
A experiência teve sucesso depois de duas tentativas frustradas durante a madrugada. De acordo com os pesquisadores, ela abre portas para uma nova fase da física moderna, ajudando a responder muitas perguntas sobre a origem do universo e da matéria.
As colisões múltiplas a uma energia recorde (7 TeV, ou 7 trilhões de eletronvolts) criam "Big Bangs em miniatura", produzindo dados que milhares de cientistas passarão anos futuros analisando.
Acelerar prótons a 7 trilhões de eletronvolts significa que eles correm a 99,99% a velocidade da luz (cerca de 300 mil km por segundo), ou 11 mil voltas por segundo no megatúnel de 27 km.
(G1 Notícias)
Nota Criacionismo: Sou quase ignorante no que diz respeito à física de partículas, mas uma coisa me chama atenção, como leigo mesmo: Como o LHC pode ter recriado o big bang se esse evento teórico (e há quem o conteste) jamais poderá ser observado para se saber se foi assim mesmo como se supõe? Para mim é o típico caso em que a pressuposição orienta as conclusões as quais são usadas para reforçar a pressuposição. Um tipo de raciocínio circular quase tautológico. O LHC poderá, sim, fornecer dados sobre a constituição da matéria e, quem sabe, até mesmo criar microburacos negros(?), mas nada poderá dizer sobre a origem de tudo, uma vez que, cientificamente falando, quase nada se sabe sobre isso. É como supor que a vida tenha se originado numa "atmosfera primitiva" composta por gases como metano e amônia e depois planejar uma experiência para testar a origem da vida nesse tipo de atmosfera e concluir que, uma vez obtida alguma substância que se crê necessária para a origem da vida, concluir que aquela atmosfera existiu de fato. Mas eu sei, também, que, no caso do LHC, o que tem havido é muito sensacionalismo da mídia em torno das experiências realizadas nele, o que não invalida o sério e respeitável trabalho dos cientistas.
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