AFINAL, POSSO OU NÃO COMER TUDO?
Certo pastor pregava à sua igreja: “Podemos comer tudo o que nosso coração desejar, pois Deus assim autorizou”. Depois abriu a Bíblia para confirmar, e leu: Deuteronômio 12: 15 “Porém, conforme a todo o desejo da tua alma, degolarás e comerás carne segundo a bênção do Senhor teu Deus, que te dá dentro de todas as tuas portas; o imundo e o limpo dela comerá, como de corço e do veado.” No mesmo livro de Deuteronômio há outros textos que podem ajudar aquele pastor em seu raciocínio. Ei-los: Deuteronômio 15: 22 “Nas tuas portas o comerás; o imundo e o limpo o comerão juntamente como da corça ou veado.” Deuteronômio 12:22 “Porém, como se come o corço e o veado, assim o comerás; o imundo e o limpo juntamente comerão dela.” Inicialmente temos a admitir que aquele amado Pastor não discute a existência de animais imundos e limpos. Sua dificuldade está em saber deveras o que é um e o que é outro. Também certo é que corça ou veado são animais limpos (Deut. 14:4-5). Porém, podemos assegurar que a declaração do pastor é um equívoco sincero. Uma afirmação não aprofundada no que diz o Senhor. Ele entende que, pelo fato do verso mencionar LIMPO e IMUNDO, tudo agora é lícito comer. Ele não compreendeu bem o texto bíblico e está induzindo a igreja ao caminho errado, lamentavelmente.
Veja bem o que diz a Bíblia! Primeiro: Deus fez separação entre os animais, aves e peixes: a) – limpos: Lev. 11:3,9. b) – Imundos: Lev. 11:4-8, 10-20,29-30, 41-42. Segundo: Qualquer pessoa que tocasse em algum cadáver de homem ou de animal, também ficava imunda (Lev. 11:24-28, 31, 39-40; 5:2. Núm.19: 11,13, 17. Isa. 52:1). Terceiro: Qualquer objeto que tocasse algum cadáver de homem ou animal, igualmente ficava imundo (Lev. 11:32-35,38). Quarto: A casa, também os terraços, onde se queimava incenso aos deuses pagãos (Sol – Lua – estrelas – ídolos de pau e de pedra), tornavam-se imundos (Jer. 19:13). Por conseguinte, como não há contradição na Bíblia, tudo se esclarece colocando-se a palavra – HOMEM – no texto apresentado pelo pastor. Vamos colocar? Deuteronômio 12: 15 – Porém, conforme a todo o desejo da tua alma degolarás e comerás carne segundo a bênção do Senhor teu Deus, que te dá dentro de todas as tuas portas; o (HOMEM) imundo e o (HOMEM) limpo dela comerá.”
Para que não fique nenhuma dúvida quanto a veracidade do assunto, estes textos finais possibilitam melhor o entendimento. II Crônicas 23: 19 – “E pôs porteiros às portas da casa do Senhor, para que não entrasse nela ninguém imundo em coisa alguma.” Ageu 2: 13 – “E disse Ageu: Se alguém, que se tinha tornado impuro pelo contato com corpo morto, tocar nalguma destas coisas, ficará isso imundo? E os sacerdotes, respondendo, diziam: Ficará imunda.” OS ANIMAIS IMUNDOS Não podem ser comidos por homens limpos nem homens imundos. – OS ANIMAIS LIMPOS Podem ser comidos por homens limpos e imundos. LEMBRE-SE: Jesus não morreu para purificar nenhum animal imundo.
O LENÇOL ZOOLÓGICO DE ATOS 10Certo pastor pregava à sua igreja: “Podemos comer tudo o que nosso coração desejar, pois Deus assim autorizou”. Depois abriu a Bíblia para confirmar, e leu: Deuteronômio 12: 15 “Porém, conforme a todo o desejo da tua alma, degolarás e comerás carne segundo a bênção do Senhor teu Deus, que te dá dentro de todas as tuas portas; o imundo e o limpo dela comerá, como de corço e do veado.” No mesmo livro de Deuteronômio há outros textos que podem ajudar aquele pastor em seu raciocínio. Ei-los: Deuteronômio 15: 22 “Nas tuas portas o comerás; o imundo e o limpo o comerão juntamente como da corça ou veado.” Deuteronômio 12:22 “Porém, como se come o corço e o veado, assim o comerás; o imundo e o limpo juntamente comerão dela.” Inicialmente temos a admitir que aquele amado Pastor não discute a existência de animais imundos e limpos. Sua dificuldade está em saber deveras o que é um e o que é outro. Também certo é que corça ou veado são animais limpos (Deut. 14:4-5). Porém, podemos assegurar que a declaração do pastor é um equívoco sincero. Uma afirmação não aprofundada no que diz o Senhor. Ele entende que, pelo fato do verso mencionar LIMPO e IMUNDO, tudo agora é lícito comer. Ele não compreendeu bem o texto bíblico e está induzindo a igreja ao caminho errado, lamentavelmente.
Veja bem o que diz a Bíblia! Primeiro: Deus fez separação entre os animais, aves e peixes: a) – limpos: Lev. 11:3,9. b) – Imundos: Lev. 11:4-8, 10-20,29-30, 41-42. Segundo: Qualquer pessoa que tocasse em algum cadáver de homem ou de animal, também ficava imunda (Lev. 11:24-28, 31, 39-40; 5:2. Núm.19: 11,13, 17. Isa. 52:1). Terceiro: Qualquer objeto que tocasse algum cadáver de homem ou animal, igualmente ficava imundo (Lev. 11:32-35,38). Quarto: A casa, também os terraços, onde se queimava incenso aos deuses pagãos (Sol – Lua – estrelas – ídolos de pau e de pedra), tornavam-se imundos (Jer. 19:13). Por conseguinte, como não há contradição na Bíblia, tudo se esclarece colocando-se a palavra – HOMEM – no texto apresentado pelo pastor. Vamos colocar? Deuteronômio 12: 15 – Porém, conforme a todo o desejo da tua alma degolarás e comerás carne segundo a bênção do Senhor teu Deus, que te dá dentro de todas as tuas portas; o (HOMEM) imundo e o (HOMEM) limpo dela comerá.”
Para que não fique nenhuma dúvida quanto a veracidade do assunto, estes textos finais possibilitam melhor o entendimento. II Crônicas 23: 19 – “E pôs porteiros às portas da casa do Senhor, para que não entrasse nela ninguém imundo em coisa alguma.” Ageu 2: 13 – “E disse Ageu: Se alguém, que se tinha tornado impuro pelo contato com corpo morto, tocar nalguma destas coisas, ficará isso imundo? E os sacerdotes, respondendo, diziam: Ficará imunda.” OS ANIMAIS IMUNDOS Não podem ser comidos por homens limpos nem homens imundos. – OS ANIMAIS LIMPOS Podem ser comidos por homens limpos e imundos. LEMBRE-SE: Jesus não morreu para purificar nenhum animal imundo.
“Durante Seu ministério terrestre Cristo deu início à obra de derribar o muro de separação entre judeus e gentios e apregoou a salvação a toda a humanidade.”
Basta estudar a Palavra de Deus para se descobrir a singela verdade de que é repudiada a discriminação racial, pelo fato de que Jesus morreria até por uma única pessoa. Por conseguinte, não deve haver racismo entre os homens.
A Bíblia comprova que o pecado alcançou a todos, daí não haver uma raça de elite, separada, isenta de pecado. Da mesma maneira, foi por todos indiscriminadamente que o Salvador depôs Sua vida em uma ignominiosa cruz, cujo sangue imaculado pode justificar a mais degradada e pobre criatura da selva, como a mais bem preparada de qualquer Continente. Todos de igual maneira merecem a oportunidade de conhecer e viver o evangelho que restaura e salva; todos podem tornar-se cidadãos da família celestial. Nesta família não pode haver homens separados por quaisquer status. A intolerância do judeu contra o gentio é um deplorável procedimento, uma atitude anti-cristã.
No Templo de Jerusalém havia um limite para os gentios. Uma placa indicativa dizia:
“Nenhum estrangeiro pode passar além da balaustrada e da parede que cercam o lugar santo. Quem quer que seja apanhado violando este regulamento será responsável pela sua morte, que se seguirá.”
A visão de Pedro do lençol repleto de animais, puros e imundos, relatada em Atos 10, tem sido utilizada para provar a liberação divina para se comer as carnes que foram proibidas ao homem, deixando os que assim crêem de consciência tranquila. Será entretanto que essa tranquilidade continuará, ao descobrirmos agora exatamente o contrário?
A expressão divina – “Levanta-te, Pedro, mata e come” (Atos 10:13), isolada de seu contexto, tornou-se a mola mestra da engrenagem dos que se conformam com a superfície do versículo, mas a você, apelo outra vez: nunca se satisfaça com um texto isolado. Não é bom nem correto. É preciso estudá-lo junto ao contexto, e, necessariamente, comparando com outras escrituras.
Descubramos, portanto, como deve ser estudado este capítulo maravilhoso de Atos 10:
Verso 1
“E havia em Cesaréia um varão por nome Cornélio, centurião da côrte chamada italiana.”
Cesaréia era um “porto marítimo de Saron, construído por Herodes, o grande, em 13 a.C. Residência dos procuradores romanos”. Por conseguinte, trata-se, possivelmente de um homem romano o bom Cornélio, pois além de um cargo militar altamente importante, servia em uma base radicalmente romana. Em última análise, uma coisa é líquida e certa, não esqueça, ele não era judeu, era um gentio. Você por acaso sabe o que um judeu pensava a respeito de um gentio por essa ocasião?
Verso 2
“Piedoso e temente a Deus, com toda a sua casa, o qual fazia muitas esmolas ao povo, e de contínuo orava a Deus.”
Que quadro lindo! Solenemente espetacular! Um proscrito para os judeus amava e servia ao Deus dos judeus, e este amor era à prova de crítica. Vestido com roupa de trabalho, pois diz a Bíblia que ele auxiliava, socorria com seus bens os menos favorecidos, e dentre os tais, quem sabe, muitos judeus. Era desprendida sua devoção, sincera, partia de um coração anelante por conhecer mais o Deus de Israel. E o mais maravilhoso é que Deus “atentou” para aquele que aos olhos dos judeus não merecia sequer conhecê-Lo.
Da leitura dos versos 3 a 8, concluimos que o amor de Deus envolveu Cornélio e o prestigiou com a comissão de um anjo que trazia do Céu, a aprovação para seu gesto caridoso e amante, orientando-o a ir em busca do apóstolo Pedro, dando-lhe para tanto as indicações, como: cidade, rua, casa e nº., etc.
Versos 9 e 10
“E no dia seguinte, indo eles em seu caminho, e estando já perto da cidade, subiu Pedro ao terraço para orar, quase à hora sexta (1/2 dia). E tendo fome, quis comer; e enquanto lho preparavam, sobreveio-lhe um arrebatamento de sentido.”
Caro irmão, imploro agora sua esmerada atenção, para que você alcance a sabedoria do Deus que eu e você amamos. Toda vez que Ele queria ensinar alguma coisa ao homem, utilizava algo que lhe fosse peculiar. Como por exemplo: Ao lavrador, – a terra. Ao boiadeiro, – o gado. Ao Pastor, – a ovelha, ao pescador, – a rede etc. Como Deus desejava transmitir algo sublime e maravilhoso a Pedro, que melhor ilustração utilizaria senão aquilo que estivesse mais intimamente ligado à sua condição no momento, isto é: comida? (Pedro estava com fome).
O Senhor preparava Pedro para a grande mensagem. Assim, conforme dizem os versos 11 e 12, Deus mostrou-lhe em visão, o famoso lençol zoológico, e pateticamente declarou:
Verso 13
“... levanta-te Pedro, mata e come.”
Tal ordem suscitou imediatamente do obediente apóstolo a dramática, sincera e inolvidável declaração:
Verso 14
“...De modo nenhum, Senhor. Porque nunca comi... coisa imunda.”
Observe o irmão, a magnitude do acontecimento, que se repetiu por três vezes, voltando a se recolher ao Céu, conforme os versos 15 e 16.
Os versos 17 e 18 relatam que Pedro estava desconcertado com aquela visão, e, tentando chegar a uma conclusão razoável, pôr em ordem os seus desencontrados pensamentos, quando – pasme – batem à porta. Eram os homens que o bom Cornélio enviara, conforme instrução de Deus. Atenção agora para o verso seguinte:
Verso 19
“...Eis que três varões te buscam.”
Em meio ao aturdimento de Pedro, Deus avisa-o que “três varões” o procuravam e que ele, sem demora, deveria descer e se apresentar aos estrangeiros, pois fora Deus quem os enviara. Observe o prezado irmão as nuanças da visão, os detalhes divinos.
• A visão apareceu a Pedro três vezes.
• Também três varões apareceram-lhe, enviados por Cornélio, com a indicação do anjo do Senhor
.• Deus lhe deu a visão exatamente na hora em que Pedro estava com fome, para melhor aguçar a lição que desejava ensinar ao apóstolo. O apetite é um grande teste. Tudo é maravilhoso, não acha? No verso 22, os varões falaram a Pedro a respeito de Cornélio, da aprovação de Deus para com ele e do anjo que os enviou à sua procura.
Pedro então, imediatamente recebeu-os em casa, e no dia seguinte, tomando alguns irmãos de Jope, rumou para Cesaréia, a fim de realizar um grandioso trabalho missionário, conforme a leitura do verso 23. Um dia depois, chegam ao seu destino, e maravilhados contemplam um grupo de gentios, sedentos do evangelho, almejando a salvação bem como trilhar os caminhos de Deus, segundo se depreende da leitura dos
versos 24-27.
Diante deste quadro, Pedro reprime as lágrimas, cumprimenta os gentios afetuosamente, e se prepara para lhes anunciar as boas novas da salvação.
Sinceridade, submissão e humildade são características daqueles que de fato almejam fazer a vontade de Deus e preparam-se para o Céu; sob essa bandeira que deve ser a minha e a sua atitude para com a Bíblia, ouçamos o apóstolo Pedro:
Verso 28
“E disse-lhes: vós bem sabeis que não é lícito a um varão judeu ajuntar-se ou achegar-se a estrangeiros: mas Deus mostrou-me que A NENHUM HOMEM CHAME COMUM OU IMUNDO.”
Os judeus achavam-se os únicos dignos da graça de Deus, e por isso consideravam todos os demais como imundos, na pura acepção da palavra. Entretanto o evangelho não é exclusivo de grupos privilegiados ou nação isolada (embora Israel já tenha tido este privilégio até a morte de Estêvão); e, como a mensagem do Evangelho Eterno deveria alcançar todas as pessoas, aprouve a Deus forjar um encontro entre o judeu e o gentio, isso por meio do apóstolo Pedro, que entre todos, parecia ser o mais apegado às tradições e ao exclusivismo nacional e espiritual.
Do verso 29 a 33, Cornélio, o gentio a quem Deus amava e queria que ouvisse do evangelho que vem dos judeus, relata a visão que tivera e como tomara a decisão de mandar buscar a Pedro, declarando:
Verso 33
“...Agora, pois, estamos todos diante de Deus para ouvir tudo quanto por Deus te é mandado.”
Diante de fatos tão sublimes, vendo a operação maravilhosa do Espírito Santo naqueles corações, observando como o Senhor estava demonstrando Seu amor por pessoas de outra raça, Pedro deixa cair por terra sua tradição e preconceito de que os gentios não eram dignos da salvação nem do favor de Deus, e, exclamando com toda veemência, quedado diante da Onipotência divina, diz:
Versos 34 e 35
“...Reconheço por verdade que Deus não faz acepção de pessoas; mas que Lhe é agradável aquele que, em qualquer nação, O teme e obra o que é justo.”
Como é clara a verdade divina ensinada ao apóstolo Pedro! Deus ama a todos os homens, quer salvar a todos indistintamente. Morreu por todos: judeus e gentios. A cruz atrai todas as raças e une todos os povos.
Dos versos 36 a 48, é relatada a convicção de Pedro de que aqueles gentios foram aceitos por Deus, e assim não hesitou em pregar-lhes com poder as boas novas da salvação. E nesta oportunidade, para sedimentar Sua aprovação por aquele sincero grupo de crentes gentios, revelando publicamente Seu agrado, Deus enviou-lhes o Espírito Santo, causando espanto geral. Era a aprovação total. O amor de Deus alcança a todos, judeus e gentios, em todos os lugares, graças a Deus!
O episódio não termina aqui. Quando a igreja em Jerusalém soube do ocorrido, levantou-se contra Pedro, com a prerrogativa de haver-se misturado com gente tão repelente e imunda, os gentios. Intima-o a retratar-se. O apóstolo então, cheio do Espírito Santo, apresenta-se diante da Igreja-Mãe, e relata como Deus lhe mostrara, através de uma visão de animais em um lençol, que todas as pessoas, de toda tribo, raça e língua, desde que O tema e guarde Seus mandamentos, são dignas do amor, da Graça e da salvação pelo sacrifício eterno de Jesus.
E muito mais! Deus não somente revelou Seu amor pelos gentios como os agraciou com o derramamento do Espírito Santo (Leia Atos 11:1-17).
Contra este argumento não houve reação, e portanto a posição da Igreja-Mãe não poderia ser diferente. Leiamos:
Atos 11:18
“E ouvindo estas coisas, apaziguaram-se, e glorificaram a Deus, dizendo: Na verdade até aos gentios deu Deus o arrependimento para a vida.”
Como vê, irmão amado, é simples, puro e cristalino como água na folha de inhame. Não há aqui interpretação humana. Não há necessidade de torcer nada e muito menos adaptar-se a qualquer tipo de conveniência. É uma verdade clara que brota como luz da aurora no coração sincero. A Igreja de Jerusalém não mudou a Bíblia, mudou sim, sua posição em relação aos gentios pelo testemunho de Pedro, que por sua vez mudou sua opinião através do ensino de Deus por meio de um lençol de animais.
Hoje, lamentavelmente ocorre o contrário. Muitos preferem mudar a Bíblia, ou quando nada, tentam adaptá-la à sua opinião. Que não seja esta sua atitude, meu querido irmão.
Pois bem, fica determinado pela Bíblia, sem nenhuma dúvida, que Deus utilizou um lençol de animais puros e imundos para ensinar a Pedro, quando este estava com fome, que “nenhum homem é comum ou imundo” e “que Deus não faz acepção de pessoas”, pois todos de igual modo merecem a oportunidade de conhecer e viver o evangelho que restaura e salva. Todos podem tornar-se cidadãos da família celestial, mas..., se não acontecesse essa visão, jamais Cornélio e sua família ouviriam de Pedro esta mensagem que salva, dada sua posição contra os pobres gentios. Isto sim, mas nunca para autorizar a comer carnes imundas.
Irmão, a Igreja de Jerusalém foi humilde e sincera. Você também decidirá pela Verdade? Decisão envolve coragem! Você é um forte, pois Cristo lhe dá poder.
Deus estava levando Seu apóstolo a sentir “FOME” pela salvação de todas as pessoas, de todas as raças, em todos os lugares do Planeta Terra!
“Essa visão tanto serviu para repreender a Pedro como para instruí-lo. Revelou-lhe o propósito divino – de que pela morte de Cristo os gentios deviam tornar-se co-herdeiros dos judeus nas bênçãos da salvação. Até então nenhum dos discípulos pregara o evangelho aos gentios.
“Em seu pensamento, o muro de separação posto abaixo pela morte de Cristo ainda existia, e seus trabalhos limitavam-se aos judeus, pois tinham considerados os gentios excluídos das bênçãos do evangelho. O Senhor buscava então ensinar a Pedro a extensão universal do plano divino.” –
PENSE NISSO:
A visão do lençol de Atos 10 foi uma prédica divina para mostrar a Pedro que todos são iguais e, simultaneamente, prepará-lo para o derramamento do Espírito Santo sobre Cornélio, semelhante ao Pentecostes (Atos 10:44-47). E isto foi a comprovação ipso-facto, de que Deus não faz acepção de pessoa, mesmo. Agora ouça Paulo, escrevendo aos Romanos 10:12-13:
“Porquanto não há diferença entre judeu e grego; porque um mesmo é o Senhor de todos, rico para com todos os que O invocam. Porque todo aquele que invocar o Nome do Senhor será salvo.”
CURIOSIDADE
Atos 11: 12 – Disse Pedro:
“...e também estes SEIS irmãos foram comigo, e entramos em casa daquele varão (Cornélio).”
Na lei egípcia que os judeus conheciam bem, eram preciso SETE testemunhas para provar completamente um caso judicial ou qualquer outro.
Na lei romana também, e eram necessários SETE selos para autenticar um documento que fosse realmente importante como um testemunho.
Portanto, havia SETE testemunhas deste fato. Pedro + 6 = 7.
“A CARNE DE PORCO NÃO IMPLICA NA MINHA SALVAÇÃO”
Deus quer que tenhamos boa saúde (III S. João 2), porque nos comprou com Seu sangue (I Cor. 6:20), e espera que sejamos puros (Rom. 12:1), para nos constituirmos realmente na morada do Espírito Santo. I Cor. 3:16. Se alguém, pela ingestão de carnes imundas (Lev. 11; Deut. 14), se torna impuro, Deus nele não pode morar, e pior, será destruído no último dia. I Cor. 3:17.
Por exemplo, Deus Se “irrita” com os comedores de porco (Isaías 65:3-4). Também os consumirá (Isaías 66:17 – compare com os versos 22-23). Veja, Deus está falando que os comedores de carne de porco ficarão fora da Nova Terra. Isso merece, portanto, sua reflexão plena. Implica ou não na salvação? Por que a carne de porco não é consumida nos hospitais? Deut. 14:8. Uma vez ouvi: “A diferença do urubu para o porco é que um voa e o outro anda sobre patas.” – De fato, a função de ambos é a limpeza da terra.
“COMEI DE TUDO QUANTO SE VENDE NO AÇOUGUE”
Há pessoas tão endurecidas que não têm sequer consciência dos seus erros; outras são tão sensíveis que a cada momento estão se policiando e choram com o pensamento de que podem ou tenham cometido algum pecado.
Textos acessórios: I Cor. 8:9; 10:28 e 29; 8:7, 10-13.
“Os princípios dietéticos de Levítico 11, juntamente com outros regulamentos sanitários e de saúde, foram planejados por um sábio Criador, a fim de promover saúde e longevidade. Baseados como são na natureza e nas necessidades do corpo humano, tais princípios de modo algum poderiam ser afetados pela cruz ou pelo desaparecimento de Israel como nação. Princípios que contribuíram para a saúde 3.500 anos atrás, produzirão os mesmos resultados hoje.” – The Sevent-Day Bible Commentary, Vol. 1, pág. 757.
Antes do dilúvio, a média de vida foi de 900 anos, e após o dilúvio não superou os 200. Terá sido influência do regime alimentar?
• Comida dos homens antes do dilúvio:
Cereais, legumes, frutas e nozes (Gên. 1:29).
• Comida dos animais antes do dilúvio:
Ervas verdes (Gên. 1:30).
