Os primeiros casos reportados da doença ocorreram em março, no México, provocando temores sobre uma possível pandemia que poderia matar milhões em todo o mundo, mas, até agora, o vírus tem se mostrado menos letal do que se esperava. Com centenas de milhares de casos de infecção pelo H1N1 em todo o mundo, a OMS contabiliza cerca de 800 mortes pela gripe suína – 29 delas no Brasil, de acordo com o último boletim do Ministério da Saúde.
Apesar disso, a OMS adverte para a possibilidade de que uma mutação torne o vírus mais forte e diz que o mundo deve manter vigilância. “Os vírus da gripe são notoriamente instáveis e podem sofrer mutações a qualquer hora”, diz Hartl.
Atualmente, já há uma corrida para o desenvolvimento de uma vacina contra o H1N1. Nesta semana, a Austrália realizou os primeiros testes em humanos de uma vacina contra a gripe suína.
Autoridades de saúde e indústrias farmacêuticas estão tentando acelerar o desenvolvimento e a produção de uma vacina antes da chegada do inverno no hemisfério norte, quando se espera um aumento no número de casos.
Mas a OMS diz que a segurança das vacinas não pode ser comprometida pela velocidade de seu desenvolvimento, e adverte que pode levar mais tempo que o desejado para que ela esteja disponível para uso em larga escala.
Em 1976, uma vacina desenvolvida para tentar conter um surto de gripe nos Estados Unidos provocou mais mortes por conta de seus efeitos colaterais do que a própria doença.
Uma das maiores preocupações da OMS é o impacto que a pandemia de gripe terá sobre os países mais pobres do mundo. A organização diz que, quando a vacina estiver disponível, os países em desenvolvimento terão garantidas ao menos 150 milhões de doses.
(BBC Brasil)
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Fonte: Criacionista
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