O Vaticano deixou votos de que as nações desenvolvidas e os países emergentes se “encontrem” na Cimeira de Copenhaga sobre alterações climáticas, em vez de se “confrontarem”.
Apresentando a mensagem de Bento XVI para o Dia Mundial da Paz 2010, centrada na actual crise ecológica, o Cardeal Renato Martino, prefeito emérito do Conselho Pontifício Justiça e Paz (CPJP), pediu uma “maior generosidade por parte dos países ricos, para que ajudem os outros a ser mais ecológicos”.
Na sua mensagem, o Papa afirma que é “importante reconhecer, entre as causas da crise ecológica actual, a responsabilidade histórica dos países industrializados” e que “os países menos desenvolvidos e, de modo particular, os países emergentes, não estão dispensados da sua própria responsabilidade para com a criação”.
O novo secretário do CPJP, D. Mario Toso propôs uma “autoridade mundial” que esteja acima de cada uma das partes presentes na Cimeira de Copenhaga e que, “com o envolvimento da sociedade civil, possa fazer valer as decisões tomadas durante a Cimeira e controlar se os fundos colocados à disposição são bem utilizados e não desviados para outros fins”.
Em conferência de imprensa, o Cardeal Martino lembrou os cidadãos do Norte do Brasil que foram obrigados a emigrar por causa da seca, sublinhando que “a água é um bem inegociável”.
Este responsável repetiu ainda a posição da Santa Sé em relação ao uso da energia nuclear para fins pacíficos, considerando-a um “recurso maravilhoso”, apesar das dificuldades que ainda coloca.
Na apresentação da mensagem papal, o presidente cessante do CPJP evocou a figura de São Francisco de Assis, do qual se celebrará, em 2010, o 30.º aniversário da proclamação como padroeiro dos ecologistas.
Fonte - Ecclesia
Apresentando a mensagem de Bento XVI para o Dia Mundial da Paz 2010, centrada na actual crise ecológica, o Cardeal Renato Martino, prefeito emérito do Conselho Pontifício Justiça e Paz (CPJP), pediu uma “maior generosidade por parte dos países ricos, para que ajudem os outros a ser mais ecológicos”.
Na sua mensagem, o Papa afirma que é “importante reconhecer, entre as causas da crise ecológica actual, a responsabilidade histórica dos países industrializados” e que “os países menos desenvolvidos e, de modo particular, os países emergentes, não estão dispensados da sua própria responsabilidade para com a criação”.
O novo secretário do CPJP, D. Mario Toso propôs uma “autoridade mundial” que esteja acima de cada uma das partes presentes na Cimeira de Copenhaga e que, “com o envolvimento da sociedade civil, possa fazer valer as decisões tomadas durante a Cimeira e controlar se os fundos colocados à disposição são bem utilizados e não desviados para outros fins”.
Em conferência de imprensa, o Cardeal Martino lembrou os cidadãos do Norte do Brasil que foram obrigados a emigrar por causa da seca, sublinhando que “a água é um bem inegociável”.
Este responsável repetiu ainda a posição da Santa Sé em relação ao uso da energia nuclear para fins pacíficos, considerando-a um “recurso maravilhoso”, apesar das dificuldades que ainda coloca.
Na apresentação da mensagem papal, o presidente cessante do CPJP evocou a figura de São Francisco de Assis, do qual se celebrará, em 2010, o 30.º aniversário da proclamação como padroeiro dos ecologistas.
Fonte - Ecclesia
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