terça-feira, 31 de agosto de 2010

Quando falávamos apenas uma língua

Ciência e religião sempre buscaram respostas para duas questões essenciais: a origem e o destino de tudo. O Gênesis, na Bíblia, coloca o planeta em que habitamos como o centro da criação divina que deu origem ao universo. Na teoria do Big Bang, uma grande explosão é a explicação científica para a origem e a expansão do universo. Aquele mesmo livro da Bíblia fala na criação de Adão, o primeiro homem da Terra. A teoria evolucionista aponta ancestrais comuns entre homens e primatas. Na Bíblia, a origem da grande diversidade de línguas do mundo é tida como um castigo de Deus. Pelo texto bíblico, no princípio dos tempos, só se falava uma língua. Quando os homens resolveram construir uma torre que pudesse alcançar o céu, para ficar mais próximos de Deus [na verdade, para desafiar Deus], foram castigados por seu Criador e destinados a falar diferentes idiomas. Não havendo mais entendimento entre eles, tiveram que parar a construção da torre de Babel.

No século XIX, estudos comparativos levaram à hipótese de uma origem comum entre as línguas europeias e as asiáticas. Elas pertenceriam a uma mesma família linguística, denominada indo-europeu. Para os cientistas da linguagem, no entanto, a proto-língua dessa família não é a língua que deu origem a todas as outras. Chegou-se ao indo-europeu através da comparação de manuscritos antigos em línguas orientais, como o Sânscrito, com o que já se conhecia das línguas germânicas e latinas. Quando surgiram as primeiras formas de escrita, na Antiguidade, já havia grande diversidade linguística no mundo. Como não há registro da forma em que se falava naquele período, as hipóteses sobre uma língua original são consideradas pelo meio científico mera especulação.

Em 1994, entretanto, o linguista Merrit Ruhlen, da Universidade de Stanford, nos EUA, publicou o livro A Origem das Línguas, relançando o debate sobre a questão. “A comunidade linguística estava de acordo até então em pensar que o problema da origem das línguas não podia ser abordado de maneira científica por sua disciplina”, afirma Bernard Victorri, da École Normale Supérieure de Paris. Victorri é um dos pesquisadores que contribuiu para a edição de dezembro de 2000 e janeiro de 2001 da revista francesa Sciences et Avenir, inteiramente dedicada à origem da linguagem e à diversidade linguística no mundo. Em seu artigo, ele explica a teoria de Ruhlen que reagrupa as línguas em 12 grandes famílias linguísticas e estabelece, pelo método comparativo, uma lista de 27 raízes de palavras comuns ao conjunto de línguas do mundo. Segundo o linguista norte-americano, essas raízes pertenceriam a uma língua original, de onde teriam surgido todas as outras. A análise que Victorri faz da teoria de Ruhlen é que apesar de suas hipóteses serem interessantes, seus argumentos não são muito convincentes, especialmente quando ele recorre ao cálculo de probabilidades. Mas ele não descarta a importância dessa contribuição científica: “Reagrupando os esforços de linguistas, antropólogos, arqueólogos e geneticistas, pode-se esperar reconstituir a história da humanidade desde o surgimento da nossa espécie”, afirma.

Merrit Ruhlen foi discípulo de Joseph Greenberg, um dos mais respeitados linguistas norte-americanos. Em 1960, Greenberg publicou um estudo em que postulava 45 características linguísticas universais a partir da comparação de línguas de famílias diferentes espalhadas pelos cinco continentes do globo terrestre. Três anos antes, outro linguista norte-americano de grande prestígio, Noam Chomsky, havia lançado a ideia de que havia princípios universais comuns a todas as línguas, herdados geneticamente. A teoria chomskyana se desenvolveu ao longo da década de 60, propondo que além dos princípios universais, existiriam parâmetros específicos de cada língua, assimilados no contato do falante com sua língua materna. Um dos princípios universais é que toda língua possui sujeito, verbo e objeto, sendo variável a ordem desses constituintes na frase. [...]

(Com Ciência)

Nota: Aqui é importante – como sempre – separar o fato da interpretação. Fato: tudo indica que, no passado, a humanidade falava apenas uma língua. Interpretação de alguns: era a “língua das cavernas”. Na verdade, há uma explicação alternativa: segundo o livro bíblico de Gênesis, foi Deus quem promoveu a variação linguística como punição à rebeldia dos homens que viveram logo após o dilúvio. Detalhe: frequentemente, as línguas antigas são mais complexas, passando de longe do “uga-uga” da ficção. Parece ter havido certa simplificação (degeneração?) da linguagem. De qualquer forma, uma vez mais a ciência chega à conclusão, sem o admitir, de que a Bíblia tinha e tem razão.

