domingo, 29 de maio de 2011

Daniel 4 - Sempre existe esperança

Pense na pessoa mais teimosa, para quem é quase impossível falar de Deus. Um ateu decidido. Não. Não apenas ateu, mas o mais famoso filósofo ateu de sua época. Esse era o inglês Antony Flew, o maior ateu do século 20. Flew é considerado o principal filósofo dos últimos cem anos (seu ensaio Theology and Falsification se tornou um clássico e a publicação filosófica mais reimpressa do século 20). Ele passou mais de cinquenta anos defendendo o ateísmo. Para piorar, achava que sabia tudo de religião, já que é filho de pastor metodista. Formou-se em Oxford, lecionou em universidades importantes, mas foi justamente a vontade de buscar a razão de tudo que o fez rever seus conceitos sobre a fé.

No livro Um Ateu Garante: Deus Existe (Ediouro), Flew conta como chegou a negar a Deus, tornando-se ateu. Na segunda parte da obra, ele analisa os principais argumentos que o convenceram da existência do Criador. Na página 144, ele escreveu: “Minha jornada para a descoberta do Divino tem sido, até aqui, uma peregrinação da razão. Segui o argumento até onde ele me levou, e ele me levou a aceitar a existência de um Ser autoexistente, imutável, imaterial, onipotente e onisciente.” É um livro que, acima de tudo, mostra que, enquanto há vida, sempre existe esperança. Se houver uma pequena fresta na mente e no coração, Deus pode entrar por ali e Se revelar ao mais teimoso de Seus filhos.

Nabucodonosor também foi “osso duro”, mas Deus soube lidar com ele. Depois de tantas evidências da atuação divina por meio do testemunho dos hebreus fiéis, o monarca orgulhoso precisava de uma lição impressiva. Nos intervalos entre uma batalha e outra, Nabucodonosor dedicou-se a embelezar e fortificar sua capital. Os famosos Jardins Suspensos da Babilônia são obra dele. Além disso, ele construiu 53 templos, 955 pequenos santuários e 384 altares de rua (mesmo tendo recebido provas de que existe apenas um Deus verdadeiro).

O capítulo 4 de Daniel, na verdade, é o testemunho pessoal de uma tremenda conversão. É uma declaração tão impressionante quanto o livro de Anthony Flew, e você já vai saber por quê.

Deus, em Sua misericórdia, concedeu outro sonho ao rei. Desta vez, Nabucodonosor sonhou com uma grande árvore no meio da terra, cuja altura chegava ao céu. Os animais encontravam abrigo debaixo dela e todos se alimentavam de seus frutos. (Interessante é que 19 anos antes, Ezequiel usou o mesmo símbolo da árvore para advertir ao faraó do Egito, conforme Ez 31:1, 14, 18; 29:19; 30:10.)

A certa altura, um anjo desceu do céu com a ordem de cortar a árvore, deixando apenas o tronco com as raízes. O tronco foi atado com cadeias (do aramaico ‘asar, instrumento usado para amarrar animais) de ferro e de bronze. E foi dito: “Seja molhado do orvalho do céu, e a sua porção seja com os animais na erva da terra. Seja mudado o seu coração, para que não seja mais coração de homem, e seja-lhe dado coração de animal, e passem sobre ele sete tempos” (v. 15, 16).

Nabucodonosor era mesmo teimoso. Contou primeiramente o sonho aos astrólogos e feiticeiros, para descobrir de novo que esse pessoal não sabia de nada. Então, uma vez mais, Daniel trouxe a interpretação, não sem antes ficar perturbado pelo que tinha que dizer ao rei. A árvore representava o monarca e o cumprimento da profecia dizia respeito unicamente a ele (v. 24). Significava que ele não apenas perderia o poder real por sete anos (sete tempos), como seria acometido de uma doença que praticamente o transformaria num animal (a licantropia é uma doença com sintomas semelhantes). Tudo isso para que ele reconhecesse que é Deus quem tem domínio sobre os reinos do mundo, e o dá a quem quer.

E a cadeia no tronco? Daniel explicou: “Quanto ao que foi dito, que deixassem o tronco com as raízes da árvore, o teu reino voltará para ti, depois que tiveres conhecido que o Céu reina” (v. 26). Em seguida, o profeta apelou: “Ó rei, aceita o meu conselho, desfaze os teus pecados pela justiça, e as tuas iniquidades, usando de misericórdia para com os pobres, e talvez se prolongue a tua tranquilidade” (v. 27).

Depois de uma previsão como essa e de um apelo poderoso desses, era de se esperar que o rei se arrependesse. Mas não. A teimosia dele só tinha rival em sua vaidade.

Doze meses depois, tempo durante o qual o Egito foi subjugado pela Babilônia juntamente com a impressão da advertência de Daniel, o rei caminhava pelo palácio real e se gabou com as palavras: “Não é esta a grande Babilônia que eu edifiquei para a casa real, com a força do meu poder, e para a glória da minha majestade?” (v. 30, grifos meus).

