deveria ou não ser guardado. Paulo argumentou: “cada um escolha os dias que quiser para fazer o próprio jejum”.

Como a Bíblia se torna simples quando permitimos que ela mesma se explique!

CONCLUSÃO

Romanos 14:4, 5 não pode ser usado em apoio à doutrina antinomista (contra a lei – nomos, no grego). E, com base nessas conclusões apoiadas pela Bíblia respondo à “pergunta” que faz parte do título desse artigo: “Irmão: o Sábado é bem importante, pois, é um memorial do Criador (Êxodo 20:8-11), do Deus Salvador (Deuteronômio 5:15), do descanso na graça que podemos desfrutar todos os dias (Hebreus 4) e um sinal de fidelidade a Ele nos últimos dias (Apocalipse 14:6, 7; compare com Êxodo 20:11 e Ezequiel 20:12, 20, 21).”

Finalizo com um testemunho de fidelidade a Deus que derruba qualquer “argumento” contra os mandamentos do Criador. Foi registrado no blog por Giselle B. Oliveira, do RS:

Sou Adventista desde 2008 e tenho um testemunho que mudou definitivamente minha postura em relação ao Sábado.

Estava na faculdade e havia uma cadeira muito difícil de entender. Por isso, havia aulas com monitores em horários diferentes para os alunos que quisessem aprender mais, e consequentemente, ire bem na prova.

As melhores aulas de monitoria ocorriam no Sábado, das 8h às 12h. Apenas uma delas caía na segunda-feira, com duração de uma hora. Eu precisava muito participar e todos os meus colegas participavam. Já estava ficando nervosa e ainda não era batizada, mas frequentava a igreja algumas vezes. Então me surgiu a dúvida: “Será que vou? Acho que devo ir porque todos estão indo e dizendo que é ótimo”. Pensei que se eu não fosse, não conseguiria ser aprovada.

Meu noivo, que também ainda não era batizado na época, mas, estava congregando na igreja comigo, me mostrou João 15:7 (“Se permanecerdes em mim, e as minhas palavras permanecerem em vós, pedireis o que quiserdes, e vos será feito”). Quando li isso eu disse na hora: “não vou ir às aulas [no Sábado]”.

Não nenhuma aula de Sábado, mesmo tendo sido ministradas várias. Fiz apenas uma matéria na segunda-feira.

Quando chegou o dia da prova – por mais incrível que pareça – eu estava tranquila. Não sei como e de onde vinha a tranqüilidade, enquanto meus colegas, que haviam estudado bem mais, estavam muito nervosos.

Resultado: somente eu e mais um colega acertamos todas as questões da prova. Todos os que haviam aceitado aulas aos Sábados acertaram pouquíssimas questões. Foram mal nesta prova e alguns até choraram.

Voltei sorrindo para casa como se tivesse certeza que Deus me ajudou. Só eu sei a certeza que tive naquele momento. Também não me restaram mais dúvidas de que devo guardar o Sábado.

Espero que o presente estudo e essa linda história de fé motivem você, amigo internauta, a ser fiel a Deus inclusive na guarda do Sétimo Dia, que Ele escolheu para Si (Gênesis 2:1-3; Êxodo 20:8-11).

Um abraço,

Fonte: Na mira da verdade

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Elogios fazem diferença

Como maçãs de ouro em salvas de prata, assim é a palavra dita a seu tempo. Prov. 25.11.

Uma jovem esposa chamada Sandra entrou abruptamente no escritório do pastor e começou a contar uma longa e dolorosa história sobre seu esposo. Ele a tratava com desprezo, explicou Sandra. Nada do que fazia o agradava. Todos os dias, ela temia o momento em que ele voltava do trabalho para casa.

Sandra era uma mulher jovem e bonita, mas o seu sentimento de rejeição a transformara em uma esposa derrotada, tensa e fria. Quanto mais sentia o desdém do marido, menos motivada para agradá-lo ela ficava. Sandra estava aprisionada em um círculo vicioso. O pastor decidiu que era melhor fazer uma visita a Joe, o marido de Sandra. O homem ficou atônito ao ouvir que ele era a causa da depressão da esposa. Ele não percebera o que estava acontecendo

O pastor deu uma sugestão: "Escolha 10 qualidades positivas em sua esposa, e agradeça a Deus por elas. Agradeça a Deus duas vezes por dia, uma vez pela manhã, e outra, a caminho de casa, vindo do trabalho."

Isto não parecia ser muito difícil, e Joe concordou. Ele começou a agradecer a Deus pelas coisas que gostava em Sandra. Não passou muito tempo, e ela começou a mudar diante dos olhos dele. Ficou mais alegre, mais positiva, mais afetuosa. Joe continuou sendo grato por ela, e Sandra cresceu em respeito próprio e motivação.

Palavras positivas produzem ações positivas. Palavras negativas produzem ações negativas. A afirmação põe para fora o que há de melhor em nós, enquanto a crítica põe o que há de pior para fora.

O sábio disse: "A ansiedade no coração do homem o abate, mas a boa palavra o alegra." Prov. 12:25. "A palavra, a seu tempo, quão boa é!" Prov. 15:23. Os elogios têm poder incomum de transformar toda a atmosfera do lar, da sala de aulas, ou do ambiente de trabalho. Jesus era mestre em dar elogios. As pessoas ficavam maravilhadas pelas "palavras de graça" que fluíam de Sua boca (Luc. 4:22).

O que você tem a agradecer em sua esposa, em seu esposo? Em seu filho, em sua filha? Em seu irmão, em sua irmã? Em seus amigos, colegas de classe ou de trabalho? Diga para eles. Sem temor, elogie as pessoas ao seu redor, e observe o resultado.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Pedro e a Pedra: Um estudo exegético de Mateus 16:18


Em Mt 16:18 encontram-se as seguintes palavras de Cristo dirigidas a Pedro:
“Também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela”

Como entender essa declaração de Jesus? O que seria essa pedra? Algum lugar geográfico da Terra? Seria Pedro, como está presente na teologia da Igreja Católica? Não poderia ser a confissão de Pedro, ou então o próprio Cristo? Sobre o que seria edificada a Igreja de Cristo?
O objetivo deste trabalho é compreender mais claramente o termo “pedra”, versão do grego “πετρα” (petra) que aparece no texto referido acima. Para tanto, se desenvolverá uma exegese do texto na tentativa de uma definição do sentido do termo e sua interpretação segundo o seu contexto bíblico.

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“Πετρος” – essa primeira palavra é um substantivo. É traduzida como pedra, rocha, pedaços de rocha quebrada, uma pedra e Pedro. “Πετρα” – essa segunda palavra é um substantivo simples. É traduzida como rocha, massa de rocha, pedra como material, seixos rolados e empregava-se já em Homero como símbolo de firmeza (Od. 17, 463)

O Contexto da Palavra na Frase

Ao analisar-se o contexto da frase, pode-se observar que a declaração se divide em quatro partes. Na primeira, Cristo diz: “também eu te digo”, isso mostra que anteriormente Pedro já havia recebido uma mensagem de alguém, a qual era a revelação de Deus acerca da messianidade de Jesus. Agora o próprio Cristo iria lhe revelar outra mensagem, referente à edificação de Sua Igreja sobre a Pedra.

