Sábado à tarde | Ano Bíblico: Sl 100–105 |
VERSO PARA MEMORIZAR: “Eu sou o Senhor, teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão. Não terás outros deuses diante de Mim” (Êx 20:2, 3).
Leituras da semana: Êx 3:1-15; 12:1-36; 20:4, 5; 32:1-6; 33:12-23
Ao falar com a mulher junto ao poço, Jesus disse: “Vós adorais o que não conheceis; nós adoramos o que conhecemos, porque a salvação vem dos judeus” (Jo 4:22). Imagine como seria adorar o que você não conhece. Em certo sentido, isso é o que quase todo o mundo tem feito, ou talvez esteja fazendo agora: adorando o que não conhece. Quando você vê pessoas se curvando e adorando um bloco de pedra, pensando que esse objeto responderá às suas orações, você as vê adorando o que não conhecem. Isto é, estão adorando o que elas pensam que pode lhes trazer salvação, mas não pode. Num contexto mais moderno, as pessoas que transformam em deuses o poder, o dinheiro, a fama e o ego estão, também, adorando o que não conhecem. Estão adorando o que não pode salvá-las.
Domingo | Ano Bíblico: Sl 106–110 |
Terra santa
Para Moisés, vivendo no deserto, ver uma sarça ardente significaria uma coisa. Isso poderia não ser um evento tão marcante; ele provavelmente tivesse visto coisas desse tipo antes. O que ele mais provavelmente nunca tivesse visto antes, porém, foi que a sarça ardente não se consumia: ela continuava queimando e queimando. Naquele momento, Moisés reconheceu que estava tendo uma “grande visão”, algo notável e mesmo sobrenatural.
1. Leia Êxodo 3:1-15. Que elementos fundamentais da verdadeira adoração podem ser vistos nesses versos?
Desde o começo, vemos ali algo da santidade de Deus e a atitude com que precisamos nos aproximar dEle. Foi Deus quem falou a Moisés ordenando-lhe que tirasse as sandálias, pois aquela era terra santa. O Senhor deixou clara a distinção entre Ele, o Senhor, e Moisés, um pecador necessitado de graça. Reverência, admiração e temor são atitudes cruciais para que possamos nos envolver na verdadeira adoração.
Quanto tempo você gasta pensando na cruz e na libertação que nos foi dada por meio de Jesus? Ou você gasta mais tempo pensando em coisas que não podem salvá-lo? Que conclusões podemos tirar de sua resposta?
Segunda | Ano Bíblico: Sl 111–118 |
A morte dos primogênitos: Páscoa e adoração
“Respondam-lhes: É o sacrifício da Páscoa ao Senhor, que passou sobre as casas dos israelitas no Egito e poupou nossas casas quando matou os egípcios”. Então o povo curvou-se em adoração” (Êx 12:27, NVI).
A palavra hebraica traduzida por “adorou” no verso acima vem de uma raiz que significa “se curvar” ou “se prostrar”. Essa palavra quase sempre aparece na forma verbal que intensifica o significado ou que dá a ideia de repetição. Poderíamos quase imaginar uma pessoa se curvando para baixo e para cima, repetidamente, em sinal de reverência, admiração e gratidão. De fato, considerando o contexto, isso não é difícil de imaginar.
2. Leia a história daquela primeira noite de Páscoa, em Êxodo 12:1-36. Como esses versos revelam o evangelho, que deve ser o centro de toda a nossa adoração?
A menos que fossem cobertos pelo sangue, os filhos de Israel sofreriam a perda de seus primogênitos. Para eles, o primogênito (que geralmente era o filho mais velho), tinha privilégios e responsabilidades especiais. Posteriormente os primogênitos foram substituídos pelos levitas (Nm 3:12). Israel foi considerado “primogênito” do Senhor (Êx 4:22), o que indicava sua relação especial com o Criador. No Novo Testamento, Jesus foi chamado de “Primogênito” (Rm 8:29; Cl 1:15, 18).
No Egito, o povo havia obedecido aos seus senhores por causa do medo, e agora eles aprenderiam que a verdadeira adoração brota de um coração cheio de amor e gratidão para com aquele que tem poder para livrar e salvar. Como você pode aprender a apreciar melhor e amar o Senhor? Como o pecado tende a diminuir esse amor?
Terça | Ano Bíblico: Sl 119 |
Não terás outros deuses
Imagine a cena: o Monte Sinai, envolto em uma nuvem espessa, estremecendo com trovões, brilhando com relâmpagos e o som de trombetas. As pessoas tremiam.
3. Examine Êxodo 20:1-6. Que pontos importantes sobre adoração podemos tirar desses versos?
Os Dez Mandamentos começam com um lembrete de Deus aos filhos de Israel, sobre sua libertação. Somente o Senhor, o Deus verdadeiro, o único Deus, poderia ter feito isso por eles. Todos os outros deuses, como os do Egito, eram falsos, criações humanas, incapazes de salvar ou livrar. Esses “deuses” também demonstravam traços de caráter egoístas, exigentes, e muitas vezes imorais, refletindo sua origem humana. Que contraste com o Senhor, o amoroso e abnegado Criador e Redentor! Assim, depois de séculos de envolvimento com o rude politeísmo de uma cultura pagã, os filhos de Israel precisavam conhecer seu Senhor e Deus como o único Deus, especialmente naquela ocasião em que estavam entrando na relação de aliança com Ele.
