quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

MORTE ! Existe vida após a Morte ?

O sono tranquilo, indelével, gostoso, de alguém que durante o dia dispendeu bastante energia, além de refazer suas forças, fá-lo levantar-se bem disposto, sem que tenha noção exata das horas que mediaram o anoitecer e o alvorecer. Assim é o sono da morte.

Citaremos apenas dois textos do Antigo Testamento para fazer brotar a verdade cristalina do sono na morte. E também realçar que é uma doutrina antiga, crida pelos patriarcas e profetas e esposada pelos discípulos e apóstolos.

Daniel 12:2
“E muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão...”

Salmo 17:15
“Quanto a mim, contemplarei a Tua face na justiça, satisfar- me-ei da Tua semelhança quando acordar.”


São claros demais os textos. Daniel diz que os mortos dormem e Davi assegura que o morto vai acordar, na volta de Jesus. E agora, o

Novo Testamento:

Mateus 27:52
“E abriram-se os sepulcros, e muitos corpos de santos que dormiam foram ressuscitados”. Este texto informa o seguinte:
• Santos dormiam (estavam mortos).
• Ressuscitaram (porque estavam mortos).
• Que foram ressuscitados? Corpos!

CONSIDERE: Se eram santos, qual a necessidade de serem ressuscitados? Já estavam gozando a bem-aventurança? Não! Estavam dormindo na sepultura, e acordaram quando Cristo ressuscitou. Esta foi uma ressurreição especial. Depois que saíram do sepulcro foram até Jerusalém (v. 53); posteriormente subiram ao Céu com Cristo.

João 11:11-14
“Assim falou; e depois disse-lhes: Lázaro, o nosso amigo dorme, mas vou despertá-lo do sono... Disseram-lhe pois os Seus discípulos: Senhor, se dorme, estará salvo. Mas Jesus dizia isto da sua morte; eles, porém, cuidavam que falava do repouso do sono. Então Jesus disse-lhes claramente: Lázaro está morto.”

Quem poderá contestar o Senhor? Quem ousará dizer que a doutrina do sono da morte é Adventista? Jesus aqui é claro, definido e insofismável: Morte é sono.

II Pedro 3:4
“E dizendo: Onde está a promessa da Sua vinda? Porque desde que os pais dormiram, todas as coisas permanecem como desde o princípio da criação.”

Lucas 8:52
“E todos choravam, e a pranteavam; e Ele disse: Não choreis; não está morta, mas dorme.”

Marcos 5:39
“E, entrando, disse-lhes: Porque vos alvoroçais e chorais? A menina não está morta, mas dorme.”

Mateus 9:24
“Disse-lhes: Retirai-vos, que a menina não está morta, mas dorme. E riam-se dEle (de Jesus).”

Atos 13:36
“Porque, na verdade, tendo Davi no seu tempo servido conforme a vontade de Deus, dormiu, e foi posto junto de seus pais.”

Atos 7:60
“E, pondo-se de joelhos, clamou com grande voz: Senhor, não lhes imputes este pecado. E, tendo dito isto, adormeceu.” (Atos 8:2. Estêvão foi morto).

I Tessalonicenses 4:13-15
“Não quero, porém, irmãos, que sejais ignorantes acerca dos que já dormem, para que não vos entristeçais... assim também aos que em Jesus dormem, Deus os tornará a trazer com Ele. Dizemo-vos... que nós os que ficarmos vivos para a vinda do Senhor, não precederemos os que dormem.”

I Coríntios 15:6
“Depois foi visto, uma vez, por mais de quinhentos irmãos, dos quais ainda vive a maior parte, mas alguns já dormem também.”

Observe o paralelo que Paulo estabelece entre o vivo e o morto. Não é inegável? Também ele aceita que o morto está dormindo.

I Coríntios 15:18
“E também os que dormiram em Cristo...”

I Coríntios 15:20
“Mas agora Cristo ressuscitou dos mortos, e foi feito as primícias dos que dormem.”

Paulo faz alusão às primícias, referindo-se ao Antigo Testamento. Era uma prática bela, quando se oferecia ao Senhor o primeiro molho da colheita (Lev. 23:10). Semelhantemente, Jesus tornou-se a primícia da ressurreição, precedendo a ressurreição dos justos, bem como tornando-a penhor da ressurreição de todos os salvos, em todos os tempos, que dormem no pó da terra.

I Coríntios 15:51
“Eis aqui vos digo um mistério: Na verdade, nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados.”

Paulo infere que, por ocasião da vinda do Senhor, haverá duas classes de cristãos na Terra:
  • Os que dormem (mortos).
  • Os vivos.
  • Todos porém, serão “transformados” ao soar da última trombeta. Ora, se pregam que o crente ao morrer vai diretamente para o Céu desfrutar da imortalidade quais espíritos nebulosos, pergunto:
  • O que será ressuscitado?
  • O que será transformado?
Paulo é claro, todos (justos vivos e justos mortos) serão transformados.

I Coríntios 15:52
“Num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados.”

“Se esses mesmos mortos já estivessem desfrutando a incorrupção da imortalidade, não precisariam de qualquer mudança. A verdade é, contudo, que eles sucumbiram à corrupção do túmulo e carecerão do ministério transformador de Cristo não menos do que seus irmãos e irmãs viventes.” – Lição da Escola Sabatina, pág. 130–3º Trim., 1981. Grifo meu.

Por conseguinte, os justos mortos acordarão de seu sono, quando a voz de Deus ecoar no Céu, chamando Seus filhos à vida, para receberem então, a imortalidade sonhada. João 6: 39, 40, 44, 54.

A doutrina do “sono da morte” não é dos Adventistas como dizem os inúmeros escritores que combatem, mas é uma doutrina também neo-testamentária, e nós a aceitamos porque é uma verdade inquestionável. E você, se esteve equivocado até agora a respeito do assunto, veja o apelo de Paulo:

I Tessalonicenses 4: 1
“Finalmente, irmãos, vos rogamos e exortamos no Senhor Jesus, que, assim como recebestes de nós, de que maneira convém andar e agradar a Deus, assim andai, para que abundeis cada vez mais.”

NOTA – Na Bíblia a morte é chamada “sono” cinquenta e quatro vezes.

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Emoções

Casa Publicadora Brasileira – Lição da Escola Sabatina 112011 – Emoções
Verso para Memorizar: “Em verdade, em verdade Eu vos digo que chorareis e vos lamentareis, e o mundo se alegrará; vós ficareis tristes, mas a vossa tristeza se converterá em alegria” (João 16:20).

Leituras da semana: 2Sm 13; Gl 5:22; Cl 3:12-14; Lc 19:41-44; Jo 16:20-24

As emoções são uma parte vital da personalidade humana. Elas podem ser poderosos motivadores, tanto para o bem como para o mal. E, dependendo das emoções, elas nos deixam felizes, tristes, temerosos ou alegres.


As emoções “positivas” podem trazer um sentimento de satisfação e bem-estar; as “negativas” tendem a provocar dor e angústia. Embora as primeiras possam promover saúde mental, uma exposição prolongada às emoções “negativas” pode provocar problemas comportamentais e relacionais. Assim, as emoções podem desempenhar uma parte importante em nosso bem-estar global.


Deus quer que desfrutemos os efeitos de emoções positivas. No entanto, por causa do pecado, frequentemente enfrentamos os efeitos adversos de experiências emocionais negativas. Os personagens bíblicos também não estavam imunes às oscilações emocionais. Alguns tiveram sucesso em obter controle sobre elas; outros perderam o controle, permitiram que as emoções negativas os levassem a ações erradas.


A relação entre emoções e comportamento não é clara nem direta. Às vezes, emoções dolorosas podem nos levar aos joelhos a fim de buscar a Deus como a mais poderosa fonte de ajuda e apoio. Em outras ocasiões, as lutas podem fazer com que as pessoas desistam completamente da fé.


Portanto, é importante aprender mais sobre nossas emoções e como afetam nossa vida.


Emoções negativas

Leia 2 Samuel 13, uma história cheia de experiências emocionais adversas. Em meio a esse tumulto, as pessoas acabaram infligindo muita dor física e emocional umas às outras. As consequências de seu comportamento afetaram a família real inteira, estendendo-se seus efeitos até as gerações futuras.

