domingo, 31 de maio de 2009

2º Trimestre de 2009 A Caminhada Cristã - 9 O céu




O Céu

Lição 922009


Sábado à tarde

Ano Bíblico: Ed 4–6


VERSO PARA MEMORIZAR: “Na casa de Meu Pai há muitas moradas. Se assim não fora, Eu vo-lo teria dito. Pois vou preparar-vos lugar. ... Voltarei e vos receberei para Mim mesmo, para que, onde Eu estou, estejais vós também” (Jo 14:2, 3).

LEITURAS PARA ESTA SEMANA: Ec 9:5, 6; Cl 1:10-14; 1Ts 4:13-18; Ap 21:1-4, 8

Para muitos, a palavra Céu se tornou sem sentido, um conceito que pertence ao reino dos contos de fadas. Eles dizem que enganamos a nós mesmos quando pensamos que existe algum tipo da vida além desta existência terrestre. Alguns chegam a dizer que é positivamente errado dizer às pessoas que existe Céu. Argumentam que isso impede as pessoas de empenhar todos os seus esforços no que poderiam alcançar na vida terrestre.

Até mesmo alguns cristãos têm dificuldades com esse conceito. Não se encontram tão seguros de que o Céu seja um lugar real. Em vez disso, o Céu não deveria ser interpretado como um estado de espírito? Por outro lado, muitos creem que, na morte, a “alma” é libertada e entra no Céu para viver com Deus. Acreditam que seu pai, mãe, marido, esposa, ou filho – que morreram antes deles – estão, agora, com Deus no Céu e que, no máximo, alguns anos os separam de um encontro com seus amados.

Qual é a verdade sobre este tema importante?

A semana em resumo: Por que a promessa do Céu é tão importante para nós? Como será a vida no Paraíso? Como podemos experimentar uma antecipação dele agora? Que destino aguarda aqueles cujas escolhas os excluem do Céu?

Não se esqueça do próximo sábado: "Lares de Esperança."


Domingo

Ano Bíblico: Ed 7–10

Quando chegaremos ao Céu?

É surpreendente que a ideia de uma alma imortal – que se separa do corpo físico e sobe diretamente para o Céu na morte – tenha se tornado tão dominante nos meios cristãos. A mentira de Satanás no Éden foi: “Certamente, não morrereis” (Gn 3:4).

1. O que nos ensinam as passagens seguintes sobre a verdadeira natureza da morte?

d. 1Co 15:51

Quando morremos, entramos em um estado de inconsciência que a Bíblia compara ao sono. Inconscientes do que acontece no mundo, aguardamos a manhã da ressurreição. Só então, a grande multidão dos remidos irá para o Céu a fim de se unir a Enoque e Elias, que os precederam! Mas não vai ser uma longa espera. A partir do momento em que fechamos os olhos na morte, a coisa seguinte que veremos será a segunda vinda de Cristo. Em outras palavras, no que concerne aos que morrem em Cristo, não fará diferença se foi 3 mil anos atrás ou na véspera da volta de Cristo. Eles fecham os olhos na morte, e, em seguida, terão consciência de ver Jesus voltando para os buscar. Para eles, parecerá apenas um instante.

2. Qual é a verdade gloriosa sobre nossa entrada futura no reino celestial? Jo 14:1-3; 1Ts 4:13-18

“No Novo Testamento, a bendita esperança nunca destaca a morte individual, mas sempre a volta de Cristo e a ressurreição e trasladação dos santos para encontrá-Lo juntos, ao mesmo tempo. É nesse futuro, e não no que acontece na morte, que os santos podem achar conforto” (Norman Gulley, Christ Is Coming [Cristo Está Voltando] p. 293, 294).

Por que a promessa do Céu é tão importante para nós? Se não existisse o Céu e esta vida fosse tudo o que há, que esperança alguém teria?

Já convidou seus vizinhos e amigos para a reunião em sua casa no sábado?


Segunda

Ano Bíblico: Ne 1–4

Céu ou inferno?

