domingo, 5 de abril de 2009

Os perigos das micro-ondas

Estamos vivendo imersos num “oceano” de ondas eletromagnéticas dos mais diversos tipos, ondas essas que a cada ano que passa (ou seria mais apropriado dizer, mês que passa?) ficam mais intensas e mais “congestionadas”. Dentro do espectro eletromagnético, estamos utilizando radiações eletromagnéticas em quase todo o seu espectro, toda a sua extensão, sem falar nas radiações cósmicas que nos chegam cada dia mais fortes por causa do buraco na camada de ozônio. Dividimos a grosso modo a radiação eletromagnética em dois grandes grupos: os ditos ionizantes e os ditos não-ionizantes, uma classificação meramente técnica. Os ditos ionizantes seriam os mais perigosos: entre esses, os raios cósmicos que vêm do espaço sideral, os raios gama usados, entre outras coisas, para esterilizar seringas e para estocagem de alimentos, os raios-x para diagnósticos médicos, e os raios ultravioletas presentes na luz solar (e também nesses aparelhos que se usam para bronzeamento artificial). São ondas eletromagnéticas altamente energéticas, de comprimentos de onda curtíssimos ou frequências de oscilação altíssimas, que por serem tão energéticos, ao interagir com a matéria viva das nossas células, são capazes de arrancar os elétrons dos átomos e/ou moléculas constituintes das células, ionizando-os. Dá para imaginar o estrago que pode fazer esse tipo de radiação...

Já na classe dos ditos não-ionizantes temos vários conhecidos entre nós que fazem a poluição eletromagnética dos nossos dias. Entre eles estão as micro-ondas (dos fornos e dos celulares, e um sem-número de outras aplicações tecnológicas, como radar de velocidade nas estradas, para controle do trafego nos faróis, nas conexões wireless da internet, nas retransmissões de sinais de TV, além das ondas de rádio e televisão, nas suas mais diversas frequências).

Eles são grosseiramente classificados como “não-ionizantes” porque, na sua interação com a matéria, eles não são tão “agressivos” como os ionizantes, no sentido de que cheguem a arrancar elétrons dos átomos constituintes da matéria. Mas, sem dúvida nenhuma, há uma interação, e essa interação afeta a qualidade da estabilidade e do equilíbrio celular.

Para mim, câncer e micro-ondas têm correlação inegável. Não é, nem nunca foi mito. Mais dia, menos dia, nós que estamos sujeitos a esse bombardeio contínuo de radiações eletromagnéticas vamos acabar gerando um desequilíbrio orgânico ou metabólico que pode levar a uma disfunção cancerígena. Costumo comparar ao uso de cigarros. Uma exposição ao longo dos anos à fumaça do cigarro acaba gerando os cânceres dos pulmões e demais doenças correlatas do vício de fumar. Não é de consequência imediata, mas um dia o corpo não aguenta mais.

A razão porque creio que as micro-ondas são deletérias para a nossa saúde não se fundamenta na experiência que talvez as pessoas esperam que os laboratórios ou algum pesquisador confirme. Minha convicção parte do fato de que a interação das micro-ondas com a célula viva se faz de tal maneira que ela gera um atrito interno entre as moléculas de água que temos no corpo (somos quase 70% água!) e as demais moléculas constituintes das células. Ora, como físico, sei perfeitamente que o atrito gera calor e desgaste nas partes atritadas. Então, imagine o atrito entre uma molécula de água que oscila de um lado para outro, ou gira, a uma frequência igual à das micro-ondas – cerca de 2 ou 3 gigahertz (dois ou três bilhões de vezes por segundo) com as demais moléculas do nosso corpo! (Segundo especialistas, quem usa um celular colado no ouvido durante 15-20 minutos seguidos, tem a temperatura das células do cérebro aumentadas em dois graus centígrados). Se fosse somente o aumento de temperatura não seria, talvez, tão ruim. Mas imagine o que o atrito que gerou esse calor produziu nas células do cérebro. Desestrutura e quebra as moléculas.

O Dr. Henry Lai, da Universidade de Washington, fez pesquisas com efeitos de micro-ondas (do tipo desses usados em celulares) em cérebros de ratos (pedi algumas cópias das pesquisas dele) e não há dúvidas. Células cerebrais das cobaias ficam danificadas pela exposição às micro-ondas. O dano tem a ver com a quebra do DNA das células, tanto numa hélice simples como na dupla.

Tanto quanto possível, o ideal é continuar usando telefone com fio, internet com cabo e fogão a gás.

(Dr. Alfredo Suzuki, pós-doutor em física)

Fonte: Criacionista

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