A segunda parte é “Que tu és Pedro”. O nome verdadeiro de Pedro era Simão. Pedro era o nome fornecido por Jesus quando chamou Simão para seguí-Lo como Seu discípulo (Jo 1:42; Mc 3:16). Assim, o nome do discipulado de Simão era Pedro. Quando os discípulos foram questionados a dizerem quem era Jesus para eles, Pedro foi o único discípulo que confessou ser Jesus o Messias. Cristo então o chama de Pedro e não de Simão. Dessa forma, Jesus estava reconhecendo que Pedro era um verdadeiro discípulo Dele, o único que O reconheceu como Messias.

A terceira parte,“E sobre esta pedra edificarei a Minha Igreja”, levanta a pergunta: Quem é a pedra? Pedro, o verdadeiro discípulo, ou o Messias apontado por ele? O último trecho é“E as portas do inferno não prevalecerão contra ela”, o reino da morte não prevaleceria contra a Igreja. O resultado de ter essa pedra como o fundamento seria a vitória da Igreja.

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Leita todo o estudo [aqui]


quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Sacerdotes e levitas


Sacerdotes e levitas

Lição 842009


Sábado à tarde

Ano Bíblico: At 24–26


VERSO PARA MEMORIZAR: “Disse ainda o Senhor a Arão:... Eu sou a sua porção e a sua herança entre os israelitas” (Números 18:20, NVI).

Leituras da semana: Nm 9, 18, 19; 1Pe 2:9; Ap 14:6-12

Depois da rebelião de Corá e o teste dos bordões, tornou-se evidente que era necessário enfatizar mais claramente as diferenças entre os papéis dos sacerdotes e dos levitas. Cada um tinha suas funções designadas por Deus, e o Senhor traçou claramente as linhas entre essas funções. E embora essas funções tenham há muito se tornado obsoletas, ainda existem lições que podemos aprender.

Note, por exemplo, quão sagradas e solenes eram essas funções. Desse modo, podemos aprender por nós mesmos com quanta seriedade precisamos levar nossas responsabilidades sagradas, quaisquer que sejam.

Note, também, como essas pessoas eram interdependentes umas das outras e da nação como um todo. Certamente, podemos tirar daí lições para nós mesmos como corpo da igreja.

Preste atenção também no papel da graça nesses capítulos, especialmente com respeito aos dons oferecidos a essas pessoas, embora não possuíssem nenhum mérito próprio. Alcançaram essas posições unicamente porque Deus as chamou para isso, não por qualquer valor inerente que tivessem.

Que símbolo poderoso do evangelho!


Domingo

Ano Bíblico: At 27, 28

Divisão de trabalho

“Agora, se Me obedecerem fielmente e guardarem a Minha aliança, vocês serão o Meu tesouro pessoal dentre todas as nações. Embora toda a terra seja Minha, vocês serão para Mim um reino de sacerdotes e uma nação santa. Essas são as palavras que você dirá aos israelitas” (Êx 19:5, 6, NVI).

1. Que aplicação desse texto pode ser feita a nós, como igreja chamada para levar a mensagem ao mundo? Esse chamado é incondicional? Veja 1Pe 2:9; Ap 14:6-12

Em Números 18:1, o Senhor queria dar aos adoradores a certeza de que eles não morreriam, desde que se aproximassem do santuário por meio de Seus sacerdotes especialmente escolhidos, que agiriam como mediadores entre eles e o Senhor. Diferentemente do restante dos levitas, os sacerdotes eram responsáveis para certificar-se de que nenhuma pessoa sem autorização se aproximasse do tabernáculo, em atitude de desafio. Isso acalmaria os temores da congregação de que, ao se aproximarem do tabernáculo, eles corriam risco de morrer.

2. Que distinções havia entre as funções dos sacerdotes e dos levitas? Nm 18:1-7

É importante notar aqui que, embora toda a nação devesse ser “reino de sacerdotes”, só certas pessoas eram admitidas a certos papéis, como se vê aqui na divisão entre os levitas e a família de Arão e a população em geral, e na divisão feita entre a família de Arão e os levitas. Obviamente, nos tempos do Novo Testamento, os cargos hereditários, como os existentes entre os levitas, foram abolidos, mas, ainda assim, encontramos no Novo Testamento diferentes funções na igreja (1Co 12:28-31; Ef 4:11).

Quais são seus dons, e como você pode utilizá-los para servir melhor sua igreja local?


Segunda

Ano Bíblico: Rm 1–4

Os dons do serviço divino

Quando lemos a instrução do Senhor em Números 18:1-7, alguns pontos se destacam. Primeiro, o Senhor deixou claro que era Ele quem designava as pessoas para essas posições. Talvez essa ênfase tenha sido necessária por causa dos problemas anteriores, com Corá e seus asseclas e também com Miriã e Arão. Agora, não havia mais dúvidas sobre por que foram dados esses cargos a essas pessoas. Elas estavam lá porque Deus as pusera lá – ponto final!

Note, também, por que Deus quis fazer essas divisões. Era para que não houvesse outra vez “ira contra os filhos de Israel” (v. 5). Aqui, novamente, vemos a misericórdia de Deus mesmo em meio a tais juízos poderosos. Deus busca salvar Seu povo, não os condenar ou destruir. Todo o plano de salvação, de começo a fim, revela o desejo do Senhor de redimir os pecadores caídos da destruição que o pecado traz (Jo 3:16-18).

3. Que palavra é usada para descrever o que os levitas significavam para o sacerdócio, e o que o sacerdócio significava para a família de Arão? Que lições devemos tirar daqui? Nm 18:7

Quando se fala de uma dádiva, você pensa em algo que não é recebido como um salário. É totalmente gratuito. Este foi um privilégio dado a esse povo, não por causa de qualquer mérito de sua parte, mas simplesmente pela graça e providência de Deus. Afinal, o Senhor precisava que alguém fizesse esse trabalho e, em Sua sabedoria divina, esses foram aqueles que Ele escolheu.

Claro, com essa tarefa sagrada vinham responsabilidades sagradas. Questões de vida e morte, tanto física como espiritualmente, estavam envolvidas aqui, pois o tabernáculo era o lugar em que Deus habitava na Terra. O santuário também era o modelo do que Jesus faria aqui na Terra e de Seu ministério no Céu (Hebreus 9). Era como um Calvário em miniatura, representado em tipos e sombras. O destino das pessoas estava em jogo. Tudo isso justificava a solenidade que o Senhor atribuía aos encargos dados a esses homens.

Pense em seus talentos inatos. Não importa quanto você trabalhe para cultivá-los, eles ainda são isso – dons, algo que lhe foi dado por Deus. O que você está fazendo com esses dons? Você os está usando para si mesmo ou para o bem de outros e o avanço da obra do Senhor? Você precisa fazer algum sério re-estudo e mudança de prioridades?