Nem todos serão salvos. Alguns se perderão eternamente. Os seres humanos foram criados com livre-arbítrio. Certa vez, alguém expressou isso desta forma: Só existem dois tipos de pessoas – os que dizem: “Senhor, seja feita a Tua vontade” e aqueles a quem o Senhor dirá: “Tenho que respeitar sua escolha; seja feita a sua vontade!” Afinal, ninguém pediu para nascer. Estamos aqui só porque fomos criados sem nosso consentimento. Deus nos oferece a esperança da vida eterna, se a escolhermos. Se não, voltaremos ao nada do qual viemos. A escolha é nossa.

3. Toda a humanidade aguarda um de dois destinos. Quais são eles? Mt 25:46; Jo 5:29; Ap 21:1-4, 8

O Céu é uma realidade. É um lugar. É onde Deus vive com os outros membros da Divindade e uma hoste de anjos não-caídos. Também é o lugar em que viveremos durante mil anos, se permanecermos ao lado de Deus. Quando Cristo voltar e tiver lugar a primeira ressurreição, os santos ressuscitados acompanharão seu Senhor para o Céu, onde permanecerão por mil anos (Ap 20:4-6). Depois disso, ocorrerá uma série de eventos culminando com a criação de um “novo céu” e uma “nova Terra” (Ap 21:1), em que os remidos então viverão para sempre.

Mas o inferno também é uma realidade. A crença popular de um lugar em que os pecadores serão atormentados e queimarão por toda a eternidade não tem apoio bíblico. Mas também não tem esse apoio a ideia popular de que, no fim, todos serão salvos. Os que rejeitam as boas-novas de salvação e recusam obediência a Deus serão julgados, condenados e enfrentarão uma morte da qual nunca haverá ressurreição. Os que creem que todos serão salvos argumentam que um Deus de amor não permitiria que ninguém perdesse a felicidade eterna. Eles têm certa razão até onde dizem que, realmente, Deus é o amor personificado e quer salvar a todos. Mas, tragicamente, nem todos querem ser salvos. Cristo não poderia ter expresso isso de maneira mais clara: “Eu lhes asseguro: quem ouve a Minha palavra e crê naquele que Me enviou, tem a vida eterna e não será condenado”, mas Ele também acrescenta que “os que fizeram o mal ressuscitarão para serem condenados” (Jo 5:24, 29, NVI).

Depende de nossa escolha. O Céu pode ser nosso se escolhermos crer em Deus e estivermos dispostos a nos tornar discípulos de Seu Filho, Jesus Cristo.

Está planejando alguma coisa especial para seus amigos e vizinhos neste sábado?


Terça

Ano Bíblico: Ne 5–8

O Reino – agora e no futuro

Quando aceitamos Jesus Cristo como Salvador, entramos em um novo tipo de existência. Embora ainda estejamos sujeitos aos resultados do pecado – envelhecimento, doença e o “sono” temporário da morte – já recebemos, em sentido muito real, a vida eterna. É importante nunca perder de vista esse fato crucial. Nascemos de novo e temos vida nova “em Cristo”. Os que declararam submissão a Ele são “filhos” de Deus (1Jo 3:2). Jesus declara que eles passaram “da morte para a vida” (Jo 5:24). Tornaram-se cidadãos do reino de Deus quando incorporaram em sua vida os valores do reino. Agora, têm um Senhor diferente, e seu grande desejo não são mais as coisas deste mundo mas a cidade eterna.

4. Como Jesus expressou a realidade da cidadania do reino para Seus seguidores, mesmo neste mundo? Lc 17:21; Jo 14:27

5. Que confirmação dessa verdade encontramos nas palavras de Paulo? Rm 14:17; Cl 1:10-14

Mas não termina aí. O que experimentamos da realidade do reino celestial enquanto ainda estamos na Terra é apenas um antegozo da “herança” que está por vir. Ela nos faz desejar mais. Quando Jesus vier em Sua glória, “todas as nações” serão reunidas diante dEle (Mt 25:32). “ “Então, dirá o Rei aos que estiverem à Sua direita: Vinde, benditos de Meu Pai! Entrai na posse do reino que vos está preparado desde a fundação do mundo” (v. 34). Este é o momento pelo qual os filhos de Deus têm esperado. Finalmente, eles estarão em casa!