ANIMAIS QUE ENTRARAM NA ARCA DE NOÉ:
Limpos = 7 casais (Gên. 7:2)
Para se oferecer sacrifícios (Gên. 8:19 e 20).
Para alimento do homem (Lev. 11; Deut. 14).
Imundos = 1 casal (Gên. 7:2)
Apenas para preservação da espécie, que é o suficiente no desempenho da função para que foi criado.
Antes do dilúvio, Noé já conhecia a distinção entre animais limpos e imundos (Gên. 7:2, 3 e 8; 8:20). Daí o pressuposto que tal conhecimento provém de tempos bastantes remotos, bem como nos dá a certeza absoluta de que só os animais limpos eram oferecidos em sacrifício.
Agora, estudaremos um verso que, isolado do contexto, tem trazido uma mensagem equivocada e muitos dissabores. É da lavra paulina e diz:
I Coríntios 10: 25 – “Comei de tudo quanto se vende no açougue...”
Assim, aqueles que não comparam os textos a fim de descobrir a verdade que o apóstolo queria ensinar retiram de lá este verso, fecham a Bíblia, e pronto. Estão, segundo pensam, livres para comer tudo que exista no açougue: Batráquio, molusco gastrópode, ofídios, répteis, etc. E nessa disposição intolerável, pensam ficar com a consciência tranquila, pois quem autorizou foi Paulo.
Alto lá! Paulo jamais poderia ensinar tal aberração, pois se assim agisse, lançaria por terra a própria Palavra de Deus, e ele mesmo estaria cometendo tremenda contradição, haja vista ter advertido aos coríntios também:
I Coríntios 10: 20
“Antes digo que as coisas que os gentios sacrificam, as sacrificam aos demônios, e não quero que sejais participantes com os demônios.”
Então, deve-se escrupular a compra do açougue? Certamente que sim!
A discrepância no aparente sincretismo paulino não está na letra, mas no apetite desregrado de muitos cristãos que estão se preparando para o Céu.
Sim, porque em realidade, só a primeira parte de I Cor. 10:25 é focada no sentido da pseudo-autorização para se consumir animais imundos, proibidos por Deus; porém, ater-se apenas a esta parte do verso, sem concluí-lo, desfigura-se a mensagem do apóstolo. O verso 25 de I Cor. 10 diz na sua segunda parte:
“...Sem perguntar nada, por causa da consciência.”
Observe a enfática paulina: “Por causa da consciência”. A partir daí, as coisas mudam de figura e o soar da buzina já tem mais notas. O problema, portanto, não é o da comida em si, mas da consciência de alguém. Antes de prosseguirmos, convidemos o apóstolo Paulo a se apresentar para nós:
Atos 22:3; Fil.3:5 e 6; Atos 26:4 e 5
“Quanto a mim, sou varão judeu, nascido em Tarso da Cilícia, e nesta cidade criado aos pés de Gamaliel, instruído conforme a verdade da lei de nossos pais, zelador de Deus, como todos vós hoje sois... circuncidado ao oitavo dia, da linhagem de Israel, da tribo de Benjamim, hebreu de hebreus, segundo a lei fui fariseu, segundo o zelo, perseguidor da igreja, segundo a justiça que há na lei, irrepreensível... A minha vida pois, desde a mocidade, qual haja sido, desde o princípio, em Jerusalém, entre os da minha nação, todos os judeus o sabem, sabendo de mim desde o princípio (se o quiserem testificar), que, conforme a mais severa seita de nossa religião, vivi fariseu.”
Seria portanto inacreditável achar que Paulo, zeloso como se diz, hebreu de hebreus, fariseu de fariseus, consumisse ou autorizasse a alguém comer carnes imundas. Jamais! Isso nunca passou em sua cabeça. Então, como entender tal verso? Simples. A própria Bíblia, pelo Espírito Santo, traz a solução para o problema, quando comparados os textos no sentido de ver-se aflorar a verdade ensinada.
Uma coisa que não é mistério para nenhum cristão é que, ao ser criado o homem, sua comida era puramente vegetal. Antes do dilúvio, dentro do plano original do Criador, nenhum animal destruiria o outro para sua manutenção. E pelo menos durante 1650 anos aproximadamente, o homem não teve autorização para comer carne. Em vindo porém o dilúvio, as águas, que levaram um ano e dez dias para baixarem (Gên. 7:11 e 24; 8:3-14), exterminaram toda a vegetação; conse-quentemente o homem ficou sem alimento, e até que novamente plantasse para colher, o que comeria? Portanto, dadas as condições prevalecentes na Terra, Deus, como Lhe aprouve, decidiu permitir o homem alimentar-se de carne, porém, em Sua onisciência especificou quais deveria ou não comer.
Em Levítico 11, o Senhor ensinou que os animais que não tivessem unhas fendidas e não remoessem deveriam ser evitados. Por outro lado, Deus mencionou os nomes de alguns que jamais deveriam ser comidos pelo homem, entre eles, o porco (verso 7). Se houve a preocupação divina com este animal, é porque, sem contestação, ele é nocivo e tem que ser evitado.
A verdade é que Paulo, ao afirmar – “comei de tudo quanto se vende no açougue” – tinha absoluta certeza que a carne ali vendida era limpa, embora oferecida aos ídolos, fato que para o apóstolo não tinha relevância, pois seu conceito era de, o ídolo, nada ser (I Coríntios 10:19), como de fato, nada é. Entretanto, é inegável que o escrúpulo por animais sacrificados não foi perdido quando o cristianismo foi introduzido aos gentios. Por conseguinte, havia irmãos que não tinham uma fé sedimentada, e tais cristãos se escandalizavam quando outros comiam aquela carne. Por isso frisou Paulo com clareza meridiana: “por causa da consciência”. Que consciência? Lógico, a consciência do irmão mais fraco na fé. Assim, todos os cristãos poderiam comprar qualquer carne no açougue, porque ali só era vendida carne limpa, desde que, esta atitude, não ofendesse a consciência de um irmão de débil fé, que é nosso dever respeitar e conservar. A liberdade espiritual de um cristão esclarecido não pode tornar-se pedra de tropeço para os que são fracos na fé. I Cor. 8:9.
A prova insofismável que os idólatras sacrificavam animais limpos está no incidente ocorrido com Paulo e Barnabé na cidade de Listra, quando após ter Paulo curado um paralítico, o povo achou serem as divindades por eles adoradas, Júpiter e Mercúrio, e queriam sacrificar-lhes touros (Atos 14:12 e 13). E touro é limpo. Lev. 11:3.
Um dos sábios daqueles tempos – Plutarco (46-120 d.C.), morador em Corinto, relatou este fato de um jantar privativo, usando carne limpa:
“O cozinheiro de Ariston fez sucesso entre os convidados do jantar não só por causa de sua habilidade geral, mas porque o galo servido aos comensais, embora recém-abatido como sacrifício a Hercules, era tão macio como se fosse de um dia.” – Citado por Jerome Murphy – O’Connor, St. Paul’s Corinth, pág. 101.
De uma coisa não duvidemos: Paulo não deixa implícito neste texto (I Cor.10:25), que a distinção entre carnes limpas e imundas tenha sido abolida. Tal assunto não está sob consideração. Na pauta está a debilidade da fé de alguém super-escrupuloso que, sendo um ser humano, também é alvo do sacrifício de Cristo, e assim merecia todo respeito e amor. Quando Paulo focaliza neste assunto a consciência super-escrupulosa, ele sabe que tal consciência evita constantemente fazer algo errado. Por isso deve-se respeitar o irmão e recebê-lo em comunhão, apesar de sua super-escrupulosidade. Consequentemente, o assunto sob análise é específicamente o comer carnes que possam ter sido sacrificadas aos ídolos.
“Muitos dos gentios convertidos estavam vivendo entre pessoas ignorantes e supersticiosas, que faziam frequentes sacrifícios e ofertas a ídolos. Os sacerdotes deste culto pagão mercadejavam extensamente com as ofertas a eles trazidas; e os judeus temiam que gentios conversos pudessem levar descrédito ao cristianismo por comprar aquilo que tinha sido sacrificado aos ídolos, sancionando assim, em certa medida, costumes idólatras.” – Atos dos Apóstolos, E.G. White, pág. 19. Grifos meus.
Por isso o Concílio de Jerusalém (Atos 15), determinou que os cristãos se abstivessem das carnes sacrificadas aos ídolos (Atos 15:29).
Por conseguinte, à luz da razão, no Espírito Santo, para entender o significado de tais problemas, há que se conceber em que ponto os cristãos gentios e judeus estariam aptos a concordar em assuntos de consciência. “Alguns, como Paulo, puderam rapidamente mudar da ‘escravidão’ cerimonial do judaísmo para a ‘liberdade cristã’. Outros não puderam abandonar assim tão rapidamente as convicções e práticas de uma vida inteira”. Paulo absorveu de tal modo o cristianismo que, em certas ocasiões, dá a entender uma ampla liberdade, a ponto de chocar-se com o pensamento dos demais apóstolos. II Ped. 3:15 e 16.
O tempo gradualmente se encarregaria de esclarecer a mente do irmão super-escrupuloso, porém, não lhe lancemos pedras, porque, para situar-se dentro de sua consciência, neste fato, basta que alguém compre uma galinha que foi apanhada de um sacrifício de macumba na encruzilhada, mande cozinhá-la e coma.
Experimente: Se você conseguir comer, conforme I Coríntios 8: 4: 10: 31, você é um cristão forte. Por outro lado, se esta carne não descer ao seu estômago, você é um cristão fraco e débil na fé. Eu jamais farei isso, porque sou um aficcionado radical do naturalismo. E você, mesmo não sendo vegetariano, conseguiria comer?
Portanto, “fraqueza” ou “debilidade” na fé, inseridas neste contexto, e em toda esta narrativa, será medida pelo grau de conhecimento e maturidade cristã, estribando-se na afirmação de que o ídolo nada é.
Assim sendo, a preocupação paulina não era que fosse imunda ou limpa a carne, mas sim a consciência do cristão, porque é errado violar a consciência de alguém, principalmente quando ela está em desenvolvimento espiritual, ou se trata de uma consciência super-escrupulosa.
Pois bem, agora vamos falar de algo bem sério. Aceitar que Paulo não admite a separação de carne limpa e imunda, é concluir que Deus fala uma coisa no Antigo Testamento e outra no Novo Testamento, o que jamais pode ser crido.
Deus é onisciente: O que disse nas primeiras páginas do Gênesis, reafirmou em todo o Pentateuco e nos demais profetas, confirmou nos evangelhos e ratificou nas epístolas e no Apocalipse. O profeta Isaías diz claramente que quem come carne de porco (imunda) não será salvo (Isa. 66:17; 65: 4). É chocante ler tal afirmação, porém está na Escritura, e mais: a escatologia bíblica indica claramente neste capítulo que ele é extensivo à Nova Terra, fato que se depreende dos versos 20 a 24, razão porque, confirma o profeta Isaías, lá não entrarão os que comem carnes imundas.
Jesus disse que há peixes imundos (Mat. 13: 47-48), e finalmente no livro de Apocalipse 18: 2 lemos que a grande Babilônia “se tornou morada de demônios... e coito de toda ave imunda e aborrecível”. Por conseguinte, a lei dietética de Levítico 11 é ampla, abrangente e clara em toda a Bíblia Sagrada, salientando que em cima, sobre e sob a Terra, existem “seres” imundos que não devem ser consumidos. Outrossim, não se pode proibir ninguém de comê-los, desde que o indivíduo decidiu comer. Uma coisa porém é certa: Deus proibiu.