Leia também a entrevista "A origem das línguas e das etnias", com Orlando Ritter.

Criacionismo

domingo, 29 de agosto de 2010

Sucesso do “além” e o espiritismo em alta

Sob o título “Sucesso do além”, o caderno “Ilustrada”, da Folha de S. Paulo do dia 26 de abril, publicou o subtítulo: “Onda de obras ligadas ao espiritismo aumenta procura por centros e ajuda espíritas e simpatizantes a ‘saírem do armário’.” A matéria prossegue: “O fenômeno de bilheteria do filme ‘Chico Xavier’ e a onda de produções ligadas ao espiritismo, que têm marcado 2010, estão ajudando espíritas brasileiros a ‘saírem do armário’. ‘O discurso de reconhecimento da doutrina e de figuras centrais do espiritismo vai ajudar muita gente a assumir que é espírita’, avalia Célia Arribas, socióloga e pesquisadora da USP, autora do livro Afinal, Espiritismo É Religião?. ‘Usando uma linguagem figurativa, é possível dizer que eles vão sair do armário.’

“Para Geraldo Campetti, diretor da Federação Espírita Brasileira (FEB), a difusão da doutrina realizada pelo filme, já visto por mais de 2 milhões de brasileiros, é um marco. ‘O espiritismo era um, antes de 2010, e será outro, após o final deste ano’, analisa. ‘Esse impacto fica visível na crescente demanda por informações que, desde a estreia do filme, tem ocorrido nos centros espíritas de todo o país.’

“Junte-se ao sucesso do filme a novela ‘Escrito nas Estrelas’, da TV Globo, que teve audiência média, nas duas primeiras semanas, superior à de suas antecessoras no horário. Na trama, o protagonista morre e segue o enredo como espírito. Além disso, até o final do ano, devem ser lançadas uma minissérie na Globo e três filmes em que a vida após a morte ou a mediunidade tem papel principal. Entre eles, chega aos cinemas em setembro o filme ‘Nosso Lar’, baseado em livro homônimo de Chico Xavier, que já vendeu cerca de 2 milhões de exemplares desde sua primeira edição, em 1944.

“O sucesso de obras de temática espírita, no entanto, não pode ser explicado apenas com dados de pesquisas demográficas, que apontam existir no país cerca de 4 milhões de espíritas declarados. Segundo estimativa da FEB, somados praticantes e simpatizantes, esse número deve chegar a 23 milhões de brasileiros. Isso porque espiritismo não é uma religião proselitista. Logo, frequentar um centro espírita é diferente de ser espírita.
“Vou a um centro, mas também sou judia”, diz Sandra Becher, 30, na saída de uma sessão do filme de Daniel Filho.

“Hoje, há cerca de 12 mil centros espíritas no país - número que dobrou na última década. Ainda assim, Luís Eduardo Girão, 38, produtor associado de ‘Chico Xavier’, conta que o filme enfrentou dificuldades de financiamento "porque ainda existe a discriminação’. Herança dos tempos em que praticar espiritismo era crime, como rezava o primeiro Código Penal do Brasil República, de 1890 - cujos efeitos práticos se estenderam até 1945.

“A saída encontrada pela elite brasileira, que traduziu a obra de Allan Kardec do francês para o português, foi a produção de uma literatura que introduzisse princípios espíritas numa linguagem romanceada, de maior penetração. Afinal, quem é que não quer saber como é a vida após a morte? Foi a popularização da chamada literatura espírita, estandarte das listas de mais vendidos, que abriu caminho para a boa performance do espiritismo no cinema e na TV. “Este é um mercado que se tornou promissor economicamente’, explica Sandra Stoll, autora do livro Espiritismo à Brasileira (Edusp). “As produções cinematográficas têm apenas capitalizado um público simpatizante e predisposto, que é enorme.”

