quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Cristãos encorajados pela esperança de Obama

Washington, 21 jan (RV) - Pobreza, desconfiança, violência e guerra são desafios ‘enormes e únicos’ que a nova presidência dos EUA deve enfrentar. É o que escrevem os líderes das Igrejas cristãs dos EUA, membros do Conselho Mundial das Igrejas, em uma carta enviada ao presidente Barak Obama.

A carta é assinada por representantes de 34 Igrejas cristãs (protestantes, ortodoxas e anglicana) presentes nos EUA. “Não estamos apontando o dedo e lançando alertas; mas prometendo arregaçar as mangas e colaborar para realizar as mudanças que são tão necessárias para os EUA e o mundo” – dizem.

Os líderes religiosos se apresentam a Obama como “irmãos e irmãs em Cristo” e se dizem “encorajados pelo seu compromisso de reacender a esperança neste país e no mundo”. E acrescentam: “os desafios estão em todos os setores da sociedade e abrangem todos os campos de atuação da família humana”.

“Muitas pessoas deste mundo de abundância lutam contra a pobreza; somos chamados por Deus a enfrentar as necessidades dos pobres. Assim como muitos lugares deste mundo são provados pela violência e pela guerra, nós somos chamados a ser agentes de paz”.

Em seu discurso no juramento, ontem, Obama disse que os EUA são uma nação de cristãos, muçulmanos, judeus, hinduístas e ateus.

Fonte - Radio Vaticano

Nota Questão de Confiança: De acordo com a Agência Ecclesia, 34 Líderes de denominações cristãs (protestantes, anglicanos, ortodoxos and many more), ligadas ao Conselho Mundial das Igrejas (entidade ecumênica), escreveram ao recém-empossado presidente norte-americano, o democrata Barack Obama.

O pedido expresso na missiva corresponde ao sentimento daqueles cristãos, que se definem "encorajados pelo compromisso de reavivar a esperança no país e no mundo"; por enquanto, a dimensão do pedido se restringe ao combate à pobreza e por melhores condições humanas na América do pós-Bush. Todavia, dá para imaginar o que a influência de cristãos ecumênicos engajados e de mãos dadas com o Vaticano irá fomentar no quadro de mudanças promovidas pelo governo "messiânico" de Obama...

Nenhum comentário: