(por Marcio)
"Porque o pão de Deus é aquEle que desce do céu e dá vida ao mundo" (João 6:33)
Muitas foram as vezes em que estive numa fila aguardando o momento em que a hóstia seria colocada na minha boca pelo padre, naquele que é o momento "alto" da cerimônia, onde aprendi desde cedo que o Corpo de Cristo (Corpus Christi em latim) seria introduzido no meu organismo. Esta cerimônia, um dos sete sacramentos segundo a igreja católica, é chamada de Eucaristia, onde o fiel entra em Comunhão (como é mais comumente chamado) ao entrar em contato com aquele pedaço de pão, produzido com água e farinha de trigo, sem sal e fermento. O aviso era: "Não mastigue o pão", porque se mordesse, estaria ferindo o corpo de Cristo. O mesmo então deveria apenas ser dissolvido pela saliva, mas jamais mastigado.
Há poucos anos apenas, aprendi que este processo é chamado de TRANSUBSTANCIAÇÃO, ou "mudança de substância", dogma que ensina que ali há a presença real, literal e verdadeira do próprio Cristo sob a aparência de pão, ou seja, o pão e o vinho não simbolizam apenas o corpo e o sangue do Senhor, mas ensina que é o próprio sangue e o próprio corpo de Cristo.
O "comer a carne e beber o sangue" tomou até os próprios apóstolos de dúvidas. Suas emoções foram atordoadas, alguns se escandalizaram. Se absorvessem aquelas palavras em sentido literal, haveriam de ser como canibais (João 6:52). Contudo, um pouco mais adiante no verso 63, Jesus abre-lhes a mente dizendo: "As palavras que Eu vos tenho dito, são ESPÍRITO e VIDA". Neste momento foi-lhes esclarecido de que o Mestre se referia ao "alimento espiritual" e que este só pode ser recebido pela fé. Jesus também disse: "...isto é Meu corpo"; "... isto é Meu sangue..." (Mateus 26:26 e 28). Poderia Ele estar repartindo Seu próprio corpo e servindo Seu sangue na presença dos Seus discípulos? Tal idéia é descabida! Interessante, é que a igreja romana não admite contestação em qualquer um dos seus pontos fundamentais. De acordo com ela, o próprio Deus lhes concedeu autoridade plena para interpretar as escrituras, e os fiéis devem acatar toda e qualquer "revelação" sem contestação.
Portanto, o participar da Santa Ceia do Senhor é saciar a fome espiritual; significa aceitar ou reaceitar a Jesus como seu Salvador pessoal, é entrar na Vida. Comer do pão material pode saciar nossa necessidade física, mas só "comendo do pão do céu", que poderemos saciar nossas necessidades espirituais. "E Jesus lhes disse: Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome, e quem crê em mim nunca terá sede" (João 6:35).
Esta cerimônia solene nos faz lembrar do significado da Sua morte, Seu sacrifício. É a festa da lembrança, da recordação. O Mestre foi muito sábio em cada característica desta cerimônia que deveria ser feita em memória dEle. O pão, alimento comum em quase todas as culturas, deve sim ser mastigado, triturado em memória daquEle que foi machucado pelos pecados de muitos. Está escrito: "Comei" (Mateus 26:26), o que indica a ação de mastigar. É feito sem fermento (símbolo de pecado), assim como Jesus não tinha pecado. O vinho ou suco de uva (também sem fermento), um dos três melhores alimentos para a memória humana, é abençoado (Isaías 65:8). Todos são SÍMBOLOS de uma ordenança que deve ser repetida por todos aqueles que São de Cristo Jesus e querem permanecer nEle, renovando sua aliança, aceitando o "maná do céu" como alimento que fará parte agora da sua própria alma. Jesus usou muitos símbolos, e neste contexto declarou ser o "Pão", mas também disse ser "a Porta" (João 10:7); "a Vinha" (João 15:5), contudo, não significa que Ele seja literalmente um pedaço de madeira ou uma plantação de uvas, são apenas figuras de linguagem.
Esta simbologia da Santa Ceia é melhor chamada de CONSUBSTANCIAÇÃO, crença na presença espiritual de Jesus COM O pão e o vinho, sem modificar suas características. Faz todo o sentido, porque mesmo depois de abençoados pelo ministrante, conservam a mesma aparência, forma, sabor, cheiro, peso e cor. Ouvir dizer que alguém mastigou a hóstia e ela sangrou, não passa de lenda religiosa.
O Corpus Christi também é o nome dado a uma das festas anuais da Igreja Católica Apostólica Romana desde 1264, onde são realizadas desde então procissões em vias públicas; cortejos de "veneração pública" a Eucaristia católica.
Enfim, a Mesa do Senhor foi instituída pelo próprio Deus encarnado. Ela representa simbolicamente a lembrança da sua morte e anuncia a Sua breve volta. Enquanto que a I.C.A.R. anuncia a PRESENÇA real de nosso Senhor nos elementos sacramentais, o apóstolo Paulo escreveu aos corintos a AUSÊNCIA real do Senhor, de quem nos devemos lembrar: "Porque todas as vezes que comerdes este pão e beberdes o cálice, anunciais a morte do Senhor até que Ele venha" (I Coríntios 11:26).