1. Que estados emocionais podem ser identificados nos seguintes personagens?
a) Amnom
b) Tamar
c) Davi
d) Absalão

O “amor“ de Amnom por Tamar não poderia ter sido amor verdadeiro, mas um forte impulso sexual, porque, assim que alcançou seu objetivo, ele “sentiu por ela grande aversão, e maior era a aversão que sentiu por ela que o amor que ele lhe votara” (v. 15). A experiência de Amnom ilustra extremos emocionais: paixão descontrolada (no contexto de uma relação incestuosa) e ódio. Os atos realizados sob esses estados emocionais quase sempre são desequilibrados e provocam sérias consequências. O “amor” de Amnom se tornou quase imediatamente em ódio. Ele desdenhou o último argumento da irmã e a expulsou à força de seu quarto.


Tamar foi verdadeiramente a vítima. Ela não admitiu nenhum dos avanços de Amnom, o que o deixou frustrado. Ela serviu ao irmão em obediência ao rei.


E quando as intenções de Amnom se tornaram claras, ela fez o que pôde para dissuadi-lo e descrever as consequências devastadoras de tão maligno ato. Estando determinado a fazer o que desejava, Amnom não estava em condições de buscar conselho sábio. Então, prosseguiu com seu plano.


Como qualquer mulher que sofreu estupro ou abuso, Tamar deve ter se sentido irada, humilhada e usada; seguramente, sua autoestima deve ter caído ao pó. Seu irmão Absalão não lhe ofereceu grande alívio, mas, ao contrário, a aconselhou a manter silêncio. Porém, Absalão engendrou um plano para matar Amnom a fim de vingar seu estupro. (Além disso, livrando-se de Amnom, ele aumentava suas chances de se assentar no trono de Israel.) Davi, pai de todos os envolvidos, experimentou ira e pesar a respeito desses eventos.

Quando você experimentou ódio, tristeza, medo, ira ou inveja? Como você lidou com esses sentimentos? O que você desejaria ter feito diferente?


Emoções positivas

Estados emocionais negativos, como ódio, preocupação, medo, ira e ciúmes produzem respostas fisiológicas imediatas: palpitação no coração, tensão muscular, boca seca, suor frio, descontrole emocional e outras manifestações físicas.


A exposição prolongada a esses sintomas tem sido associada a complicações cardíacas e digestivas.


Em contraste, os estados emocionais positivos, como compaixão, generosidade, humildade, bondade e paciência estão associados com o senso de bem-estar, perspectiva positiva e uma relação favorável com outros e com Deus. A psicologia positiva, um ramo da psicologia recentemente desenvolvido e extensamente aceito, procura promover emoções positivas a fim de obter felicidade e evitar doenças mentais. De fato, existe evidência de que certas emoções negativas prejudicam a saúde e a longevidade; em contraste, a promoção de uma perspectiva positiva pode gerar saúde e longevidade. Em outras palavras, quanto mais positivas forem suas perspectivas e emoções, melhor será sua saúde geral.

2. Como o fruto do Espírito deve fazer diferença na vida do cristão? Gl 5:22

3. De acordo com Paulo, qual é a emoção positiva mais excelente? Que significa o imperativo “revesti-vos”, como é expresso na passagem de hoje? Que consequências seguem quando alguém põe em prática as palavras de Paulo?


Embora o amor seja mais que emoção, ainda é a emoção suprema. Deus é amor, e é Seu plano que Seus filhos experimentem amor pelos outros e dos outros; deseja que saibamos o que significa amar a Deus e ser amado por Ele. O amor provoca um conjunto de outras emoções e sentimentos positivos que pode ser traduzido em comportamentos altamente desejáveis.

Qual foi sua experiência com o efeito das emoções sobre suas ações? Por que não é seguro tomar decisões importantes em meio à agitação das emoções, sejam elas positivas ou negativas?


As manifestações emocionais de Jesus – I

Em Marcos 8:1-3, a “compaixão” foi o motivo que levou Jesus a criar um plano para alimentar a multidão. Ninguém mais havia pensado nas necessidades práticas dessas pessoas, que pouco ou nada haviam comido durante três dias. Jesus observou que alguns haviam vindo de longe. Assim, Ele sabia que eles poderiam desfalecer se os enviasse para casa sem nada para comer.

4. Além de cuidar da alimentação das multidões, que outros atos de Jesus foram motivados pela compaixão? Mc 1:40, 41; 6:34

Costumeiramente, os leprosos eram tratados com desdém. Não havia nenhuma outra enfermidade que produzisse mais terror e piedade que a lepra.


Os portadores dessa doença visível eram proibidos de toda interação social e, frequentemente, eram forçados a viver confinados em locais específicos. Sempre que outros se aproximavam, eles eram obrigados a gritar “Imundo! Imundo!” a fim de advertir as pessoas a se afastar e evitar a infecção. Jesus sentiu compaixão por esse homem, curou-o imediatamente e o mandou embora com instruções para não contar a ninguém. Mas o homem curado não podia manter para si mesmo esse maravilhoso ato de amor e começou a contar a todos.


Jesus sentia compaixão não só quando faltava ao povo o atendimento às necessidades físicas básicas, mas também quando estavam sem liderança, direção ou objetivos. Assim, antes de lhes fornecer comida, Ele sentia suas profundas necessidades espirituais e passava a lhes ensinar sobre o reino de Deus.


A compaixão também pode ser vista em Marcos 9:36, quando Jesus enfatizou o toque físico. Ele segurou as crianças e lhes mostrou amor e afeto. Ele também tocou os enfermos a fim de lhes comunicar o poder divino de cura.


No encontro com o jovem rico (Mc 10:21, 22), o amou, embora o jovem não seguisse as orientações do Mestre. Em um momento, ambos os homens experimentaram fortes emoções – amor (Jesus), tristeza (o jovem rico).

Como você expressa compaixão? Isto é, uma coisa é sentir compaixão (a maioria faz isso), mas outra é expressá-la mediante ações concretas. Como você pode revelar melhor, por palavras e ações, a compaixão que sente pelos que estão feridos?


Manifestações emocionais de Jesus – II

Leia Lucas 19:41-44. O que levou Jesus a derramar lágrimas por Jerusalém? Sem dúvida, foi a tristeza que sentiu ao examinar o futuro e ver o destino da cidade. Mas, ainda mais, sentiu tristeza pelos seus muitos habitantes que O estavam rejeitando. “As lágrimas de Jesus sobre o monte, enquanto contemplava a cidade de Seu amor e cuidado, em meio à alegria e hosanas de milhares, foram os últimos apelos de rejeitado amor e compaixão” (Ellen G. White, The Spirit of Prophecy, v. 3, p. 20).


Os escritores dos Evangelhos registram duas ocasiões em que Jesus chorou. Normalmente, as pessoas choram por si mesmas, mas, nessa ocasião, a tristeza de Jesus provinha de um profundo sentimento pelos outros.

5. Quais foram algumas das emoções dolorosas que Jesus experimentou nos contextos a seguir? Mt 26:37, 38; Mc 3:5; 8:12; Jo 11:32-38; Mc 11:15, 16. O que provocou as emoções que Ele experimentou?

Os primeiros versos de Isaías 53 confirmam que Jesus foi um homem de tristezas. Embora haja experimentado muitos momentos de alegria, Ele também sentiu severas dores emocionais. Grande parte do sofrimento de Jesus esteve relacionada com sentimentos de frustração quando Seus seguidores não captaram Sua mensagem. Apesar do abundante amor de Jesus e Seus sinais sobrenaturais, muitos não entenderam que Jesus era o Messias. Jesus também sofreu muito por observar os resultados do pecado sobre a humanidade.

Os eventos referentes à morte de Lázaro também Lhe provocaram grande tristeza. João diz que Jesus Se agitou no espírito (Jo 11:33). Essa é uma tradução da palavra grega que indica manifestação muito forte de agitação emocional, acompanhada de um forte suspiro. O dramaturgo grego Ésquilo (525–456 a.C.) usou a mesma palavra para descrever o bufar dos cavalos. A palavra é usada cinco vezes no Novo Testamento, quatro delas descrevendo as emoções de Jesus.

A contemplação das experiências emocionais de Jesus nos ajuda a entender quanto Ele pode Se relacionar com nossas próprias lutas emocionais. Veja este texto: “Porque não temos sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas” (Hb 4:15). Como a mensagem desse texto pode nos levar a ter uma ligação mais próxima com Jesus, especialmente em tempos de sofrimento?


O plano de Deus para as emoções dolorosas

6. Qual é a promessa de Jesus com respeito à dor e ao pesar? Jo 16:20-24

O texto oferece grande esperança a quem está passando por dor física ou psicológica. Aqui estão algumas coisas que se podem aprender desse texto:


1. O mundo parece estar cheio de alegria. Frequentemente, o cristão olha ao redor e é lembrado da injustiça da vida. Os maus parecem se divertir, enquanto muitos dedicados a Deus estão sofrendo. Mas Jesus nos assegura que isso não vai durar para sempre. Além disso, frequentemente, as aparências enganam. Naturalmente, tendemos a considerar os outros mais felizes e mais bem sucedidos do que nós.


