O que Jesus queria dizer com a declaração de que alguns não passariam pela morte até que vissem “o Filho do homem no Seu reino”? (Mt 16:28)
Tem sido argumentado por alguns teólogos liberais que Mateus 16:28 fala que Cristo tencionava inicialmente voltar na era apostólica. Se esse fosse realmente o caso, então o próprio Cristo estaria Se contradizendo em relação a outras de Suas declarações que falam de uma tardança de Sua segunda vinda. Por exemplo, em Mateus 24 o relato dos sinais gerais que antecederiam Sua volta são intercalados pelas expressões “mas ainda não é o fim” (verso 6) e “tudo isto é o princípio das dores” (verso 8), bem como pela declaração de que o fim só viria quando o “evangelho do reino” fosse pregado “por todo o mundo, para testemunho a todas as nações” (verso 14). O mesmo capítulo fala também que a Segunda Vinda só ocorreria após o cumprimento dos sinais astronômicos relacionados com o Sol, a Lua e as estrelas (verso 29; ver também Jl 2:30 e 31), o que não ocorreu durante a era apostólica.
Diante disso, somos levados a concordar com os comentaristas que vêem no evento da
transfiguração (ver Mt 17:1-8; Mc 9:28-36) o cumprimento da promessa de que “alguns” dos discípulos de Cristo veriam “vir o Filho do homem no Seu reino” (Mt 16:28; comparar com Mc 9:1; Lc 9:27). Pedro, uma das testemunhas oculares da transfiguração (Mt 17:1-2), fortalece essa interpretação através das seguintes palavras: “Porque não vos demos a conhecer o poder e a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo seguindo fábulas engenhosamente inventadas, mas nós mesmos fomos testemunhas oculares da Sua majestade, pois Ele recebeu, da parte de Deus Pai, honra e glória, quando pela Glória Excelsa Lhe foi enviada a seguinte voz: Este é o Meu Filho amado, em quem Me comprazo. Ora, esta voz, vinda do Céu, nós a ouvimos quando estávamos com Ele no monte santo” (II Pe 1:16-18; comparar com Mt 17:5; Mc 9:7; Lc 9:35).
Por ocasião da transfiguração houve uma representação microcósmica do futuro reino da glória. Cristo, o Rei, apareceu com Seu rosto resplandecente “como o sol” e com Suas vestes “brancas como a luz” (Mt 17:2; comparar com Ap 19:11-16). Com Ele estavam Moisés e Elias (Mt 17:3), representando respectivamente aqueles que serão ressuscitados por ocasião da Segunda Vinda (Jd 9; I Ts 4:16) e que serão trasladados vivos para o Céu sem provar a morte (Gn 5:24; I Ts 4:17). Esse pode ser considerado, por conseguinte, um genuíno cumprimento da promessa de Mateus 16:28 sobre a manifestação do “Filho do homem no Seu reino”.
Fonte: Sinais dos Tempos, novembro de 1998, p. 29 (usado com permissão)
Tem sido argumentado por alguns teólogos liberais que Mateus 16:28 fala que Cristo tencionava inicialmente voltar na era apostólica. Se esse fosse realmente o caso, então o próprio Cristo estaria Se contradizendo em relação a outras de Suas declarações que falam de uma tardança de Sua segunda vinda. Por exemplo, em Mateus 24 o relato dos sinais gerais que antecederiam Sua volta são intercalados pelas expressões “mas ainda não é o fim” (verso 6) e “tudo isto é o princípio das dores” (verso 8), bem como pela declaração de que o fim só viria quando o “evangelho do reino” fosse pregado “por todo o mundo, para testemunho a todas as nações” (verso 14). O mesmo capítulo fala também que a Segunda Vinda só ocorreria após o cumprimento dos sinais astronômicos relacionados com o Sol, a Lua e as estrelas (verso 29; ver também Jl 2:30 e 31), o que não ocorreu durante a era apostólica.
Diante disso, somos levados a concordar com os comentaristas que vêem no evento da
transfiguração (ver Mt 17:1-8; Mc 9:28-36) o cumprimento da promessa de que “alguns” dos discípulos de Cristo veriam “vir o Filho do homem no Seu reino” (Mt 16:28; comparar com Mc 9:1; Lc 9:27). Pedro, uma das testemunhas oculares da transfiguração (Mt 17:1-2), fortalece essa interpretação através das seguintes palavras: “Porque não vos demos a conhecer o poder e a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo seguindo fábulas engenhosamente inventadas, mas nós mesmos fomos testemunhas oculares da Sua majestade, pois Ele recebeu, da parte de Deus Pai, honra e glória, quando pela Glória Excelsa Lhe foi enviada a seguinte voz: Este é o Meu Filho amado, em quem Me comprazo. Ora, esta voz, vinda do Céu, nós a ouvimos quando estávamos com Ele no monte santo” (II Pe 1:16-18; comparar com Mt 17:5; Mc 9:7; Lc 9:35).
Por ocasião da transfiguração houve uma representação microcósmica do futuro reino da glória. Cristo, o Rei, apareceu com Seu rosto resplandecente “como o sol” e com Suas vestes “brancas como a luz” (Mt 17:2; comparar com Ap 19:11-16). Com Ele estavam Moisés e Elias (Mt 17:3), representando respectivamente aqueles que serão ressuscitados por ocasião da Segunda Vinda (Jd 9; I Ts 4:16) e que serão trasladados vivos para o Céu sem provar a morte (Gn 5:24; I Ts 4:17). Esse pode ser considerado, por conseguinte, um genuíno cumprimento da promessa de Mateus 16:28 sobre a manifestação do “Filho do homem no Seu reino”.
Fonte: Sinais dos Tempos, novembro de 1998, p. 29 (usado com permissão)
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