domingo, 14 de dezembro de 2008

Vamos nos encontrar no Céu

Mas, se esperamos o que não vemos, com paciência o aguardamos. Rom. 8:25.

Charlotte Collyer tinha uma esperança à qual apegar-se, a despeito da tristeza de ter perdido seu esposo, que viajava no Titanic.


Em uma carta para a sua sogra, ela escreveu: "Às vezes, sinto que vivemos demais um para o outro, e foi por isso que o perdi. Mas sei que nos encontraremos no Céu. Quando aquela banda tocou ‘Mais Perto Quero Estar’, sei que ele pensou na senhora e em mim, pois ambas gostávamos deste hino."


Charlotte relembrava os corajosos músicos da banda do Titanic, que continuaram tocando aquele hino, mesmo vendo o grande navio começar a afundar nas águas gélidas do Atlântico. Em meio a todo o pânico e confusão e gritos angustiados, seus instrumentos trouxeram esperança àquele convés, uma grande esperança de estar com Deus e seus queridos. E era isso que sustentava Charlotte em suas horas mais escuras.


Melody Homer também apega-se à mesma esperança. Seu esposo, Leroy, morreu na trágica queda do vôo 93 da United Airlines, perto de Shanksville, Pennsylvania, no dia 11 de setembro de 2001. Em vez de abrigar sentimentos de amargura contra os assassinos do seu marido, Melody apega-se à esperança da segunda vinda. Quando a entrevistei em sua casa, em Nova Jersey, ela disse com suave confiança: "Eu sei que verei Leroy outra vez. Um dia, seremos arrebatados juntos para encontrar Jesus nos ares."


A fé de Melody falou ao meu coração durante aquela entrevista. Sua coragem deixou-me animado. Ela era extremamente realista sobre a dor que a morte prematura do seu esposo lhe causou. Ela era igualmente realista sobre a esperança que vibrava em seu coração acerca da vinda de Jesus.


A morte não é um adeus final. É apenas uma curta pausa. É o prelúdio de Deus para a eternidade. Sem a esperança da ressurreição, a morte seria um fim muito trágico. Com ela, esperamos por um novo começo.


A esperança que vibra em nosso ser é a gloriosa esperança de reunir-nos com nossos amados quando Cristo voltar. Essa esperança nos dá coragem para enfrentar o dia de hoje e milhares de amanhãs. Ela enxuga nossas lágrimas e aponta para outro tempo e outro lugar, onde nossas maiores expectativas darão lugar à Sua gloriosa realidade.


Meditações Diárias - Mark Finley

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