Tanto a mãe como a menina estão "bem", informou a equipe deste centro, responsável pelo tratamento que evitou que os pais transmitissem o gene que predispõe a menina a desenvolver o tumor chamado BRCA1.
Há cerca de cinco anos se conhece a existência deste gene, que aumenta significativamente a probabilidade de desenvolver câncer de mama ou de ovário.
A identidade dos pais da menina não foi anunciada, mas a imprensa informou que o marido é portador do gene e que três gerações de mulheres de sua família - entre elas sua avó, mãe, irmã e uma prima - tiveram o tumor diagnosticado.
O diretor da Unidade de Reprodução Assistida do hospital, Paul Serhal, que não informou a data do nascimento, disse hoje que "a menina não terá que enfrentar o risco desta carga genética do câncer de mama ou câncer de ovário quando for adulta".
O legado dos pais é impedir que esta forma de câncer, que atingiu a família durante gerações, atinja sua descendência, acrescentou Serhal.
Em junho passado, a mãe, de 27 anos, decidiu recorrer à escolha genética após ver de perto o caso familiar.
Sem a intervenção da ciência, a menina teria tido entre 50% e 80% de probabilidades de desenvolver o tumor.
Por isto, a equipe médica examinou diversos embriões e selecionou os que estavam livres deste gene.
Cerca de mil bebês nasceram até agora se beneficiando deste método de seleção genética para eliminar a carga genética de outras doenças, como a fibrose cística ou a doença de Huntington.
Fonte: Último Segundo
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