“Melhor do que a companhia do mundo é a dos redimidos de Cristo. Melhor que um título para o mais nobre palácio da Terra é o título para as mansões que nosso Salvador foi preparar. E melhores que todas as palavras de louvor terreno serão as do Salvador aos servos fiéis: ‘Vinde, benditos de Meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo.’ Mt 25:34 (Ellen G. White, Parábolas de Jesus, p. 374).

Como você experimentou a realidade das promessas contidas nos textos de hoje? Que decisões você está tomando que podem dificultar a verdadeira apreciação do que Cristo lhe oferece mesmo agora?

Sinais de Esperança. Você tem cópias suficientes para oferecer a seus amigos e vizinhos no próximo sábado?


Quarta

Ano Bíblico: Ne 9–11

Além dos melhores sonhos

Você nunca imaginou como serão o Céu e a Nova Terra? Vamos nos reconhecer uns aos outros? Vamos ter eterna juventude? O que faremos quando estivermos lá? Teremos nossas próprias ocupações? Ou só vamos cantar louvores a Deus? Vamos viajar para outros lugares do Universo? Em que medida vamos nos lembrar da existência terrestre? Não somos os primeiros a fazer essas perguntas!

6. O que os saduceus queriam saber sobre a vida no além? Mt 22:23-28

7. Qual foi a resposta de Jesus? Mt 22:29, 30

A declaração de Jesus, registrada em Mateus 22, foi parte de uma discussão com os saduceus. Eles eram um grupo de líderes judeus que negavam completamente a possibilidade da ressurreição. É claro que não era intenção de Jesus dar uma descrição completa das condições da vida eterna. O contexto deixa claro o que Jesus queria enfatizar: a morte foi vencida. Ele apontou para além da realidade da morte e da ressurreição. Os que morrem estão seguros em Sua memória e, portanto, Ele ainda pode ser chamado de Deus de Abraão, Isaque e Jacó. No entanto, Jesus também observou claramente que, apesar de toda a continuidade, seremos ressuscitados com a identidade própria que tivemos nesta vida temporal; também haverá descontinuidade.

8. Quais são algumas das coisas que não vamos experimentar na Terra renovada? Ap 21:1, 4, 22-27; 22:5

Aqueles que gostam de passar as férias no litoral podem ficar desapontados ao ler que o mar “já não” existirá. No entanto, para aqueles que ouviram estas palavras, o mar significava uma ameaça. Israel nunca foi uma nação marítima. Por muitas razões, os israelitas temiam as profundezas escuras dos oceanos. E sabemos de várias histórias dos Evangelhos em que até mesmo atravessar o Mar da Galileia podia ser uma experiência assustadora. João, o revelador, diz que no novo mundo que Deus vai criar, tudo o que poderia servir de ameaça para nós será removido e tudo o que puder representar algum perigo para nós não vai existir. Estaremos seguros, eternamente!

Hoje, no culto de oração, ore com a igreja pelo programa do sábado e pelos vizinhos e amigos que teremos em nossos lares neste sábado.


Quinta

Ano Bíblico: Ne 12, 13

Encontrando o Senhor do Céu

Temos toda razão para crer que na Nova Terra poderemos reconhecer aqueles que conhecemos nesta vida. Nosso corpo ressuscitado se assemelhará ao do Senhor ressuscitado. Depois da ressurreição, quando apareceu aos Seus seguidores, Ele foi claramente reconhecido pelos que haviam estado com Ele antes da morte! Que alegria inexprimível será nos reunir com aqueles que perdemos para a morte. Mas a alegria suprema será encontrar o Senhor do Universo. Nossos cânticos se cumprirão: “Face a face eu hei de vê-Lo, quando vier em glória e luz!” Que privilégio será este, o de comparecer diante do Alfa e Ômega do Universo!