Terça

Ano Bíblico: Rm 5–7

Sustento do santuário

Tendo estabelecido as atribuições desses dois grupos de obreiros religiosos, o Senhor passou a dar instruções a respeito de seu sustento. Aparentemente, as funções deles eram de tempo integral. Isto é, eles não “serviam às mesas” (At 6:2) a fim de se sustentar. O sustento precisava vir de outro lugar.

4. Qual era o plano de Deus para o sustento do sacerdócio e dos levitas? Nm 18:8-20

Estes textos podem trazer muitos pensamentos interessantes. Note, por exemplo, como o Senhor relacionava diretamente a oferta que Lhe era dada com a que era dada ao sacerdócio. Isto é, embora as ofertas e dádivas fossem dadas a Ele, eram entregues aos sacerdotes. Assim, dando a oferta ao Senhor, ao mesmo tempo, eles as davam aos sacerdotes. Isso mostra o estreito vínculo entre o Senhor e o sacerdócio, que servia como intermediário entre Deus e o povo.

Ao mesmo tempo, podemos também ver a humanidade dos sacerdotes. Embora ocupassem uma posição privilegiada, para seu sustento, eles ainda dependiam do povo ao qual serviam. Sem dúvida, visto que o povo lhes dava do seu melhor azeite, vinho, cereais, e assim por diante, o sacerdócio era constantemente lembrado de sua obrigação de servir fielmente a essas pessoas e não se aproveitar da posição que lhes era dada.

Da mesma forma, o resgate de uma criança ou de um animal por meio de dinheiro também era uma das formas pelas quais o Senhor ensinava a Israel o conceito da substituição. Um dia, no futuro, Cristo daria Sua vida em substituição da vida dos pecadores (veja 1Pe 1:18, 19). O sal, acrescentado a todos os sacrifícios, era um símbolo que significava a permanência da aliança de Deus com Seu povo (veja Lv 2:13).


Quarta

Ano Bíblico: Rm 8–10

O plano do dízimo

Embora a tribo de Levi não tivesse recebido nenhum território, foram-lhe reservadas 48 cidades, 13 das quais eram destinadas para as famílias dos sacerdotes (Js 21:19, 41). O Senhor declarou que Ele era sua “porção” (Nm 18:20).

5. Além de sua porção das ofertas sacrificais, que outro plano o Senhor criou para atender tanto os sacerdotes quanto os levitas? Nm 18:21-32

Devolver ao Senhor o dízimo da renda (Lv 27:30) era uma prática antiga. Sua primeira menção na Bíblia ocorre quando Abraão deu o dízimo a Melquisedeque, sacerdote e rei de Salém (Gn 14:18-20; Hb 7:1, 2). Jacó prometeu ao Senhor que daria “o dízimo” de tudo que ganhasse no futuro (Gn 28:22). Em Números, o Senhor adaptou o uso do dízimo de Israel, dando-o para o sustento de toda a tribo dos levitas – inclusive as famílias dos sacerdotes.

Mesmo os levitas, que eram pagos em dízimo, também dizimavam, e seu dízimo ia para Arão. Os levitas deviam dar a “melhor parte” do que recebiam como dízimo. Consequentemente, esse dízimo não só ia para o sustento do sacerdócio, mas também permitia aos levitas perceber sua dependência de Deus e que tudo o que eles recebiam era dEle. Precisavam também mostrar gratidão devolvendo fielmente o “dízimo do dízimo”. Se o povo precisava sempre ser lembrado de sua dependência do Senhor, quanto mais os levitas?

6. Que lição deve ser tirada a respeito da santidade do chamado dos que servem a Deus? Nm 18:32

Nesse plano divino, todos têm sua responsbilidade, todos têm algo a fazer. Os sacerdotes e os levitas tinham seus deveres sagrados a executar a respeito do serviço e ministério no santuário, mas o povo também tinha o seu com respeito à fiel devolução do dízimo. Era algo pequeno para dar, considerando o que os levitas e sacerdotes executavam em seu favor. De certo modo, todos os diferentes grupos eram dependentes da função uns dos outros, e todos eram dependentes do Senhor.


Quinta

Ano Bíblico: Rm 11–13

A novilha vermelha

7. O sacrifício de uma novilha de vermelho puro que nunca tivesse levado jugo é a cerimônia mais estranha no sistema do santuário de Israel (Nm 19:1-10). Que lições podemos aprender desse ritual?

Essa novilha deveria ser vermelha, símbolo de sangue, obviamente, sangue de Cristo. Tinha também que ser sem marca e nunca haver levado jugo – outro símbolo de Cristo, um sacrifício imaculado para realizar voluntariamente a obra da expiação. Não havia nenhum jugo obrigatório sobre Ele, pois Ele era independente e acima de toda lei.

A novilha sacrifical era levada para fora do acampamento e morta. Assim, Cristo sofreu fora das portas de Jerusalém (Hb 13:12), pois o Calvário estava do lado de fora dos muros da cidade. Isso deveria mostrar que Cristo não morreu unicamente pelos hebreus mas por toda a humanidade (Rm 5:12-20). Ele proclama a um mundo caído que veio para ser seu Redentor, e a todos aconselha a aceitar a salvação que lhes oferece. Depois de matar a novilha, o sacerdote, vestido com vestes brancas e puras, tomava nas mãos o sangue que vertia do corpo da vítima e o aspergia sete vezes em direção ao tabernáculo. Assim, Cristo, em Sua própria justiça imaculada, depois de derramar Seu sangue precioso, entrou no santuário celestial para ministrar em favor do pecador. E ali, Seu sangue é posto ao serviço para reconciliar Deus com a humanidade (veja Hb 10:21-23).

O corpo da novilha era queimado até as cinzas, o que significava um sacrifício amplo e completo. Então, as cinzas eram ajuntadas por uma pessoa que não tivera contato com os mortos e as colocava em um lugar limpo fora do arraial. Tendo sido executado o ritual de purificação, essas cinzas eram colocadas em uma vasilha contendo água de um fluxo corrente. Então, essa pessoa limpa tomava o hissopo e aspergia o conteúdo da vasilha não apenas sobre a tenda em que uma pessoa havia morrido mas também sobre seu conteúdo e sobre as pessoas dentro dela. Essa cerimônia era repetida várias vezes a fim de ser completa, e era feita como purificação do pecado.

A água purificadora, aspergida sobre os impuros, simbolizava o sangue de Cristo derramado para nos purificar das impurezas morais. As repetidas aspersões ilustram a eficácia do trabalho que deve ser realizado pelo pecador arrependido. Tudo o que ele tem deve ser consagrado. Não só o próprio ser deve ser lavado para se tornar limpo e puro, mas o pecador deve buscar pureza e santidade em todos os aspectos da existência.

Examine sua vida. Que coisas ainda precisam ser submetidas ao processo de purificação? O que você está esperando, e por quê?


Sexta

Ano Bíblico: Rm 14–16

Estudo adicional

“O plano de Deus no sistema do dízimo é belo em sua simplicidade e igualdade. Todos dele podem lançar mão com fé e ânimo, pois é divino em sua origem. Nele se reúne simplicidade e utilidade, e não é preciso profundeza de saber para o entender e executar. Todos podem sentir que está ao seu alcance tomar parte no levar avante a preciosa obra de salvação. Todo homem, mulher e jovem se pode tornar tesoureiro para o Senhor, e ser um agente para satisfazer às exigências feitas ao tesouro. ...

“Grandes objetivos são realizados por esse sistema. Se todos o aceitassem, cada um se tornaria vigilante e fiel tesoureiro de Deus; e não haveria falta de meios com que levar avante a grande obra de proclamar a última mensagem de advertência ao mundo” (Ellen G. White, Obreiros Evangélicos, p. 223).

Perguntas para reflexão

1. Quais são algumas das discussões a respeito do dízimo na igreja de hoje? Por que o dízimo é tão importante, não só para a função da igreja, mas para o bem-estar espiritual da pessoa que o devolve?

2. Volte para a lição de quinta-feira sobre a novilha vermelha. Pense no que isso nos diz sobre a morte e o ministério de Cristo em nosso favor. O que nos diz sobre nossa necessidade de ser purificados do pecado? O que fez Cristo que nos habilita a ter a vitória sobre o pecado?

Resumo: Por causa da rebelião e do desejo de Corá de obter o ofício de um sacerdote, Deus instruiu Moisés (e este, o povo) com respeito à distinção entre os sacerdotes e os levitas. O sacerdócio era um dom de Deus; os levitas eram um dom para o sacerdócio. As duas classes eram sustentadas por um plano de dízimo. Com as cinzas de uma novilha vermelha, misturadas com água, o Senhor providenciou uma cerimônia especial de purificação, que significava a graça de Deus em purificar alguém da mancha do pecado.

Respostas Sugestivas:

Pergunta 1: Deus nos chama para sermos Seus mensageiros ao mundo, emissários do Rei celestial. É uma responsabilidade da qual não podemos nos desfazer.
Pergunta 2: Os sacerdotes seriam responsáveis pelos serviços do santuário. Os levitas deveriam se responsabilizar pelos aspectos materiais do tabernáculo.
Pergunta 3: Dádiva. Deus dera os levitas para atenderem ao sacerdócio, assim como o sacerdócio era uma dádiva ao povo, a fim de oficiar por ele perante Deus.
Pergunta 4: As dádivas e as ofertas, o melhor de toda a produção.
Pergunta 5: Os dízimos seriam sua herança na terra.
Pergunta 6:Deus estipulou que as coisas sagradas não deveriam ser misturadas com as profanas.
Pergunta 7: Toda essa cerimônia era um símbolo de Cristo.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Avivamento? Mover de Deus?



Nota: Não, não é a nossa realidade, pela misericórdia de Deus... Nem será! Mas creio que deva servir de advertência, especialmente aos que advogam, a título de crescer ou entreter o rebanho, que não há problema em se dissiminar músicas, literaturas e afins dos segmentos que se harmonizam com muitas destas práticas descritas no vídeo, em nosso meio.

Não retire a cerca que o Senhor colocou ao redor de Seu povo, nem saia dela, como um dia sinceros irmãos ousaram fazer. O resultado está no relato do vídeo e ele não ocorre de um dia para o outro, é feito de pequenos passos... Não dê o primeiro.

II Co 6:17
Por isso saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor; E não toqueis nada imundo, E eu vos receberei;

Fonte: Diário da Profecia

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Pedaço de pão impede LHC de ser usado (de novo)

No ano passado, a mídia fez grande estardalhaço em torno da inaguração do Large Hadron Collider (LHC), um enorme acelerador de partículas que, segundo diziam, poderia recriar o "estado inicial do Universo" dentro de um túnel de 6 bilhões de dólares. Mas toda essa empolgação foi por água abaixo graças a uma peça mal colocada que forçou o cancelamento do experimento. Na semana passada, ocorreu outro acidente bem inusitado. Segundo o site da revista Superinteressante, "bastou cair um pedacinho de pão dentro do circuito do LHC para que o gigantesco acelerador de partículas desligasse completamente. O pior é que nem dá para culpar aquele funcionário desavisado por ter deixado cair o sanduíche de mortadela na máquina: de acordo com o jornal The Register, o desligamento do LHC é obra de um passarinho, coitado, que perdeu seu almoço lá dentro. O farelinho causou um superaquecimento no setor 81 da máquina, que deve ficar em manutenção por algum tempo depois do 'incidente'. Para os responsáveis pelo projeto, é normal que pequenos transtornos como esse ocorram de vez em quando, por causa do tamanho do acelerador". [Hum... é tanto problema que nem parece mais tão normal...]

É bom lembrar que em setembro, quando foi reativado, o circuito elétrico da máquina deu pau e destruiu centenas de metros de ímãs internos. O retorno à experiência estava prevista para o fim deste mês, mas, segundo a Super, o "bombardeio de pão" deve atrasar os planos.

Leia também: "Big Bang recriado: alarde falso" e "Erro humano paralisa 'máquina do Big Bang'"

Fonte: Criacionismo

O fim do mundo será em “2012”


Há uma grande preocupação sobre o fim do mundo por causa do filme de Roland Emmerich, que coloca o tempo do fim em 21 de dezembro de “2012” (nome do filme). A data é sugerida por um Calendário da civilização Maia (cultura mesoamericana pré-colombiana).



A mídia tem aumentado a curiosidade pela ficção ao afirmar que um planeta de nome fictício (Nibiru) “entrará em choque com a Terra”. Basta você acessar o Google, digitar “2012” e encontrará uma enxurrada de “informações” sobre a “nova moda apocalíptica”. Para não cairmos nessa onda de euforia, é importante termos em mente que:



1) O Calendário Maia não é o Calendário de Deus; (Ou seja, os Maias não são representantes de Deus na Terra, pelo contrário, veja na história, um povo pagão, cheio de rituais, sacrifícios humanos, deuses do submundo. Algo totalmente diferente de Deus, então o calendário de Deus é totalmente diferente dos Maias, Gregoriano,..... Deus tem seu próprio tempo.)
2) Um filme que se propõe a ter sucesso de bilheteria por uns bons anos JAMAIS passará DE


VERDADE a ideia que o mundo acabará em menos de três anos;



3) O “tempo do fim” na Bíblia é o fim do pecado e das consequências trágicas trazidas à humanidade (a principal, a morte. Ver Romanos 6:23). O “fim” ocorrerá por ocasião da volta gloriosa de Jesus (Apocalipse 1:17; Mateus 24:30, 31; 2 Pedro 3:10-13);
4) O Apocalipse não é sinônimo de catástrofes. O nome grego do último livro da Bíblia significa “Revelação” e, por isso, está relacionado com esperança e não com calamidades, como é passado pelos veículos de comunicação sensacionalistas. É nesses pontos que irei me deter, de maneira breve.