2. Pesar, tristeza e angústia serão transformados em alegria. Esse é o centro da promessa de Jesus. O cristãos devem abrigar a ideia de que a tristeza não só vai desaparecer mas vai dar lugar à alegria.


3. As dores passadas serão esquecidas. Muitas vezes, lembranças desagradáveis do passado nos trazem muita angústia. Muitos psicoterapeutas trabalham arduamente para remover os efeitos do passado na vida presente de seus clientes. Jesus nos assegura que, assim como a mulher que dá à luz esquece as dores diante do recém-nascido, um dia, Seus seguidores se esquecerão das dores passadas.


4. Ninguém tirará nossa alegria. O tipo de alegria que Jesus oferece não é o mesmo que agora entendemos. Jesus nos oferece felicidade total, que nenhum inimigo pode tirar dos salvos.


5. Não haverá necessidades. Jesus afirma que os justos não pedirão mais nada. Não vão precisar fazer pedidos e súplicas a Jesus, porque todas as suas necessidades serão satisfeitas.

Como você pode se apegar à promessa de que sua tristeza se tornará em alegria? Como essa garantia pode ajudá-lo a passar pelas adversidades da vida? Como você pode usar as promessas de Jesus para encorajar os que estão vivendo em pesar?


Estudo adicional

Logo que o olhar penetrante de Jesus percorreu o profanado pátio do templo, todos os olhos instintivamente se voltaram para Ele. As vozes do povo e o barulho do gado foram silenciados. Sacerdotes, principais, fariseus e gentios, com muda surpresa e temor indefinível, todos olhavam ao Filho de Deus, que Se erguia diante deles com a majestade de Rei do Céu, divindade que fulgurou através da humanidade e O revestiu com uma dignidade e glória que nunca antes Ele havia revelado. Um estranho temor caiu sobre o povo. Os que estavam mais próximos de Jesus se afastaram instintivamente o mais que lhes permitia a multidão. Com exceção de alguns de Seus discípulos, o Salvador Se encontrava só. Todo som silenciou. O profundo silêncio parecia insuportável, e quando os lábios firmes, comprimidos de Jesus se abriram, e Sua voz ecoou como trombeta, houve um gemido ou suspiro involuntário de alívio de todos os presentes.


“Ele falou em tons claros e com um poder que fez o povo balançar como se fosse movido por uma tempestade poderosa: ‘Está escrito: A Minha casa será chamada casa de oração; vós, porém, a transformais em covil de salteadores’ (Mt 21:13). Ele desceu os degraus e, com autoridade maior que a que havia manifestado três anos antes, com indignação que extinguia toda oposição, em tons que soavam como trombeta através de todo o templo, ordenou: ‘Tirai daqui estas coisas’ (Ellen G. White, The Spirit of Prophecy, v. 3, p. 23, 24).

Perguntas para reflexão

1. Como você descreveria as emoções de Jesus, expressas na passagem acima? Que lições podemos aprender sobre o bem que podem trazer as emoções, se forem corretamente direcionadas?
2. As comunidades judaicas celebram o Purim para lembrar o tempo em que “a sua tristeza tornou-se em alegria, e o seu pranto, num dia de festa” (Et 9:22, NVI).
Pergunte à classe: Como podemos nos certificar de não esquecer as muitas vezes em que nossa tristeza se transformou em alegria? Conte para a classe as ocasiões em que você experimentou essa mudança emocional.
3. Como podemos aprender a nos apegar às promessas de Deus quando, agora, elas parecem tão distantes e inacessíveis?

Respostas sugestivas:
Pergunta 1: a) Paixão. b) susto, indignação, repulsa. c) Ira, tristeza, culpa. d) Dissimulação, ódio, vingança.
Pergunta 2: Transforma as emoções negativas em positivas.
Pergunta 3: O amor.
Pergunta 4: Suas curas, Seus ensinos.
Pergunta 5: Tristeza, angústia, indignação, comoção, santa ira.
Pergunta 6: A tristeza se transformará em alegria.


segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Meios de Comunicação (Chicken Little)

O mundo está sendo preparado para a crise final. Os meios de comunicação têm sido um instrumento para isso. E o paralelo com a época do surgimento do nazismo representa um alerta ainda maior.

Em 1943, a Walt Disney lançou um curta-metragem de propaganda antinazista, no qual uma raposa fazia o papel de Hitler e enganava o galinho Chicken Little que, desprovido do mínimo de análise crítica, acabava contribuindo para o extermínio das outras aves do galinheiro...

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Mensagem de Natal PPS (IASD)



Mensagem de Natal Religiosa (Power-point) editável.
Clique [aqui] para baixar a mensagem

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

terça-feira, 30 de novembro de 2010

OUVINDO A VOZ DE DEUS - Sinais da Segunda Vinda de Cristo 6/ 21 -

O homem de Deus A obediência não é opcional

Casa Publicadora Brasileira – Lição 1042010


Sábado à tarde

Ano Bíblico: 2Co 5–7

VERSO PARA MEMORIZAR: “Sabendo, primeiramente, isto: que nenhuma profecia da Escritura provém de particular elucidação; porque nunca jamais qualquer profecia foi dada por vontade humana; entretanto, homens [santos] falaram da parte de Deus, movidos pelo Espírito Santo” (2 Pedro 1:20, 21).


Leituras da semana: Êx 32; 1Rs 13:1-34; Dn 5:13-17; Lc 16:31; Jo 15:24; 2Tm 4:3

Nesta semana, vamos estudar uma das mais estranhas histórias do Antigo Testamento. Para começar, descobrimos um rei apóstata, um profeta com restrições específicas de alimentação, um altar fendido como um ovo quebrado e, o mais perturbador, um velho profeta mentiroso, além de um perigoso leão que escolhe suas vítimas.


A história tem lugar nos primeiros anos da monarquia dividida, tempo de tensão política e religiosa. Sob a liderança de Jeroboão (e com a bênção expressa do Senhor, 1Rs 11:29-39), as dez tribos de Israel se separaram de Roboão, filho de Salomão e herdeiro do reino de Davi. Havia guerra iminente, e foi durante esse tempo de instabilidade e mudança que Deus enviou Seu profeta com uma mensagem específica ao rei Jeroboão sobre a adoração idólatra no reino do Norte, que, finalmente, provaria ser sua ruína.


Sob a superfície dessa história de um profeta sem nome se encontra a importante questão da obediência e com que seriedade Deus considera nossa submissão. Quaisquer que sejam as perguntas sem respostas, esta história mostra que qualquer expressão de evangelho sem a consequente obediência é, necessariamente, um falso evangelho.



Domingo

Ano Bíblico: 2Co 8–10

A política da religião

Depois da morte de Salomão, as infelizes decisões de Roboão, seu filho, levaram à divisão da nação, com o rei Jeroboão governando Israel, no reino do Norte, e Roboão em Judá, no reino do Sul (veja 1Rs 12).


Não muito depois da divisão, Jeroboão conduziu o reino do Norte por um caminho muito perigoso. Sua intenção não era levar deliberadamente Israel da adoração de Deus à idolatria; mas estava agindo movido pela conveniência política. Ele criou dois centros de adoração, um em Betel e um em Dã. Afirmava estar tentando facilitar as coisas para os israelitas, de forma que eles não tivessem que viajar toda a distância até Jerusalém a fim de adorar. Os bezerros de ouro eram simplesmente uma lembrança visual de Deus (não uma representação) e deveriam tornar mais aceitável a adoração para o israelita comum. Aquilo que começou como um movimento político, porém, levou à transgressão dos Dez Mandamentos (Êx 20:4, 5).

1. Que semelhanças existem entre o episódio do bezerro de ouro em Êxodo 32 e os bezerros de ouro de Jeroboão? Veja 1Rs 12:25-33

É necessário ser inovador na adoração e adaptar a adoração ao nosso contexto cultural específico, mas devemos ser muito cuidadosos. Mesmo o pequeno desvio de um claro mandamento de Deus tem efeitos de longo alcance. No caso de Israel, os bezerros de ouro levaram a nação por um caminho em direção ao pecado aberto. Mas as coisas não pararam aí. Jeroboão também foi obrigado a fazer outras mudanças. Ele tentou convencer alguns dos levitas que viviam dentro de suas fronteiras a servir como sacerdotes em seus santuários recentemente estabelecidos. Porém, eles perceberam os perigos e não se dispuseram a contradizer os mandamentos de Deus; deste modo, Jeroboão foi compelido a sagrar sacerdotes de entre pessoas comuns (1Rs 12:31, 32), que, por sua vez, degradaram o ofício sagrado.


