Fazendo um cálculo com direito a aproximações e, claro, algumas suposições, chegamos à conclusão de que a arca deveria ser 40 metros mais comprida do que a construída por Noé. Como chegamos ao resultado? Primeiro, pesquisamos quantos bichos entrariam na arca. Tirando os peixes (que sobreviveriam ao dilúvio) e os insetos, ficamos com 23.600 espécies (somando aves, mamíferos, répteis e anfíbios), ou seja, 47.200 animais, já que a ordem divina era salvar um casal de cada espécie. Até aí tudo bem, mas como calcular o espaço ocupado por espécie? Como seria impossível medir as milhares de espécies, elegemos um animal médio como padrão: o gato. Se você pensar no elefante ou na girafa, o felino parece pequeno demais, mas, sabendo que o rato é o mamífero que tem mais espécies (das 5 mil espécies de mamíferos, 2.050 são de roedores) e que as aves somam 9.600 espécies, certamente aceitará nosso bichinho-padrão, que ocupa uma área de mais ou menos 0,25 metro quadrado. Multiplicando essa área pela bicharada total, a arca deveria ter 11.800 metros quadrados. Aí corremos à Bíblia para ver como distribuir esses metros quadrados e encontramos a seguinte descrição da arca original: três andares, 135 metros de comprimento e 22,5 metros de largura. Mantivemos a largura, distribuímos a área por três andares e chegamos à medida de 174,8 metros de comprimento - 39,8 metros a mais que a da Bíblia.
(Nota publicada na revista Mundo Estranho)
Nota: Noé bem poderia ter usado o côvado egípcio, o que tornaria as dimensões da arca ainda maiores. E nada impede que ele tenha levado filhotes dos grandes animais, que ocupariam, assim, menos espaço. Além disso, é bom lembrar que muitas criaturas hibernam em certas condições. Podemos supor que muitos deles poderiam permanecer nessa condição durante o ano em que ficaram dentro da arca.[MB]
Fonte: Criacionismo.com.br
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