Para Deus, todo pecado é detestável, afinal, ele afasta Seus filhos queridos de Si. Mas se há um pecado especialmente abominável, esse é o orgulho (ou presunção). O adúltero, o ladrão e o assassino, em algum momento, podem se arrepender e pedir perdão. O orgulhoso, no entanto, à semelhança de Lúcifer quando deflagrou a rebelião no Céu, acha-se autossuficiente, capaz de viver sem Deus. Mas o Senhor não desiste fácil de Seus filhos (na verdade, eles é que desistem de Deus), e usou um recurso extremo para abrir os olhos do teimoso e soberbo Nabucodonosor.

Enquanto o rei ainda contava vantagem para si mesmo, o decreto celestial foi pronunciado: “Passou de ti o reino” (v. 31). Em lugar de mármore, o soberano destronado tinha agora a relva debaixo dos pés; seus companheiros passaram a ser os animais do campo, ao invés dos perfumados cortesãos e das belas esposas. Os cabelos e as unhas cresceram. O contraste entre o altivo monarca e a ser bestial era marcante. E isso por sete anos.

O verso 34 diz que no fim daqueles dias, o rei olhou para o céu e seu raciocínio voltou a funcionar. O recado aqui é claro: só existe vida de verdade quando estamos ligados ao Céu. Desligados de Deus, olhando apenas para a terra, para as coisas deste mundo, não passamos de animais racionais (quando muito). Baladas, bebedeiras, glutonaria, sexo sem compromisso (a lista de coisas ruins vai longe) são reflexos da loucura humana em sua correria cega em busca de prazer. A solução está em olhar para o Céu e ver que Deus nos propõe algo muito melhor. Algo que preenche o vazio da alma.

O livro de Daniel mostra que o Senhor guia a história das nações. As profecias dos capítulos 2, 7, 8 mostram o interesse de Deus pelo destino da humanidade, mas o sonho dado ao rei no capítulo 4 revela o interesse do Criador nos indivíduos. Nosso Pai celestial não nos trata como uma massa. Ama-nos individualmente e cuida de cada aspecto de nossa vida. Jesus mostrou isso na prática. Atendia as multidões ao mesmo tempo em que não Se negava a pregar e satisfazer às necessidades de uma pessoa só.

Dessa vez, a lição valeu para o rei. Como sabemos disso? Simples, ele é o autor do capítulo 4, e termina seu testemunho assim: “Agora, pois, eu, Nabucodonosor, louvo, exalto e glorifico ao Rei do céu, porque todas as Suas obras são verdade, e os Seus caminhos justos, e pode humilhar aos que andam na soberba” (v. 37).

Histórias como a de Nabucodonosor e de Anthony Flew nos dizem que sempre existe esperança. É só olhar para o alto.

Pense e discuta:

1. Que tipo de coisas Deus tem usado para chamar sua atenção (sonhos, pessoas, leituras, situações)?
2. Daniel estremeceu ao compreender a mensagem que tinha que dar ao rei. Mesmo assim foi adiante. O que isso nos diz sobre a necessidade de advertir um mundo que caminha para a destruição? De que maneiras podemos dizer às pessoas que Jesus está para vir?
3. Você concorda que o orgulho está entre os piores pecados? Justifique sua resposta.
4. O capítulo 4 de Daniel toca mais uma vez no perigo de deixarmos a conversão ou a mudança de algum mau hábito para amanhã. Por que isso (a procrastinação) é algo perigoso?
5. “Pensai nas coisas lá do alto, não nas que são aqui da terra”, diz o apóstolo Paulo, em Colossenses 3:2. Como podemos seguir esse conselho?

Leia também: "Daniel 3 – No meio do fogo"

Fonte: Criacionismo

domingo, 22 de maio de 2011

Daniel 3 – No meio do fogo

Dietrich Bonhoeffer (1906-1945) lutou até o fim por suas convicções e foi enforcado por causa delas. Doutor em teologia pela Universidade de Berlim, Bonhoeffer ajudou a fundar a Igreja Confessante, que rejeitou desafiadoramente o nazismo. “Jesus Cristo, e não homem algum ou o Estado, é o nosso único Salvador”, proclamava. Em abril de 1943, o teólogo foi preso por ajudar judeus a fugirem para a suíça. Em 1945, três semanas antes de as tropas aliadas libertarem o campo em que ele estava, foi enforcado com o irmão Klaus e os cunhados Hans e Rüdiger.

Em toda a história do povo de Deus o martírio tem ocorrido e deixado claro para o Universo que seres humanos que amam a seu Criador estão dispostos a dar a vida por Ele e pelo que é certo. Misael, Ananias e Azarias também passaram por isso.

Nabucodonosor, vaidoso que era, mandou construir uma estátua enorme, toda em ouro. Lembra-se do sonho do capítulo 2? Apenas a cabeça, que representava Babilônia, era de ouro. Depois viriam outros reinos de metais diferentes. Pouco mais de duas décadas após ter tido o sonho,[1] as impressões iniciais causadas pela interpretação de Daniel se foram da mente do rei. Ao construir a estátua dourada, Nabucodonosor estava contrariando a profecia, como que dizendo que seu reino duraria para sempre.

Mas havia outra coisa envolvida nessa atitude do rei. Note que as medidas da estátua são um tanto estranhas: 60 côvados de altura por seis côvados de largura, ou seja, uns 30 metros por 3. Era quase uma “vareta”! Essas medidas não foram escolhidas por acaso. O seis é conhecido como o número do anticristo ou da imperfeição humana, em oposição ao sete, que representa a perfeição de Deus. Portanto, a repetição do seis na estátua era uma indicação de que ela simbolizava, na verdade, todo o panteão de deuses babilônicos (isso fica claro no verso 12). Nabucodonosor esteve perto de conhecer a verdade, mas se deixou levar pela vaidade. “Sentiu-se influenciado pelo temor de Deus; contudo, o seu coração não ficou purificado da ambição mundana e do desejo de exaltação” (Ellen G. White, Profetas e Reis, p. 504, 505).

Há uma lição para todo cristão aqui. Alguns acham que a experiência do passado (a conversão, o batismo, uma semana de oração, etc.) pode lhes garantir uma vida de sucesso espiritual. Isso é um engano. Se a relação com Deus não for alimentada diariamente – como o cultivo do amor no casamento, por exemplo –, a derrota é certa.

Bem, depois de construída a estátua, Nabucodonosor mandou convocar todos os oficiais da corte e os governantes vassalos de seu império. Reuniu-os na planície de Dura, diante do ídolo, e deu a ordem: assim que a banda tocasse, todos deveriam se prostrar em adoração à estátua. E ameaçou: se alguém não obedecesse, seria lançado na fornalha e viraria churrasco! E agora? O que fazer? Alguns devem ter racionalizado: “Mas é apenas uma estátua. Eu sei em que creio e não vejo problema em me ajoelhar apenas para preservar a vida.” Sabe o que é pior? Jerusalém era um reino vassalo. O rei dos israelitas estava ali. E se prostrou.

Quantas vezes, cegados pela falta de visão espiritual (lembra da importância da temperança e da clareza mental?), também acabamos cedendo e comprometendo nossos princípios: só vou beber um pouquinho para não ser rejeitado por meus amigos; é apenas uma prova no sábado; darei uma espiada nesse site pornográfico apenas por curiosidade; vou “ficar” com essa garota, afinal, todo mundo faz isso... E, quando menos se espera, o vício se instala e nossa fé desmorona.

A música também tem um poder tremendo sobre nós. Ela pode tanto nos aproximar de Deus, elevando nossos pensamentos, quanto pode nos distanciar das coisas do Céu. E Satanás sabe muito bem disso. Tanto é que usa a música “mundana” para minar a espiritualidade de muita gente.

Quando a banda começou a tocar o “rock babilônico”, o ambiente para a adoração idolátrica estava criado. Todo mundo caiu de joelhos diante do ídolo reluzente. Quer dizer, todos, menos três jovens. Você consegue imaginar a cena? Uma multidão prostrada com o rosto no chão e três moços imponentes, de pé, com a face marcada por santa convicção e consagração.

Era a oportunidade que os astrólogos queriam para eliminar a “concorrência” (esquecendo-se de que deviam a vida a Daniel). Foram levar ao rei a notícia do desafio dos hebreus, com palavras carregadas de veneno (cf. Dn 3:8-12). O rei conhecia os moços, assim como conhecia a Daniel.[2] E, por meio de ameaças, tentou dar-lhes segunda chance. Os jovens permaneceram firmes e deram uma resposta que nos ensina profunda lição de confiança em Deus: “Se formos lançados na fornalha de fogo ardente, o nosso Deus, a quem servimos, pode livrar-nos dela, e Ele nos livrará da tua mão, ó rei. Se não, fica sabendo, ó rei, que não serviremos a teus deuses, nem adoraremos a estátua de ouro que levantaste” (v. 18).

Que fé! Essas palavras de profunda confiança assemelham-se em muito à oração submissa de Jesus, registrada em Mateus 26:39. Isso é fé. Confiança irrestrita em Deus, ainda que desabem os céus sobre nossa cabeça. Fé não é dizer: “Se Deus existe, vai me curar agora!” Fé não é sinônimo de prosperidade financeira automática. Não. Fé é aceitar que a graça do Senhor nos basta (2Co 12:9); que ainda que tenhamos que atravessar o “vale da sombra da morte” (Sl 23:4), Deus nos levará pela mão. É confiar que ainda que venhamos a morrer (Jó 13:15), Deus nos ressuscitará no último dia.

Enraivecido, Nabucodonosor ordenou que se aquecesse ainda mais a fornalha e que os três fossem lançados nela. Então, o milagre aconteceu. Os jovens foram preservados das chamas. Apenas as cordas com que foram amarrados acabaram incineradas. De repente, o rei se levantou assustado. Em meio ao fogo devorador, ele conseguia ver quatro homens caminhando tranquilamente, e pôde identificar o quarto como “semelhante ao Filho de Deus” (v. 25). Ellen White pergunta: “Como sabia o rei pagão a que era semelhante o Filho de Deus?” E ela mesma responde: “[Os hebreus] tinham falado de Cristo, o Redentor vindouro; e na aparência do quarto no meio do fogo, o rei reconheceu o Filho de Deus” (Profetas e Reis, p. 509).

A festa de adoração à imagem pagã acabou se tornando numa ocasião de reconhecimento do poder maravilhoso de Yahweh, o Deus Criador do Universo.

No futuro próximo, outros reis procurarão forçar a consciência dos servos de Deus. Um falso sistema de crenças será imposto no mundo. Novamente o número seis (agora 666) simbolizará o domínio do mal. Ficaremos firmes pelo que é certo, como fez o pastor Dietrich Bonhoeffer? Seremos fiéis mesmo em face da morte, como foram Mizael, Ananias e Azarias?

Isso depende de como estamos vivendo hoje. “Ou somos cristãos decididos de todo coração, ou nada somos” (Ellen G. White, Testemunhos Seletos, v. 1, p. 26).

(Michelson Borges, jornalista e mestre em teologia)

Pense e discuta:

1. O que você pode fazer para que as boas impressões do Espírito Santo não se apaguem de sua mente?
2. Em que áreas de sua vida você tem cedido e comprometido princípios?
3. Quão importante você acha que é a música na vida do cristão? Como escolher corretamente o tipo de música para ouvir?
4. O que é fé? Você sabe como desenvolvê-la?
5. Você se sente preparado para a controvérsia final em torno da adoração (a Deus ou ao anticristo)? Se não, o que pode fazer a respeito?

1. Segundo o Dr. Ozeas Caldas Moura, “podemos apenas conjecturar quanto à data dessa adoração. Uma boa hipótese é aquela que aponta a ocasião em que o rei Zedequias fez uma viagem à Babilônia (Jr 51:59), no 4º ano do seu reinado (594/593 a.C.), possivelmente atendendo à convocação de Nabucodonosor para que todos os seus magistrados e vassalos viessem à Babilônia para adorar a imagem de ouro (Dn 3:2). Se essa viagem do rei Zedequias foi para atender à convocação do rei babilônico, podemos imaginar o espanto dos jovens hebreus vendo o rei do povo de Deus adorando uma imagem – prática proibida pelo 1º e 2º mandamentos. E também o espanto do rei de Judá, ao ver seus súditos recusarem-se a se prostrar, mesmo correndo risco de morte” (Revista Adventista, março de 2009).

2. Por que Daniel não compareceu à adoração da imagem de Nabucodonosor? O Dr. Ozeas apresenta três hipóteses:

a) Poderia estar enfermo. Que Daniel geralmente tinha boa saúde pode ser inferido do cuidado que ele tinha com sua alimentação (Dn 1:8, 11-15). Mas ele não estava totalmente imune à doença, como pode ser visto em Dn 8:27: “Eu, Daniel, enfraqueci e estive enfermo alguns dias...”

b) Poderia ter recebido uma missão especial do rei, e estava em viagem pelo reino.

c) Poderia ter sido dispensado daquele ato de adoração pelo próprio Nabucodonosor. Aquele era um ato por meio do qual os súditos demonstravam lealdade ao rei, e Nabucodonosor não tinha dúvida quanto à lealdade de Daniel, tanto que o havia nomeado “governador de toda a província da Babilônia” (Dn 2:48). Assim, poderia tê-lo dispensado. Ao agir assim, estaria evitando duas situações: (1) matar Daniel, pois o rei sabia que esse fiel servo não se prostraria diante da imagem. Mas, como Daniel era um oficial altamente capaz, qualificado e honesto, o rei não desejava perder um auxiliar tão valioso; ou (2) ser desmoralizado perante os grandes de seu reino, ao permitir que Daniel ficasse impune, mesmo não se prostrando diante da estátua. Essa opção também não estava nos planos do rei, que era arrogante e prepotente (Dn 3:15, 19), e não deixaria que alguém o desmoralizasse e o humilhasse.

Clique aqui para fazer o download da palestra em PowerPoint.


PLC 122 amordaça os críticos do homossexualismo

A senadora Marta Suplicy, do PT, atual relatora do PLC 122 – a lei que pretende criminalizar a homofobia no Brasil – fez uma alteração substancial no texto que tramita no Senado Federal. Na prática, a alteração permite que pregações em templos e igrejas condenem a homossexualidade. É a forma encontrada pela Senadora e seus assessores para que o texto do PLC 122 passe pela barricada formada pelos parlamentares evangélicos. Agora o projeto deixa claro que a lei não se aplicará a templos religiosos, pregações ou quaisquer outros itens ligados a fé, desde que não incitem a violência. O novo parágrafo diz: “O disposto no capítulo deste artigo não se aplica à manifestação pacífica de pensamento fundada na liberdade de consciência e de crença de que trata o inciso 6° do artigo 5° (da Constituição).” A liberdade de pregação e culto contra a homossexualidade, preservada pelo novo texto, não inclui as mídias eletrônicas. Isso é:continuam vetados, sob pena de multa, textos, vídeos e falas que condenem a homossexualidade publicados em sites ou transmitidos pela TV.


Nota: A “bancada evangélica” pode até comemorar essa mudança no texto do PLC 122, mas, na prática, é como se a lei enviasse os crentes para o gueto de suas igrejas. Somente lá dentro eles poderão exercer sua “liberdade” de opinião. Enquanto isso, os homossexuais tomam as ruas, organizam paradas indecorosas sob as ávidas lentes da imprensa e promovem “beijaço” em frente a catedrais. Evidentemente que toda violência tem que ser combatida e a tolerância tem que ser defendida, mas as liberdades estão desproporcionais neste país. Melhor parar por aqui, pois a mordaça vem chegando...


quinta-feira, 19 de maio de 2011

Vestes de esplendor


Casa Publicadora Brasileira – Lição dos adultos 822011


VERSO PARA MEMORIZAR: “É grande o meu prazer no Senhor! Regozija-se a minha alma em meu Deus! Pois Ele me vestiu com as vestes da salvação e sobre mim pôs o manto da justiça, qual noivo que adorna a cabeça como um sacerdote, qual noiva que se enfeita com joias” (Is 61:10, NVI).

Leitura para o estudo desta semana: Is 1-5; 6:1-8; 51:6-8; 61; Lc 4:16-20

Vivendo entre os reinados de Uzias, Jotão, Acaz e Ezequias, Isaías pregou por mais de quatro décadas tumultuadas, durante as quais ele produziu alguns dos mais ricos textos da Bíblia. Escrito durante um período de turbulência política, moral, militar e econômica, o livro de Isaías é permeado, não apenas de advertências de trevas e destruição sobre os impenitentes, mas com temas da salvação, libertação e esperança. A esperança é encontrada no “Senhor, o teu Redentor, o Santo de Israel”, Aquele que diz: “Sou o Senhor, o teu Deus, que te ensina o que é útil e te guia pelo caminho em que deves andar” (Is 48:17).


Isaías exortou o povo a vestir as vestes gloriosas da justiça e a aceitar a salvação de Deus. Ilustrações descrevendo roupas, mantos e pano de saco ajudam a ensinar verdades espirituais que têm ecoado através dos séculos. Para os contemporâneos de Isaías, e nós, a questão é, mais uma vez: reivindicamos as vestes para nós mesmos, ou continuamos na vergonha de nossa própria impureza e nudez?



Não tragam mais sacrifícios inúteis

“Naquele dia o Senhor arrancará os enfeites delas: as pulseiras, as testeiras e os colares; os pendentes, os braceletes e os véus, os enfeites de cabeça, as correntinhas de tornozelo, os cintos, os talismãs [caixinhas de perfume] e os amuletos; os anéis e os enfeites para o nariz; as roupas caras, as capas, as mantilhas, e as bolsas; os espelhos, as roupas de linho, as tiaras e os xales” (Is 3:18-23, NVI).

Os capítulos iniciais de Isaías apresentam um quadro bastante sombrio da condição espiritual do reino do Sul. Com o tempo, os descendentes dos que presenciaram os incríveis milagres do Êxodo haviam caído na condescendência. E foram mais fundo. Sem dúvida, a maioria deles acreditava que todas aquelas maravilhas haviam acontecido, mas podem ter se perguntando: “E daí? O que tudo isso tem que ver conosco hoje? Por que o que aconteceu aos nossos antepassados há muito tempo é relevante para nós, hoje?

1. Faça uma leitura rápida dos capítulos 1 a 5 de Isaías. Que atitudes e ações das pessoas resultaram nessas advertências tão severas? Que paralelos você pode encontrar com a igreja hoje?


Talvez a parte mais assustadora em tudo isso se encontre em Isaías 1, onde o Senhor condena todas as suas cerimônias e práticas religiosas. Em outras palavras, essas pessoas professavam servir a Deus e praticavam as formas de adoração. E, no entanto, o que o Senhor diz sobre eles e sua adoração? (Is 1:11-15).


Como sempre, porém, o Senhor é gracioso; como sempre, está tentando salvar a todos. A cruz é toda a prova de que precisamos a respeito de quanto o Senhor deseja que tenhamos a salvação. Assim, mesmo nesses capítulos iniciais, vemos o Senhor chamando Seu povo, oferecendo-lhe uma forma de evitar o desastre.

Como você adora o Senhor? Sobre que você pensa quando presta culto? Quanto de sua adoração é exibição, e quanto é sentimento profundo de submissão, louvor e arrependimento, e como você pode saber a diferença?




Lábios impuros

Foi no contexto do quadro terrível apresentado na lição de ontem que o profeta Isaías recebeu seu chamado. Aconteceu por volta de 740 a.C., o ano em que morreu o rei Uzias, de Israel. Uzias começou bem, depois caiu em apostasia (2Cr 26) e teve um fim terrível. Nesse tempo, Isaías começou seu ministério, depois de haver recebido uma visão poderosa do Senhor.

2. Leia Isaías 6:1-8. Como Isaías reagiu diante da visão de Deus? Por que isso é tão significativo, especialmente para nossa compreensão do plano da salvação?