O CALENDÁRIO DE DEUS NÃO É O MESMO UTILIZADO PELOS MAIAS



Não devemos negar a dedicação dos Maias no estudo, especialmente da astronomia. Todavia, o tempo de Deus não é o tempo do ser humano. O “Calendário Divino” que aponta os sinais da volta de Cristo são: o capítulo 24 de Mateus, o capítulo 21 de Lucas e o capítulo 6 do livro do Apocalipse, entre outros. O Calendário de Deus não é numérico, mas, profético.
Portanto, o que os Maias dizem a respeito do fim do mundo deve ser desconsiderado por todo aquele que acredita na Bíblia e que ao menos tem bom senso.



DEUS TEM A HISTÓRIA NAS MÃOS DELE



Daniel 2 e Gálatas 4:4 mostram que os acontecimentos históricos estão nas mãos do Criador. De que maneira? Daniel 2 apresenta com milênios de antecedência o surgimento dos quatro grandes impérios mundiais (Babilônia, Medo-pérsia, Grécia e Roma) e dos países da Europa. Esses reinos e países são representados pelas diversas partes da estátua com a qual o rei de Babilônia sonhou . A grande estátua foi a forma didática de Deus comunicar a ele – e a nós – que só o Criador sabe o futuro e que Ele o tem sob Seu domínio.



Já Gálatas 4:4 nos ensina que Jesus veio pela primeira vez a esse mundo na “plenitude do tempo…” Portanto, se a primeira vinda de Cristo não foi “de qualquer jeito”, sem um planejamento Divino, a segunda vinda (Tito 2:13) também não será! Deus é organizado (1 Coríntios 14:34, 40) e sabe o tempo certo para cumprir Suas profecias que estão intimamente relacionadas com a nossa felicidade.



O TEMPO DO FIM



Biblicamente, o tempo do fim já começou em 1798. Isso é facilmente compreendido quando estudamos a profecia dos 1260 dias em Apocalipse 12:6, aprendemos que a igreja de Deus seria perseguida pelo dragão (Satanás e o império romano, aliado à Roma papal) por 1260 anos. (Em profecia, um dia equivale um ano. Ver Números 14:34 e Ezequiel 4:6, 7. Portanto, 1260 anos). Isso ocorreu de 538 a 1798, quando o general de Napoleão, Bertier, levou preso, da Capela Sistina, o papa Pio XI, dando um fim ao domínio perseguidor papal. O padre Jesuíta Joseph Rickaby disse que, quando o Papa Pio VI faleceu (ficou exilado depois de sua prisão), “a metade da Europa pensou que, junto com o papa morrera também o papado”. (Fonte: Uma Nova Era Segundo as Profecias do Apocalipse, p. 337).



A partir do ano de 1798 entramos no tempo do fim por que o poder papal havia sido “ferido” (Apocalipse 13:3) e também pelo fato de, em 1844 (de acordo com as profecias de Daniel 8:14 e Daniel 9), Deus ter começado Sua obra de avaliar a vida de cada ser humano (juízo antes da volta de Cristo – 1 Pedro 4:17) para mostrar ao universo quem realmente permaneceu fiel a Deus (2 Coríntios 5:10). Leia também Apocalipse 14:6, 7 e verá que Deus nos convida a nos prepararmos “pois é chegada a hora do seu juízo”.



Sendo que já estamos no tempo do fim; e que esse tempo culminará com a volta de Jesus Cristo para acabar com o pecado e a maldade que nos atormenta, não fica difícil entendermos que o mundo de pecado não chegará ao fim por que “um planeta se chocará com a terra”. Depois que todos os seres humanos tiverem oportunidade de se arrependerem dos seus erros e de aceitarem (ou não) o plano de Deus para salvá-los (2 Pedro 3:9), Jesus voltará em glória e majestade: “Quando vier o Filho do Homem na sua majestade e todos os anjos com ele, então, se assentará no trono da sua glória; e todas as nações serão reunidas em sua presença, e ele separará uns dos outros, como o pastor separa dos cabritos as ovelhas; e porá as ovelhas à sua direita, mas os cabritos, à esquerda; então, dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai! Entrai na posse do reino que vos está preparado desde a fundação do mundo.” Mateus 25:31-34.



Para alguns, a volta de Jesus será o fim (Apocalipse 6:14-17).
Para outros, o começo de uma nova vida (Isaías 25:9; Apocalipse 21:4).
Tudo irá depender das escolhas que fazemos a cada dia.



APOCALIPSE: O LIVRO DA ESPERANÇA



Como afirmei anteriormente, o termo “Apocalipse” significa “Revelação”. Não é um livro de tragédias ou mesmo “lacrado”, mas, a revelação de Deus de que há esperança para nosso mundo. Percebemos a mensagem de esperança do livro em vários textos. Eis alguns:





“Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: Ao vencedor, dar-lhe-ei
que se alimente da árvore da vida que se encontra no paraíso de Deus.”
Apocalipse 2:7.
“Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às
igrejas: Ao vencedor, dar-lhe-ei do maná escondido, bem como lhe darei uma
pedrinha branca, e sobre essa pedrinha escrito um nome novo, o qual ninguém
conhece, exceto aquele que o recebe.” Apocalipse 2:17.
“Ao vencedor,
que guardar até ao fim as minhas obras, eu lhe darei autoridade sobre as nações”
Apocalipse 2:26.
“Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às
igrejas.” Apocalipse 3:13.
“Ao vencedor, dar-lhe-ei sentar-se comigo no
meu trono, assim como também eu venci e me sentei com meu Pai no seu trono.”
Apocalipse 3:21.
Há motivo para temer um livro tão belo e importante
para nossos dias? Claro que não! Mesmo porque a “bendita esperança” (Tito 2:13)
que possibilitará o cumprimento dessas promessas (esse bendita esperança é
também a mensagem principal do livro) é o retorno de Cristo a esse mundo! Não é
por acaso que o apóstolo João finaliza o livro radiante de alegria e cheio de
esperança:
“Aquele que dá testemunho destas coisas [Jesus Cristo] diz:
Certamente, venho sem demora. Amém! Vem, Senhor Jesus!” Apocalipse 22:20.



PARA O AUTOR DO FILME “2012”, O MUNDO NÃO ACABARÁ NESSE PERÍODO…
De acordo com o site http://dn.sapo.pt/inicio/artes/interior.aspx?content_id=1418115&seccao=Cinema:
“Emmerich anunciou que vai fazer uma continuação para TV de 2012, e mostrar o que aconteceu após a grande catástrofe. O título: 2013” (Grifos acrescentados).
Veja que nem mesmo o autor quer que o mundo acabe em 2012, pois, ele deseja escrever outro roteiro, para mais um filme. Portanto, julgar a criatividade de um profissional como sendo “a Palavra de Deus”; e permitir que qualquer alarme vindo de extremistas nos assuste, é imaturidade espiritual e desconhecimento das Escrituras, que afirmam que “o dia e a hora [da volta de Jesus] ninguém sabe…” (Mateus 24:36).



A falta de estudo da Bíblia e a disposição do ser humano em acreditar em qualquer coisa são fatores decisivos para criar esse tipo de medo desnecessário.