REFLEXÃO: "Porém, respondendo Pedro e os apóstolos, disseram: Mais importa obedecer a Deus do que aos homens" (Atos 5:29)
Ref. bibliográfica: A Igreja Católica nas profecias - Orlando J. Oliveira
Fonte. Meditando em Jesus
"Porque o pão de Deus é aquEle que desce do céu e dá vida ao mundo" (João 6:33)
Muitas foram as vezes em que estive numa fila aguardando o momento em que a hóstia seria colocada na minha boca pelo padre, naquele que é o momento "alto" da cerimônia, onde aprendi desde cedo que o Corpo de Cristo (Corpus Christi em latim) seria introduzido no meu organismo. Esta cerimônia, um dos sete sacramentos segundo a igreja católica, é chamada de Eucaristia, onde o fiel entra em Comunhão (como é mais comumente chamado) ao entrar em contato com aquele pedaço de pão, produzido com água e farinha de trigo, sem sal e fermento. O aviso era: "Não mastigue o pão", porque se mordesse, estaria ferindo o corpo de Cristo. O mesmo então deveria apenas ser dissolvido pela saliva, mas jamais mastigado.
Há poucos anos apenas, aprendi que este processo é chamado de TRANSUBSTANCIAÇÃO, ou "mudança de substância", dogma que ensina que ali há a presença real, literal e verdadeira do próprio Cristo sob a aparência de pão, ou seja, o pão e o vinho não simbolizam apenas o corpo e o sangue do Senhor, mas ensina que é o próprio sangue e o próprio corpo de Cristo.
O "comer a carne e beber o sangue" tomou até os próprios apóstolos de dúvidas. Suas emoções foram atordoadas, alguns se escandalizaram. Se absorvessem aquelas palavras em sentido literal, haveriam de ser como canibais (João 6:52). Contudo, um pouco mais adiante no verso 63, Jesus abre-lhes a mente dizendo: "As palavras que Eu vos tenho dito, são ESPÍRITO e VIDA". Neste momento foi-lhes esclarecido de que o Mestre se referia ao "alimento espiritual" e que este só pode ser recebido pela fé. Jesus também disse: "...isto é Meu corpo"; "... isto é Meu sangue..." (Mateus 26:26 e 28). Poderia Ele estar repartindo Seu próprio corpo e servindo Seu sangue na presença dos Seus discípulos? Tal idéia é descabida! Interessante, é que a igreja romana não admite contestação em qualquer um dos seus pontos fundamentais. De acordo com ela, o próprio Deus lhes concedeu autoridade plena para interpretar as escrituras, e os fiéis devem acatar toda e qualquer "revelação" sem contestação.
Portanto, o participar da Santa Ceia do Senhor é saciar a fome espiritual; significa aceitar ou reaceitar a Jesus como seu Salvador pessoal, é entrar na Vida. Comer do pão material pode saciar nossa necessidade física, mas só "comendo do pão do céu", que poderemos saciar nossas necessidades espirituais. "E Jesus lhes disse: Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome, e quem crê em mim nunca terá sede" (João 6:35).
Esta cerimônia solene nos faz lembrar do significado da Sua morte, Seu sacrifício. É a festa da lembrança, da recordação. O Mestre foi muito sábio em cada característica desta cerimônia que deveria ser feita em memória dEle. O pão, alimento comum em quase todas as culturas, deve sim ser mastigado, triturado em memória daquEle que foi machucado pelos pecados de muitos. Está escrito: "Comei" (Mateus 26:26), o que indica a ação de mastigar. É feito sem fermento (símbolo de pecado), assim como Jesus não tinha pecado. O vinho ou suco de uva (também sem fermento), um dos três melhores alimentos para a memória humana, é abençoado (Isaías 65:8). Todos são SÍMBOLOS de uma ordenança que deve ser repetida por todos aqueles que São de Cristo Jesus e querem permanecer nEle, renovando sua aliança, aceitando o "maná do céu" como alimento que fará parte agora da sua própria alma. Jesus usou muitos símbolos, e neste contexto declarou ser o "Pão", mas também disse ser "a Porta" (João 10:7); "a Vinha" (João 15:5), contudo, não significa que Ele seja literalmente um pedaço de madeira ou uma plantação de uvas, são apenas figuras de linguagem.
Esta simbologia da Santa Ceia é melhor chamada de CONSUBSTANCIAÇÃO, crença na presença espiritual de Jesus COM O pão e o vinho, sem modificar suas características. Faz todo o sentido, porque mesmo depois de abençoados pelo ministrante, conservam a mesma aparência, forma, sabor, cheiro, peso e cor. Ouvir dizer que alguém mastigou a hóstia e ela sangrou, não passa de lenda religiosa.
O Corpus Christi também é o nome dado a uma das festas anuais da Igreja Católica Apostólica Romana desde 1264, onde são realizadas desde então procissões em vias públicas; cortejos de "veneração pública" a Eucaristia católica.
Enfim, a Mesa do Senhor foi instituída pelo próprio Deus encarnado. Ela representa simbolicamente a lembrança da sua morte e anuncia a Sua breve volta. Enquanto que a I.C.A.R. anuncia a PRESENÇA real de nosso Senhor nos elementos sacramentais, o apóstolo Paulo escreveu aos corintos a AUSÊNCIA real do Senhor, de quem nos devemos lembrar: "Porque todas as vezes que comerdes este pão e beberdes o cálice, anunciais a morte do Senhor até que Ele venha" (I Coríntios 11:26).
REFLEXÃO: "Porém, respondendo Pedro e os apóstolos, disseram: Mais importa obedecer a Deus do que aos homens" (Atos 5:29)
Ref. bibliográfica: A Igreja Católica nas profecias - Orlando J. Oliveira
Fonte. Meditando em Jesus
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