
"Saibam todos que tiverem conhecimento desse documento que não estou desistindo da vida, estou em busca de Deus. Não é por falta de dinheiro, pois com o que tenho posso morar aqui, em Floripa ou no Sul. Mas acontece que eu não quero mais morar em lugar nenhum. Eu não quero envelhecer e sofrer. Eu vi minha mãe sofrer até a morte e não quero isso para mim. Eu quero paz!
"Estou cansada, cansada de cabeça! Não aguento mais pensar, pagar contas, resolver problemas... Vocês dirão: Todos vivem!!! Mas eu decidi que posso parar com isso, ser feliz, porque sei que Deus me perdoará e me aceitará como uma filha bondosa e generosa que sempre fui."
Nota: É o tipo de despedida que faz pensar. É difícil imaginar o que Deus leva em conta em situações como essa, como lida com suicidas (se foi esse mesmo o caso de Leila). Mas o que podemos saber com certeza é que nosso Deus é justo e misericordioso, e julga as pessoas pelo resultado de uma vida - olhando para os méritos de Cristo atribuídos ao pecador arrependido -, e não julga pontualmente, por atos cometidos em momentos de insanidade mental. Ao que parece, o vazio de Leila se devia ao fato de ela estar em busca de Deus. Pena que ela pode ter pensado que somente O encontraria na morte, quando a verdade é que o Criador deseja ser buscado e encontrado agora: "Buscar-Me-eis, e Me achareis, quando Me buscardes de todo o vosso coração. Serei achado de vós, diz o Senhor” (Jeremias 29:13, 14). Não teria ela fugido de Deus enquanto viva? Não teria tentado preencher o vazio da alma com outras coisas? Essas respostas, agora, pertencem a Deus. A carta de Leila também (re)coloca diante dos cristãos a responsabilidade de levar a mensagem de esperança às pessoas que andam pela vida sem rumo, carentes de algo que talvez nem saibam o que é. Trabalhemos e oremos para que outras Leilas não venham a morrer sem saber que o Senhor "não é Deus de mortos, mas de vivos" (Marcos 12:27), e que Ele está perto daqueles que O buscam (Salmo 145:18).
Criacionismo.
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