terça-feira, 31 de março de 2009

Decisões anacrônicas mostram incapacidade de Ratzinger em guiar o Vaticano

O tantã dos tambores não para. Depois de seu périplo africano e da polêmica sobre a Aids e os preservativos, afirmar que Joseph Ratzinger é um papa cada vez mais questionado é uma obviedade. Fora da Igreja não param as críticas e os ataques. Na França e na Alemanha as pesquisas entre católicos já registram a palavra "demissão" e governos, cidadãos e ONGs demonstram claramente seu descontentamento. Dentro do Vaticano as coisas estão iguais ou piores. O papa alemão foi eleito pelos cardeais por sua alta inteligência. Mas, como diz o veterano vaticanista e escritor Giancarlo Zizola, "estes primeiros quatro anos de papado sugerem que, por mais que sua inteligência seja finíssima, ela não basta para governar a Igreja".
...
Por isso há muitos bispos em guerra. Enquanto Ratzinger salta de um pântano para outro, a Igreja moderada, progressista e conciliar não aguenta mais. Segundo Zizola, o poder da Opus Dei, como nos tempos de Wojtyla e Navarro Valls, continua enorme. Di Giacomo não acredita que seja tanto. Mas a máquina de enredar está funcionando. Com o perdão dos lefebvrianos, o papa desprezou as correntes de sinal oposto, especialmente a Teologia da Libertação, que o mesmo freou há 25 anos. Ao fundo, já se fala em um possível substituto, o cardeal de Honduras Óscar Andrés Rodríguez Maradiaga. Mas isso a cúria decidirá.

Fonte - El País

segunda-feira, 30 de março de 2009

Documentário - O engano Obama

Alex Jones produziu este documentário (11 partes legendadas no YouTube) onde demonstra que o principal problema dos EUA (e do mundo) atualmente são os donos de Wall Street, que querem dominar não apenas o dinheiro do mundo, mas as próprias pessoas (suas liberdades). Não é uma simples questão de Direita versus Esquerda, uma vez que os donos de Wall Street podem usar ambos os lados (ideologias) para atingir seu plano final: uma Nova Ordem Mundial. Faltou apenas Jones abordar o aspecto espiritual: entre os donos de Wall Street há um grupo de ocultistas que deseja estabelecer a adoração luciferiana (adoração do sol) mediante a guarda do domingo.

Parte 1


Parte 2



Assista o restante no Youtube, 11 partes

Fonte:Minuto Profético

domingo, 29 de março de 2009

Mais cinco minutos

No parque, uma mulher sentou-se ao lado de um homem em um banco perto do playground.

- Aquele, logo ali, é meu filho - ela disse, apontando para um menino usando um suéter vermelho e que deslizava no escorregador.

- Um bonito garoto - o homem respondeu, e completou: - Aquela usando vestido branco, pedalando a bicicleta, é minha filha.

Então, olhando o relógio, o homem chamou a filha.

- Melissa, o que você acha de irmos?

E ela suplicou:

- Mais cinco minutos, pai. Por favor. Só mais cinco minutos.

O homem concordou e Melissa continuou pedalando alegre sua bicicleta.

Os minutos se passaram e o pai levantou-se e novamente chamou a filha.

- Hora de ir agora?

Outra vez Melissa pediu:

- Mais cinco minutos, pai. Só mais cinco minutos.

O homem sorriu e disse:

- Está certo!

- O senhor é certamente um pai muito paciente - a mulher comentou.

O homem sorriu e disse:

- O irmão mais velho de Melissa, Tommy, foi morto por um motorista bêbado no ano passado quando brincava de bicicleta perto daqui. Eu nunca passei muito tempo com Tommy e agora eu daria qualquer coisa por apenas mais cinco minutos com ele. Eu me prometi não cometer o mesmo erro com Melissa. Ela acha que tem mais cinco minutos para andar de bicicleta. Na verdade, eu é que tenho mais cinco minutos para vê-la brincar.

Em tudo na vida estabelecemos prioridades. Quais são as suas prioridades? Dê a alguém que você ama mais cinco minutos de seu tempo hoje.

sábado, 28 de março de 2009

A bandeira da lealdade

Santificai os Meus sábados, pois servirão de sinal entre Mim e vós, para que saibais que Eu sou o Senhor, vosso Deus. Ezeq. 20:20.

No início dos anos 1600, Dorothy Traske dirigia uma escola particular em Londres. Uma longa lista de espera testificava de seu prestígio como professora. A Sra. Traske e seu esposo, John, eram puritanos. Como tais, criam que a Igreja Anglicana precisava ser purificada e voltar às suas raízes neotestamentárias. Procurando ordenar a vida de acordo com os princípios das Escrituras, os Traskes descobriram o mandamento bíblico com respeito ao sábado, e decidiram obedecê-lo. A Sra. Traske fechou a escola nesse dia.

Quando os alunos perguntaram a razão daquela atitude, a professora explicou-lhes suas convicções. Informadas sobre o assunto, as autoridades o investigaram e prenderam a Sra. Traske. Seu gesto fora considerado um acinte ao Estado. A leal professora ficou na prisão por quase 15 anos. Evitando incomodar as pessoas, ela subsistiu a maior parte do tempo apenas com pão, água, raízes e ervas. Finalmente, encerrada entre paredes cinzentas, adoeceu e morreu. Seu corpo foi sepultado em um campo.

Para Dorothy Traske, o sábado era um sinal de lealdade. Mais do que um dia qualquer, ele era um mandamento de Deus. Rejeitá-lo era rejeitar o Senhor do sábado e o Criador que o instituíra. Ela enfrentou a prisão e a morte, não pela lealdade a um dia, mas pela fidelidade ao mandamento de Deus. Teoricamente, um período de 24 horas é como qualquer outro. Mas, de acordo com a Palavra de Deus, o sábado é diferente. O mandamento é claro: "Lembra-te do dia de sábado, para o santificar." Êxo. 20:8. E a narrativa de Gênesis afirma: "E abençoou Deus o dia sétimo e o santificou." Gên. 2:3.