Nota: Fica a lição de que os cristãos também devem aproveitar ao máximo a arte (filmes, documentários e obras literárias – de ficção ou não) para atrair a atenção das pessoas para a verdadeira mensagem de salvação encontrada nAquele que prometeu ressurreição e não reencarnação; nAquele que não se trata de um “espírito iluminado”, mas o próprio Deus Filho. Essa ascensão do espiritismo estava profetizada há mais de um século, quando o assunto era tabu e jamais se poderia conceber que cristãos e judeus pudessem abraçar essa ideologia. Naquela época, Ellen White escreveu: “O espiritismo está prestes a cativar o mundo. Muitos há que julgam ser o espiritismo mantido por truques e imposturas, mas isto está longe da verdade. Um poder sobre-humano está operando de várias maneiras, e poucos têm a ideia do que será a manifestação do espiritismo no futuro” (Evangelismo, p. 603, 604). “Os protestantes dos Estados Unidos, serão os primeiros a estender as mãos através da voragem para apanhar a mão do espiritismo [já estão fazendo isso há tempos, ao defender o dogma da imortalidade humana e disseminar produções hollywoodianas com conteúdo espírita]; estender-se-ão por sobre o abismo para dar mãos ao poder romano; e, sob a influência desta tríplice união, este país seguirá as pegadas de Roma, desprezando os direitos da consciência” (O Grande Conflito, p. 588). Bem, é exatamente isso o que estamos vendo em nossos dias. O que mais falta ocorrer? Maranata!

Leia também: "A Bíblia e o espiritismo"

Assista: "O que é a morte"

Criacionismo

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Busca por ETs: que ciência é essa?

Um astrônomo que trabalha em um centro de pesquisa voltado para achar vida fora da Terra disse que a comunidade que procura por extraterrestres deveria voltar suas atenções para “máquinas pensantes”. Para o astrônomo Seth Shostak, que trabalha no Search for Extraterrestrial Intelligence Institute (Seti, em inglês), na Califórnia, em vez de procurar por sinais biológicos de vida alienígena, os cientistas deveriam buscar indícios de inteligência artificial. Alguns cientistas do Seti argumentam que, em outros planetas, a vida pode ter-se desenvolvido seguindo padrões químicos e biológicos completamente distintos dos encontrados na Terra. No entanto, para outros pesquisadores, algumas leis de bioquímica seriam universais, e os extraterrestres teriam um ciclo de vida semelhante ao humano, com nascimento, procriação e morte. Para esta corrente, também haveria evolução de espécies entre os extraterrestres, exatamente como acontece com a vida na Terra.

No entanto, para o astrônomo Seth Shostak, em vez de procurar rastros biológicos de vida extraterrestre - o trabalho do campo conhecido como astrobiologia, os cientistas deveriam concentrar seus esforços na busca por tecnologias alienígenas. Shostak defendeu a ideia em um artigo publicado na revista Acta Astronautica. “Se você examinar as escalas de tempo no desenvolvimento de tecnologias, em um determinado ponto se inventa o rádio e logo em seguida já se está transmitindo. A partir disso, há uma chance de você ser encontrado por alguém”, disse Shostak à BBC. “Mas cerca de cem anos depois de inventar o rádio - pelo menos se nós formos nos usar como exemplo - você inventa máquinas pensantes. Nós provavelmente faremos isso neste século.”

Para John Elliott, pesquisador da universidade britânica Leeds Metropolitan University, o artigo de Shostak segue uma linha de pensamento que é cada vez mais comum entre os pesquisadores do Seti. “Depois de procurar por sinais por 50 anos, o Seti está percebendo que a forma como a nossa tecnologia evoluiu é provavelmente um bom indicador de como outras civilizações - se elas existem lá fora - estariam progredindo”, disse Elliott.

Tanto Shostak como Elliott concordam que encontrar sinais de “máquinas pensantes” pode ser mais difícil do que rastros biológicos extraterrestres, mas eles indicam que há novos caminhos a serem buscados.

Shostak afirma que a inteligência artificial teria uma tendência a se voltar para lugares com muita matéria e energia, as únicas coisas de potencial interesse aos extraterrestres no universo. Com isso, o Seti deveria voltar seus esforços para estudar o centro das galáxias ou as proximidades de estrelas novas e muito quentes.

“Eu acho que nós poderíamos gastar pelo menos uma porcentagem do nosso tempo buscando em novas direções, que talvez não sejam as mais atraentes em termos biológicos, mas onde talvez algumas máquinas pensantes estejam presentes”, escreve Shostak.

(Inovação Tecnológica)

Nota: Não existem evidências concretas de que se possam detectar indícios de seres inteligentes fora da Terra (ou mesmo de que esses seres existam). No entanto, gastam-se consideráveis somas de dinheiro e tempo nessa linha de pesquisa. Ironicamente, quando alguns cientistas propõem que basta observar a complexidade da vida “debaixo de nosso nariz” para perceber que há, de fato, evidências de inteligência planejadora na criação, os naturalistas fazem careta e dizem que isso não é ciência, é “religião”. Vai entender essa parcialidade toda... Leia o trecho destacado no primeiro parágrafo da matéria acima e note até onde podem ir as suposições darwinistas dos cientistas: além de os ETs imaginários terem ciclo de vida semelhante ao nosso, “também haveria evolução de espécies entre os extraterrestres, exatamente como acontece com a vida na Terra”. É muita fé!