Pode-se até citar outros versículos isolados, onde se queira crer que há liberdade de comer as carnes proibidas; mas cuidado, pensar assim é dizer que Deus Se desdiz. Deus não é um rei terreno ou um ser limitado. Há perigo em contestar a vontade divina.
Tal disposição leva-nos à admitir que o homem do Antigo Testamento possuia uma composição biológica diferente da do homem do Novo Testamento. Pois que lá era proibido comer carnes imundas, e franqueado no Novo Testamento.
– Sofreu mutações fisiológicas o organismo humano? Jamais!
Não há problema de ordem genética com o homem, ele é o mesmo desde a sua gênese, quando saiu das mãos do Criador, composto de todos os óligos elementos da terra, lá (Antigo Testamento) e aqui (Novo Testamento).
Se tivesse havido evoluções ou mutações no sistema digestivo humano, ele não teria sido criado, como cremos, por um Deus sábio e santo; mas, admitindo que tal aberração tivesse ocorrido, esta foi ao inverso, porque os homens do Antigo Testamento foram sempre mais longevos que os do Novo Testamento. Certamente isto é devido ao seu regrado regime alimentar, evitando as carnes proibidas por Deus.
Sabe, irmão, para que não haja dúvidas, convidemos a maior autoridade deste Universo para resolver esta questão – Jesus Cristo. Preste atenção:
– Andava o Senhor pelas pradarias de Gadara (Mar. 5: 1-20), quando com Ele deparou-se uma legião de demônios. Estes rogaram a Jesus que os enviassem para uma manada de porcos que por ali andava (vv. 12-13). O Mestre ordenou lançarem-se ao mar, e assim, dois mil porcos foram destruídos. Imagine, se cada porco pesasse por exemplo, 40 kgs; multiplicados pelos 2.000, teremos 80 toneladas de “carne” que daria, sem dúvidas, para matar a fome de milhares de pobres da região.
De outra feita, o Senhor encontrava-se perto de Betsaida (João 6: 1-5), quando os discípulos se deram conta que a multidão que durante todo o dia estivera com o Mestre, nada comera. Jesus então multiplicou 5 pães e dois peixes (João 6: 11), saciou a fome de 5.000 pessoas, e depois ordenou:
João 6: 12 – “...recolhei os pedaços que sobraram, para que nada se perca.”
Como é isso? Quem se atreveria a contestar o Salvador? Em uma ocasião ordena estragar 80 toneladas de carne, e noutra, manda recolher restos de pães e peixes, para não se estragarem? Sim, não é uma incoerência? Não, mil vezes não! Amados, o que temos de admitir é que porco nunca foi alimento. Deus criou o porco para uma função específica: Limpar a terra de sujeiras e imundícies, como fazem o urubu sobre a terra e o camarão, o siri, o caranguejo, mexilhões, a lagosta e os peixes de couro sob as águas. Nada mais!
Dessa forma, ninguém poderá contestar o Senhor Jesus, se Ele deixa claro que há animais puros e imundos. É nosso dever, pois, aceitar e praticar, deixando de consumi-los, advertindo também os demais, pois afinal, somos guardadores de nossos irmãos. Outro incidente na vida do Mestre que mostra a discriminação entre o imundo e o puro está nestas límpidas palavras:
Mateus 13: 47-48 – “Igualmente o Reino dos Céus é semelhante a uma rede lançada ao mar, e que apanha toda qualidade de peixes. E estando cheia, puxam para a praia; e, assentando-se, apanham para os cestos os bons; os ruins, porém, lançam fora.”
Considere o que disse o Salvador do mundo: “Peixe ruim”. Sabe, este peixe é aquele considerado imundo e proibido através da lei dietética de Levítico 11 versos 9 a12, o peixe de couro! – Quem negará?
Ora, meu irmão, hoje há uma volúpia de desejo para se comer as carnes que Deus proibiu! No entanto, até as que Ele franqueou já é perigoso consumí-las. Quem pode garantir que o bife bovino que você comeu ontem não estava doente?
Sim, embora a Saúde Pública aja no pleno exercício de suas funções higiênico-sanitárias na fiscalização aos animais de abate, o açougue, bem como os grandes frigoríficos não estão livres de serem ludibriados, e assim são enviados para as cidades animais com doenças de toda espécie, para serem consumidos por aqueles que, escravos do apetite, sequer põem em pauta o valor da saúde, o maior bem e dom de Deus.
Por fim, você poderá dizer: “Não é da conta de ninguém o que eu como”. Sim, pode ser certo que não seja da conta do irmão forte ou super-escrupuloso, mas é da conta de Cristo, pois foi Ele quem o criou, e por você morreu de braços abertos numa cruz (I Cor. 6: 19-20). Portanto, considere esses fatos!
PENSE: – Você nunca considerou com “seus botões” por que não come os doces dedicados a Cosme e Damião, distribuídos no dia 27 de setembro? Que há de mal nos doces? Há ou não há?
– Há para os frágeis na fé! I Cor. 8: 13.
– Não há, para os fortes, de fé amadurecida. I Cor. 8: 13.
Por causa dessa consciência débil, escrupulosa, para não levá-la a escandalizar-se, deve-se evitar coisas oferecidas a ídolos.
Na Nova Terra não haverá mais morte (Apoc. 21: 4); consequentemente, os animais não serão mortos também. Vivos, não os comeremos; qual será, então, a nossa alimentação?
Textos acessórios: I Cor. 8:9; 10:28 e 29; 8:7, 10-13.
“Os princípios dietéticos de Levítico 11, juntamente com outros regulamentos sanitários e de saúde, foram planejados por um sábio Criador, a fim de promover saúde e longevidade. Baseados como são na natureza e nas necessidades do corpo humano, tais princípios de modo algum poderiam ser afetados pela cruz ou pelo desaparecimento de Israel como nação. Princípios que contribuíram para a saúde 3.500 anos atrás, produzirão os mesmos resultados hoje.” – The Sevent-Day Bible Commentary, Vol. 1, pág. 757.
Antes do dilúvio, a média de vida foi de 900 anos, e após o dilúvio não superou os 200. Terá sido influência do regime alimentar?
• Comida dos homens antes do dilúvio:
Cereais, legumes, frutas e nozes (Gên. 1:29).
• Comida dos animais antes do dilúvio:
Ervas verdes (Gên. 1:30).
ANIMAIS QUE ENTRARAM NA ARCA DE NOÉ:
Limpos = 7 casais (Gên. 7:2)
Para se oferecer sacrifícios (Gên. 8:19 e 20).
Para alimento do homem (Lev. 11; Deut. 14).
Imundos = 1 casal (Gên. 7:2)
Apenas para preservação da espécie, que é o suficiente no desempenho da função para que foi criado.
Antes do dilúvio, Noé já conhecia a distinção entre animais limpos e imundos (Gên. 7:2, 3 e 8; 8:20). Daí o pressuposto que tal conhecimento provém de tempos bastantes remotos, bem como nos dá a certeza absoluta de que só os animais limpos eram oferecidos em sacrifício.
Agora, estudaremos um verso que, isolado do contexto, tem trazido uma mensagem equivocada e muitos dissabores. É da lavra paulina e diz:
I Coríntios 10: 25 – “Comei de tudo quanto se vende no açougue...”
Assim, aqueles que não comparam os textos a fim de descobrir a verdade que o apóstolo queria ensinar retiram de lá este verso, fecham a Bíblia, e pronto. Estão, segundo pensam, livres para comer tudo que exista no açougue: Batráquio, molusco gastrópode, ofídios, répteis, etc. E nessa disposição intolerável, pensam ficar com a consciência tranquila, pois quem autorizou foi Paulo.
Alto lá! Paulo jamais poderia ensinar tal aberração, pois se assim agisse, lançaria por terra a própria Palavra de Deus, e ele mesmo estaria cometendo tremenda contradição, haja vista ter advertido aos coríntios também:
I Coríntios 10: 20
“Antes digo que as coisas que os gentios sacrificam, as sacrificam aos demônios, e não quero que sejais participantes com os demônios.”
Então, deve-se escrupular a compra do açougue? Certamente que sim!
A discrepância no aparente sincretismo paulino não está na letra, mas no apetite desregrado de muitos cristãos que estão se preparando para o Céu.
Sim, porque em realidade, só a primeira parte de I Cor. 10:25 é focada no sentido da pseudo-autorização para se consumir animais imundos, proibidos por Deus; porém, ater-se apenas a esta parte do verso, sem concluí-lo, desfigura-se a mensagem do apóstolo. O verso 25 de I Cor. 10 diz na sua segunda parte:
“...Sem perguntar nada, por causa da consciência.”
Observe a enfática paulina: “Por causa da consciência”. A partir daí, as coisas mudam de figura e o soar da buzina já tem mais notas. O problema, portanto, não é o da comida em si, mas da consciência de alguém. Antes de prosseguirmos, convidemos o apóstolo Paulo a se apresentar para nós:
Atos 22:3; Fil.3:5 e 6; Atos 26:4 e 5
“Quanto a mim, sou varão judeu, nascido em Tarso da Cilícia, e nesta cidade criado aos pés de Gamaliel, instruído conforme a verdade da lei de nossos pais, zelador de Deus, como todos vós hoje sois... circuncidado ao oitavo dia, da linhagem de Israel, da tribo de Benjamim, hebreu de hebreus, segundo a lei fui fariseu, segundo o zelo, perseguidor da igreja, segundo a justiça que há na lei, irrepreensível... A minha vida pois, desde a mocidade, qual haja sido, desde o princípio, em Jerusalém, entre os da minha nação, todos os judeus o sabem, sabendo de mim desde o princípio (se o quiserem testificar), que, conforme a mais severa seita de nossa religião, vivi fariseu.”
Seria portanto inacreditável achar que Paulo, zeloso como se diz, hebreu de hebreus, fariseu de fariseus, consumisse ou autorizasse a alguém comer carnes imundas. Jamais! Isso nunca passou em sua cabeça. Então, como entender tal verso? Simples. A própria Bíblia, pelo Espírito Santo, traz a solução para o problema, quando comparados os textos no sentido de ver-se aflorar a verdade ensinada.
Uma coisa que não é mistério para nenhum cristão é que, ao ser criado o homem, sua comida era puramente vegetal. Antes do dilúvio, dentro do plano original do Criador, nenhum animal destruiria o outro para sua manutenção. E pelo menos durante 1650 anos aproximadamente, o homem não teve autorização para comer carne. Em vindo porém o dilúvio, as águas, que levaram um ano e dez dias para baixarem (Gên. 7:11 e 24; 8:3-14), exterminaram toda a vegetação; conse-quentemente o homem ficou sem alimento, e até que novamente plantasse para colher, o que comeria? Portanto, dadas as condições prevalecentes na Terra, Deus, como Lhe aprouve, decidiu permitir o homem alimentar-se de carne, porém, em Sua onisciência especificou quais deveria ou não comer.
Em Levítico 11, o Senhor ensinou que os animais que não tivessem unhas fendidas e não remoessem deveriam ser evitados. Por outro lado, Deus mencionou os nomes de alguns que jamais deveriam ser comidos pelo homem, entre eles, o porco (verso 7). Se houve a preocupação divina com este animal, é porque, sem contestação, ele é nocivo e tem que ser evitado.