Em todos os momentos de nossa vida, quando “uma revelação nova” é exposta diante de nós, precisamos ser cristãos maduros na fé “Para que não mais sejamos como meninos, agitados de um lado para outro e levados ao redor por todo vento de doutrina, pela artimanha dos homens, pela astúcia com que induzem ao erro.” Efésios 4:14.



Para maiores informações sobre a mensagem do Apocalipse, recomendo a leitura do excelente livro “Uma Nova Era Segundo as Profecias do Apocalipse”, de C. Mervyn Maxwell. Pode ser adquirido com a editora Casa Publicadora Brasileira pelo site http://www.cpb.com.br/


Leandro Quadros.
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Saiba mais sobre o assunto no site: http://www.ofimdomundo.com.br/

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Luta pelo poder


Lição 742009


Sábado à tarde

Ano Bíblico: At 4–6


VERSO PARA MEMORIZAR: “O orgulho vem antes da destruição; o espírito altivo, antes da queda” (Provérbios 16:18, NVI).

Leituras da semana: Gn 17:10-17; Nm 16, 17; Js 4:3-9; Mt 26:13; Lc 22:19

Um mal-disfarçado ódio contra Moisés e Arão ainda irritava o coração da multidão. Ser condenados a vaguear pelo deserto até que a primeira geração a sair do Egito morresse parecia mais do que muitos deles podiam suportar. Em vez de se submeter ao juízo de Deus, alguns começaram a conspirar como poderiam se libertar dos dois irmãos, como se de alguma forma esses dois homens, e não Deus, fossem os responsáveis pela situação.

“Corá, o espírito dirigente desse movimento, era levita, da família de Coate e primo de Moisés; era homem de habilidade e influência. Embora designado para o serviço do tabernáculo, descontentara-se com sua posição e aspirara à dignidade do sacerdócio. A concessão a Arão e sua casa do ofício sacerdotal, que anteriormente tocava ao filho primogênito de cada família, dera origem a inveja e dissabor e, por algum tempo, ... estivera secretamente a se opor à autoridade de Moisés e Arão. ... Finalmente, concebeu o ousado plano de subverter tanto a autoridade civil como a religiosa” (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 395).

A lição desta semana deve ser para nós uma poderosa lembrança da corrupção do coração humano. Orgulho, ciúme e amor pelo poder, se abrigados e deixados a envenenar o espírito, podem se manifestar de maneiras terríveis. Só Deus sabe quanta dor, sofrimento e perda resultaram e resultarão daqueles que, sabendo melhor, permitem que essas sementes amargas produzam sua colheita.


Domingo

Ano Bíblico: At 7–9

Rebelião (Novamente)

1. Que quatro mentiras foram levantadas pelo rebelde Corá e seus cúmplices? Nm 16:1-3

A reação de Moisés a este ataque (v. 4) revela quão frustrado ele deve ter se sentido diante dessas acusações distorcidas, especialmente por aqueles que deviam saber melhor. “Faziam parte do número dos que subiram com Moisés ao monte, e viram a glória divina. ... Dizendo ter grande interesse na prosperidade do povo, falaram a princípio, uns com outros, ocultamente, a respeito de seu descontentamento e, a seguir, falaram aos homens dirigentes de Israel. Suas insinuações foram tão prontamente recebidas que se arriscaram ainda mais e, afinal, acreditaram realmente estarem agindo pelo zelo de Deus” (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 396-397).

Novamente, vemos a manifestação do pecado original de Satanás no Céu. Não importava quão exaltados fossem esses homens e príncipes, nem as elevadas posições que eles detinham, nada era suficiente para eles. Queriam sempre mais.

Como devemos ser cuidadosos!

2. Que mais havia por trás daquela rebelião? Por que, também, essas eram acusações totalmente falsas? Nm 16:12-14

São incríveis as palavras desses homens, chamando o Egito (o Egito!) de terra “que mana leite e mel”! É surpreendente como o pecado foi capaz de perverter tanto seu julgamento a ponto de que o país de sua escravidão e servidão passou a ser mencionado por eles como se representasse a Terra Prometida de Deus!


Segunda

Ano Bíblico: At 10–12

Se o Senhor fizer... algo totalmente novo

Leia a reação de Moisés a esses homens (Nm 16:4-11). Apesar da posição exaltada que lhes havia sido dada, eles queriam mais. Moisés viu isso claramente.

Mais importante ainda, se você ouvisse as palavras deles, pareceria que eles estavam se rebelando contra Moisés e Arão, como se esses dois, por si mesmos, houvessem usurpado toda essa autoridade, ultrapassado os limites e se exaltado sobre todos os outros, bem como se os tivessem levado ao deserto para matá-los.

3. Na realidade, porém, contra quem eles estavam se rebelando? Nm 16:11

Novamente, só é possível imaginar de onde esses homens tiraram essa falsa acusação. O poder de quem havia divido o Mar Vermelho: de Moisés e Arão ou de Deus? Quem havia lhes provido maná cada manhã: Deus ou Moisés e Arão? Quem Se havia manifestado na nuvem de dia e no fogo à noite – Deus ou Moisés e Arão? Com tudo o que eles haviam testemunhado, é difícil imaginar como eles poderiam ter agido daquela maneira.

4. Note as palavras de Moisés em Números 16:28-30. Qual era a verdadeira questão de Corá, Datã e Abirão?

Pense na situação. Se esses homens pudessem fomentar uma rebelião mais ampla, quem sabe quais teriam sido as terríveis consequências? Os filhos de Israel, pouco fundamentados no Senhor, como eram, poderiam facilmente ter-se perdido. Eles tinham que saber que o Senhor estava no controle, que era o Senhor que os estava guiando e que Moisés e Arão estavam fazendo o que Deus lhes ordenava que fizessem, e não agiam por conta própria. Tudo isso devia ser evidente, mas o pecado tem uma forma poderosa de encobrir nossa mente. O espírito de rebelião, se nutrido, é difícil de suprimir e frequentemente toma impulso próprio.

Você é suscetível a sentimentos de inveja quanto aos que têm posição ou autoridade sobre você? O que você pode aprender do exemplo de Cristo para vencer esse sentimento potencialmente ruinoso?


Terça

Ano Bíblico: At 13–15

Memoriais

As pesquisas arqueológicas na Palestina não descobriram muitos materiais escritos (com exceção dos manuscritos do Mar Morto), mas as Escrituras se referem a muitos memoriais como sinais visíveis para conservar seu significado continuamente na memória de Israel. Por exemplo, em Gênesis 28:11-22 Jacó ergueu uma pedra comemorativa a fim de lembrar as promessas da aliança que Deus havia feito a ele e seus descendentes.

5. Que memorial foi criado a respeito dessa terrível rebelião contra Moisés e Arão? Nm 16:36-40. O que especificamente esse memorial deveria lembrar ao povo?

A maioria dos memoriais mencionados no Antigo Testamento destinava-se a lembrar Israel da vontade de Deus, Sua bondade, graça e bênçãos da aliança. Eles apontavam para Deus, para o alto, em direção ao Senhor. Por exemplo, o arco-íris depois do Dilúvio (Gn 9:13), a circuncisão (Gn 17:10-17), a festa da Páscoa (Nm 9:1-14), as borlas azuis nas roupas (Nm 15:38-41) e as pedras comemorativas que Josué erguera na travessia do Jordão (Js 4:3-9).

Em contraste, as placas de bronze no altar eram um memorial preventivo com o fim de evitar que um estranho, ou não descendente de Arão, tentasse usurpar o sacerdócio. Em sentido mais amplo, lembraria ao povo o que acontecera quando seres humanos, racionalizando a própria cobiça, ambição e busca de poder – se rebelaram contra Deus. Era um memorial advertindo o povo a não ser como Corá e seu grupo” (Nm 16:40).

6. Que outros memoriais você é capaz de achar na Bíblia, e quais são seus propósitos? Veja, por exemplo, Êx 20:8-11; Nm 31:54; Mt 26:13; Lc 22:19. De que maneiras os sacrifícios animais eram um tipo de memorial?

De que coisas a respeito do Senhor e de Suas promessas você precisa ser constantemente lembrado? Por que é importante manter constantemente essas promessas em mente?


Quarta

Ano Bíblico: At 16–18

Entre os vivos e os mortos

Somos inclinados a pensar que os juízos que caíram sobre Corá, Datã, Abirão e os 250 príncipes teriam conduzido a congregação do deserto à sobriedade. Afinal, havia caído fogo do céu e consumido alguns, ao passo que a Terra se havia aberto, consumindo os outros. Que mais o Senhor poderia ter feito para mostrar Sua justa indignação contra essa aberta rebelião e apostasia?

7. Qual foi a reação do povo aos juízos de Deus contra os rebeldes? Nm 16:41-50. O que esse fato deve nos dizer sobre a natureza humana caída?

O que esse relato deve nos revelar é que o espírito de rebelião entre alguns do povo não terminou com o extermínio de Corá. Ele permaneceu no acampamento, mesmo depois de tudo o que acontecera. É difícil entender como alguém pode ter agido assim, especialmente depois do que eles haviam acabado de testemunhar. Novamente, isto só mostra como, depois de começarmos a cair em direção à rebelião e à apostasia, podemos nos achar praticando coisas demasiado loucas e irracionais. Isso nos ensina que, pela graça de Deus, devemos reivindicar Suas promessas (1Co 10:13; Fp 1:6) e morrer para esses sentimentos antes que eles nos levem em direção à ruína.

8. O que significa a ideia de Arão em pé entre os vivos e os mortos? Nesta cena, como obtemos um vislumbre do que Jesus fez por nós? Nm 16:48

Só existem dois tipos de pessoas neste mundo, os vivos e os mortos, não os fisicamente mortos, mas os mortos espiritualmente. “Quem nEle crê não é julgado; o que não crê já está julgado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus” (Jo 3:18). Jesus Se põe entre os vivos e os mortos; Ele é a divisa, o ponto de transição de um grupo para o outro. Unicamente por meio dEle podemos ir da morte para a vida.

Você está entre os vivos? Justifique sua resposta.


Quinta

Ano Bíblico: At 19–21

O bordão de Arão que floresceu

Embora houvessem morrido milhares de pessoas na rebelião provocada por Corá, o Senhor sabia que a questão da liderança sacerdotal ainda precisava ser esclarecida. Mesmo apesar de tudo o que Ele fizera, os juízos poderosos e dolorosos derramados sobre os rebeldes, Deus sabia que o povo ainda estava inquieto. Com razão, Ele poderia ter eliminado todos, mas nunca fora Seu desejo fazer isso. Mesmo depois do que havia acontecido, o Senhor ainda estava disposto a trabalhar com o povo e revelar-lhe Sua graça salvadora.

9. Leia Números 17 e responda às seguintes perguntas:

a. Qual foi a razão para o teste?
b. Como esse teste deveria ser um meio de evitar mais rebelião e consequente condenação?
c. Como a reação do povo revela que, finalmente, eles parecem ter compreendido a mensagem de que só a determinadas pessoas seria permitido ser sacerdotes?

Não havia nenhum meio de negar esse milagre no qual o bordão de Arão florescera e produzira amêndoas. Os israelitas tiveram que admitir que Deus havia operado dentro do tabernáculo um milagre que, de uma vez por todas, designava Arão e seus descendentes como sacerdotes do santuário do Senhor. A tragédia foi que o preço desse reconhecimento custou muito sofrimento. O surpreendente é que o Senhor Se dispunha a fazer ainda mais a fim de Se reconciliar com eles.

Sob nossa perspectiva, é muito fácil condenar e julgar os hebreus. Mas que dizer se nos examinarmos detidamente, individualmente (2Co 3:15)? Por que frequentemente é tão difícil aprendermos as lições que Deus procura nos ensinar? Por que, mesmo quando nos são dadas evidências mais que suficientes do amor e da graça de Deus, deixamos de confiar nEle? Por que cometemos os mesmos erros repetidas vezes? E, mais importante, por que é importante não buscarmos justificar nossos erros?


Sexta

Ano Bíblico: At 22, 23

Estudo adicional

Leia Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 395-405: “A Rebelião de Coré”.

“Pergunto-me se a rebelião genuína pode ser curada. ... Rebelião e apostasia estão no próprio ar que respiramos. Seremos afetados por ela a menos que, pela fé, lancemos sobre Cristo nosso ser impotente. Se hoje os homens são tão facilmente enganados, como permanecerão fiéis quando Satanás personificar Cristo e operar milagres? Quem resistirá às suas distorções? Declarando ser Cristo quando é só Satanás assumindo a pessoa de Cristo e operando aparentemente as obras de Cristo? Quem impedirá o povo de Deus de submeter-se a falsos cristos? ‘Não se apressem em segui-los’.

“As doutrinas devem ser claramente entendidas. Os homens que forem aceitos para ensinar a verdade devem estar ancorados; então, sua embarcação resistirá à tempestade, porque a âncora os mantém firmes. Os enganos aumentarão, e devemos chamar a rebelião por seu nome certo. Cabe-nos resistir utilizando toda a armadura de Deus” (Comentários de Ellen G. White, SDA Bible Commentary, v. 1, p. 1.114).

Resumo: A rebelião de Corá e seus associados contra Moisés e Arão foi tão profunda que Deus precisou destruí-los e aos seus seguidores por meio de terremoto, fogo e praga. Esse relato deve servir como advertência contra a inveja e o ciúme, como as lâminas de bronze memoriais no altar. Se orássemos por nossos líderes e apreciássemos o que Deus fez por eles e por nós, poderíamos ser poupados dos distúrbios internos que assaltaram o Israel antigo na insurreição de Corá.