9. Que certeza temos de que encontraremos o Senhor dos senhores? 1Ts 4:16, 17; Ap 21:22, 23

Não podemos ainda imaginar como será encontrar o Salvador. Quantas perguntas Lhe vamos fazer! A pergunta “por quê”, que tem estado tão frequentemente em nossos lábios, finalmente receberá a resposta definitiva. Afinal, vamos entender por que Deus permitiu que houvesse provas e tentações particulares em nossa existência terrestre. Nunca mais duvidaremos da sabedoria e bondade de Deus. Toda desconfiança se dissipará quando aprendermos por que Deus permitiu que acontecessem certas coisas. E só então, perceberemos completamente como fomos protegidos de todos os tipos de perigos.

10. Qual será o aspecto dominante da vida eterna? Rm 14:11; 1Tm 1:17; Ap 5:13

A vida eterna é cantar louvores eternos e adorar o Rei. Por quê? Porque Ele é digno de nossa adoração. “O fato de o Criador de todos os mundos, o Árbitro de todos os destinos, deixar Sua glória e humilhar-Se por amor do homem, motivará eternamente a admiração e a adoração do Universo. Ao olharem as nações dos salvos para seu Redentor e contemplarem a glória eterna do Pai resplandecendo em Seu semblante; ao verem Seu trono que é de eternidade em eternidade, e saberem que Seu reino não terá fim, irrompem num hino arrebatador: ‘Digno, digno é o Cordeiro que foi morto, e nos remiu para Deus com Seu mui precioso sangue!’” (Ellen G. White, O Grande Conflito, p. 651, 652).

Como será quando você encontrar Jesus face a face? O que você acha que Lhe dirá, e por quê? O que você imagina que Ele lhe dirá?

Deus conta com você neste sábado para levar esperança a quem ainda não O conheceu.


Sexta

Ano Bíblico: Et 1–4

Estudo adicional

Ellen G. White escreveu muito sobre o Céu e nossa entrada no reino celestial. Os capítulos finais de O Grande Conflito são uma descrição sublime do que será nossa realidade. Mas a compilação História da Redenção também descreve admiravelmente esse momento. Veja os últimos quatro capítulos, p. 418-433.

“‘Vi um novo céu, e uma nova Terra. Porque já o primeiro céu e a primeira Terra passaram’ (Ap 21:1). O fogo que consome os ímpios purifica a Terra. Todo vestígio de maldição é removido. Nenhum inferno a arder eternamente conserva perante os resgatados as terríveis consequências do pecado. Apenas uma lembrança permanece: nosso Redentor sempre levará os sinais de Sua crucifixão. Em Sua fronte ferida, em Seu lado, em Suas mãos e pés, estarão os únicos vestígios da obra cruel que o pecado efetuou” (Ellen G. White, História da Redenção, p. 430).

Resumo: Nosso destino alcança muito mais que a breve existência neste mundo. Somos cidadãos de um reino celestial. Este reino está no presente e no futuro. Já está conosco, mas será percebido completamente em toda a sua glória quando Cristo retornar a fim de nos levar para o lar. Então, a vida eterna na presença de Deus será nossa.

Respostas Sugestivas:

Pergunta 1: Descanso, sono, esquecimento.
Pergunta 2: Tão certa quanto a ascensão de Jesus Cristo.
Pergunta 3: Vida eterna ou morte eterna.
Pergunta 4: “O reino de Deus está dentro de vós.”
Pergunta 5: O reino de Deus é justiça, paz e alegria no Espírito Santo.
Pergunta 6: Na verdade, eles combatiam a ideia da ressurreição. Só queriam pôr Jesus em contradição.
Pergunta 7: Seus oponentes erravam por não conhecer as Escrituras.
Pergunta 8: Lágrimas, morte, dor, medo, pecado.
Pergunta 9: Porque a Bíblia assim o diz.
Pergunta 10: Louvar a Deus.

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