A história das mudanças políticas e religiosas de Jeroboão deveria ter servido como advertência à primeira igreja cristã; porém, aconteceu a mesma degradação. Os mandamentos de Deus foram mudados devido a influências políticas ou sociais. O domingo, em lugar do sábado, passou a ser o novo dia “santo”, a fim de distinguir a igreja dos judeus. A veneração dos santos foi introduzida a fim de tornar mais visível para os crentes pagãos a adoração a Deus. As pressões que levaram a essas mudanças não estão de modo nenhum limitadas ao tempo de Jeroboão nem ao cristianismo primitivo. Hoje, como igreja, enfrentamos muitos desafios semelhantes.

Que pressões culturais sua igreja está enfrentando? Você é suscetível às pressões culturais ao seu redor? Você está disposto a comprometer sua fidelidade nas “pequenas” coisas?



Segunda

Ano Bíblico: 2Co 11–13


Deus intervém

Em meio aos movimentos políticos de Jeroboão, Deus interveio e Se fez ouvir. Ele falou por meio de um profeta de Judá. Esse profeta sem nome apareceu no momento em que Jeroboão se postava diante de seu altar na cerimônia de dedicação do santuário. Todos os personagens importantes do reino de Israel deveriam estar presentes. Deus escolheu o momento mais oportuno para agir. O resultado foi dramático.

2. Qual foi a sentença contra o altar? 1Rs 13:1-6. Que lições imediatas se podem tirar dessa narrativa?

Embora seu nome não seja mencionado, o profeta é chamado de homem de Deus. Esse era um título utilizado comumente para alguém reconhecido como mensageiro de Deus. Foi usado para Moisés (Dt 33:1) e Elias (1Rs 17:18). Esse título relaciona nosso profeta sem nome com alguns dos grandes profetas do Antigo Testamento. Deste modo, as expectativas do leitor a seu respeito são elevadas.
O homem de Deus clamou contra o altar de Jeroboão e deu uma profecia. Na profecia, um nome específico, Josias, foi mencionado (1Rs 13:2). Isso é surpreendente, porque Josias nasceu quase três séculos mais tarde. Traz-nos à lembrança Ciro, o persa, cujo nome foi mencionado pelo profeta Isaías cerca de duzentos anos antes de seu nascimento (veja Is 44:28; 45:1).


Quais foram os pontos principais da mensagem do homem de Deus? Primeiro, o altar era ilegal, e o homem de Deus predisse que um descendente de Davi, chamado Josias, o profanaria. Era exatamente isso que Jeroboão mais temia. Ele estava estabelecendo esses centros de adoração para evitar a perda de seu reino, especialmente para alguém que se assentasse no trono de Davi. A segunda parte da mensagem fornece uma demonstração imediata do poder de Deus, garantindo, assim, o futuro cumprimento da profecia. Ante os olhos de todos, o altar se fendeu. Talvez Deus tenha feito isso para lembrar aos espectadores as tábuas dos Dez Mandamentos que Moisés havia quebrado na adoração do primeiro bezerro de ouro.


Parece que Jeroboão não aprendeu nada da história. Ele tinha dois bezerros de ouro, em vez de um. E então, em vez de se arrepender, Jeroboão apontou para o homem de Deus. Nos tempos bíblicos, apontar a mão, a vara ou o cetro sempre era sinal de julgamento. Jeroboão queria prendê-lo. Tudo por se submeter à vontade de Deus.

Nesta história, como vemos a misericórdia de ­Deus apresentada, mesmo a um teimoso tão grande quanto Jeroboão? Com que frequência você expressa atitude semelhante para com a clara guia de ­Deus? Quais foram as consequências pessoais dessa atitude?



Terça

Ano Bíblico: Gl 1–3


O Doador de dons

Foi um milagre espetacular. A mão de Jeroboão, que se paralisara completamente, de forma que ele “não a podia recolher” (1Rs 13:4), foi restaurada imediatamente. Depois dessa evidência tão convincente, esperaríamos pelo menos uma confissão pública de Jeroboão, o rei. Mas os milagres não podem mudar nossa vontade. Mesmo depois de uma intervenção dramática de Deus, é surpreendentemente fácil encontrar uma “explicação” natural ou simplesmente voltar aos nossos velhos hábitos.

3. Que disse Jesus sobre a relação entre milagres e convicção? Lc 16:31; Jo 10:25-28; 15:24. Por que isso é tão verdadeiro sobre nós?

Em vez de abandonar suas atividades de adoração e dar início sincero a uma reforma, Jeroboão simplesmente mudou de tática (veja 1Rs 13:7-10). Ele convidou o homem de Deus à sua casa e lhe ofereceu uma recompensa. Esse foi um movimento político destinado a neutralizar o efeito da mensagem sobre os que haviam testemunhado o milagre. O rei Jeroboão se ofereceu para admitir o homem de Deus como seu empregado. Só a pessoa que está no controle ou que solicita um serviço está em posição de oferecer recompensa, mas o homem de Deus nunca deve estar à venda. Ele deve inteira submissão a Deus e não pode permitir que as mensagens de Deus sejam modificadas por quem o estiver patrocinando.

4. Como os profetas responderam ao oferecimento de presentes ? 2Rs 5:14-16; Dn 5:13-17

O oferecimento de um presente coloca o doador em posição de poder, e o receptor “deve” algo ao doador. O homem de Deus recusou o presente do rei e continuou a declarar que não comeria nem beberia no território de Israel. Não aceitando a hospitalidade de Jeroboão, o homem de Deus disse “não” à mistura da adoração verdadeira com a idolatria. O povo de Deus não deve estar à venda. Deve caminhar por uma rota diferente. O homem de Deus não teria que caminhar muito, porque a inauguração do santuário em Betel ocorreu a cerca de dois quilômetros da fronteira com Judá. A cidade mais próxima no território de Judá era Mispa, cerca de 10 quilômetros distante de Betel. Mediante a lição prática de não comer e nem beber e até voltar para casa por um caminho diferente, o homem de Deus devia mostrar quão revoltante era para Deus o sistema idólatra.

Como é considerado em nossa cultura o oferecimento de presentes ou favores? Você está em dívida perante alguém por causa de presentes que recebeu? Ore pedindo a sabedoria de Deus para ajudá-lo a se desembaraçar de qualquer “dívida” contraída por causa de presentes que lhe foram dados.



Quarta

Ano Bíblico: Gl 4–6


Mentiras tentadoras

A intervenção dramática de Deus na cerimônia de inauguração deu ao povo comum muito sobre que falar. Alguns jovens foram para casa e contaram ao pai sobre o homem de Deus. O nome do pai não é dado, mas sabemos que ele era velho e que ele mesmo era, de fato, um profeta. Esse velho profeta decidiu seguir o homem de Deus e o encontrou sentado à sombra de uma árvore.

5. Leia 1 Reis 13:11-19. Compare essa passagem com a primeira tentação e mentira em Gênesis 3:1-5. Que semelhanças existem, e o que podemos aprender desses episódios?


O homem de Deus deve ter entendido a urgência de sua missão. Ele fora orientado a dar sua mensagem ao rei e, então, não perder tempo para comer nem beber, mas voltar imediatamente. Porém, aqui estava ele, sentado sob uma árvore em Israel, relaxando. Ele poderia ter caminhado os dois quilômetros e, então, poderia ter sentado sob uma árvore em Judá. Perdendo seu senso de urgência, o homem de Deus deu chance à tentação.


O velho profeta enganou o homem de Deus. Não sabemos o que motivou o velho profeta a enganá-lo. Qualquer que fosse sua motivação, a Bíblia nos diz que ele “mentiu” (1Rs 13:18). Nesse momento, o velho profeta se tornou agente de Satanás, o pai da mentira (Jo 8:44). Talvez uma parte ainda mais perturbadora da história seja que o homem de Deus parece ter sido enganado tão facilmente. Depois de tão obviamente ter sido guiado por Deus, depois de fazer tão claramente a vontade do Senhor, ele caiu na mentira e foi diretamente contra o que Deus lhe dissera que fizesse.


É realmente difícil de entender, não é? Gostaríamos de desculpá-lo por desobedecer a Deus, visto que ele foi desviado do caminho. Mas Deus nunca desculpa a crença em uma mentira quando a mentira está em direta oposição a um claro mandamento que Ele deu.


