O papa Bento XVI apresentou, nesta terça-feira (7), a terceira encíclica de seu pontificado, “Caritas in veritate” (Caridade na verdade), a primeira a tratar de temas sociais, ditando “a reforma da arquitetura econômica e financeira internacional” depois da crise americana que atingiu os cinco continentes. Apesar do cunho político, o pontífice se recusou a classificar o documento como um texto “feito especificamente para a crise”.
Trata-se, segundo ele, de uma encíclica destinada a promover “o desenvolvimento humano integral”. Na opinião do papa, a resposta da comunidade internacional à crise passa pela criação de uma “verdadeira autoridade política mundial”, que poderia ser as Nações Unidas (ONU). A proposta de Bento XVI propõe a globalização em novos termos, tendo a ONU com uma “autoridade mundial”, um “degrau superior de organização em escala internacional” [grifo nosso].
Para, além de “governar a economia mundial, sanear as economias atingidas pela crise” e “prevenir o seu agravamento e maiores desequilíbrios”. O novo mecanismo proposto pelo Vaticano trataria também de “proceder a um desejável desarmamento integral, alcançar a segurança alimentar, assegurar a proteção do ambiente e regular os fluxos migratórios”, tendo como “princípio a solidariedade”.
O papa entende que a globalização em si “não é boa nem má” e defende que os indivíduos passem da condição de “vítimas” ao papel de “protagonistas” na correção de disfunções graves, que provocam “divisões entre os povos e no interior dos mesmos”.
Aos Estados o papa pede “uma ética que promova a “dignidade inviolável da pessoa humana e também o valor transcendente das normas morais naturais” [grifo nosso].
Uma ética econômica sem estes dois pilares, segundo Bento XVI, “arrisca-se inevitavelmente a perder o seu cunho específico e aparecer em função dos sistemas econômico-financeiros existentes, em vez de servir de correção às disfunções dos mesmos”.
Partindo do diagnóstico de uma “ligação estreita entre a pobreza e o desemprego”, Bento XVI pronuncia-se contra a degradação do “nível de proteção dos direitos dos trabalhadores”, a começar pelo “direito a um salário justo”.
As estruturas sindicais, argumenta o papa, “foram sempre encorajadas pela Igreja”. A encíclica “Caritas in veritate” retoma também a condenação do aborto e da eutanásia, a par da defesa do “casamento entre um homem e uma mulher” enquanto “célula primeira e vital da sociedade”.
E conclui: “Considerar o aumento da população como a causa primeira do subdesenvolvimento é incorreto, mesmo do ponto de vista econômico”.
O documento foi divulgado um dia antes de os líderes do Grupo dos Oito (G-8, composto por Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Grã-Bretanha, Itália, Japão e Rússia) se reunirem em L’Aquila, Itália, para coordenar os esforços para lidar com a crise global.
Fonte: O Diário do Norte do Paraná.
NOTA: O documento publicado pelo Vaticano tem por objetivo último estabelecer uma autoridade mundial única, tendo a ONU como fachada e o Vaticano e outros grupos de interesse político mundiais por trás dos bastidores. Outra sugestão profética no texto é a referência às "normas morais naturais", em outras palavras, os Dez Mandamentos conforme entendidos pela Igreja Católica (aí incluída a guarda do domingo em lugar do sábado bíblico). Logo, a solução para os problemas do mundo, segundo o bispo de Roma, é uma autoridade mundial promover a guarda do domingo ao redor do mundo. Nada mais profético, portanto (Veja Ap 13:15-17).
Fonte: Minuto Profético
Trata-se, segundo ele, de uma encíclica destinada a promover “o desenvolvimento humano integral”. Na opinião do papa, a resposta da comunidade internacional à crise passa pela criação de uma “verdadeira autoridade política mundial”, que poderia ser as Nações Unidas (ONU). A proposta de Bento XVI propõe a globalização em novos termos, tendo a ONU com uma “autoridade mundial”, um “degrau superior de organização em escala internacional” [grifo nosso].
Para, além de “governar a economia mundial, sanear as economias atingidas pela crise” e “prevenir o seu agravamento e maiores desequilíbrios”. O novo mecanismo proposto pelo Vaticano trataria também de “proceder a um desejável desarmamento integral, alcançar a segurança alimentar, assegurar a proteção do ambiente e regular os fluxos migratórios”, tendo como “princípio a solidariedade”.
O papa entende que a globalização em si “não é boa nem má” e defende que os indivíduos passem da condição de “vítimas” ao papel de “protagonistas” na correção de disfunções graves, que provocam “divisões entre os povos e no interior dos mesmos”.
Aos Estados o papa pede “uma ética que promova a “dignidade inviolável da pessoa humana e também o valor transcendente das normas morais naturais” [grifo nosso].
Uma ética econômica sem estes dois pilares, segundo Bento XVI, “arrisca-se inevitavelmente a perder o seu cunho específico e aparecer em função dos sistemas econômico-financeiros existentes, em vez de servir de correção às disfunções dos mesmos”.
Partindo do diagnóstico de uma “ligação estreita entre a pobreza e o desemprego”, Bento XVI pronuncia-se contra a degradação do “nível de proteção dos direitos dos trabalhadores”, a começar pelo “direito a um salário justo”.
As estruturas sindicais, argumenta o papa, “foram sempre encorajadas pela Igreja”. A encíclica “Caritas in veritate” retoma também a condenação do aborto e da eutanásia, a par da defesa do “casamento entre um homem e uma mulher” enquanto “célula primeira e vital da sociedade”.
E conclui: “Considerar o aumento da população como a causa primeira do subdesenvolvimento é incorreto, mesmo do ponto de vista econômico”.
O documento foi divulgado um dia antes de os líderes do Grupo dos Oito (G-8, composto por Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Grã-Bretanha, Itália, Japão e Rússia) se reunirem em L’Aquila, Itália, para coordenar os esforços para lidar com a crise global.
Fonte: O Diário do Norte do Paraná.
NOTA: O documento publicado pelo Vaticano tem por objetivo último estabelecer uma autoridade mundial única, tendo a ONU como fachada e o Vaticano e outros grupos de interesse político mundiais por trás dos bastidores. Outra sugestão profética no texto é a referência às "normas morais naturais", em outras palavras, os Dez Mandamentos conforme entendidos pela Igreja Católica (aí incluída a guarda do domingo em lugar do sábado bíblico). Logo, a solução para os problemas do mundo, segundo o bispo de Roma, é uma autoridade mundial promover a guarda do domingo ao redor do mundo. Nada mais profético, portanto (Veja Ap 13:15-17).
Fonte: Minuto Profético
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