Respostas Sugestivas:

Pergunta 1: a. Toda a congregação é santa; b. Cada um deles é santo; c. O Senhor está no meio deles; d. Moisés e Arão se exaltaram sobre a congregação.
Pergunta 2: Recusa em aceitar a guia de Deus, que havia escolhido diretamente os dois irmãos como guias da nação. Não foram Moisés e Arão que se arvoraram como líderes do povo. Eles foram escolhidos por Deus.
Pergunta 3: Contra Deus.
Pergunta 4: Rejeitaram o Senhor.
Pergunta 5: Deus mandou que se fizessem lâminas para cobrir o altar. Para que nenhum estranho acendesse incenso perante o Senhor.
Pergunta 6: O sábado, o ouro ofertado pelos capitães, a história da oferta de Maria, a santa ceia.
Pergunta 7: De que Moisés e Arão haviam matado o povo do Senhor. A natureza humana, se não santificada por Deus, é incrivelmente pecaminosa.
Pergunta 8: Intercessor. Representa a obra de Jesus Cristo por nós.
Pergunta 9: a. Deus queria demonstrar de maneira vívida a Sua guia sobre o povo; b. Seria uma forte evidência do poder miraculoso de Deus; c. Temeram por sua vida e reconheceram seu pecado.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

10 Erros da Doutrina Espírita Claramente Definidos


1o. Erro : Usar a Bíblia só segundo pareça conveniente, incoerentemente segmentando seu texto, usando e abusando de textos, sentenças e mesmo palavras isoladas, sem levar em conta O TEOR GLOBAL de seu ensino, mesmo desqualificando- a como um livro indigno de confiança, quando não pareça conveniente, encontrando "contradições gritantes" em seu texto, o que torna o seu emprego pelos próprios espíritas injustificável, já que é um livro que não serve para defender doutrinas (a não ser as espíritas, em segmentos seletos).

2o. Erro: Ter uma visão distorcida da Divindade, negando que tenhamos um "Deus pessoal" e deixando de entender que Deus é não só AMOR, como JUSTIÇA. Esse tipo de Deus "Saci Pererê" do espiritismo (que se apóia só sobre uma "perna"--do amor), com a imagem do Deus bíblico condenada por espíritas como injusto por causa de relatos do Velho Testamento que não conseguem entender à luz de sua contextuação cultural, histórica, e dentro do TEOR GLOBAL do ensino bíblico, impede-os de realmente entender que na cruz houve o encontro de AMOR e JUSTIÇA (Salmo 85:10).

3o. Erro: A noção de que Cristo veio trazer uma nova e revolucionária legislação, eliminando os 10 Mandamentos como normativos aos cristãos e trocando-os pela "lei áurea" de "amor a Deus" e "amor ao próximo", quando em tal "lei áurea" Ele apenas repete o que Moisés já havia dito em Lev. 19:18 e Deu. 6:5, sintetizando a lei divina. Sempre, em todos os tempos, a lei de Deus teve como princípio subjacente o amor--a Deus e aos semelhantes, pelo que Cristo não apresentou nenhuma "novidade cristã" como pensam os espíritas e outros mais.

4o. Erro: A negação do castigo final dos pecadores, e da própria existência de Satanás e demônios a seu serviço, o que torna a Jesus um mentiroso, pois Ele deu testemunho claro da existência de tal ser ao dizer: "Eu via Satanás, como raio, cair do céu" (Luc. 10:18). A negação do castigo final é fruto da tese de salvação universal, uma noção que não inspira ninguém a crescer espiritualmente, já que sempre se pode deixar para depois o devido preparo e progresso ético, moral, espiritual, já que no final todos terão o mesmo destino, mais cedo ou mais tarde. Jesus não disse para ninguém ser cristão "mais ou menos" e sim desafiou a todos: "Sede vós perfeitos, como é perfeito o vosso Pai que está nos céus" (Mat. 5:48).

5o. Erro: A idéia de salvação dever-se às obras humanas, uma impossibilidade que contraria o TEOR GLOBAL do ensino bíblico, sobretudo diante da exposição clara, didática, insofismável de Paulo [o "codificador dos evangelhos"] quanto ao papel da graça de Deus como única fonte de salvação, sendo as obras mera demonstração da genuinidade da fé salvadora. Qualquer noção de que obras humanas, imperfeitas como sempre serão, "contem pontos" para a salvação é uma afronta ao Senhor e Salvador Jesus Cristo. É o mesmo que dizer-Lhe que o Seu supremo sacrifício expiatório foi incompleto, daí precisamos acrescentar algo de nossa própria experiência à experiência Dele, num impossível paralelo do humano e imperfeito com o divino e absolutamente perfeito.

6o. Erro: A noção típica de todos os povos pagãos, do presente e do passado, de que o homem é um ser dualístico, formado por um corpo material e uma alma imortal, que prossegue viva e consciente na morte, quando o ensino bíblico é de que Deus criou o homem para viver com um ser físico, num paraíso físico, e que por conseqüência do pecado passou a experimentar a morte. A única forma de restaurar a vida é pela RESSURREIÇÃO DOS MORTOS, que representa a vitória sobre a morte e a sepultura, como diz Paulo em 1 Cor. 15:54, 55. Entre a morte e a ressurreição nada existe, pois os que morrem, como no sono, nada sabem do que se passa, não têm conhecimento de coisa alguma e adentram o mundo do silêncio (Ecl. 9:5, 6, 10; Sal. 6:5).

7o. Erro: A noção de reencarnação, negando o claro ensino bíblico de que só mediante a ressurreição dos mortos, bem detalhadamente descrita em várias passagens, como Ezequiel 37, 1 Coríntios 15, 1 Tessal. 4:13-16, é que alcançaremos a vida eterna, que é apresentada na Bíblia como um dom de Deus aos que se habilitarem a para sempre habitar nos lugares que Cristo prometeu preparar para os Seus fiéis, e que iriam ser ocupados quando Ele retornasse para vir buscar os Seus (ver Rom. 2:7; 2a. Tim. 1:10 e João 14:1-3).

8o. Erro: A negação da volta de Cristo em glória e majestade, embora citem textos como Mateus 16:27 que fala claramente dessa volta, e muitos outros claros versos das Escrituras. E Sua volta é a única saída para tirar o homem do "aperreio" em que se acha, em decadência moral e espiritual clara e evidente, e não o progresso rumo a um róseo futuro, como indicado pelo espiritismo.

9o. Erro: A própria idéia de que graças às contínuas reencarnações a humanidade só tem melhorado e só haverá de melhorar mais e mais no futuro, quando isso não só está inteiramente fora da realidade, com negam as profecias bíblicas, proferidas pelo próprio Cristo, que fala que os tempos que antecederiam Sua volta literal e visível seriam uma repetição da maldade de Sodoma e Gomorra, ou dos dias anteriores ao dilúvio. Isso é confirmado por Paulo, Pedro e outros autores bíblicos.

10o. Erro: A possibilidade de comunicação entre vivos e mortos, sendo que a proibição divina é clara a respeito, tanto em Deut. 18:9-11 como séculos depois confirmada em Isa. 8:19, 20. Sendo que não há uma "alma imortal" que tenha consciência após a morte do corpo, e permanecerá como num sono inconsciente até a ressurreição, qualquer suposta comunicação entre vivos e mortos é claramente suspeita, e proibida por Deus que quis proteger o Seu povo de terríveis enganos satânicos nessa linha.