A Folha entrevistou o cientista político norte-americano John Green sobre o papel da religião na política americana. Segue alguns comentários sobre essa entrevista:
John Green: "A religião tem um papel mais importante nesta eleição do que em 2004, pelo menos até este ponto da campanha... Tanto o candidato democrata quanto o republicano estão falando de religião. E normalmente só um dos lados falava nisso".
Minuto Profético: Constatação importante essa, a qual demonstra estar a sociedade americana "madura" para o cumprimento final das profecias (leia-se Lei Dominical). Tanto faz um ou outro dos principais candidatos a presidente ganhar a eleição em novembro próximo, a tendência demonstra que o tema "religião" está mais para unir interesses de esquerda e de direita do que para dividí-los. Uns se tornando menos radicais em matéria de religião enquanto outros vem deixando de lado o desinteresse por religião. Um dos principais pontos de convergência entre a esquerda e a direita no atual cenário político americano é o ambientalismo. De repente, os dois lados acharam motivos para agir por uma "causa" única: salvar a Terra do suposto aquecimento global.
John Green: "Hoje uma das principais vozes a expressar esse ponto de vista [religião fora da política] é a das pessoas que não são religiosas - ateus e agnósticos. Mas, se você olhar por uma perspectiva histórica, verá que, antes, muitos dos que achavam que a religião deveria ficar fora da política eram religiosos. Achavam que misturar religião com política era ruim para a religião".
Minuto Profético: Sem dúvida. Por falta de informação, muitos (principalmente ateus e agnósticos) acreditam ser os únicos a defender a separação entre Igreja e Estado. Na verdade, muitos religiosos (conservadores, inclusive) sempre defenderam esse ponto-de-vista. "Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus".
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