A verdade é que Paulo, ao afirmar – “comei de tudo quanto se vende no açougue” – tinha absoluta certeza que a carne ali vendida era limpa, embora oferecida aos ídolos, fato que para o apóstolo não tinha relevância, pois seu conceito era de, o ídolo, nada ser (I Coríntios 10:19), como de fato, nada é. Entretanto, é inegável que o escrúpulo por animais sacrificados não foi perdido quando o cristianismo foi introduzido aos gentios. Por conseguinte, havia irmãos que não tinham uma fé sedimentada, e tais cristãos se escandalizavam quando outros comiam aquela carne. Por isso frisou Paulo com clareza meridiana: “por causa da consciência”. Que consciência? Lógico, a consciência do irmão mais fraco na fé. Assim, todos os cristãos poderiam comprar qualquer carne no açougue, porque ali só era vendida carne limpa, desde que, esta atitude, não ofendesse a consciência de um irmão de débil fé, que é nosso dever respeitar e conservar. A liberdade espiritual de um cristão esclarecido não pode tornar-se pedra de tropeço para os que são fracos na fé. I Cor. 8:9.
A prova insofismável que os idólatras sacrificavam animais limpos está no incidente ocorrido com Paulo e Barnabé na cidade de Listra, quando após ter Paulo curado um paralítico, o povo achou serem as divindades por eles adoradas, Júpiter e Mercúrio, e queriam sacrificar-lhes touros (Atos 14:12 e 13). E touro é limpo. Lev. 11:3.
Um dos sábios daqueles tempos – Plutarco (46-120 d.C.), morador em Corinto, relatou este fato de um jantar privativo, usando carne limpa:
“O cozinheiro de Ariston fez sucesso entre os convidados do jantar não só por causa de sua habilidade geral, mas porque o galo servido aos comensais, embora recém-abatido como sacrifício a Hercules, era tão macio como se fosse de um dia.” – Citado por Jerome Murphy – O’Connor, St. Paul’s Corinth, pág. 101.
De uma coisa não duvidemos: Paulo não deixa implícito neste texto (I Cor.10:25), que a distinção entre carnes limpas e imundas tenha sido abolida. Tal assunto não está sob consideração. Na pauta está a debilidade da fé de alguém super-escrupuloso que, sendo um ser humano, também é alvo do sacrifício de Cristo, e assim merecia todo respeito e amor. Quando Paulo focaliza neste assunto a consciência super-escrupulosa, ele sabe que tal consciência evita constantemente fazer algo errado. Por isso deve-se respeitar o irmão e recebê-lo em comunhão, apesar de sua super-escrupulosidade. Consequentemente, o assunto sob análise é específicamente o comer carnes que possam ter sido sacrificadas aos ídolos.
“Muitos dos gentios convertidos estavam vivendo entre pessoas ignorantes e supersticiosas, que faziam frequentes sacrifícios e ofertas a ídolos. Os sacerdotes deste culto pagão mercadejavam extensamente com as ofertas a eles trazidas; e os judeus temiam que gentios conversos pudessem levar descrédito ao cristianismo por comprar aquilo que tinha sido sacrificado aos ídolos, sancionando assim, em certa medida, costumes idólatras.” – Atos dos Apóstolos, E.G. White, pág. 19. Grifos meus.
Por isso o Concílio de Jerusalém (Atos 15), determinou que os cristãos se abstivessem das carnes sacrificadas aos ídolos (Atos 15:29).
Por conseguinte, à luz da razão, no Espírito Santo, para entender o significado de tais problemas, há que se conceber em que ponto os cristãos gentios e judeus estariam aptos a concordar em assuntos de consciência. “Alguns, como Paulo, puderam rapidamente mudar da ‘escravidão’ cerimonial do judaísmo para a ‘liberdade cristã’. Outros não puderam abandonar assim tão rapidamente as convicções e práticas de uma vida inteira”. Paulo absorveu de tal modo o cristianismo que, em certas ocasiões, dá a entender uma ampla liberdade, a ponto de chocar-se com o pensamento dos demais apóstolos. II Ped. 3:15 e 16.
O tempo gradualmente se encarregaria de esclarecer a mente do irmão super-escrupuloso, porém, não lhe lancemos pedras, porque, para situar-se dentro de sua consciência, neste fato, basta que alguém compre uma galinha que foi apanhada de um sacrifício de macumba na encruzilhada, mande cozinhá-la e coma.
Experimente: Se você conseguir comer, conforme I Coríntios 8: 4: 10: 31, você é um cristão forte. Por outro lado, se esta carne não descer ao seu estômago, você é um cristão fraco e débil na fé. Eu jamais farei isso, porque sou um aficcionado radical do naturalismo. E você, mesmo não sendo vegetariano, conseguiria comer?
Portanto, “fraqueza” ou “debilidade” na fé, inseridas neste contexto, e em toda esta narrativa, será medida pelo grau de conhecimento e maturidade cristã, estribando-se na afirmação de que o ídolo nada é.
Assim sendo, a preocupação paulina não era que fosse imunda ou limpa a carne, mas sim a consciência do cristão, porque é errado violar a consciência de alguém, principalmente quando ela está em desenvolvimento espiritual, ou se trata de uma consciência super-escrupulosa.
Pois bem, agora vamos falar de algo bem sério. Aceitar que Paulo não admite a separação de carne limpa e imunda, é concluir que Deus fala uma coisa no Antigo Testamento e outra no Novo Testamento, o que jamais pode ser crido.
Deus é onisciente: O que disse nas primeiras páginas do Gênesis, reafirmou em todo o Pentateuco e nos demais profetas, confirmou nos evangelhos e ratificou nas epístolas e no Apocalipse. O profeta Isaías diz claramente que quem come carne de porco (imunda) não será salvo (Isa. 66:17; 65: 4). É chocante ler tal afirmação, porém está na Escritura, e mais: a escatologia bíblica indica claramente neste capítulo que ele é extensivo à Nova Terra, fato que se depreende dos versos 20 a 24, razão porque, confirma o profeta Isaías, lá não entrarão os que comem carnes imundas.
Jesus disse que há peixes imundos (Mat. 13: 47-48), e finalmente no livro de Apocalipse 18: 2 lemos que a grande Babilônia “se tornou morada de demônios... e coito de toda ave imunda e aborrecível”. Por conseguinte, a lei dietética de Levítico 11 é ampla, abrangente e clara em toda a Bíblia Sagrada, salientando que em cima, sobre e sob a Terra, existem “seres” imundos que não devem ser consumidos. Outrossim, não se pode proibir ninguém de comê-los, desde que o indivíduo decidiu comer. Uma coisa porém é certa: Deus proibiu.
Pode-se até citar outros versículos isolados, onde se queira crer que há liberdade de comer as carnes proibidas; mas cuidado, pensar assim é dizer que Deus Se desdiz. Deus não é um rei terreno ou um ser limitado. Há perigo em contestar a vontade divina.
Tal disposição leva-nos à admitir que o homem do Antigo Testamento possuia uma composição biológica diferente da do homem do Novo Testamento. Pois que lá era proibido comer carnes imundas, e franqueado no Novo Testamento.
– Sofreu mutações fisiológicas o organismo humano? Jamais!
Não há problema de ordem genética com o homem, ele é o mesmo desde a sua gênese, quando saiu das mãos do Criador, composto de todos os óligos elementos da terra, lá (Antigo Testamento) e aqui (Novo Testamento).
Se tivesse havido evoluções ou mutações no sistema digestivo humano, ele não teria sido criado, como cremos, por um Deus sábio e santo; mas, admitindo que tal aberração tivesse ocorrido, esta foi ao inverso, porque os homens do Antigo Testamento foram sempre mais longevos que os do Novo Testamento. Certamente isto é devido ao seu regrado regime alimentar, evitando as carnes proibidas por Deus.
Sabe, irmão, para que não haja dúvidas, convidemos a maior autoridade deste Universo para resolver esta questão – Jesus Cristo. Preste atenção:
– Andava o Senhor pelas pradarias de Gadara (Mar. 5: 1-20), quando com Ele deparou-se uma legião de demônios. Estes rogaram a Jesus que os enviassem para uma manada de porcos que por ali andava (vv. 12-13). O Mestre ordenou lançarem-se ao mar, e assim, dois mil porcos foram destruídos. Imagine, se cada porco pesasse por exemplo, 40 kgs; multiplicados pelos 2.000, teremos 80 toneladas de “carne” que daria, sem dúvidas, para matar a fome de milhares de pobres da região.
De outra feita, o Senhor encontrava-se perto de Betsaida (João 6: 1-5), quando os discípulos se deram conta que a multidão que durante todo o dia estivera com o Mestre, nada comera. Jesus então multiplicou 5 pães e dois peixes (João 6: 11), saciou a fome de 5.000 pessoas, e depois ordenou:
João 6: 12 – “...recolhei os pedaços que sobraram, para que nada se perca.”
Como é isso? Quem se atreveria a contestar o Salvador? Em uma ocasião ordena estragar 80 toneladas de carne, e noutra, manda recolher restos de pães e peixes, para não se estragarem? Sim, não é uma incoerência? Não, mil vezes não! Amados, o que temos de admitir é que porco nunca foi alimento. Deus criou o porco para uma função específica: Limpar a terra de sujeiras e imundícies, como fazem o urubu sobre a terra e o camarão, o siri, o caranguejo, mexilhões, a lagosta e os peixes de couro sob as águas. Nada mais!
Dessa forma, ninguém poderá contestar o Senhor Jesus, se Ele deixa claro que há animais puros e imundos. É nosso dever, pois, aceitar e praticar, deixando de consumi-los, advertindo também os demais, pois afinal, somos guardadores de nossos irmãos. Outro incidente na vida do Mestre que mostra a discriminação entre o imundo e o puro está nestas límpidas palavras:
Mateus 13: 47-48 – “Igualmente o Reino dos Céus é semelhante a uma rede lançada ao mar, e que apanha toda qualidade de peixes. E estando cheia, puxam para a praia; e, assentando-se, apanham para os cestos os bons; os ruins, porém, lançam fora.”
Considere o que disse o Salvador do mundo: “Peixe ruim”. Sabe, este peixe é aquele considerado imundo e proibido através da lei dietética de Levítico 11 versos 9 a12, o peixe de couro! – Quem negará?
Ora, meu irmão, hoje há uma volúpia de desejo para se comer as carnes que Deus proibiu! No entanto, até as que Ele franqueou já é perigoso consumí-las. Quem pode garantir que o bife bovino que você comeu ontem não estava doente?
Sim, embora a Saúde Pública aja no pleno exercício de suas funções higiênico-sanitárias na fiscalização aos animais de abate, o açougue, bem como os grandes frigoríficos não estão livres de serem ludibriados, e assim são enviados para as cidades animais com doenças de toda espécie, para serem consumidos por aqueles que, escravos do apetite, sequer põem em pauta o valor da saúde, o maior bem e dom de Deus.
Por fim, você poderá dizer: “Não é da conta de ninguém o que eu como”. Sim, pode ser certo que não seja da conta do irmão forte ou super-escrupuloso, mas é da conta de Cristo, pois foi Ele quem o criou, e por você morreu de braços abertos numa cruz (I Cor. 6: 19-20). Portanto, considere esses fatos!
PENSE: – Você nunca considerou com “seus botões” por que não come os doces dedicados a Cosme e Damião, distribuídos no dia 27 de setembro? Que há de mal nos doces? Há ou não há?
– Há para os frágeis na fé! I Cor. 8: 13.
– Não há, para os fortes, de fé amadurecida. I Cor. 8: 13.
Por causa dessa consciência débil, escrupulosa, para não levá-la a escandalizar-se, deve-se evitar coisas oferecidas a ídolos.
Na Nova Terra não haverá mais morte (Apoc. 21: 4); consequentemente, os animais não serão mortos também. Vivos, não os comeremos; qual será, então, a nossa alimentação?
O QUE FAZ MAL? – O QUE ENTRA OU O QUE SAI DA BOCA DO HOMEM?
Cuidado! Não faça experiência para comprovar.
“Mas o que sai da boca procede do coração, e isso contamina o homem. Porque do coração procedem os maus pensamentos, mortes, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos e blasfêmias. São estas coisas que contaminam o homem; mas comer sem lavar as mãos, isso não contamina o homem.” São Mateus 15: 18-20
Observou? – Lavar as mãos!
NUNCA ESQUEÇA:
Deus fez nosso corpo perfeito para nele morar. I Cor. 3: 16.
Disse-me alguém enfaticamente:
“Eu como caranguejo, siri, lagosta, camarão, peixe de couro, enfim, tudo que Moisés proibiu, porque quem autorizou a comer, não foi o homem, mas o próprio Jesus.”
Depois, aquele amigo querido, citou o verso 11 de Mateus 15, que diz:
“O que contamina o homem não é o que entra na boca, mas o que sai da boca isso é o que contamina o homem.”
Este apetite descontrolado está fundamentado em um verso isolado que desfigura o contexto, fato que me proponho dissecar agora, por amor a você. Em primeiro lugar, aquele irmão equivocou-se ao dizer que quem proibiu comer carnes imundas foi Moisés. Não! Deus é quem proibiu. Levíticos 11.
Em segundo lugar, Jesus é Deus, e como tal, foi Quem proibiu as carnes imundas. Se as abonasse agora, estaria Se contradizendo. As Escrituras revelam o caráter de Deus. Ouça:
“Deus não muda” – Malaquias 3: 6
“Não há sombra nem variação” – Tiago 1: 17
“Não fará coisa alguma, sem antes ter revelado o Seu segredo aos Seus servos, os profetas” – Amós 3: 7
“Não alterarei o que saiu dos Meus lábios” – Salmo 89: 34
“A palavra de nosso Deus subsiste eternamente” – Isaías 40: 8
Logicamente, Jesus não poderá Se desdizer, ainda que o homem assim o deseje. Tito 1:2.
Portanto, para entender o que Jesus quer ensinar neste verso, é preciso ler todo o capítulo 15 de Mateus, senão, você vai capitular e, como os discípulos, ficar boquiaberto. Veja:
Mateus 15: 15-16
“E Pedro, tomando a palavra, disse-Lhe: explica-nos esta parábola. Jesus, porém, disse-lhe: Até vós mesmos estais sem entender?”
Os discípulos ficaram atônitos diante daquilo que eles julgavam uma parábola. Sim, era a única conclusão. Só podia ser uma parábola. Tal conjectura é cabível, pois que a lei dietética de Levítico 11 era sagrada demais para todos os judeus, tanto para os discípulos, como judeus comuns, fariseus, irreligiosos, etc. O estonteamento dos discípulos, por conseguinte é natural, dada a posição em relação às coisas imundas condenadas e proibidas por Deus.
A diferença, porém, é que para a solução do problema e consequente esclarecimento, os discípulos foram humildemente suplicar a Jesus e Ele os atendeu, clareando as nuvens negras que envolveram as palavras divinas: “O que contamina o homem não é o que entra na boca, mas o que sai da boca...”
Hoje, lamentavelmente, percebi em centenas de pessoas com quem estudei a Bíblia que, havendo algo obscuro ou encoberto à primeira vista, ao invés de se ir a Jesus e com humildade estudar Sua Palavra, comparando o texto, para se chegar à Verdade que o versículo quer ensinar, simplesmente concordavam com aquilo que, para elas, era mais conveniente. Evidentemente, é muito mais fácil transgredir que sacrificar. Ler que estudar. Consentir que renunciar. Transigir que obedecer. Isso é próprio da natureza humana. Mas... não é o correto!
Com os discípulos foi diferente. Tomados que foram de estupefação tal, pois para eles, apenas ver ou sentir algo imundo lhes causava ojeriza (até de sua sombra corriam), quanto mais a idéia de comer carnes imundas, proibidas por Deus. Era inconcebível! Por isso rogaram a Jesus explicar-lhes tal versículo. E isso fez o Mestre, com todo amor.
– Solicitemos agora ao Senhor, que esclareça o assunto para nós.
O título “A Tradição dos Anciãos” do capítulo quinze de Mateus, não é inspirado (foi acrescido pelo tradutor) como se sabe; porém, é de significado ímpar. Ouça a arguição dos fariseus a Jesus:
Mateus 15: 2 – “Por que transgridem os Teus discípulos a tradição dos anciãos? Pois não lavam as mãos quando comem pão.”
Observe que o enredo começa com uma tradição. Entre as muitas, infindáveis e enfadonhas tradições dos judeus, tinha preeminência aquela de, antes de qualquer refeição, lavar as mãos muitas vezes (Mar. 7:3), como se fora uma cerimônia solene. Aliás, era de fato uma ablução imposta, um cerimonial preceituado. Lavava-se tanto as mãos, não para torná-las limpas, como é normal, antes de qualquer refeição!
Simplesmente era um hábito para satisfazer uma tola tradição que mais parecia um capricho dos anciãos, doutores da Lei. E ai de quem não procedesse assim! Ouça isso, e veja se não dá para sorrir:
“Não se tratava simplesmente de lavar-se com sabão e água e limpar-se. Não, não. Havia os movimentos certinhos que deviam ser feitos, tudo direitinho. A quantidade mínima de água que poderia ser usada devia caber pelo menos numa metade da casca de ovo. Então era preciso derramar um pouco d’água nos dedos e palmas da mão, primeiro uma, depois outra, erguendo a mão o bastante para que a água escorresse pelos punhos, mas não além deste ponto. Além disto a pessoa tinha de cuidar que a água não escorresse pelas costas da mão. E depois a pessoa deveria esfregar uma mão na outra, indo e vindo, para lá e para cá. Se não houvesse água nenhuma, poderia ser feita uma espécie de lavagem a seco, simplesmente fazendo os movimentos como se com água. Mas de modo algum a pessoa poderia sentar-se à mesa para comer sem ter praticado esta cerimônia.” – Inspiração Juvenil, 1979, pág. 349, Jan. S. Doward.
Pois bem, Jesus e os discípulos, embora primassem pela higiene, não aceitavam nem concordavam com esse ritual, essa tradição vazia e sem nexo. Por falar em tradição, há uma que predomina em certa parte do cristianismo (eu a percebi quando fui um fiel batista). Parece que o diploma de um cristão sábio nas Escrituras é-lhe conferido pelo fato de pertencer a uma igreja – 30,40,50 anos – ou ter lido a Bíblia outras tantas vezes. Ocorre que, ler é uma coisa, estudar é outra bem diferente, e, frequentar igreja décadas inteiras não quer dizer que tão somente por isso, a palavra desta pessoa seja doutrina e lei.
Lembra-se? Jesus com apenas doze anos de idade deixou aturdidos homens envelhecidos, com ensinamentos que jamais penetraram em seus ouvidos, fazendo seus corações ferverem maravilhados. (Leia também Jó 32: 6,9).
Então, estudando todo o capítulo 15 de Mateus, depreendemos que aqueles anciãos transgrediam os mandamentos de Deus, mas suas pessoais tradições eram intocáveis, e colocavam-nas em lugar de destaque (Mat. 15:3). Será que hoje ocorre ao contrário? Veja: A voz corrente do moderno cristianismo é adaptar-se ao mundo, fazendo o que a maioria faz, do que ouvir e fazer o que diz a santa Bíblia.
Já li de um escritor, pastor da maior Igreja Evangélica do mundo, dizer que guarda o domingo, porque todo o mundo o guarda. Sei que você não concorda com isso, certo? Bem, ouça o que Jesus respondeu àqueles “condutores cegos”:
Mateus 15: 7-8
“Hipócritas, bem profetizou Isaías a vosso respeito, dizendo: Este povo honra-Me com os lábios, mas o seu coração está longe de Mim.”
Por conseguinte, o problema suscitado naquela oportunidade não é o da comida em si, mas a maneira de se comer, isso é muito claro. O verso 2 informa cristalinamente que a dificuldade residia em lavar ou NÃO lavar as mãos. Com relação à comida, os próprios fariseus disseram: “comer pão”.
Lavar as mãos sete vezes era a tradição. Coisa que Jesus e os discípulos não abonavam, tanto que comiam sem praticar aquela ablução. Quanto à comida, era caso encerrado: os judeus possuiam verdadeira idiossincrasia (repulsa em grau máximo) às carnes imundas, proibidas por Jeová. E como Jesus Cristo é o mesmo Jeová, autor da prudente, boa e sábia lei dietética, nada mais fiel aceitar que, sobre aquela mesa cercada de gente para comer, não havia comidas proibidas por Ele.
Isso é tão verdadeiro quanto comprobatório, pois tempos mais tarde após este incidente, Pedro declarou, alto e bom som, muito dramaticamente, quando foi por Deus ordenado a comer alimentos que estavam no lençol de sua visão em Atos 10: 14: “Nunca Senhor, comi coisa comum, ou imunda.”
Ora, não estaria Pedro mentindo para Deus agora, se naquele acontecimento com Jesus ou mesmo posteriormente, tivesse comido carnes imundas?
Portanto, está claro que, naquela oportunidade, quando Jesus mencionou o verso que estamos estudando, não havia sobre aquela mesa nenhuma carne proibida por Deus, e muito menos houve autorização para o seu consumo, pois desde este incidente de Mateus 15 até Atos 10, passaram-se algumas décadas e Pedro disse categoricamente, diante do lençol cheio de animais que descia do Céu: “Nunca, Senhor, comi coisa... imunda.”
Bem, é possível que alguém ainda questione esta Verdade, agarrando-se cegamente na declaração de Jesus em Mateus 15:17:
“Tudo o que entra pela boca desce para o ventre, e é lançado fora.”
Meu amado, Jesus sempre Se serviu de parábolas e expressões metafóricas, para ilustrar verdades eternas. Por isso que, relativo a esse verso, não podemos fazer uma aplicação literal, porque o Senhor Jesus nunca teve tal intenção. Sabe por quê? Porque nem tudo o que entra pela boca vai para o ventre e é lançado fora. Por exemplo: arsênico, formicida, soda cáustica, etc. E... você acha que Jesus não sabe disso? Não foi Ele que fez nosso estômago? (Em sã consciência e usando o bom senso, também ninguém comeria alguma coisa envenenada para pôr à prova este texto. Isto seria tentar ao Senhor, o que é proibido por Ele mesmo).
– Dirá alguém: Jesus errou? Não amados! Mil vezes não! Jesus jamais erra.
Claro como a luz solar, para os filhos da luz, foi o fato de que Jesus queria ensinar, com esta ilustração, não a autorização para consumir carnes que Ele próprio proibiu a milênios, mas a verdade de que:
Mateus 15: 18-19
“O que sai da boca, procede do coração. E isso contamina o homem. Porque do coração procedem os maus pensamentos, mortes, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos e blasfêmias.”
Jesus usa o vocábulo “coração” para representar a faculdade que planeja e decide. Na verdade a mente é a sede dos pensamentos e decisões. É aí onde atua o Espírito Santo, e todos os atos e gestos são dirigidos por este comando motor (sensório). Desta maneira, estas “coisas” procedem, não do coração em si, mas, da mente.
O Mestre conhecia aqueles corações farisaicos de sobejo. E era esta relação de impurezas que povoava suas mentes. Acrescente-se a isso a repulsa que mantinham em não aceitar o humilde Nazareno e Seus ensinamentos.
Mas, você, meu amado irmão, agora já conhece toda a história deste texto bíblico, e pode compreender com clareza que Jesus não está abonando o consumo de carnes proibidas por Ele mesmo, mas sim que é o “coração” (mente) o centro de tudo, no que tange aos sentimentos e, por isso diz a Bíblia:
Provérbios 4: 23
“Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele procedem as saídas da vida.”