A tentação sempre envolve a escolha de desobedecer à vontade revelada de Deus. As tentações não mudam tanto quanto as formas das tentações. Hebreus 4:15 nos diz que Jesus foi tentado como nós somos. As mesmas tentações básicas que enfrentamos (embora em disfarces modernos) foram as enfrentadas e vencidas por Jesus. Deus nos promete discernimento e “livramento” de forma que não sejamos enganados pelas mentiras de Satanás (1Co 10:13).

Quão facilmente você permite que as tentações o levem a entrar em conflito direto com a vontade revelada de Deus? O que você pode fazer, que escolhas pode adotar, para se proteger das tentações que o apanham tão facilmente?



Quinta

Ano Bíblico: Ef 1–3


Tentações gêmeas

6. O homem de Deus enfrentou duas tentações. A primeira, a que ele resistiu poderosamente, veio do rei; a segunda, a que ele sucumbiu, veio do velho profeta. Que lição importante podemos extrair desse fato? Veja 2Tm 4:3; 2Pe 2:1; Jd 4-16

A maior ameaça para nossa fé não é a perseguição dos de fora mediante os poderes políticos, mas os falsos profetas e mestres que vêm de dentro ou que afirmam falar em nome de Deus.


É fundamental ter uma clara palavra do Senhor. Em outras palavras, precisamos estudar a Palavra de Deus, a Bíblia, por nós mesmos. Um verdadeiro profeta ou mestre não contradirá outra revelação inspirada. Porque Deus nunca Se contradiz. Qualquer nova profecia ou ensino de Deus será acrescentada para estabelecer a verdade e não para diminuí-la. Ela também vai encorajar a obediência, e nunca a desobediência. Finalmente, podemos julgar os profetas e mestres pelos resultados de seu ensino a seu público e em sua própria vida.

7. Que aconteceu em seguida, e que lições existem para nós? 1Rs 13:20-34


O que é mais difícil de entender em tudo isso, para começar, é por que o velho profeta mentiu para o homem de Deus. Ele começou no papel de Satanás, o enganador, e então, antes de terminar o capítulo, foi ele quem lhe disse: “Assim diz o Senhor” (v. 21). Embora seja muito difícil entender, uma coisa nessa história não deve ser difícil: o homem de Deus não deveria ter desconsiderado tão direta e ostensivamente o claro mandamento do Senhor.


A morte do homem de Deus não ficou sem efeito. Ao contrário do rei, que testemunhou um milagre e continuou em seu pecado (veja 1Rs 13:33, 34), o velho profeta creu que a Palavra de Deus se cumpriria. Ele disse aos filhos que, quando morresse, seus ossos deveriam ser postos ao lado dos ossos do homem de Deus. A profecia feita pelo homem de Deus de Judá se cumpriu literalmente por Josias três séculos mais tarde (2Rs 23:15, 16). Conforme profetizado, Josias queimou ossos no altar; porém, ele deixou os ossos do homem de Deus e também, em consequência, os ossos do velho profeta que tinham sido enterrados com ele (2Rs 23:17, 18).

Pense neste verso: “É o homem de Deus, que foi rebelde à palavra do Senhor” (1Rs 13:26). Que mensagem irônica mas importante podemos extrair para nós?



Sexta

Ano Bíblico: Ef 4–6


Estudo adicional

O Salvador venceu para mostrar ao homem como ele pode vencer. Todas as tentações de Satanás, Cristo enfrentava com a Palavra de Deus. Confiando nas promessas divinas, recebia poder para obedecer aos mandamentos de Deus, e o tentador não podia alcançar vantagem. A toda tentação, Sua resposta era: ‘Está escrito.’ Assim Deus nos tem dado Sua Palavra para com ela resistir ao mal. Pertencem-nos grandíssimas e preciosas promessas, a fim de que por elas sejamos ‘participantes da natureza divina, havendo escapado da corrupção, que, pela concupiscência, há no mundo’ (2Pe 1:4).


“Digam aos tentados que não olhem às circunstâncias, à fraqueza do próprio eu, nem ao poder da tentação, mas ao poder da Palavra de Deus. Toda a sua força nos pertence. ‘Escondi a Tua palavra no meu coração’, diz o salmista, ‘para eu não pecar contra Ti’ (Sl 119:11). ‘Pela palavra dos Teus lábios me guardei das veredas do destruidor’” (Sl 17:4; Ellen G. White, A Ciência do Bom Viver, p. 181).

Perguntas para consideração
1. A verdade é progressiva. Conforme entendemos melhor as verdades de Deus, podemos precisar fazer mudanças de vida, convicções, organização, evangelismo, etc. Conservar o status quo não é uma opção. Comente com a classe como podemos saber se nossas ações propostas surgem da guia de Deus ou da influência da sociedade?
2. Comente o modelo de Jesus de se socializar com os pecadores em contraste com o dever do homem de Deus de não se socializar e, assim, não tolerar o pecado. Como podemos encontrar as pessoas onde estão? Dê exemplos práticos para mostrar como podemos nos aproximar das pessoas e mostrar aceitação sem encorajar práticas pecaminosas.
3. Em muitas sociedades, a prática do suborno ou de presentes especiais é parte integrante de quase todos os negócios, acordos legais e políticos. Como adventistas do sétimo dia, individualmente e como igreja, como podemos sobreviver nessas sociedades? Com base na lição desta semana, escreva com a classe algumas diretrizes para lidar com esse problema.

Respostas sugestivas:
Pergunta 1: Em ambos os episódios, a adoração ao bezerro fazia parte do contexto cultural dos pagãos.
Pergunta 2: Nasceria um menino chamado Josias que profanaria o altar, queimando sobre ele ossos humanos.
Pergunta 3: A convicção deve se basear na Palavra de Deus, não em sinais, muitas vezes de origem espúria.
Pergunta 4: De maneira geral, recusaram.
Pergunta 5: Um profeta contradiz a clara ordem de Deus, afirmando que fala em nome dEle. O mensageiro trocou o certo pelo duvidoso, e o resultado foi trágico.
Pergunta 6: Precisamos ser fiéis às nossas convicções, confirmadas pela Palavra de Deus, não importando quem nos tente desviar.
Pergunta 7: O mensageiro foi morto por um leão. A estrita obediência à vontade de Deus é nossa maior segurança…


sábado, 27 de novembro de 2010

sábado, 20 de novembro de 2010

Ouvindo a voz de Deus (Vídeo) - 5/21 Fé, Arrependimento e Confissão

Cérebro tem mais conexões que todos os computadores

O cérebro humano é verdadeiramente impressionante. Um típico, saudável abriga cerca de 200 bilhões de células nervosas, que são conectados uma a outro por meio de centenas de trilhões de sinapses. Cada sinapse funciona como um microprocessador, e dezenas de milhares delas podem conectar um único neurônio a outras células nervosas. Somente no córtex cerebral, há aproximadamente 125 trilhões de sinapses ¬ se fossem estrelas, daria para preencher 1.500 galáxias como a Via Láctea. Essas sinapses são, naturalmente, tão pequenas (menos de um milésimo de milímetro de diâmetro) que os seres humanos não foram capazes de ver com muita clareza o que exatamente eles fazem e como, além de saber que os números variam ao longo do tempo. Pesquisadores da Universidade Stanford School of Medicine passaram os últimos anos desenvolvendo um novo modelo de imagem, que eles chamam de tomografia da matriz, em conjunto com software computacional, para juntar as fatias de imagem em uma imagem tridimensional que pode ser rotacionada, penetrada e navegada. O trabalho foi publicado na revista Neuron desta semana. [...]

Leia mais aqui.

Nota: "Graças Te dou, visto que por modo assombrosamente maravilhoso me formaste; as Tuas obras são admiráveis, e a minha alma o sabe muito bem" (Salmo 139:14).

Criacionismo

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

A tentação do caminho mais fácil

Então, disse Jesus a Seus discípulos: Se alguém quer vir após Mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-Me. Porquanto, quem quiser salvar a sua vida perdê-la-á; e quem perder a vida por Minha causa achá-la-á. Mateus 16:24, 25


Um jovem, desejoso de alcançar o sucesso, foi conversar com um empresário milionário e lhe perguntou qual a principal razão do seu sucesso. O empresário respondeu sem hesitação: “Trabalho árduo.” O jovem ficou em silêncio por alguns momentos e então perguntou: “E qual é a segunda razão?”


Muitos de nós queremos alcançar o sucesso através de atalhos, ou se possível, até mesmo de braços cruzados. Assim, muitos sonham em ganhar na loteria ou pensam em criar algo que lhes traga dinheiro fácil e rápido. Mas já em seu tempo o rei Salomão advertia: “O dinheiro que vem facilmente vai-se embora depressa; o dinheiro ganho com o suor do rosto acaba rendendo juros” (Pv 13:11, BV).