O sábado é um símbolo de lealdade, abençoado e santificado por Deus. Desfralde a Sua bandeira. Adore o Seu nome no próximo sábado. Se Dorothy Traske preferiu enfrentar a morte em vez de negar a sua lealdade ao Senhor, não devíamos também ser leais e adorá-Lo nesse dia?

sexta-feira, 27 de março de 2009

quinta-feira, 26 de março de 2009

Os irmãos de Jesus

A lista "Tiago, José, Judas e Simão" lhe diz alguma coisa? Uma dica: não são nomes de apóstolos. Na verdade, de acordo com o Evangelho de Marcos, estes seriam os irmãos de Jesus, que são citados ao lado de pelo menos duas irmãs de Cristo (cujos nomes não aparecem). Os católicos e ortodoxos normalmente interpretam o trecho como uma referência a primos ou parentes mais distantes do mestre de Nazaré, mas o mais provável é que essa visão seja incorreta. A maior parte dos (poucos) indícios históricos indica que Maria e José realmente tiveram filhos depois do nascimento de Jesus. É claro que, sem nenhum acesso a registros familiares contemporâneos ou evidências arqueológicas diretas, a conclusão só pode envolver probabilidades, e não certezas. "Se a busca do 'Jesus histórico' já é difícil, a pesquisa dos 'parentes históricos de Jesus' é quase impossível", escreve o padre e historiador americano John P. Meier no primeiro volume de Um Judeu Marginal, série de livros (ainda não terminada) sobre Jesus como figura histórica.

Meier explica que, ao longo da tradição cristã, teólogos e comentaristas do texto bíblico se dividiram basicamente entre duas posições, batizadas com expressões em latim. A primeira é a chamada "virginitas ante partum" (virgindade antes do parto), segundo o qual Maria permaneceu virgem até o nascimento de Jesus, tendo filhos biológicos com seu marido José mais tarde. A segunda, "virginitas post partum" (virgindade após o parto), postula que Maria não teve outros filhos e até que seu estado de virgem teria sido milagrosamente restaurado após o único parto. (...)

Diante das menções claras aos "irmãos e irmãs de Jesus" nos Evangelhos (que inclusive se mostram contrários à pregação dele, chegando mesmo a considerá-lo louco), como a interpretação da "virginitas post partum" prevaleceu?

"Houve três formas de interpretar esses textos", afirma o americano Thomas Sheehan, estudioso do cristianismo primitivo e professor da Universidade Stanford. "Além de considerar essas pessoas como irmãos biológicos de Jesus, sabemos da posição de Epifânio, bispo do século IV para quem os irmãos eram de um casamento anterior de José. Mas a opinião que prevaleceu foi a de Jerônimo, que era um excelente filólogo [especialista no estudo comparativo de idiomas] e viveu na mesma época. Jerônimo dizia que a palavra grega adelphos, que nós traduzimos como 'irmão', era só uma versão de um termo aramaico que pode ter um significado mais amplo e que pode querer dizer, por exemplo, primo."

Jerônimo tinha razão num ponto: quando o Antigo Testamento foi traduzido do hebraico para o grego, a palavra adelphos realmente foi usada para representar o termo genérico "irmão" (empregado para parentes mais distantes no original). De fato, o hebraico, bem como o aramaico (língua falada pelos judeus do tempo de Jesus na terra de Israel), não tem uma palavra para "primo". O problema é que há um único caso comprovado de que a palavra hebraica "irmão" tenha tido o significado real de "primo". Essa única ocorrência está no Primeiro Livro das Crônicas - e mesmo assim o contexto deixa claro que as pessoas em questão não são irmãs, mas primas.

No entanto, o caso do Novo Testamento é diferente, argumenta Meier: não se trata de "grego de tradução", mas de textos originalmente escritos em grego, nos quais não havia motivo para usar um termo que poderia gerar confusão. O próprio Paulo, autor de várias cartas do Novo Testamento, chama Tiago, chefe da comunidade cristã de Jerusalém após a morte de Jesus, de "irmão do Senhor", ao escrever para fiéis de origem não-judaica (ou seja, que não sabiam hebraico ou aramaico). De quebra, a Carta aos Colossenses, atribuída a Paulo, usa até o termo grego anepsios, que quer dizer "primo" de forma precisa.

Reforçando esse argumento, o escritor judeu Flávio Josefo, ao relatar em grego a morte de Tiago, também o chama de "irmão de Jesus". E o contexto dos Evangelhos reforça a impressão de que se tratam de irmãos de sangue, argumenta Meier. Os irmãos e a mãe de Jesus são sempre citados em conjunto. Quando Maria e os parentes de Jesus tentam interromper uma pregação, ele chega a pronunciar a polêmica frase "Qualquer um que fizer a vontade do meu Pai celestial é meu irmão, minha irmã e minha mãe". Para Meier, a frase perderia muito de sua força se o significado real dela se referisse a "meu primo, minha prima e minha mãe".

Para Geza Vermes, professor de estudos judaicos da Universidade de Oxford (Reino Unido), as próprias narrativas sobre o nascimento de Jesus dão apoio a tese de que Maria e José tiveram outros filhos mais tarde. No Evangelho de Mateus, afirma-se que José não "conheceu" (eufemismo para ter relações sexuais com alguém) sua mulher até que Jesus nascesse. Ainda de acordo com Vermes, em seu livro Natividade, é importante notar o uso do verbo grego synerchesthai, ou "coabitar", para falar da relação entre José e Maria. O verbo, quando empregado pelos autores do Novo Testamento, implica sempre relações sexuais entre homem e mulher, diz ele.

(G1 Notícias)

Nota Criacionismo: O ótimo livro O Irmão de Jesus (cujo foco é o ossuário de Tiago) também trata dessa questão sobre os irmãos de Jesus. Leitura que vale a pena.[MB]

segunda-feira, 23 de março de 2009

Cientista britânico prevê catástrofe mundial em 2030

O aumento da população mundial e das demandas por água, energia e alimentos poderão provocar uma “catástrofe” em 2030, segundo previsões do principal conselheiro científico do governo britânico. John Beddington descreveu a situação como uma “tempestade perfeita”, termo usado quando uma combinação de fatores torna uma tempestade que, por si só, não teria tanto efeito, em algo muito mais poderoso. A analogia também é usada para descrever crises econômicas. Segundo Beddington, com a população mundial estimada em 8,3 bilhões de pessoas em 2030, a demanda por alimentos e energia deve aumentar em 50%, e por água potável deve aumentar em 30%. As mudanças climáticas devem piorar ainda mais a situação, vai advertir o cientista nesta quinta-feira, na conferência Desenvolvimento Sustentável RU 09, em Londres.

“Não vai haver um colapso total, mas as coisas vão começar a ficar realmente preocupantes se não combatermos esses problemas”, afirma Beddington. Segundo ele, esta crise por recursos vai ser equivalente à atual crise no setor bancário. “Minha principal preocupação é com o que vai ocorrer internacionalmente, vai haver falta de alimentos e de água”, prevê o cientista. “Nós somos relativamente sortudos no Reino Unido; pode não haver falta, mas podemos esperar um aumento de preço dos alimentos e de energia.”

O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) prevê falta de água generalizada na África, Ásia e Europa até 2025. A quantia de água potável disponível por habitante deve diminuir dramaticamente nesse período. A questão da segurança alimentar e energia chegou a entrar no topo da agenda política no ano passado, durante a alta do preço do petróleo e de commodities. (...)

(Terra)

Nota: As profecias bíblicas preveem um cenário cada vez mais caótico: aumento de conflitos, terremotos, calamidades climáticas, desigualdade social, fome e doenças. Apesar disso, a boa notícia é que essas são as dores finais que precedem o parto. Jesus breve voltará! E as pedras vão clamando...[MB]

Fonte: Criacionismo

sexta-feira, 20 de março de 2009

Mandamentos, convite à libertação

SALVADOR, quarta-feira, 18 de março de 2009 (ZENIT.org).- «O Decálogo é o convite de Deus ao homem para libertar-se da escravidão do pecado e do mal, para conduzir a uma existência límpida e limpa no seu amor», afirma o arcebispo primaz do Brasil.

O cardeal Geraldo Agnelo, arcebispo de Salvador, explica que «o Decálogo vem a ser para o homem a proposta dos valores verdadeiros, que enriquecem, que levam à maturidade, à plenitude de vida».

O arcebispo faz esse comentário em artigo enviado a Zenit ontem. O texto está no âmbito das leituras da liturgia de domingo passado, com a proclamação dos Dez Mandamentos de Deus no livro do Êxodo.

«Decálogo quer dizer dez palavras, dez enunciados. Constituem o fundamento da Aliança», afirma.

«Recordamos as tábuas da lei: os três primeiros enunciados, escritos sobre a primeira tábua, dizem respeito à conduta que o homem deve ter para com Deus: “Não terás outro Deus fora de mim”; “Não tomarás o nome de Deus em vão”; “Recorda-te de santificar as festas” (os dias de preceito).»

«Os sete outros enunciados propõem as condições para a convivência social, de irmãos entre irmãos: “Honrar o pai e a mãe”; “Não matar”; “Não cometer atos impuros”; “Não roubar”; “Não dar falso testemunho”; “Não desejar a mulher dos outros”; “Não desejar as coisas dos outros”», afirma.

Segundo o arcebispo, pode-se refletir «ao infinito» sobre os dez mandamentos. «Eles constituem um empenho moral vinculante especialmente depois que Jesus Cristo revelou quem é Deus para nós, e quem somos nós para Deus e quem somos nós, uns para os outros: um Pai, filhos, irmãos».

«Os dez mandamentos não são nem imposição de um Deus tirano, nem simples resultado de um esforço de vontade, mas a consequência da nova vida que Deus nos deu, na morte e ressurreição de Jesus Cristo», afirma Dom Geraldo Agnelo.

Fonte - Zenit

Nota DDP: Não perder o post "A catequese dominical" que explica a referência à "liturgia do domingo passado" constante do artigo. Recomento também a leitura do comentário do Minuto Profético sobre este tema.

Agora, não posso me omitir a analisar a citação "os três primeiros enunciados, escritos sobre a primeira tábua". Onde mesmo consta da Bíblia esta tábua com "três enunciados"?

quinta-feira, 19 de março de 2009

Bispo de Portugal confirma o objetivo final da ICAR

D. Manuel da Rocha Felício, bispo de Guarda, Portugal, torna público mais uma vez o objetivo final da Igreja Católica para o mundo - influenciar as autoridades civis a implementar a obrigatoriedade do descanso dominical:

"Santificar o Domingo, primeiro dia da Semana, é para nós em primeiro lugar, participar na assembleia da comunidade e Eucaristia dominical; mas é também dedicar mais tempo à escuta meditada da Palavra de Deus, à acção apostólica e à prática da caridade. Para além disso, o domingo tem uma componente social da maior importância, enquanto dia de descanso semanal. Na nossa tradição ocidental, desde os tempos do Imperador Constantino, que assim acontece.

E, na realidade, esta componente humana e social do domingo é importante para a vida das pessoas em geral, que assim têm possibilidade de dar à Família o tempo e as atenções que lhe não podem dar durante os dias de semana; ou simplesmente organizar para seu bem pessoal e dos outros os tempos livres que ele representa. O domingo é, assim, uma instituição de raízes cristãs que passou a marcar o ritmo semanal da vida da sociedade e como tal há-de ser defendido pelas próprias leis civis como um valor de maior importância para a qualidade de vida das pessoas".