“Ai de mim! Estou perdido! Porque sou homem de lábios impuros, habito no meio de um povo de impuros lábios” (Is 6:5). Observe que a resposta de Isaías não foi sobre o poder e a majestade de Deus em contraste com sua própria fraqueza, nem sobre a eternidade de Deus em contraste com sua própria transitoriedade. Em vez disso, a resposta tratava de moralidade. Isaías, tendo essa visão de Deus, vendo “as abas de Suas vestes” (Is 6:1) enchendo o templo, foi dominado pelo contraste entre a santidade de Deus e sua própria impureza. Naquele momento, ele percebeu que seu grande problema era uma questão moral, e que sua natureza caída e sua corrupção poderiam causar sua ruína. Além disso, como poderia ele, um “homem de lábios impuros”, falar em nome do Senhor dos exércitos?

3. Qual foi a solução para esse problema? Is 6:6, 7


O ato simbólico de tocar seus lábios com a brasa revelou a realidade da conversão de Isaías. Agora, seu pecado estava perdoado; ele tinha uma vida nova no Senhor, e o fruto dessa conversão foi revelado no verso 8, quando ele clamou “Eis-me aqui, envia-me a mim”. Sabendo que seu pecado tinha sido “purificado”, ele então avançou pela fé, confiando na justiça e santidade do Deus revelado a ele naquela visão.


A culpa de Isaías foi removida, e seu pecado foi expiado. Ele “nasceu de novo”, e o fruto imediato foi sua disposição para responder ao chamado “Quem irá por nós?” (v. 8).

Agora responda para você mesmo: Que tipo de fruto tem se manifestado após sua própria conversão?



Vestes que não duram

Como vimos antes, Isaías passou bastante tempo advertindo sobre o juízo, mas intercalou essas advertências com animadoras promessas de Deus. Após uma explicação sobre a devastação da terra, executada pelo Senhor, Isaías falou aos que haviam esperado, com sinceridade, o cumprimento de todas as promessas, mas que haviam esquecido os muitos exemplos em que o Senhor guiou Seu povo, em tempos difíceis.

4. Leia Isaías 51:6-8. Que mensagem o Senhor está trazendo ao povo? Que contrastes são apresentados? Que esperança é oferecida?


Quem ainda não viu como as roupas podem ser danificadas ou desgastadas, rápida e facilmente? Basta um pequeno descuido, e as melhores e mais ricas vestes podem ser arruinadas. Que paralelo apropriado para este mundo e as pessoas que estão nele! Quão depressa passamos por aqui, e quão depressa vamos embora! No Novo Testamento, Tiago compara nossa existência a uma “névoa” ou a uma “neblina” (Tg 4:14). O poeta galês Dylan Thomas rogou que seu pai, moribundo, “não seguisse mansamente essa boa noite”, mas que “ficasse furioso, furioso, contra a morte da luz”. Podemos nos enfurecer tanto quanto quisermos, porém, mais cedo ou mais tarde, como uma roupa, estaremos desgastados.


No entanto, considere sobre o que mais Isaías fala ali: a salvação de Deus, a justiça de Deus e a vestimenta da justiça de Cristo, a única que traz salvação, uma salvação que dura para sempre. Nesse ponto, o Senhor está nos mostrando as duas únicas opções dos seres humanos: destruição e morte eterna, ou vida eterna em uma nova Terra, que não “envelhecerá como um vestido” (v. 6), mas permanecerá para sempre. De Adão e Eva no Éden até o dia da vinda de Cristo, esses têm sido e permanecem como os dois destinos finais de toda a humanidade. Eles também são mutuamente exclusivos, o que significa que só se pode ter um ou outro. Somente nós, como indivíduos, podemos tomar uma decisão a respeito de qual desses destinos será nosso.

As palavras de Isaías 51:7 são dirigidas aos que sabem o que é certo, e que têm a lei de Deus no coração. O que isso significa para nós? A lei nos ajuda a saber o que é certo? Saber o que é certo é suficiente para nos levar a fazer o que é correto, ou é preciso algo mais? Comente.



Vestes de esplendor

Ao ler o Antigo Testamento, a tendência é sempre ficar preso a todas as advertências de destruição iminente. Os críticos da Bíblia amam apontar essas coisas e declaram: “Quem desejaria adorar ou amar um Deus assim?” No entanto, isso é leitura seletiva. Repetidas vezes, em meio a advertências, o Senhor oferece uma saída para escapar da destruição. Sim, rebelião e desobediência trazem os frutos da destruição. Mas o Senhor sempre apela ao Seu povo, dizendo que isso não precisa acontecer, porque ao nosso dispor estão salvação, justiça e segurança. Só precisamos suplicá-las em nome do Senhor.

5. Qual é a mensagem de Isaías 52? Que esperança é oferecida? Qual é o significado dessas “roupas de esplendor” (v. 1, NIV) que as pessoas são instruí­das a vestir?