Por conseguinte, irmão, tenha sempre uma mente pura e demonstre seu amor ao querido Jesus não comendo o que Ele proibiu. Certo?
“TODAS AS COISAS SÃO PURAS?”“Mas o que sai da boca procede do coração, e isso contamina o homem. Porque do coração procedem os maus pensamentos, mortes, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos e blasfêmias. São estas coisas que contaminam o homem; mas comer sem lavar as mãos, isso não contamina o homem.” São Mateus 15: 18-20
Observou? – Lavar as mãos!
NUNCA ESQUEÇA:
Deus fez nosso corpo perfeito para nele morar. I Cor. 3: 16.
Disse-me alguém enfaticamente:
“Eu como caranguejo, siri, lagosta, camarão, peixe de couro, enfim, tudo que Moisés proibiu, porque quem autorizou a comer, não foi o homem, mas o próprio Jesus.”
Depois, aquele amigo querido, citou o verso 11 de Mateus 15, que diz:
“O que contamina o homem não é o que entra na boca, mas o que sai da boca isso é o que contamina o homem.”
Este apetite descontrolado está fundamentado em um verso isolado que desfigura o contexto, fato que me proponho dissecar agora, por amor a você. Em primeiro lugar, aquele irmão equivocou-se ao dizer que quem proibiu comer carnes imundas foi Moisés. Não! Deus é quem proibiu. Levíticos 11.
Em segundo lugar, Jesus é Deus, e como tal, foi Quem proibiu as carnes imundas. Se as abonasse agora, estaria Se contradizendo. As Escrituras revelam o caráter de Deus. Ouça:
“Deus não muda” – Malaquias 3: 6
“Não há sombra nem variação” – Tiago 1: 17
“Não fará coisa alguma, sem antes ter revelado o Seu segredo aos Seus servos, os profetas” – Amós 3: 7
“Não alterarei o que saiu dos Meus lábios” – Salmo 89: 34
“A palavra de nosso Deus subsiste eternamente” – Isaías 40: 8
Logicamente, Jesus não poderá Se desdizer, ainda que o homem assim o deseje. Tito 1:2.
Portanto, para entender o que Jesus quer ensinar neste verso, é preciso ler todo o capítulo 15 de Mateus, senão, você vai capitular e, como os discípulos, ficar boquiaberto. Veja:
Mateus 15: 15-16
“E Pedro, tomando a palavra, disse-Lhe: explica-nos esta parábola. Jesus, porém, disse-lhe: Até vós mesmos estais sem entender?”
Os discípulos ficaram atônitos diante daquilo que eles julgavam uma parábola. Sim, era a única conclusão. Só podia ser uma parábola. Tal conjectura é cabível, pois que a lei dietética de Levítico 11 era sagrada demais para todos os judeus, tanto para os discípulos, como judeus comuns, fariseus, irreligiosos, etc. O estonteamento dos discípulos, por conseguinte é natural, dada a posição em relação às coisas imundas condenadas e proibidas por Deus.
A diferença, porém, é que para a solução do problema e consequente esclarecimento, os discípulos foram humildemente suplicar a Jesus e Ele os atendeu, clareando as nuvens negras que envolveram as palavras divinas: “O que contamina o homem não é o que entra na boca, mas o que sai da boca...”
Hoje, lamentavelmente, percebi em centenas de pessoas com quem estudei a Bíblia que, havendo algo obscuro ou encoberto à primeira vista, ao invés de se ir a Jesus e com humildade estudar Sua Palavra, comparando o texto, para se chegar à Verdade que o versículo quer ensinar, simplesmente concordavam com aquilo que, para elas, era mais conveniente. Evidentemente, é muito mais fácil transgredir que sacrificar. Ler que estudar. Consentir que renunciar. Transigir que obedecer. Isso é próprio da natureza humana. Mas... não é o correto!
Com os discípulos foi diferente. Tomados que foram de estupefação tal, pois para eles, apenas ver ou sentir algo imundo lhes causava ojeriza (até de sua sombra corriam), quanto mais a idéia de comer carnes imundas, proibidas por Deus. Era inconcebível! Por isso rogaram a Jesus explicar-lhes tal versículo. E isso fez o Mestre, com todo amor.
– Solicitemos agora ao Senhor, que esclareça o assunto para nós.
O título “A Tradição dos Anciãos” do capítulo quinze de Mateus, não é inspirado (foi acrescido pelo tradutor) como se sabe; porém, é de significado ímpar. Ouça a arguição dos fariseus a Jesus:
Mateus 15: 2 – “Por que transgridem os Teus discípulos a tradição dos anciãos? Pois não lavam as mãos quando comem pão.”
Observe que o enredo começa com uma tradição. Entre as muitas, infindáveis e enfadonhas tradições dos judeus, tinha preeminência aquela de, antes de qualquer refeição, lavar as mãos muitas vezes (Mar. 7:3), como se fora uma cerimônia solene. Aliás, era de fato uma ablução imposta, um cerimonial preceituado. Lavava-se tanto as mãos, não para torná-las limpas, como é normal, antes de qualquer refeição!
Simplesmente era um hábito para satisfazer uma tola tradição que mais parecia um capricho dos anciãos, doutores da Lei. E ai de quem não procedesse assim! Ouça isso, e veja se não dá para sorrir:
“Não se tratava simplesmente de lavar-se com sabão e água e limpar-se. Não, não. Havia os movimentos certinhos que deviam ser feitos, tudo direitinho. A quantidade mínima de água que poderia ser usada devia caber pelo menos numa metade da casca de ovo. Então era preciso derramar um pouco d’água nos dedos e palmas da mão, primeiro uma, depois outra, erguendo a mão o bastante para que a água escorresse pelos punhos, mas não além deste ponto. Além disto a pessoa tinha de cuidar que a água não escorresse pelas costas da mão. E depois a pessoa deveria esfregar uma mão na outra, indo e vindo, para lá e para cá. Se não houvesse água nenhuma, poderia ser feita uma espécie de lavagem a seco, simplesmente fazendo os movimentos como se com água. Mas de modo algum a pessoa poderia sentar-se à mesa para comer sem ter praticado esta cerimônia.” – Inspiração Juvenil, 1979, pág. 349, Jan. S. Doward.
Pois bem, Jesus e os discípulos, embora primassem pela higiene, não aceitavam nem concordavam com esse ritual, essa tradição vazia e sem nexo. Por falar em tradição, há uma que predomina em certa parte do cristianismo (eu a percebi quando fui um fiel batista). Parece que o diploma de um cristão sábio nas Escrituras é-lhe conferido pelo fato de pertencer a uma igreja – 30,40,50 anos – ou ter lido a Bíblia outras tantas vezes. Ocorre que, ler é uma coisa, estudar é outra bem diferente, e, frequentar igreja décadas inteiras não quer dizer que tão somente por isso, a palavra desta pessoa seja doutrina e lei.
Lembra-se? Jesus com apenas doze anos de idade deixou aturdidos homens envelhecidos, com ensinamentos que jamais penetraram em seus ouvidos, fazendo seus corações ferverem maravilhados. (Leia também Jó 32: 6,9).
Então, estudando todo o capítulo 15 de Mateus, depreendemos que aqueles anciãos transgrediam os mandamentos de Deus, mas suas pessoais tradições eram intocáveis, e colocavam-nas em lugar de destaque (Mat. 15:3). Será que hoje ocorre ao contrário? Veja: A voz corrente do moderno cristianismo é adaptar-se ao mundo, fazendo o que a maioria faz, do que ouvir e fazer o que diz a santa Bíblia.
Já li de um escritor, pastor da maior Igreja Evangélica do mundo, dizer que guarda o domingo, porque todo o mundo o guarda. Sei que você não concorda com isso, certo? Bem, ouça o que Jesus respondeu àqueles “condutores cegos”:
Mateus 15: 7-8
“Hipócritas, bem profetizou Isaías a vosso respeito, dizendo: Este povo honra-Me com os lábios, mas o seu coração está longe de Mim.”
Por conseguinte, o problema suscitado naquela oportunidade não é o da comida em si, mas a maneira de se comer, isso é muito claro. O verso 2 informa cristalinamente que a dificuldade residia em lavar ou NÃO lavar as mãos. Com relação à comida, os próprios fariseus disseram: “comer pão”.
Lavar as mãos sete vezes era a tradição. Coisa que Jesus e os discípulos não abonavam, tanto que comiam sem praticar aquela ablução. Quanto à comida, era caso encerrado: os judeus possuiam verdadeira idiossincrasia (repulsa em grau máximo) às carnes imundas, proibidas por Jeová. E como Jesus Cristo é o mesmo Jeová, autor da prudente, boa e sábia lei dietética, nada mais fiel aceitar que, sobre aquela mesa cercada de gente para comer, não havia comidas proibidas por Ele.
Isso é tão verdadeiro quanto comprobatório, pois tempos mais tarde após este incidente, Pedro declarou, alto e bom som, muito dramaticamente, quando foi por Deus ordenado a comer alimentos que estavam no lençol de sua visão em Atos 10: 14: “Nunca Senhor, comi coisa comum, ou imunda.”
Ora, não estaria Pedro mentindo para Deus agora, se naquele acontecimento com Jesus ou mesmo posteriormente, tivesse comido carnes imundas?
Portanto, está claro que, naquela oportunidade, quando Jesus mencionou o verso que estamos estudando, não havia sobre aquela mesa nenhuma carne proibida por Deus, e muito menos houve autorização para o seu consumo, pois desde este incidente de Mateus 15 até Atos 10, passaram-se algumas décadas e Pedro disse categoricamente, diante do lençol cheio de animais que descia do Céu: “Nunca, Senhor, comi coisa... imunda.”
Bem, é possível que alguém ainda questione esta Verdade, agarrando-se cegamente na declaração de Jesus em Mateus 15:17:
“Tudo o que entra pela boca desce para o ventre, e é lançado fora.”
Meu amado, Jesus sempre Se serviu de parábolas e expressões metafóricas, para ilustrar verdades eternas. Por isso que, relativo a esse verso, não podemos fazer uma aplicação literal, porque o Senhor Jesus nunca teve tal intenção. Sabe por quê? Porque nem tudo o que entra pela boca vai para o ventre e é lançado fora. Por exemplo: arsênico, formicida, soda cáustica, etc. E... você acha que Jesus não sabe disso? Não foi Ele que fez nosso estômago? (Em sã consciência e usando o bom senso, também ninguém comeria alguma coisa envenenada para pôr à prova este texto. Isto seria tentar ao Senhor, o que é proibido por Ele mesmo).
– Dirá alguém: Jesus errou? Não amados! Mil vezes não! Jesus jamais erra.
Claro como a luz solar, para os filhos da luz, foi o fato de que Jesus queria ensinar, com esta ilustração, não a autorização para consumir carnes que Ele próprio proibiu a milênios, mas a verdade de que:
Mateus 15: 18-19
“O que sai da boca, procede do coração. E isso contamina o homem. Porque do coração procedem os maus pensamentos, mortes, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos e blasfêmias.”
Jesus usa o vocábulo “coração” para representar a faculdade que planeja e decide. Na verdade a mente é a sede dos pensamentos e decisões. É aí onde atua o Espírito Santo, e todos os atos e gestos são dirigidos por este comando motor (sensório). Desta maneira, estas “coisas” procedem, não do coração em si, mas, da mente.
O Mestre conhecia aqueles corações farisaicos de sobejo. E era esta relação de impurezas que povoava suas mentes. Acrescente-se a isso a repulsa que mantinham em não aceitar o humilde Nazareno e Seus ensinamentos.