Nota: Minuto Profético
Dois grandes enganos resultam dessa proposta: primeiro, que o verdadeiro dia de descanso segundo as Escrituras sempre foi o sábado do sétimo dia; depois que a imposição de um dia de guarda mediante lei civil (qualquer que seja este dia) viola o princípio da separação ente Igreja e Estado. Na verdade, a ICAR nunca abandonou seu plano de reconquistar a supremacia política mundial, e a guarda universal do domingo será um sinal de que seu objetivo foi alcançado. O mais triste nesta história é saber que os protestantes (especialmente aqueles de origem puritana dos EUA) vão imitar esse modelo Igreja-Estado próprio do catolicismo e influenciar o mundo nesta direção. Que os cristãos conscientes se levantem contra essa aberração que em breve se formará na América e exaltem os princípios da Palavra de Deus...

quarta-feira, 18 de março de 2009

Profecias de Daniel - Capítulo 7 - Partes 3,4,5 e 6 / 6

Continuaremos no capítulo 7 de Daniel, neste momento Daniel tem sua primeira visão. Acompanhe o significado de cada um em Reinos em Colisão. Leia todo o capítulo aqui antes de assistir.

Parte3


Parte4


Parte5


Parte6

terça-feira, 17 de março de 2009

Bento XVI: mundo não compreende o pecado

Bento XVI escreveu uma mensagem em que defende que o mundo actual não compreende o pecado e perdeu o sentido do mesmo, pelo que é urgente “formar rectamente a consciência” dos crentes.

O Papa dirigia-se ao Cardeal James Francis Stafford , penitenciário-mor e aos participantes no XX curso para o foro interno, promovido pela penitenciaria apostólica, no Vaticano.

A mensagem de Bento XVI salienta que, no nosso tempo, “formar rectamente a consciência dos crentes constitui sem duvida uma das prioridades pastorais, porque na medida em que se perde o sentido do pecado, aumentam, infelizmente os sentimentos de culpa que se desejariam eliminar com remédios paliativos insuficientes”.

O Papa afirma depois que, para a formação das consciências, contribuem múltiplos e preciosos instrumentos espirituais e pastorais que devem ser cada vez mais valorizados; entre eles, evidencia a catequese, a homilia, a direcção espiritual, o sacramento da Reconciliação e a celebração da Eucaristia.

“Uma adequada catequese - salienta Bento XVI - oferece um contributo concreto para a educação das consciências estimulando-as a perceber cada vez melhor o sentido do pecado, hoje em parte descurado ou pior ainda ofuscado por uma maneira de pensar e de viver como se Deus não existisse, e que denota um relativismo fechado ao verdadeiro sentido da vida”.

À catequese, prossegue depois a mensagem do Papa, deve unir-se “um uso sapiente da pregação. Nesse sentido, recorda que a homilia, que com a reforma do concilio Vaticano II adquiriu o seu papel “sacramental no interior do único acto de culto constituído pela liturgia da Palavra e da liturgia da Eucaristia”, é sem duvida a forma de pregação mais difusa, com a qual cada Domingo se educa a consciência de milhões de fiéis.

“Para formar as consciências - acrescenta depois Bento XVI – contribui também a direcção espiritual, um importante serviço eclesial para o qual é necessária sem dúvida uma vitalidade interior que se deve implorar como dom do Espírito Santo mediante intensa e prolongada oração e uma preparação especifica que se deve adquirir com cuidado”.

Fonte - Ecclesia

Nota DDP: Não se pode perder de vista que pecado, biblicamente, é o quebrantamento da Lei de Deus. O papa no caso faz apenas uma transferência para os dogmas católicos, dentre eles a eucaristia, centro da discussão sobre a "santidade" do domingo.

Fonte: Diário da Profecia

segunda-feira, 16 de março de 2009

O Arcebispo a Intolerância & a Lei de Deus

Nos últimos dias, o país ficou chocado com a barbaridade cometida contra uma menina de 9 anos da cidade de Alagoinha (230 km do Recife). O seu padrasto confessou que abusava sexualmente dela desde os seis anos de idade e, também, abusava da irmã desta de 14 anos (deficiente mental).


Ao vir à tona o estupro, a garota apresentava uma gravidez de quatro meses e, para os médicos, a continuidade da gestação – de gêmeos – poderia ser fatal à criança que pesa cerca de 30 quilos.


Interrompida a gestação, a Igreja Católica – que até então fazia o costumeiro patrulhamento ideológico junto à vítima e aos seus familiares – começou a distribuir sentenças de excomunhão e, através dos seus líderes, e a expressar um grau de intolerância para com as pessoas envolvidas diretamente no drama que faz lembrar a sua ação obscurantista dos tempos áureos do poder durante a Idade Média.


A intolerância do clero católico – que excomungou a mãe da menina e um dos médicos e, ao mesmo tempo, se calou em relação ao monstro que perpetrou as maiores barbaridades contra a enteada e sua irmã – recebeu uma saraivada de críticas e perplexidade da opinião pública. “Fiquei chocado com a posição radical desse religioso, que, ao dizer que defende uma vida, coloca em risco uma outra [a da menina de 9 anos]”, afirmou o Ministro da Saúde José Gomes Temporão.


“Como cristão e como católico, lamento profundamente que um bispo da Igreja Católica tenha um comportamento conservador como este. Não é possível permitir que uma menina estuprada pelo padrasto tenha esse filho, até porque ela corria risco de vida”, comentou o presidente Lula e completou: “[Neste caso] A medicina está mais correta que a Igreja”. [1]


Numa das programações alusivas ao Dia Internacional da Mulher, no Recife, o ministro José Gomes Temporão desceu do placo em que discursava sobre saúde da mulher para parabenizar o médico Olímpio Moraes, que coordenou a equipe responsável pelo aborto feito na menina vítima de estupro. Ao descer, sob fortes aplausos de pessoas ligadas a programas de saúde da mulher, o ministro disse que cumprimentava um dos profissionais que “salvou a vida de uma criança” [2]


Temporão defendeu o aborto realizado: “A lei é bastante clara: garante e protege o que foi feito. Do ponto de vista biológico, não acredito que ela teria condição de levar a termo essa gestação de gêmeos, que colocaria em risco a sua vida”.


