terça-feira, 29 de julho de 2008

A feliz reunião

Depois, nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e, assim, estaremos para sempre com o Senhor. I Tess. 4:17.

Ouvi o telefone tocar. Uma voz feminina, não familiar, do outro lado da linha parecia extremamente perturbada. "O senhor é o Pastor Mark Finley?" a mulher perguntou. Afirmei que sim, e ela continuou: "Sou a enfermeira do consultório do Dr. Adam, em Trenton, Georgia. O senhor conhece uma adolescente chamada Jenny?"


"Sim, conheço; aconteceu alguma coisa?"


"Temo que sim, Pastor", ela respondeu. "Jenny estava cuidando do bebê da família Jarod. Os pais do bebê não estavam em casa. O bebê sufocou no berço." A enfermeira fez uma pausa. "Pastor, o senhor pode vir para Trenton imediatamente? O senhor poderia encontrar Jenny para confortá-la um pouco? E pastor, o senhor poderia contar para os pais do bebê que ele morreu?"


A toda a velocidade, guiei meu carro pelas curvas entre Wildwood e Trenton. Os pensamentos cruzavam a minha mente. Deveria encontrar primeiro Jenny ou os pais do bebê? Decidi ir primeiro à casa dos pais do bebê.


Ao encostar o carro na calçada, notei dois meninos brincando na terra com carrinhos e caminhões de brinquedo. O mais novo olhou para mim e, com o rosto sombrio, disse: "Senhor, o bebê está morto." Obviamente, os pais já sabiam.


Entrei na casa e encontrei a mãe encolhida no sofá, chorando incontrolavelmente, ao lado do esposo. Por uns instantes, eu não disse nada. Depois, falei simplesmente: "Minha senhora, é impossível para mim entender a sua dor. Mas existe Alguém que pode entender. O filho dEle morreu. De livre e espontânea vontade, Ele deixou a glória do Céu para morrer na cruz, para que a morte dos nossos queridos não fosse para sempre. A sepultura não pôde retê-Lo. Ele rompeu o cativeiro daquela tumba. Ele ressuscitou dos mortos, e Ele vive. E porque Cristo vive hoje, o seu filhinho pode viver outra vez. Jesus entende o seu pesar. Ele sabe da sua tristeza. Ele virá em breve."


Uma nova esperança raiou no coração daquela pesarosa mãe. A vinda do nosso Senhor é a única esperança que temos de ver outra vez nossos amados que já morreram. É uma esperança real. É uma esperança com a qual podemos contar, agora e para sempre.


Fonte: Meditações Diárias - Mark Finley

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