4. Como esse contexto nos ajuda a entender melhor o que o Senhor disse em Êxodo 20:4, 5? Como podemos aplicar esse princípio em nossa vida?
Ellen G. White escreveu: “O que quer que acariciemos que tenda a diminuir nosso amor para com Deus, ou seja incompatível com o culto a Ele devido, disso fazemos um deus” (Patriarcas e Profetas, p. 305).
Pense nisto: Tenho outros deuses em minha vida, competindo pelas minhas afeições, tempo, prioridades e objetivos? Quais são eles e como posso removê-los?
Quarta | Ano Bíblico: Sl 120–134 |
“Estes são teus deuses”
5. Leia Êxodo 32:1-6 e responda às seguintes perguntas:
b) De que foi feito esse falso deus, e o que isso diz sobre quanto é infrutífero esse tipo de adoração?
c) Como a adoração do bezerro de ouro contrasta com a adoração ao Senhor?
O povo “levantou-se para divertir-se”, “se corrompeu” “e depressa se desviou do caminho” (Êx 32:6-8). Dificilmente parece refletir o temor e reverência que deve marcar a verdadeira adoração, não é?
Observe quão rápida e facilmente eles comprometeram a verdade em sua adoração. Muito rapidamente a cultura local foi introduzida e os afastou de Deus. Em nossa adoração, como podemos evitar essa mesma armadilha?
Quinta | Ano Bíblico: Sl 135–139 |
“Mostra-me a Tua glória”
Na experiência do bezerro de ouro, o povo de Israel havia quebrado sua aliança com Deus. Pelo pecado e falsa adoração, tinha tomado Seu nome em vão. Moisés implorou a Deus em favor deles (Êx 32:30-33). Por causa desse terrível pecado, Deus ordenou ao Seu povo obstinado que tirasse os enfeites, para que o Senhor pudesse decidir o que fazer com eles (Êx 33:4, 5). Para os que, em humildade, se arrependeram, a remoção dos ornamentos foi um símbolo de reconciliação com Deus (Êx 33:4-6).
6. Leia Êxodo 33:12-23. Por que Moisés pediu que Deus lhe mostrasse Sua glória? O que Moisés queria conhecer? Por que ele acreditava que necessitava dessas coisas?
O desejo de Moisés de ver a glória de Deus não era curiosidade nem presunção, mas brotou de uma profunda fome de sentir a presença de Deus, depois de tão escandalosa apostasia. Embora Moisés não houvesse participado do pecado, ele foi afetado pela situação. Não vivemos isolados dos outros membros da igreja. O que afeta uma pessoa afeta as outras, algo que nunca deveríamos esquecer.
Quanto você conhece sobre o Senhor? Que escolhas o habilitarão a conhecê-Lo melhor? Como aprender a adorar de uma forma que lhe dê melhor apreciação de Deus e Sua glória?
Sexta | Ano Bíblico: Sl 140–144 |
Estudo adicional
Leia de Ellen G. White, Patriarcas e Profetas; p. 303-314: “Israel Recebe a Lei”; p. 315-330: “Idolatria no Sinai”; e p. 331-342: “Inimizade de Satanás Contra a Lei”; Salmos 105:26-45; 106:8-23.
A humildade e a reverência devem caracterizar o comportamento de todos os que vão à presença de Deus. Em nome de Jesus podemos ir perante Ele com confiança. Não devemos, porém, nos aproximar dEle com uma ousadia presunçosa, como se Ele estivesse no mesmo nível que nós. Há os que se dirigem ao grande, todo-poderoso e santo Deus... como se estivessem se dirigindo a um igual, ou mesmo inferior. Há os que se portam em Sua casa conforme não imaginariam fazer na sala de audiência de um governador terrestre. Tais pessoas devem se lembrar de que se acham à vista daquele a quem serafins adoram, perante quem os anjos velam o rosto. Deus deve ser grandemente reverenciado. Todos os que em verdade se compenetram de Sua presença, se prostram com humildade perante Ele (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 252).
Respostas Sugestivas: 1: Reverência (Moisés tirou as sandálias); admiração e temor; consciência de sua inferioridade e pecado; por isso ele “escondeu o rosto”. 2: O sangue nas ombreiras e vergas das portas representava o sangue de Cristo, nosso libertador. 3: Essas declarações são os princípios básicos da aliança do Senhor com o povo. Pois o libertador é único que deve receber adoração. 4: Não devemos adorar ídolos de fabricação humana, que provocam o zelo do Deus verdadeiro. Devemos nos afastar desses ídolos. 5: a) Na ausência do líder, o povo, corrompido pela idolatria egípcia, pediu que Arão fizesse deuses que fossem adiante deles. Não devemos criar falsos deuses apenas para atender o clamor de pessoas influenciadas pelo mundanismo. b) de ouro. c) A adoração idólatra inclui folia, barulho e dança; a adoração ao Senhor inclui reverência e humildade. 6: Ele queria ver a glória de Deus porque queria conhecer intimamente a pessoa de Deus e Seu caminho. Ele acreditava que precisava dessa manifestação para ter segurança diante dos desafios da jornada. Só assim eles poderiam chegar ao descanso da terra prometida.
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