Na ocasião, o médico reafirmou a necessidade do procedimento da menina – de família miserável e cuja gravidez era de alto risco – e da separação entre igreja e medicina em casos como este: “Acho que a religião tem seu papel, é importantíssima, mas não pode confundir: Eu não dou opinião sobre religião e espero que religiosos também não dêem opinião sobre medicina, como acontece geralmente”. [3]


Outro profissional que fez parte da equipe que interrompeu a gestação de menina foi o médico, e professor de ciências médicas da Universidade Estadual de Pernambuco, Rivaldo Mendes de Albuquerque. Católico praticante, todo domingo ele pode ser encontrado na missa, aonde vai para “pedir luz e compreensão”.


Sobre a excomunhão decretada por dom José Cardoso Sobrinho, o médico disse: “Tenho pena do nosso arcebispo, que não conseguiu ter misericórdia por uma criança inocente, desnutrida, franzina, em risco de vida (sic), que sofre violência desde os seis anos de idade”.


Numa entrevista dada ao jornal Folha de S. Paulo, quando a jornalista Laura Capriglione lhe pergunta “Como um católico faz abortos, apesar da proibição religiosa”, o especialista em medicina da mulher responde: “Primeiro, é preciso que fique claro: Não foi Deus que proibiu a interrupção da gestação em qualquer caso. Foram os homens da igreja. E eles erram. Quando comecei a trabalhar neste programa, conversei com minha mãe, então com 80 anos de idade, católica praticante desde sempre. Perguntei se me condenaria por interromper a gestação de mulheres estupradas. Ela me disse que não. Que se fosse com ela, gostaria de encontrar um médico compassivo com sua situação. A mesma pergunta fiz à minha mulher – mesma resposta. Tenho duas filhas. O que faço por outras mulheres é o que eu gostaria que fizessem pelos meus entes queridos se com eles ocorresse uma tragédia dessas”. [4]


Respondendo ainda às perguntas dessa entrevista, Rivaldo realça a incoerência da liderança católica: “Nós não recebemos um único centavo a mais para fazer esse tipo de intervenção. Fazemos pelo respeito que uma mulher vítima de violência merece e o que o arcebispo, infelizmente, trata sem nenhuma misericórdia. Veja que curioso: quem nos condenou à excomunhão não proferiu uma só palavra a respeito do homem que estuprou essa criança”.


Conjunto de incoerências


A atitude arbitrária e intolerante do arcebispo de Olinda e Recife encontrou respaldo na liderança maior da Igreja Católica, a nível mundial. O cardeal Giovanni Battista Re, presidente da comissão pontifícia para a América Latina do Vaticano, defendeu a excomunhão da mãe da menina que sofreu o aborto – com o amparo das leis brasileiras.



“É um caso triste, mas o verdadeiro problema é que os gêmeos concebidos eram pessoas inocentes que tinham o direito à vida e não podiam ter sido eliminados”, afirmou Re ao jornal italiano “La Stampa”. Segundo o cardeal, os ataques à igreja brasileira são injustificáveis. “A excomunhão dos que provocaram o aborto é justa, porque a operação é a supressão de uma vida inocente”. [5]


Sem entrar no mérito da questão (a nossa posição quanto ao aborto já foi exposta em artigos neste site: veja links no final desta matéria), o que nos surpreende é a cara de pau do arcebispo e de outros líderes da Igreja Católica ao alegarem a quebra da Lei de Deus para o aborto.


Além disso, fazem uma série de racionalizações em cima dessa questão com pretensas interpretações teológicas que fazem distinções entre a gravidade de pecados (um mais grave e outro menos). Vejamos:


De acordo com a lei de Deus, a igreja condena todos os pecados. Homicídio é pecado. Quem comete não está excomungado, mas é um pecado grave. Roubar, assaltar e estuprar também são pecados, mas não tão graves como o aborto”. – Dom José Cardoso Sobrinho, arcebispo de Olinda e Recife (PE). [6]


Ao rebater a colocação de Lula, o arcebispo além de ironizar quanto à falta de assessoramento teológico para o presidente enfatizou o seu desconhecimento: “Até acredito que ele seja [cristão e católico]. Têm pessoas que são católicas, mas que não são suficientemente instruídas sobre a lei de Deus”. [7]


Ao questionar os médicos responsáveis pela interrupção da gravidez, Sobrinho enfatiza novamente a sua visão teológico/bíblica da questão e arremata – mais arrasador do que um soco do Mike Tyson no auge da carreira – de forma contundente, destroçando toda a argumentação do adversário: “O médico dizia que havia o risco [de morte da menina], mas o fim não justifica os meios. A boa finalidade de salvar a vida dela não podia ter suprimido duas vidas humanas. A lei de Deus está acima de todas as coisas”. [8]


Palmas para o arcebispo Sobrinho que ele merece! Que defesa fantástica da Lei de Deus! Quanto zelo pela “Constituição Divina”! Olha, até confesso que por um momento – fugaz que seja – o senhor me fez lembrar o maior de todos os brasileiros: "Com a lei, pela lei e dentro da lei; porque fora da lei não há salvação!" Até pensei: “Puxa, a defesa que Rui Barbosa fez da lei [dos homens] como insigne jurista, está sendo feita agora para a lei [de Deus] pelo emérito arcebispo de Olinda e Recife!”


Indo ao “Código Maior”

Já que o senhor arcebispo se deu ao trabalho de classificar pecados e, também, destacou o valor da Lei de Deus sobre todas as ações e injunções humanas, vamos – fundamentados na transcrição fiel desta Lei – analisar os seus motivos e exposição teológica.



Vamos começar pela pura e simples definição de pecado:

· “Todo aquele que comete pecado, quebra também a lei; e pecado é o quebrantamento da lei” (I S. João 3:4, Versão segundo o original hebraico e grego da Trinitarian Bible Society, Londres).