Em tempo: para alguns cientistas, reencarnação também é ciência (confira).

Criacionismo.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Meninos fazem excursões para perder a virgindade

“Tem grana? 480 hoje?” Esse é um chamado comum nos corredores do Dante Alighieri, colégio de classe média alta no bairro dos Jardins, em São Paulo. “480” é o codinome de um bordel que fica em rua próxima, no mesmo número. A grana é para pagar a garota de programa, ou “GP”, no vocabulário local. A tradição é ir sempre “em galera”. “Minha primeira transa foi com uma GP, por aqui. Eu tinha 16 anos. Fui com uns amigos, e a prioridade era minha, porque eu era virgem”, conta Pedro, 17. “Meus amigos disseram: “Você pode ficar com a mais bonita, escolhe.” Perder a virgindade num privê com amigos do colégio é costume para muitos meninos. “A ideia vai amadurecendo aos poucos. Na 7ª série, a gente ouve falar. Na 8ª, começa a combinar de ir. No 1º e no 2º ano, o pessoal vai muito”, admite Daniel, 17.

A sessão matinê geralmente rola logo após a aula ou no intervalo para o curso de inglês. Variações são encorajadas: além do “480”, há o “175”, o “237”... “Vamos depois do almoço, que é a hora dos executivos da Paulista”, detalha Pedro. Segundo Daniel, o fato de as GPs estarem “acostumadas a atender alunos” dá mais segurança aos virgens.

Frequentador do “175”, Caio, 15, teve a primeira transa lá aos 13 anos. “Fui com dois amigos do colégio. Você entra na casa, espera na salinha, a cafetina pergunta: “Já sabe quem você quer?” Se não sabe, todas passam na sua frente, e você escolhe”, conta ele, que não gosta de chamar as meninas de prostitutas. “Eu falo GP.”

Às GPs, só elogios. “Elas são gente boa. O programa é R$ 70 por meia hora, eu já chorei, falei que era estudante, e elas fizeram por R$ 40.” “Desde a 8ª série, transei com umas seis, sete GPs. A minha primeira vez foi com uma, quando eu tinha 14 anos”, diz Fred, 17, que estuda no Bandeirantes, outro colégio de jovens endinheirados para quem as matinês no privê são corriqueiras.

Rodrigo, 18, também perdeu a virgindade assim, aos 15 (“Meus amigos me levaram”), e virou habitué de casas próximas aos metrôs Ana Rosa e Paraíso. “Contei para os meus pais. Eles falaram para eu tomar cuidado, mas sempre uso camisinha.”

Cliente das mesmas casas, mas aluno do cursinho Etapa, André, 17, se orgulha de ter ajudado na iniciação de um amigo. “Ele já tinha 18 anos e era o único virgem da turma, então, o levamos.”

“Com uma GP, o nervosismo é menor”, diz Sandro, 17, “porque, nessa idade, você não domina muito a arte.” Mas o ideal, para ele, seria que a primeira vez rolasse com uma namorada. “É mais legal com a namorada. Você tem cuidado, é uma troca maior”, compara. André faz coro: “Tem mais carinho.” E todos concordam: camisinha sempre!

(Folha.com)

Nota 1: Enquanto meninas leiloam a virgindade (clique aqui e aqui), garotos tratam a iniciação sexual como “arte” pela qual podem pagar. Entregam para uma estranha “profissional do sexo” um presente que deveria ser guardado para uma pessoa especial, no contexto matrimonial (que envolve amor, compromisso e bênção). Tudo com a aprovação dos pais, que só se preocupam com eventuais doenças da carne, sem levar em conta males mais profundos – emocionais e espirituais. O que se pode esperar de uma geração como esta? Como saldar nossa dívida com Sodoma e Gomorra?

Nota 2: Para o leitor Marco Dourado, de Curitiba, “o pior não é o evento em si. Na época do meu pai, há 60 anos (e até dos meus primos mais velhos, há 30, 35 anos), isso era relativamente comum, mas na surdina. Na época do meu avô, fim dos anos 20, era motivo de orgulho que o garoto pegasse alguma DST, que era então chamada de ‘doença venérea’. Entre seus 14 e 15 anos, o menino fazia um ritual de ingresso no mundo adulto não só com prostitutas, mas também aprendendo a fumar e tomando seu primeiro porre. O que chama a atenção é esse tipo de comportamento ser tratado tão banalmente no maior jornal do país, como se fosse um roteiro turístico ou cultural. A abordagem é tão neutra, tão amoral, que chega a ser um guia publicitário para os adolescentes, ainda mais agora com essas máquinas de camisinha que estão sendo postas no pátio do recreio. Algo inimaginável até algum tempo atrás. Uma tristeza.”