O mesmo ocorre nas demais esferas da vida. Não se adquire conhecimento facilmente, e da noite para o dia. É preciso negar-se a si mesmo, estudar muito e ter perseverança até ver o esforço render os seus frutos.


Na vida familiar observa-se a mesma tendência. Os lares estão se desintegrando porque o pai ou a mãe não tem paciência para criar os filhos e simplesmente vão embora. Tudo na vida exige sacrifício. E a vida cristã não é exceção.


O jovem rico queria herdar a vida eterna, mas quando Jesus lhe disse o que fazer, ele se retirou triste, como que dizendo para si mesmo: “Eu pensei que fosse mais fácil. Mas esse preço é muito alto!” Um escriba se aproximou de Jesus e Lhe disse: “Mestre, seguir-Te-ei para onde quer que fores. Mas Jesus lhe respondeu: As raposas têm seus covis, e as aves do céu, ninhos; mas o Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça” (Mt 8:19, 20). Em outras palavras: “Pense bem no que você quer fazer. Não te ofereço conforto, dinheiro, nem posição. Quem quiser Me seguir precisa estar disposto a fazer sacrifício.”


“Quem quiser salvar a sua vida perdê-la-á; e quem perder a vida por Minha causa achá-la-á.” Ou seja: “Talvez um dia você seja tentado a salvar a vida abandonando a fé. Mas isso significa salvar esta vida e perder a vida eterna.”


É uma troca que não vale a pena.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Inquisição

Você já parou se perguntou o que foi a inquisição? Como, onde e porque ela aconteceu? Essa palestra especial tem essas e muitas outras respostas!



Fonte: TinguiTeen

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Geração Harry Potter

Deu na revista Época desta semana: “A magia vai se desfazer. A última aventura do menino feiticeiro Harry Potter estreia mundialmente nesta semana com o longa-metragem Harry Potter e as relíquias da morte – Parte 1. A segunda parte, como o epílogo, entrará em cartaz em julho do ano que vem. Ao final, serão oito megaproduções baseadas na série de sete romances da escritora inglesa J.K. Rowling. Publicados de 1997 a 2007, os livros foram traduzidos para 69 idiomas e venderam mundialmente 400 milhões de exemplares. Formam a série infantojuvenil de livros mais vendida da história. No cinema, o sucesso não foi menos espantoso. Harry Potter já é a franquia de maior êxito em 115 anos de existência do cinema. De 2001 a 2009, os seis filmes da saga faturaram US$ 5,4 bilhões em bilheteria. Ou US$ 1 bilhão por sequência, um recorde no gênero. Quase o dobro do que rendeu cada uma das três partes da franquia Homem-Aranha. Mais que o dobro do que ganhou cada filme da série Guerra nas estrelas – de 1977 a 2005. [...]

“Não se trata de um fenômeno novo. Toda geração adota, cultiva e acaba se moldando de acordo com seus símbolos culturais. Obras de arte não se tornam obras de arte de magnitude se não conseguirem cativar, captar, definir e até antecipar os anseios dos jovens de um determinado tempo. Às vezes, esse fenômeno é tão extenso que pode definir uma geração. Foi o caso do ‘mal do século’, um sentimento ultrarromântico que dominou o final do século XVIII, iniciado com o romance Os sofrimentos do jovem Werther, do poeta alemão Wolfgang von Goethe. Lançado em 1774, o livro provocou uma onda de suicídios em toda a Europa – e criou um padrão de comportamento, o jovem pálido, com olheiras e tendências autodestrutivas.

“Nos ‘loucos anos 20’, as histórias de Scott Fitzgerald se acoplaram à dança do charleston e à era do jazz e traduziram o nascente hedonismo de uma geração. Nos anos 50, o rock de Elvis Presley e os filmes de Marlon Brando (O selvagem) e James Dean (Juventude transviada) fizeram a cabeça da geração rock-and-roll. Os hippies, a música psicodélica e a pop art de Andy Warhol formataram a mentalidade libertária dos anos 60. Os geeks atuais se formaram entre doses de música eletrônica, romances de ficção científica de Philip K. Dick e filmes como Guerra nas estrelas e a trilogia Matrix.

“Será que Harry Potter se configura um fenômeno semelhante? Seu sucesso comercial – global – é um forte indício de que a obra tem alcance, aderência. E sua longa duração permite influenciar as pessoas durante um amplo período – que abarca a entrada e a saída da adolescência, uma época fértil para a adoção de valores, quando as pessoas enfrentam dilemas existenciais complexos. Mas a aderência e a duração não são suficientes. O que dizer da mensagem?

“Como em qualquer boa escola de bruxaria, os acadêmicos se dividem em dois grupos. O psicólogo Robin Rosenberg, autor do ensaio A psicologia de Harry Potter, se alinha aos que consideram a série escapista. ‘J. K. Rowling cria um mundo completo’, disse a Época. ‘Ela forneceu a seus fãs a possibilidade de unir suas imaginações à dela e viver nesse mundo fantástico.’ Para o crítico americano Harold Bloom, a série é perniciosa. Em entrevista a Época, ele disse que Rowling ‘é subliteratura, um catálogo de lugares-comuns’. De acordo com Bloom, ‘os livros e os filmes induzem o jovem a acreditar em bobagens como magia negra e superstição e que sua vida pode mudar com uma varinha de condão’. O que eles precisam é ‘ler os clássicos da literatura fantástica’ [itálico meu; depois digo por quê]. [...]

“A corrente dos que acreditam no poder formador de Harry Potter parece ser mais forte. Ela inclui desde professores de escola até organizações cristãs, como a rede Beliefnet americana. A relação da série com magia e ocultismo gerou uma polarização entre os que viam nela mensagens éticas, até cristãs, e outros que enxergavam influências pagãs e agnósticas (não há Deus no mundo de Harry). Em 2003, o papa Bento XVI (então cardeal) condenou a série afirmando que sua ‘sedução sutil’ podia ‘abalar a alma da cristandade antes que ela pudesse se desenvolver apropriadamente’. Seis anos depois, o jornal oficial do Vaticano, L’Osservatore Romano, elogiou a obra por ‘pregar valores como amizade, altruísmo, lealdade e autossacrifício’. [...]

“É claro que a magia da transmissão de valores não é feita por uma obra de arte apenas, por mais bem-sucedida que ela seja. É difícil dizer até onde a série de J. K. Rowling incute valores, até que ponto ela capta características latentes na geração de leitores. O que se pode, sem dúvida, dizer é que ler Harry Potter permite compreender melhor o espírito de nosso tempo.”

Nota Criacionismo: Essa reportagem de capa da revista Época ajuda a perceber (para quem conhece a história do grande conflito entre o bem e o mal) que, de fato, há uma orquestração nos bastidores da história da humanidade. Note as tendências que ditaram os rumos do mundo (especialmente ocidental) nos últimos séculos: (1) século 18 – tendências autodestrutivas; (2) anos 1920 – geração hedonista; (3) anos 1950 – mentalidade “libertária”, ou seja, liberdade para usar drogas e praticar sexo à vontade; (4) geração atual – fuga para mundos ilusórios da ficção. Para mim, não há dúvidas de que, a despeito de Deus estar conduzindo a história humana para seu desfecho, a volta de Jesus e o fim do mal, Satanás também tem mexido suas peças no tabuleiro terrestre. A partir dos anos 1920, ele ajudou a juventude de cada época a buscar prazer sem compromisso e, depois, com a ajuda da tecnologia, a fez mergulhar no mundo das ilusões que tiram o sabor da realidade e anestesiam a mente. Para mim, Época acerta o alvo ao afirmar que Harry Potter “permite compreender melhor o espírito de nosso tempo”. Que espírito é esse? Bloom, no trecho que grifei acima, responde: “Os livros e os filmes induzem o jovem a acreditar em bobagens como magia negra e superstição.” Essa foi a grande “contribuição” de Rowling, escritora até então anônima que despontou do nada para o estrelato: colocou a bruxaria, a magia negra e o espiritualismo no dia a dia da nova geração. Quando era criança, eu tremia de medo apenas em ouvir falar de bruxas. Hoje as crianças querer ser bruxas! Pelo andar da carruagem da história, Satanás não terá lá grandes dificuldades em iludir esta geração iludida. Se duvida disso tudo, espere para ver. Ou melhor: não espere; se prepare.

Criacionismo

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Joabe: O fraco valente de Davi

Lição 842010
VERSO PARA MEMORIZAR: “Todo caminho do homem é reto aos seus próprios olhos, mas o Senhor sonda os corações” (Provérbios 21:2).