· A Função da Lei: Pela Lei vem o pleno conhecimento do pecado” (Romanos 3:20). “Que diremos, pois? É a lei pecado? De modo nenhum! Mas eu não teria conhecido o pecado, senão por intermédio da lei; pois não teria eu conhecido a cobiça, se a lei não dissera: Não cobiçarás” (Romanos 7:7).

· O Caráter da Lei: “Por conseguinte, a lei é santa; e o mandamento, santo e justo, e bom” (Romanos 7:12).

· O Valor Específico da Cada Um dos Mandamentos ou Preceitos da Lei: “Pois, qualquer que guarda toda a lei, mas tropeça em um só ponto, se torna culpado de todos. Porquanto, Aquele que disse: Não adulterarás, também ordenou: Não matarás” [este é o mandamento que o arcebispo enfatizou...]. “Ora, se não adulteras, porém, matas, vens a ser transgressor da lei” (S. Tiago 2:10-11).


Algumas conclusões inapeláveis:

1) Não existem gradações ou graus entre os pecados (mais grave ou menos grave), como o senhor arcebispo quer que fazer crer:

Pecado é pecado e, diante de Deus, tanto faz se é um adultério (ou estupro) ou o ato de matar – assassinar – alguém.



2) A lei de Deus à qual o senhor arcebispo faz alusão é a mesma de que tratam o apóstolo Paulo, João, Tiago – todos os demais escritores bíblicos – e o próprio Senhor Jesus:

“Respondeu-lhe Jesus: Por que me perguntas acerca do que é bom? Bom só existe um. Se queres, porém, entrar na vida, guarda os mandamentos. E ele lhe perguntou: Quais? Respondeu Jesus: Não matarás, não adulterarás, não furtarás, não dirás falso testemunho, honra a teu pai e a tua mãe ...” (Mateus 19:17-19).



3) A lei de Deus [não é de Moisés, João, Pedro, etc.] que o senhor arcebispo faz alusão e defende ferrenhamente possui 10 [não é 9, oito, sete, etc.] “artigos”, preceitos ou mandamentos:

Nesse texto anterior, o Senhor Jesus citou vários deles; o conjunto completo – incluindo o “Não matarás!” que o senhor tanto defende – encontra-se em Êxodo 20:1 a 17 e Deuteronômio 5:1 a 21. Como lemos acima, S. Tiago, irmão de Jesus, deixa clara a obrigatoriedade de observância – prática – de todos estes 10 mandamentos e não de apenas um ou até mesmo 9 deles:

“Porquanto, Aquele que disse: Não adulterarás, também ordenou: Não matarás. “Ora, se não adulteras, porém, matas, vens a ser transgressor da lei” (S. Tiago 2:11).



Isso ratifica [reafirma] o que disseram os profetas e escritores bíblicos e o próprio Senhor Jesus:

“Tu ordenaste os Teus Mandamentos para que os cumpramos à risca” [ou seja: Em seu conjunto, todos, completamente, etc.] (Salmo 119:4).

Aquele, pois, que violar um destes Mandamentos, posto que dos menores, e assim ensinar aos homens, será considerado mínimo no reino dos Céus”. Aquele, porém, que os praticar e os ensinar, esse será chamado grande no Reino dos Céus” (Mateus 5:19, A Bíblia de Jerusalém).



Quanto ao Caráter e Permanência da Lei de Deus:

"Anulamos, pois, a Lei pela fé? Não, de maneira nenhuma! Antes, confirmamos a Lei" (Romanos 3:31).

"Por os simples ouvidores da Lei não são justos diante de Deus, mas os que praticam a lei hão de ser justificados" (Romanos 2:23).

Teme a Deus, e guarda os Seus Mandamentos; porque isto é o dever de todo homem” (Eclesiastes 12:13).

"Falai de tal maneira, e de tal maneira procedei, como aqueles que hão de ser julgados pela lei da liberdade" (Tiago 2:12).

"E aquele que guarda os Seus Mandamentos permanece em Deus, e Deus, nele. E nisto conhecemos que Ele permanece em nós, pelo Espírito que nos deu" (I João 3:24).

"Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de Meu Pai, que está nos céus" (Mateus 7:21).

"Se queres, porém, entrar na vida [vida terna, no Céu], guarda os Mandamentos" (Mateus 19:17).

“A Tua Justiça é Justiça eterna, e a Tua Lei é a própria Verdade” (Salmo 119:142).

“As obras das Tuas mãos são verdade e justiça, fiéis todos os Seus preceitos. Estáveis são eles para todo o sempre” (Salmo 111:7-8).

"Quanto às Tuas prescrições, há muito sei que as estabelecestes para sempre" (Salmo 119:152).

"Não penseis que vim revogar a lei ou os profetas: Não vim para revogar, vim para cumprir" (Mateus 5:17). Leia também: Mateus 5:18-19.



Prova de Amor a Deus e Fonte de Bênçãos:

"Porque este é o amor de Deus que guardemos os Seus Mandamentos" (I João 5:3).

"Se Me amais, guardareis os Meus Mandamentos" (João 14:15).

“NISTO SABEMOS QUE O CONHECEMOS: SE GUARDAMOS OS SEUS MANDAMENTOS” (I JOÃO 2:3).

Grande paz têm os que amam a Tua Lei; para eles não há tropeço” (Salmo 119:165).

O temor do Senhor é o princípio da sabedoria; revelam prudência todos os que a praticam” (Salmo 111:10).

Bem-aventurado o homem que não anda no conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. Antes o seu prazer está na Lei do Senhor, e na Sua Lei medita de dia e de noite” (Salmo 1:1).

“Bem-aventurados os irrepreensíveis no seu caminho, que andam na Lei do Senhor” (Salmo 119:1).

“Desvenda os meus olhos, para que eu contemple as maravilhas da Tua Lei” (Salmo 119:18).