Novamente, temos o Senhor chamando Seu povo de volta ao arrependimento, obediência e salvação. As “roupas de esplendor” são as vestes de justiça, a cobertura concedida a todos os que se renderam ao Senhor e que vivem pela fé e obediência aos Seus mandamentos. Isso nunca foi complicado: desde o Éden, tudo o que Deus pede de Seu povo é que viva pela fé, em obediência a Ele.


O que é fascinante sobre Isaías 52 é como ele termina e o que vem a seguir. Não é coincidência que, logo depois de chamar o povo a colocar as “roupas de esplendor”, Isaías entra na maior descrição profética do Antigo Testamento sobre a morte substitutiva de Jesus, o próprio ato que tornou as “roupas de esplendor” disponíveis para todos os que as procuram. Somente através da vida e morte de Cristo, e tudo o que isso envolve, a humanidade poderia ser salva da ruína que o pecado trouxe.


É igualmente interessante que, em Isaías 52:3, é mencionado o dom da salvação como algo que não podemos ganhar ou comprar. “Porque assim diz o Senhor: Por nada fostes vendidos; e sem dinheiro sereis resgatados”. Como isso é verdade! Vendemos nossa vida por nada, pelas coisas deste mundo que será desfeito como um vestido. E isso criou um dilema para nós, porque é uma situação na qual não podemos comprar nossa porta de saída, nem construir nosso caminho. Somente pela graça de Deus devemos ser salvos, uma graça revelada através do incrível sacrifício feito por nós na cruz.



As vestes da salvação

Alguns dos textos mais famosos de toda a Bíblia aparecem em Lucas 4:16-20, quando Jesus Se levantou na sinagoga de Sua cidade natal e leu o capítulo 61 do livro de Isaías. Então, para grande espanto dos que ouviam, Ele declarou: “Hoje, se cumpriu a Escritura que acabais de ouvir” (Lc 4:21).

6. Quais são os temas de Isaías 61? Quais desses temas são selecionados e explicados no Novo Testamento? Veja, por exemplo, o verso 6. Como o evangelho é apresentado nesse capítulo?


Esses versos são tão ricos, cheios de todo tipo de imagem do Antigo Testamento que, finalmente, se tornam parte do Novo Testamento. O verso 10 é fundamental ao nosso interesse: “A providência tomada é completa, e a eterna justiça de Cristo é colocada ao crédito de toda pessoa crente. As vestes, preciosas e sem mácula, tecidas nos teares do Céu, foram providas para o pecador arrependido e crente, e ele poderá dizer: ‘É grande o meu prazer no Senhor! Regozija-se a minha alma em meu Deus! Pois Ele me vestiu com as vestes da salvação e sobre mim pôs o manto da justiça, qual noivo que adorna a cabeça como um sacerdote, qual noiva que se enfeita com joias’” (Is 61:10, NVI; Ellen G. White, Mensagens Escolhidas, v. 1, p. 394).


O verbo traduzido por “se adorna” vem de uma palavra hebraica que significa “fazer o trabalho de um sacerdote”, uma profecia da compreensão da Nova Aliança, de todo o povo de Deus, vestido com as vestes da salvação, atuando como “sacerdotes”. Eles atuam, não como mediadores como foram os sacerdotes do Antigo Testamento, nem como Jesus. Atuam mais no sentido de testemunhar aos outros sobre a misericórdia, graça e salvação de Deus.

7. Que promessas você pode tirar de Isaías 61? Como aplicar essas promessas na prática? O que precisamos mudar para receber essas promessas?




Estudo adicional

Leia de Ellen G. White, Parábolas de Jesus, p. 206, 210, “A Reabilitação do Homem”; Profetas e Reis, p. 668, “Instruídos na Lei de Deus”; O Desejado de Todas as Nações, p. 754, “O Calvário”; O Grande Conflito, p. 460, “Restauração da Verdade”.

A vestidura branca é a pureza de caráter, a justiça de Cristo comunicada ao pecador. Esta é na verdade uma vestimenta de textura celestial” (Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, v. 4, p. 88).

Perguntas para reflexão:
1. Pense mais sobre as formas de adoração que eram verdadeiras, e não obstante inaceitáveis diante de Deus, conforme Isaías 1. Quais são as formas de culto oferecidas hoje, mesmo por nós, que poderiam ser inaceitáveis ao Senhor?
O problema é a adoração em si ou é outra coisa, como, por exemplo, o que os adoradores estão fazendo quando não estão adorando? Comente.
2. O que está acontecendo em Isaías 61:2, 3? Como podemos experimentar essas promessas?
3. Delmore Schwartz escreveu uma pequena história sobre uma nevasca na cidade de Nova York, que havia criado, miraculosamente, aquelas belas estátuas por toda a cidade. As pessoas ficaram espantadas. A cidade inteira ficou paralisada. Seu personagem principal estava especialmente comovido, e até deixou seu trabalho, para que pudesse ficar sem fazer nada, apenas contemplando as estátuas, que pareciam ter dado a ele um significado e propósito na vida, que nada mais havia lhe dado. Então, de acordo com a história, caiu uma chuva constante e violenta, e todas as estátuas desapareceram durante a noite. No fim da história, o personagem principal caiu ou pulou na frente de um trem e morreu.