Leituras da semana: 2Sm 2:17-23; 3:23-27; 11:15-25; 20:7-11; 1Rs 1

A história de Joabe fala de política de poder, intriga, lealdades equivocadas, ciúmes e teimosia. No tempo de Joabe, a sobrevivência não era garantida por uma administração central forte e um plano abrangente de aposentadoria. Os fortes sobreviviam; os fracos logo desapareciam. Foi durante o tempo de Joabe como valente e vigia de Davi que Israel se tornou verdadeiramente uma nação. Depois das animosidades entre os clãs e rivalidades tribais que caracterizaram o período dos juízes, foi a figura do rei (começando com Saul e, mais tarde, em grau muito mais forte, com Davi e Salomão) que uniu Israel, embora a Bíblia deixe claro que os séculos de pensamento como clã não se encerre em trinta ou quarenta anos. A vida de Joabe, descrita na Bíblia, foi desfigurada por guerras, intrigas e até genocídio.


Embora possamos não estar envolvidos no tipo de coisas com que Joabe se envolvia, podemos enfrentar alguns maus traços de nosso próprio caráter quando examinamos sua história. É aqui, pelo exemplo negativo de Joabe – o fraco valente de Davi – que podemos identificar algumas de nossas falhas de caráter e buscar a única solução para elas: Jesus.


Domingo

Ano Bíblico: At 24–26


Questões familiares

Embora Joabe, ligado à família de Davi (veja 1Cr 2:13-17), tivesse a responsabilidade de comandar suas tropas, temos pela primeira vez um vislumbre de seu verdadeiro caráter em 2 Samuel 2. Saul e Jônatas haviam sido mortos em batalha. Judá logo elegeu Davi como rei. Quem ocupava função correspondente à de Joabe no exército do rei Saul era Abner, que, de alguma forma, sobreviveu à batalha em que Saul e seus filhos caíram.


Abner e Davi eram velhos conhecidos. Abner havia liderado as tropas de Saul em muitas perseguições a Davi. Abner não estava disposto a aceitar como rei o homem a quem ele havia perseguido. Consequentemente, Abner pôs Isbosete (v. 8, 9), o quarto filho de Saul, que não tomara parte na batalha, no trono de Israel e declarou guerra contra Judá e Davi. Embora Israel fosse numericamente mais forte, o reino de Davi crescia e se fortalecia.

1. Em que circunstâncias morreu Asael, irmão de Joabe? 2Sm 2:17-23

Durante a contenda, imprudentemente, o irmão mais jovem de Joabe perseguiu Abner, que o advertiu repetidamente para que o deixasse, mas o jovem impetuoso não o atendeu. Abner o matou em defesa própria. Joabe nunca esqueceu esse evento.
Depois de algum tempo, Abner percebeu que o reino de Isbosete, que era um rei muito fraco, não seria bem-sucedido. Então, ele desertou para Davi e se ofereceu para trazer consigo as outras tribos (2Sm 3:1-22). Nessa ocasião, Joabe estava fora. Ao voltar para casa, foi informado desses novos acontecimentos que o perturbaram muito.

2. Como Joabe considerou essa mudança de que não estava a par? 2Sm 3:23-27. Compare o que Joabe disse a Davi com o verdadeiro motivo pelo qual matou Abner. Veja também 2Sm 3:30. Como Joabe tentou expor os motivos de Abner? O que isso revela sobre ele?

Talvez Joabe cresse verdadeiramente que estava agindo pelo melhor interesse de Davi quando matou Abner. Isso destaca um ponto importante: pense em suas ações. Quais são as verdadeiras razões para algumas das coisas que você faz, em lugar das razões que você usa para justificá-las em sua mente? Como você pode saber a diferença entre a duas quando, realmente, são diferentes?


Segunda

Ano Bíblico: At 27, 28

O custo do pecado

Parece que, naquele momento, Davi não estava em condições de fazer nada a respeito do assassinato de Abner, embora lamentasse publicamente por Abner e reprovasse os atos de Joabe (veja 2Sm 3:28-35). A fim de evitar represálias futuras, Joabe tentou agradar Davi tanto quanto possível. Ele começou a se mostrar indispensável. Passou a fazer o trabalho sujo para Davi. Mas a tentativa de se tornar indispensável em vez de procurar fazer a coisa certa envolve frequentemente a violação da consciência. Se isso ocorre repetidamente, a voz da consciência se torna cada vez mais fraca, até ficarmos impossibilitados de reagir quando for
realmente necessário.


O pecado também destrói a credibilidade. Vemos esse princípio repetido várias vezes na vida de Davi. Por causa de seu pecado com Bate-Seba e contra Urias, Davi, embora tenha sido perdoado, viu-se impossibilitado de disciplinar os filhos. Quando seu filho mais velho estuprou a meia-irmã (2Sm 13), e seu segundo filho se tornou assassino (2Sm 13:23-39), Davi foi incapaz de reagir, sabendo que era culpado de pecados semelhantes.

3. Como a resposta de Joabe à ordem de Davi expõe seu caráter? 2Sm 11:15-25

Joabe tinha o mesmo problema. Por ter o sangue de Abner em suas mãos, ele se via impossibilitado de reagir apropriadamente e ajudar a salvar a vida de um bom homem. E então, Joabe aumentou sua lista de crimes tornando-se, na realidade, o assassino de Urias. Note em 2 Samuei 11:17 que Urias não foi a única vítima. Nessa expedição precipitada, Joabe enviou juntamente com ele alguns outros homens a fim de fazer tudo parecer mais autêntico. Embora saibamos pela vida de Davi que Deus é misericordioso e nos perdoa quando nos arrependemos, ainda teremos que levar conosco as consequências da credibilidade arruinada e falta de integridade.

4. No exemplo acima, Joabe obedeceu às ordens de Davi. Agora leia 2 Samuel 18:5-15. O que verificamos sobre o caráter de Joabe nesse episódio? Como ele pode ter racionalizado também essa ação?

É interessante notar que Joabe seguia as ordens de Davi mesmo quando elas violavam os mandamentos de Deus, mas não tinha dificuldade de desobedecer à ordem expressa do rei quando isso significava obter ganho pessoal. Afinal, caso Absalão tivesse obtido sucesso em sua revolta, provavelmente o próprio Joabe teria sido morto (2Sm 19:5, 6). Joabe parecia estar defendendo a ninguém mais do que ele mesmo. Como é fácil cair na mesma armadilha, não é?


Terça

Ano Bíblico: Rm 1–4

Joabe, o político

Segundo Samuel 13 conta como Absalão assassinou premeditadamente seu meio-irmão Amnom. Absalão fugiu do país e esperou algum tempo. Uma vez mais, Davi estava em situação difícil. Amnom era culpado de estuprar a meia-irmã Tamar, irmã de Absalão. Parece que Davi – paralisado pela lembrança de seu próprio pecado – se via impossibilitado de administrar justiça. Tomando as coisas em suas próprias mãos, Absalão vingou o estupro da irmã e restabeleceu a honra familiar. (Ao tempo de Davi, a honra e vergonha eram dois elementos muito importantes do sistema de valores.) Segundo, e como efeito colateral agradável, uma vez que Amnom, filho mais velho de Davi, estava morto, Absalão agora se encontrava na linha de sucessão do trono. O coração de Davi estava dividido entre seu pesar pelo filho morto, seu amor por Absalão e a aguda noção de que toda essa desordem, de alguma forma foi originada por seu próprio pecado.


Em meio a tudo isso, Joabe decidiu se envolver. Porém, por não ver um caminho direto para abrir esse assunto na agenda do rei Davi, ele recorreu a um artifício e usou uma mulher sábia de Tecoa.

5. Que mensagem sobre o amor e perdão de Deus traz a história contada pela mulher sábia de Tecoa? 2Sm 14. Ao mesmo tempo, o que essa passagem também nos diz sobre Joabe?

A história que Joabe pôs na boca da mulher sugere que ele sabia a respeito do grande amor de Deus para com o pecador. Sua teologia era correta. Infelizmente para ele, este era um conhecimento unicamente intelectual. Sua própria vida continuava a ser caracterizada por vingança e falta de perdão. Joabe se tornou imune ao amor de Deus em sua própria vida. Para ele, tudo, até mesmo a religião,
tinha um objetivo político e podia ser usado em proveito próprio. Ele reconhecia o potencial de Absalão e queria começar a conquistar o favor do futuro rei. Mas parece que Joabe encontrou em Absalão um igual. Não recebeu nenhum agradecimento por sua iniciativa de trazer Absalão de volta para casa. Este simplesmente queria usá-lo e depressa mostrou a Joabe que podia ser tão esperto e perigoso quanto ele próprio. Ele fez isso queimando os campos de Joabe a fim de forçá-lo a arranjar um encontro com Davi (2Sm 14:28-33). A lição é que, graças à interferência de Joabe, o palco estava sendo armado para uma terrível rebelião que levaria a uma guerra civil.