Onde Mora o Perigo:

A grande questão, e nisso o clero católico dá show de interpretação que supera até os melhores atores laureados com o Oscar, é que a Igreja Católica Apostólica Romana, cumprindo as profecias bíblicas, mudou a Lei de Deus e estabeleceu sobre em seu lugar o lixo das tradições humanas. Vejamos:

“Proferirá palavras contra o Altíssimo, magoará os santos do Altíssimo e cuidará em mudar os tempos e a Lei...” (Daniel 7:25, p.p.).

A Bíblia Católica “Bíblia Sagrada, Edição Pastoral”, apresenta este mesmo texto nas seguintes palavras: “Blasfemará contra o Altíssimo e perseguirá seus santos; pretenderá modificar o calendário e a Lei de Deus” (Daniel 7:25).

Vejam as seguintes declarações corroboram quanto a esta mudança:

“Foi a Igreja católica que decidiu que o domingo deveria ser o dia de adoração para os cristãos, em honra da ressurreição”. - Karl Keating, Catolicismo e Fundamentalismo, pág. 38.

“Pergunta: Quando os protestantes profanam o trabalho no Sábado, ou sétimo dia da semana, eles estão seguindo as Escrituras como sua única regra de fé?

Resposta: Pelo contrário, eles têm apenas a autoridade da tradição para esta prática. Ao profanar o Sábado, eles violam um dos Mandamentos de Deus que, em seus princípios, nunca foi revogado: “Lembra-te do dia de Sábado para o santificar” (Êxodo 20:8)”. - Catecismo Controverso, pág. 60.

“A autoridade da Igreja não poderia estar presa à autoridade das Escrituras, porque a Igreja havia mudado o Sábado para o domingo, não por comando de Cristo, mas por sua própria autoridade”. - Cânone e Tradição, pág. 263.



OS DEZ MANDAMENTOS FORAM DADOS POR DEUS?

“No livro do Êxodo (Ex. 34:28) é dito que os dez mandamentos foram escritos por Moisés por ordem de Deus; no Deut. 4:12,13 e 10:1-4, é dito que foram escritos pelo próprio Deus, em placas de pedra.” – “Bíblia: Perguntas Que o Povo Faz”, Frei Mauro Estrabeli, pág. 61, Ed. Paulinas (1990).

“Podemos agora responder à pergunta acima feita dizendo que os 10 Mandamentos foram realmente dados por Deus, porque é Deus mesmo que está à base deles. Eles são um modo de comportar-se e de comprometer-se em relação a Deus e ao próximo. Expressam a vontade salvífica de Deus.” – “Bíblia: Perguntas Que o Povo Faz”, Frei Mauro Estrabeli, pág. 62.



PERGUNTA: OS DEZ MANDAMENTOS DADOS POR DEUS SÃO OS MESMOS AINDA HOJE?

Resposta: “São os mesmos, sem dúvida. Apenas o modo de formulá-los é diferente. Na Bíblia, os 10 mandamentos têm uma formulação; na catequese da Igreja, têm outra.” – Bíblia: Perguntas Que o Povo Faz, Frei Mauro Estrabeli, pág. 63.


MUDARAM A LEI DE DEUS!!!!

LEI DE DEUS

ÊXODO 20:1-17

MUDADA PELO

HOMEM

1

“Não terás outros deuses diante de mim.”

Ex 20:3

1

“Amar a Deus sobre todas as coisas”

2

“Não farás para ti imagem de escultura, nem semelhança alguma do que há em cima nos céus, nem embaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não as adorarás, nem lhes darás culto...” (Ex. 20:4,5).

-

Jogaram no lixo, para encobrir a idolatria católica!!!

3

“Não tomarás o nome do Senhor, teu Deus, em vão...” (Ex. 20:7).

2

“Não tomar o seu santo nome em vão.”

4

“Lembra-te do dia de Sábado, para o santificar, seis dias trabalharás e farás toda tua obra. Mas o sétimo dia é o Sábado do Senhor; não farás nenhum trabalho...” (Ex 20: 8-11).

3

“Guardar domingos e festas”

O dia da adoração ao deus Sol – Mitra – em lugar da adoração ao Deus Verdadeiro

5

“Honra teu pai e tua mãe” (Ex 20:12).

4

“Honrar pai e mãe”

6

“Não matarás” (Ex 20:13).

O Mandamento lembrado pelo arcebispo...

5

“Não matar”

7

“Não adulterarás” (Ex 20:14).

6

“Não pecar contra a castidade”

8

“Não furtarás” (Ex 20:15).

7

“Não furtar”

9

“Não dirás falso testemunho contra teu próximo” (Ex 20:16).

8

“Não levantar falso testemunho”

10

“Não cobiçarás a casa do teu próximo. Não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem cousa alguma que pertença ao teu próximo” (Ex 20:17).

9

“Não desejar a mulher do próximo”

Para preencher a lacuna da retirada do segundo Mandamento da Lei de Deus, desdobraram o décimo Mandamento em dois.

10

“Não cobiçar coisas alheias”

Não é à toa que o próprio Senhor Jesus nos advertiu, ao repreender os líderes religiosos do Seu tempo, quanto a deixar-nos moldar a nossa religiosidade em cima das tradições humanas:

“Ele, porém, lhes respondeu: Por que transgredis vós também o Mandamento de Deus, por causa da vossa tradição?” (Mateus 15:3).

“Este povo honra-me com os lábios, mas o seu coração está longe de mim. E em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos de homens” (Mateus 15: 8-9).


Quanto aos Evangélicos e Demais Cristãos Que Seguem as Mudanças Perpetradas Pela Igreja Romana:

“Portanto, se a crença de que Cristo aboliu a Lei na cruz é verdadeira, o homem ficou na liberdade, desde a cruz, de matar, roubar, adulterar, e, ao mesmo tempo, ser considerado um perfeito cristão”. - Walter Schubert.