Mas, você, meu amado irmão, agora já conhece toda a história deste texto bíblico, e pode compreender com clareza que Jesus não está abonando o consumo de carnes proibidas por Ele mesmo, mas sim que é o “coração” (mente) o centro de tudo, no que tange aos sentimentos e, por isso diz a Bíblia:
Provérbios 4: 23
“Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele procedem as saídas da vida.”
Por conseguinte, irmão, tenha sempre uma mente pura e demonstre seu amor ao querido Jesus não comendo o que Ele proibiu. Certo?
Tito 1: 15
“Todas as coisas são puras para os puros, mas nada é puro para os contaminados e infiéis; antes o seu entendimento e consciência estão contaminados.”
Este é mais um texto isolado, e você não o pode aceitar literalmente, fundamentado na expressão abrangente da palavra: “todas as coisas são puras”, porque nem tudo é puro para o puro. Quer ver?
Revistas pornográficas,
filmes obscenos, violentos, fantasiosos,
novelas,
bailes, cinema, etc.
Estas coisas são puras para os puros? – Claro que não, você dirá! Então qual é o problema desta epístola?
O verso 15 de Tito cap. 1, faz parte de uma sequência onde Paulo ordena ao discípulo a organização da Igreja de Creta, dando-lhe orientações diversas conclamando-o a precaver-se contra certa classe de ensinadores – os da circuncisão – v. 10.
No dizer do apóstolo, a tais “professores” conviria tapar a boca pois dali só gotejava heresia (v.11), que eram fábulas judaicas e mandamentos de homens (v. 14).
Sabe, se era ensino judaico, estes nunca jamais autorizariam o consumo de carnes imundas. E... se eram – os da circuncisão – aí é que o “tempo fechava”. Estes fanáticos eram extremados em tudo, inclusive no regime alimentar e até mesmo da sombra de um animal imundo fugiam.
Daí, o mais lógico é raciocinar na direção de que estas “todas as coisas”que são puras, para os puros, certamente são os pensamentos, desejos, sentimentos e anseios do crente. Isto é: o crente só pensa o que é bom, puro e santo, não é? O que não se dá com os infiéis que têm suas mentes poluídas, contaminadas por toda sorte de impurezas.
Efetivamente, uma pessoa pura, manterá seu coração puro, uma mente pura, praticando a temperança ao evitar o consumo de carnes imundas. Paulo conclue falando ao nosso coração:
Filipenses 4: 8
“Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro... honesto... justo... puro... amável... de boa fama... nisso pensai.”
“Todas as coisas são puras para os puros, mas nada é puro para os contaminados e infiéis; antes o seu entendimento e consciência estão contaminados.”
Este é mais um texto isolado, e você não o pode aceitar literalmente, fundamentado na expressão abrangente da palavra: “todas as coisas são puras”, porque nem tudo é puro para o puro. Quer ver?
Revistas pornográficas,
filmes obscenos, violentos, fantasiosos,
novelas,
bailes, cinema, etc.
Estas coisas são puras para os puros? – Claro que não, você dirá! Então qual é o problema desta epístola?
O verso 15 de Tito cap. 1, faz parte de uma sequência onde Paulo ordena ao discípulo a organização da Igreja de Creta, dando-lhe orientações diversas conclamando-o a precaver-se contra certa classe de ensinadores – os da circuncisão – v. 10.
No dizer do apóstolo, a tais “professores” conviria tapar a boca pois dali só gotejava heresia (v.11), que eram fábulas judaicas e mandamentos de homens (v. 14).
Sabe, se era ensino judaico, estes nunca jamais autorizariam o consumo de carnes imundas. E... se eram – os da circuncisão – aí é que o “tempo fechava”. Estes fanáticos eram extremados em tudo, inclusive no regime alimentar e até mesmo da sombra de um animal imundo fugiam.
Daí, o mais lógico é raciocinar na direção de que estas “todas as coisas”que são puras, para os puros, certamente são os pensamentos, desejos, sentimentos e anseios do crente. Isto é: o crente só pensa o que é bom, puro e santo, não é? O que não se dá com os infiéis que têm suas mentes poluídas, contaminadas por toda sorte de impurezas.
Efetivamente, uma pessoa pura, manterá seu coração puro, uma mente pura, praticando a temperança ao evitar o consumo de carnes imundas. Paulo conclue falando ao nosso coração:
Filipenses 4: 8
“Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro... honesto... justo... puro... amável... de boa fama... nisso pensai.”
JESUS MANDOU COMER TUDO!
Lucas 10:8
“E, em qualquer cidade em que entrardes e vos receberem, comei do que vos puserem diante”.
Jesus não está aqui destruindo a Sua Lei Dietética, muito menos acabando com a distinção e separação dos animais e peixes limpos e imundos. Quer ver? O Senhor Jesus ensinou:
“Igualmente o Reino dos Céus é semelhante a uma rede lançada ao mar, e que apanha toda qualidade de peixes. E estando cheia, puxam para a praia; e, assentando-se, apanham para os cestos os bons; os ruins, porém, lançam fora.” Mateus 13:47-48.
Evidentemente, quando Jesus disse para os discipulos comerem o que lhes dessem ao fazer o trabalho missionário, não seria preciso acrescentar o que era óbvio, praticado e vivido. Seus discípulos conheciam profundamente a boa e prudente Lei Dietética. Obedeciam sem questionar e sabiam bem distinguir o limpo do imundo, como Jesus os ensinou.
Ouça o que Jesus disse em Sua Lei Dietética:
“De todos os animais que há nas águas, comereis os seguintes: todo o que tem barbatanas e escamas, nas águas, nos mares e nos rios, esses comereis. Mas todo o que não tem barbatanas e escamas, nas águas, nos mares e nos rios, todo o réptil das águas, e todo o ser vivente que há nas águas (rã, mexilhão, camarão, lagosta etc), estes serão para vós abominação.” Lev. 11:9-12.
Pergunto! Estaria Jesus Se contradizendo? Proibe ao homem do Velho Testamento comer coisas imundas e as libera ao homem do Novo Testamento? Jesus fez acepção de pessoas? Não! Mil vezes não! Meu amado, Jesus é o Criador, não O contestemos jamais.
Fonte: Assim diz o Senhor
“E, em qualquer cidade em que entrardes e vos receberem, comei do que vos puserem diante”.
Jesus não está aqui destruindo a Sua Lei Dietética, muito menos acabando com a distinção e separação dos animais e peixes limpos e imundos. Quer ver? O Senhor Jesus ensinou:
“Igualmente o Reino dos Céus é semelhante a uma rede lançada ao mar, e que apanha toda qualidade de peixes. E estando cheia, puxam para a praia; e, assentando-se, apanham para os cestos os bons; os ruins, porém, lançam fora.” Mateus 13:47-48.
Evidentemente, quando Jesus disse para os discipulos comerem o que lhes dessem ao fazer o trabalho missionário, não seria preciso acrescentar o que era óbvio, praticado e vivido. Seus discípulos conheciam profundamente a boa e prudente Lei Dietética. Obedeciam sem questionar e sabiam bem distinguir o limpo do imundo, como Jesus os ensinou.
Ouça o que Jesus disse em Sua Lei Dietética:
“De todos os animais que há nas águas, comereis os seguintes: todo o que tem barbatanas e escamas, nas águas, nos mares e nos rios, esses comereis. Mas todo o que não tem barbatanas e escamas, nas águas, nos mares e nos rios, todo o réptil das águas, e todo o ser vivente que há nas águas (rã, mexilhão, camarão, lagosta etc), estes serão para vós abominação.” Lev. 11:9-12.
Pergunto! Estaria Jesus Se contradizendo? Proibe ao homem do Velho Testamento comer coisas imundas e as libera ao homem do Novo Testamento? Jesus fez acepção de pessoas? Não! Mil vezes não! Meu amado, Jesus é o Criador, não O contestemos jamais.
Fonte: Assim diz o Senhor
6 comentários:
interessante que quem escreveu estes testos na maioria citou o velho testamento, esquecendo que com o novo testamento surgiu Jesus Cristo e que o mesmo falou a Pedro,
tanto faz o que o homem come para alimentar-se pois impuro é exatamente aquilo que sai da BOCA DO HOMEM, pois isto vem do coração e aí meu amigo é que está o pecado,
reflita e leia mais a Bíblia, meu irmão.
pois eh senhorita elaine como vc mesmo disse na maioria das vezes . a nao ser q voçe ache q so se deva estudar o novo testamento entao? e isso o velho nao serve pra nada. DEUS disse examinais as escrituras ou seja nao so o novo mas toda ela.uma vez que assim nao seja nunca se tera entendimento da biblia.concorda?pois o proprio jesus falou nao vim revogar a lei mas vim cumpri-la.Ate q tudo se cumpra ne um i ou um ~ sera tirado da lei..Bom axo q alguem ai tem q estudar a BIBLIA mas a BIBLIA mesmo velho e novo. e enteder q o velho complementa e completa o novo.
HELOISA...
SEMPRE QUE DEPARAVA COM ESTE CAPÍTULO 10 DE ATOS COM RELAÇÃO A INTERPRETAÇÃO DO LENÇOL CHEIO DE ANIMAIS PUROS E IMPUROS DA VISÃO DE PEDRO, ACHAVA MESMO QUE SE TRATAVA DO QUE PODEMOS OU NÃO COMER, E TANTA FOI A CURIOSIDADE, E A NECESSIDADE DE TIRAR ESTA DÚVIDA, QUE PROCUREI SABER E ENCONTRAR E ENTENDER A VERDADE.
TAMBÉM ME INQUIETAVA NÃO ENTENDER O QUE QUERIA DIZER O VERSÍCULO 15.11 DE MATEUS QUE O QUE CONTAMINA O HOMEM NÃO É O QUE ENTRA NA BOCA MAIS SIM O QUE SAI. E AGORA EU ENTENDI.
ESTOU FELIZ EM DISSIMINAR ESTAS DÚVIDAS,E AGRADEÇO A VCS POR ESTAREM ME PROPORCIONANDO ESTES ESCLARECIMENTOS. APRENDI TBÉM QUE JESUS É DEUS, E COMO TAL, FOI QUEM PROIBIU ESTAS CARNES IMUNDAS. SE AS ABONASSE AGORA ESTARIA SE CONTRADIZENDO.
CONCORDO COM O QUE DISSE O ANTONIO A VC ELAINE, DEUS DISSE EXAMINAIS AS ESCRITURAS E SE VC NÃO ENTENDER FAÇA COMO EU, INVESTIGUE EM BUSCA DA VERDADE, ACREDITE VAI VALER A PENA.
RATIFICANDO; CONCORDO COM O QUE DISSE O ANÕNIMO ACIMA A VC ELAINE.......
Será que essa tal de Elaine, nunca leu a Bíblia, de Gênesis ao Apocalipse. Nunca verificou que Jesus Cristo, e os apóstolos, patriarcas, e Profetas, etc, nunca comeram carne imunda. Ela disse que o que entra pela boca não contamina o homem, então experimente tomar formicida, ácido cianídrico, clorêto de trinotrotileno, e outros venenos, água contaminada com vírus da aids, etc. Ou seja, não entende nada o que Jesusw quis dizer com esse versículo, deveria perguntar, para quem entende, e não ficar questionando coisas que não sabe.Márcio- Da Assembléia de Deus, SP
Sua analogia quanto as três vezes que se sucederam a ordem para comer o que estava no lençol e o os "três" homens que chegaram, não procedem. Primeiro que não eram três e sim dois. Logo, sua conclusão baseada no "três", não tem fundamento.
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