Como é fácil permitir que ambição pessoal, orgulho e desejo de supremacia motivem nossas ações! Como você pode reconhecer essas coisas em si mesmo? Como você pode, pela graça de Deus, derrotá-las antes que o levem à ruína?


Quarta

Ano Bíblico: Rm 5–7

Vivendo pela espada

6. Que enviado de Davi foi morto por Joabe? 2Sm 20:4-10. Como a deslealdade de Joabe foi justificada?

Amasa e Joabe eram primos (2Sm 17:25). Amasa era chefe das forças de Absalão. Depois que Joabe desobedeceu às ordens de Davi no caso de Absalão (2Sm 18:5, 14), Davi desejava se livrar de Joabe e havia prometido a Amasa o alto comando de seu exército (2Sm 19:13). Afinal, foram as intrigas e maquinações de Joabe que prepararam a cena para a rebelião. Obviamente, o projeto de Davi não era motivado unicamente por ira para com Joabe (que havia desobedecido conscientemente à ordem do rei e matara seu filho). A indicação de Amasa era também um movimento político que sinalizaria reconciliação ao restante das forças pró-Absalão.

7. Como você percebe a situação política em Israel nessa época? 2Sm 20:1, 2

Davi ignorou Joabe, pois havia prometido o comando a Amasa e, assim, enviou Amasa para reunir as tropas a fim de lidar com uma nova revolta. Amasa não pôde cumprir em tempo a tarefa. Então, Davi mandou buscar Abisai, irmão de Joabe, e se dirigiu a ele em vez de a Joabe nessa época de crise. Joabe e Amasa finalmente se encontraram e, a exemplo do assassinato de Abner, Joabe assassinou Amasa. O escritor bíblico enfatiza a forma traiçoeira do ataque (2Sm 20:8-10). Joabe assassinou friamente o primo simplesmente porque fora ignorado e não era mais o número um.


Um dos homens de Joabe tentou legitimar suas ações ligando Joabe ao Rei Davi. O povo estava sendo levado a crer que a lealdade a Davi significava lealdade a Joabe (embora o rei se houvesse explicitamente distanciado de Joabe), e que ser leal a Joabe significava que o direito de Joabe de ser juiz, júri e executor no caso de Amasa não podia ser questionado.

Pense no fingimento de Joabe quando traiu Amasa. Devemos ser cuidadosos para não trair alguém que confia em nós, abusando dessa confiança! Com que facilidade se aplica Mateus 7:12!


Quinta

Ano Bíblico: Rm 8–10

A última parada de Joabe

O tempo parecia ser perfeito. Davi, agora, era muito velho que não podia se aquecer à noite. Uma jovem e bonita mulher foi achada para ser assistente pessoal do rei Davi. O autor bíblico enfatiza especificamente que Davi não teve nenhuma relação sexual com ela (1Rs 1:1-4), o que destaca ainda mais a fragilidade do rei. Davi não “conheceu” Abisague como também não sabia o que se passava em seu reino. Adonias, como o filho sobrevivente mais velho, decidiu que era a hora de providenciar sua coroação.

8. Qual foi a posição de Joabe nesse caso? Leia em 1 Reis 1.

1 Reis 1:7 deixa claro que Joabe foi um dos atores-chave nessa tentativa de golpe. Como em diversas outras ocasiões, Joabe simplesmente foi em frente e agiu, achando que o velho rei Davi seria impotente para fazer alguma coisa. Porém, desta vez, Davi agiu com a ajuda de Bate-Seba e do profeta Natã. Ele frustrou os planos de Joabe e de Adonias, declarando publicamente Salomão como seu co-regente.


Joabe parecia tirar Deus completamente da cena. Embora pudesse ter todo o conhecimento teológico sobre Deus, Este não parecia ter relevância em sua vida. Joabe achava que sempre poderia viver como lhe agradasse e escapar às conse quências. Ele se esquecia de que Deus não é Davi. Deus não pode ser enganado; embora a retribuição possa não vir imediatamente, um dia, virá, se não nesta vida, no juízo final. Porém, frequentemente no fim do dia desta vida, mesmo em um dia muito longo, “aquilo que o homem semear, isso também ceifará” (Gl 6:7).


Antes do juízo final, sempre existe misericórdia. Joabe teve uma última chance, pois Salomão não o puniu por sua conspiração com Adonias e permitiu que ele retivesse sua posição. Porém, Joabe não mostrou arrependimento e não apresentou defesa, e ainda se envolveu em uma segunda tentativa de golpe, apoiando o pedido de Adonias para ter a jovem que dormia com Davi (1Rs 2:21-28). Quando isso não funcionou, Joabe finalmente percebeu a gravidade de sua situação. Ele fugiu para o santuário e se agarrou às pontas do altar. No entanto, Joabe se esqueceu de que o altar provia asilo só para os que matavam involuntariamente (Êx 21:14).
O passado não confessado de Joabe finalmente o alcançou. O homem que viveu pela espada finalmente morreu pela espada (1Rs 2:28-35).

Por mais conspirador, ambicioso e enganoso que fosse Joabe, tudo que ele fez poderia ter sido perdoado pelo Senhor se ele tivesse ido a Deus com fé, humildade e arrependimento. Que dizer de você e seus defeitos? O perdão está à disposição, se você estiver disposto a buscá-lo por si mesmo.


Sexta

Ano Bíblico: Rm 11–13

Estudo adicional

Devemos não só nos apoderar da verdade, mas permitir que ela se apodere de nós; e assim a verdade estará em nós, e nós, na verdade. Se for esse o caso, nossa vida e nosso caráter revelarão o fato de que a verdade está operando algo por nós; que nos está santificando e dando a aptidão moral para a companhia dos anjos celestiais no reino de glória. A verdade que defendemos provém do Céu; e quando essa religião tem abrigo no coração, começa sua obra de refinar e depurar; pois a religião de Jesus Cristo nunca torna um homem áspero nem rude; nunca o torna descuidado nem desumano; mas a verdade de origem celestial, que vem de Deus, eleva e santifica o cristão; torna-o cortês, bondoso, afetuoso e puro; tira seu coração duro, seu egoísmo e amor ao mundo, e o purifica do orgulho e da ambição pecaminosa” (Ellen G. White, Signs of the Times, v. 1, p. 66).

Perguntas para consideração
1. Até que ponto devemos ir na expressão de lealdade à família, aos empregadores e ao país? Qual é o limite nessas importantes relações?
2. Releia a citação de Ellen White, acima. Que evidência você tem em sua própria vida de que a verdade se apoderou de você? Embora seja importante nos concentrar em Cristo e não em nós mesmos, também precisamos ser honestos conosco mesmos sobre a condição de nossa fé (2Co 13:5).
3. É prático ou mesmo possível perdoar e esquecer quando somos ofendidos? Que princípios podemos aprender do estudo desta semana sobre o perdão, falta de perdão e as consequências de não perdoar?
4. O magnata do petróleo John D. Rockefeller usava práticas empresariais inescrupulosas a fim de comprar as empresas competidoras. Ele justificava suas ações dizendo aos competidores que eles precisavam vender suas empresas e permitir que ele assumisse por eles os riscos do negócio do petróleo. “Entrem na arca”, ele dizia, como se lhes estivesse fazendo alguma caridade quando, de fato, os estava absorvendo. Que lições podemos aprender sobre a facilidade de se justificar ações imorais?

Respostas sugestivas:
Pergunta 1: Foi morto por Abner, general do exército de Saul, quando o perseguia após uma batalha.
Pergunta 2: Considerou uma armadilha de Abner contra Davi. Na realidade, ele não podia aceitar a convivência com aquele que matara seu irmão.
Pergunta 3: Por motivos políticos, Joabe aceitou executar uma ordem injusta.
Pergunta 4: Absalão representava uma ameaça à sua permanência como general de Davi e, por isso, o executou.
Pergunta 5: Se Davi podia interceder para preservar o filho de uma mulher comum, também deveria preservar o bem-estar de seu próprio filho. Joabe era ardiloso.
Pergunta 6: Amasa. Perseguindo Seba, que havia liderado uma rebelião contra Davi.
Pergunta 7: Havia muita instabilidade política motivada por rivalidades tribais.
Pergunta 8: Apoiou Adonias.