A lição é que, ao firmar nossa esperança nas coisas deste mundo, estamos destinados ao desapontamento, porque a Terra se desgasta “como um vestido”. Quais foram suas próprias experiências a respeito da facilidade com que as coisas deste mundo decepcionam?

Respostas sugestivas:
1: Rebelião, maldade, prostituição espiritual, avareza…; estamos sujeitos aos mesmos erros; a prevenção é a oração.
2: Isaías ficou desesperado ao ver a santidade e o poder de Deus, em comparação com sua impureza e fraqueza.
3: Um serafim tirou uma brasa do altar, e com ela tocou a boca de Isaías, oferecendo perdão para seu pecado.
4: Os céus e a Terra desaparecerão; os perseguidores morrerão, mas a salvação dos justos durará para sempre.
5: O Servo de Deus libertará Seu povo; a nação deve se purificar, usar vestes de justiça e anunciar a libertação.
6: Libertação, sacerdócio do povo, prosperidade; reconhecimento mundial dessas bênçãos.
7: Cura, libertação, salvação e consolo; poder, alegria, louvor e obediência; testemunho aos incrédulos.

domingo, 8 de maio de 2011

O Efeito Bin Laden

Dizem que não há nada mais velho do que jornal de ontem. Imagine só, então, uma notícia de quase dez anos atrás... É isso mesmo, Bin Laden morreu há quase dez anos e só agora resolveram divulgar. Em abril de 2002, Alex Jones entrevistou o Dr. Steve Pieczenik, ligado ao alto escalão do governo americano, o qual já sabia através de fontes do próprio governo que Bin Laden sofria de doença renal, e que mesmo ligado à duas máquinas de diálise, não resistira e "morrera há meses".





Em agosto de 2002, o próprio Alex Jones descobriu por uma alta fonte do governo americano que Bin Laden já estava morto, e seu corpo fora congelado. E que o governo americano havia decidido divulgar a notícia antes das próximas eleições presidenciais.



A confirmação também foi dada pela ex-secretária Madeleine Albright, em entrevista a Fox News, em Dezembro de 2003, onde afirmou ser provável o governo Bush já ter capturado Bin Laden, e também divulgar esta notícia antes das eleições presidenciais de 2004.



Por que, então, a divulgação só ocorreu agora, com direito a uma encenação típica de Hollywood? Primeiro, porque a aprovação do presidente Obama estava em queda rápida - havia até um movimento questionando sua eleição como presidente devido à sua não confirmação de cidadão americano nativo (nascido em território americano e filhos de pais nascidos em território americano). Segundo, talvez a razão mais assustadora, porque havia necessidade de buscar um pretexto para continuar o programa de invasões aos países do Oriente Médio que possuem riquezas naturais tais como o petróleo etc... É bom lembrar que na mira dos EUA ainda estão a Síria e o Irã...

Caso aconteça um outro "11 de setembro" nos próximos meses, independente de ser uma operação falsa bandeira ou não, a culpa será colocada, sem dúvida, nos "terroristas" que "certamente" estarão escondidos na Síria ou no Irã...

Da mesma forma, como nada nesse mundo acontece por acaso, é surpreendente saber que o jornal britânico The Telegraph, publicou na seção de cultura em seu site (maio de 2009) uma história fictícia chamadaBlackJack envolvendo supostos ataques terroristas simultâneos em cidades da Europa, EUA, Canadá e México. Como resposta a estes ataques, diversas liberdades civis foram restringidas nestes países e o pânico tomou conta do mundo. Embora a história publicada não tenha tido um aparente desfecho, um detalhe chama a atenção: para maior controle da população é implantado um cartão de identificação biométrica. A curiosidade está no número do cartão usado como exemplo na história:



Caso essa numeração seja um código hexadecimal, que mensagem ela estaria escondendo? Por que o jornal esconderia essa mensagem aqui? Se quiser saber o resultado é só copiar a sequência numérica do cartão (74686973206973206e6f742073696d706c7920656e7465727461696e6d656e74) e converter o código aqui.

Nada é o que parece ser neste mundo. E quem não tem estrutura espiritual e emocional para suportar tal conclusão, ou lidar com a realidade dos fins dos tempos deveria urgentemente buscar tal estrutura. Uma sugestão: experimente confiar na Palavra de Deus. "O anjo do Senhor acampa-se ao redor dos que o temem e os livra" (Sl 34:7).

Se essa história "fictícia" publicada pelo The Telegraph vai ter alguma ligação com o efeito Bin Laden eu não sei. Só o tempo dirá. Uma coisa, porém, eu sei. Em algum momento, no futuro breve, o assunto deixará de ser apenas paz e segurança para se tornar uma crise sem precedentes, onde o modelo de Igreja-Estado proposto pelo Vaticano será copiado ao redor do mundo, a começar pelos EUA, e um sinal será imposto a todos: a guarda obrigatória do domingo (para suposta salvação do mundo) e a Supremacia de Roma será, então, a ruína do mundo... Quem viver verá...

Fonte: Minuto Profético