EXAME DE MATERNIDADE: DNA DOUTRINÁRIO

“Já que o Sábado, e não o domingo, é especificado na Bíblia, não é curioso que os protestantes, que professam extrair da Bíblia a sua religião, observem o domingo ao invés do Sábado. Sim, é claro, não faz sentido, mas a mudança foi feita cerca de quinze séculos antes do protestantismo nascer. Eles continuaram a obedecer a este costume [TRADIÇÃO], embora esteja baseado na autoridade da Igreja Católica e não num texto explícito da Bíblia.

Esta observância continua como uma lembrança da Igreja-Mãe da qual os protestantes se desligaram, como um garoto que foge de sua mãe mas ainda carrega em seu bolso uma foto ou um cacho de cabelos de sua mãe”. - Reverendo John O’Brian, A Fé de Milhões, págs. 421-422.

“Ora, sabemos que O temos conhecido por isto: Se guardamos os Seus mandamentos. Aquele que diz: Eu O conheço [conhece e ama ao Senhor Jesus] e não guarda os Seus Mandamentos é mentiroso, e nele não está a verdade” (I João 2:3 e 4).


Conclusão & Identificação Final dos Fiéis:

Quero concluir este artigo-estudo sobre a Lei de Deus evocando aqui a essência das duas principais declarações do arcebispo dom José Cardoso Sobrinho:

“Têm pessoas que são católicas, mas que não são suficientemente instruídas sobre a Lei de Deus”.

“A lei de Deus está acima de todas as coisas”.

Quanto à primeira declaração, concordamos 100% com o arcebispo: Quase 100% dos católicos, excetuando boa parte do clero por motivos óbvios (embora, mesmo entre estes exista muita gente sincera), não possui instrução correta quanto à Lei de Deus – estão sendo desviados da verdade divina pela força das tradições humanas disseminadas pela liderança da Igreja. Toda a estrutura e arcabouço desta Igreja estão estabelecidos em cima do desconhecimento da Palavra de Deus, do “Assim diz o Senhor...”

No tocante à segunda colocação, ela faz jus aos fiéis – em meio à Babilônia profética destes últimos dias – a todos aqueles que buscam, amam e praticam a Verdade: “Respondendo Pedro e os apóstolos, disseram: Mais importa obedecer a Deus do que aos homens” (Atos 5:29).

Realmente: “A lei de Deus está acima de todas as coisas”. Pois, como afirma Rui Barbosa: “Com a lei, pela lei e dentro da lei; porque fora da lei não há salvação!"


No final da História, existirão apenas dois grupos:

a) Os mentirosos, perversos - ímpios de maneira geral - e aqueles que fingiam e/ou pensavam estar amando e servindo ao Senhor Jesus e que, no entanto, estarão perdidos para sempre:

"Aquele que diz eu O conheço, e não guarda os Seus Mandamentos é mentiroso, e nele não está a verdade" (I João 2:4).

"Quanto, porém, aos covardes, aos incrédulos, aos abomináveis, aos assassinos, aos impuros, aos feiticeiros, aos idólatras e a todos os mentirosos, a parte que lhes cabe será no lago que arde com fogo e enxofre, a saber, a segunda morte" (Apocalipse 21:8). Leia também: Mateus 7:21-23.

b) Os verdadeiros cristãos, os sinceros e fiéis que, ao invés de seguirem os mandamentos e orientações de homens falhos que nem eles, seguirão a Palavra infalível de Deus e obedecerão aos Seus Mandamentos e, portanto, estarão entre os salvos a quem o Senhor Jesus irá receber para viverem eternamente com Ele:

"Aqui está a perserverança dos Santos, os que guardam os Mandamentos de Deus e a fé em Jesus" (Apocalipse 14:12).

“Irou-se o dragão [Satanás: Apocalipse 12:9] contra a mulher [a Igreja Verdadeira: Apocalipse 12:1] e foi pelejar com os restantes da sua descendência [os fiéis destes últimos dias da História], os que guardam os Mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus” (Apocalipse 12:17).

De qual dos grupos o amigo quer fazer parte, agora, no final da História? Pense nisto!

- Editoria IASD Em Foco.

Para Saber + Sobre:

A Nossa Posição Sobre o Aborto:

http://www.iasdemfoco.net/mat/aposicao/abrejanela.asp?Id=100

A Lei de Deus, Leis de Moisés e o Que Foi Abolido:

http://www.iasdemfoco.net/mat/emdefesa/abrejanela.asp?Id=77

http://www.iasdemfoco.net/mat/emdefesa/abrejanela.asp?Id=76

http://www.iasdemfoco.net/mat/emdefesa/abrejanela.asp?Id=75

http://www.iasdemfoco.net/mat/emdefesa/abrejanela.asp?Id=72

http://www.iasdemfoco.net/mat/emdefesa/abrejanela.asp?Id=34

http://www.iasdemfoco.net/mat/emdefesa/abrejanela.asp?Id=33

http://www.iasdemfoco.net/mat/emdefesa/abrejanela.asp?Id=32

http://www.iasdemfoco.net/mat/emdefesa/abrejanela.asp?Id=112

http://www.iasdemfoco.net/mat/emdefesa/abrejanela.asp?Id=111

http://www.iasdemfoco.net/mat/emdefesa/abrejanela.asp?Id=110

http://www.iasdemfoco.net/mat/emdefesa/abrejanela.asp?Id=92

http://www.iasdemfoco.net/mat/emdefesa/abrejanela.asp?Id=91

http://www.iasdemfoco.net/mat/emdefesa/abrejanela.asp?Id=87

Referências

1. Folha de S. Paulo, Sábado, 7 de março de 2009.

2. Folha de S. Paulo, Terça-feira, 10 de Março de 2009.

3. Ibidem.

4. Folha de S. Paulo, Sexta-feira, 6 de março de 2009.

5. Ibidem.

6. Folha de S. Paulo, Domingo, 8 de março de 2009.

7. Folha de S. Paulo, Sábado, 7 de Março de 2009.

8. Folha de S. Paulo, Sexta-feira, 6 de março de 2009.