Em tempo: Pelo menos ainda há alguns lampejos de esperança: perguntaram à cantora Sandy Lima, numa entrevista, na semana passada, se ela posaria nua para uma revista masculina. Ela respondeu: “Meu corpo é pra mim e para eu mostrar para quem eu quiser, que no caso é o meu marido.”

Criacionismo

domingo, 22 de agosto de 2010

... E Deus a restituiu!

Tomando-a pela mão, disse: Talitá cumi!, que quer dizer: Menina, Eu te mando, levanta-te! Marcos 5:41

Logo pela manhã, no dia seguinte, o noivo da moça dirigiu-se à casa do pastor Sadio, relatou-lhe os acontecimentos da noite anterior e solicitou-lhe que dirigisse a cerimônia fúnebre.

“Não posso compreender!”, disse o Pastor Sadio. “Justamente no momento em que a vitória parecia ser de Cristo, Satanás parece ter ganho a batalha.” Tomando sua Bíblia, o pastor Sadio acompanhou Orlando até a casa onde o corpo estava sendo velado.

Ali chegando, pediu que todos se retirassem da sala, e, fechando a porta, colocou-se de joelhos ao lado do esquife. Orou fervorosamente pedindo que se operasse um milagre. Ele sentiu, ao orar, que Deus poderia fazer com que Kinta voltasse a viver.

Após a oração, o pastor Sadio levantou-se, resoluto, e repetiu três vezes: “Kinta, em nome de Jesus, levanta-te!” Ao pronunciar a frase pela terceira vez, a moça abriu os olhos e levantou a cabeça. O pastor a ajudou a levantar-se e a reanimou. Vendo que ela já estava em condições normais de vida, embora um pouco fraca, abriu a porta e apresentou-a à pequena multidão do lado de fora.

O povo recuou, assustado. Este era um fato novo para eles. Já haviam presenciado muitas mortes causadas pela feitiçaria, mas era a primeira vez que testemunhavam uma ressurreição. A notícia espalhou-se rapidamente.

O pastor permaneceu ainda algum tempo em companhia daquelas pessoas, regozijando-se com o milagre que Deus operara. Ao sair, pediu ao noivo da moça que o avisasse tão logo soubesse do paradeiro do bruxo, pois desejava encontrar-se com ele. Naquele mesmo dia o feiticeiro foi localizado, e Orlando foi buscar o pastor. Sabendo do duelo espiritual que estava para ser travado, muitos habitantes da cidade acorreram ao local do encontro.

Ao chegar perante o feiticeiro, o pastor Sadio tomou-lhe a mão, fê-lo levantar-se e lhe disse com firmeza: “Conheces o poder de Cristo? Se tens mais poder que Cristo, poderás matar-me, como fizeste àquela moça.”

E assim dizendo, ambos fixaram os olhos um no outro por diversos minutos. O pastor Sadio viu como que faíscas nos olhos do feiticeiro, mas este por fim soltou-se da mão do pastor e caiu ao solo sem forças, enquanto confessava: “Contra esse Poder eu não tenho poder!”

Após o milagre, muitos se mostraram interessados em conhecer melhor o cristianismo. Hoje as portas estão abertas à pregação do evangelho naquela cidade, e os recém-conversos foram confirmados na fé.


Meditações 2010

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Má conduta científica triplica em 16 anos nos EUA

Há cada vez mais sujeira por baixo dos jalecos brancos: nunca antes os Estados Unidos, grande potência científica mundial e pioneiro na tentativa de coibir fraudes nos laboratórios, teve tantos problemas com desvios de conduta de pesquisadores. Casos como o de Marc Hauser, biólogo afastado de Harvard há uma semana acusado de distorcer dados em uma pesquisa sobre aprendizado em pequenos macacos, quase triplicaram nos últimos 16 anos. Em 1993, quando o governo federal dos EUA criou uma agência para o assunto, a ORI (Agência para a Integridade em Pesquisa, na sigla em inglês), foram relatadas 86 denúncias de desvios. Em 2009, foram 217, número recorde. O país gastou cerca de US$ 110 milhões investigando esses casos. Historicamente, um terço das investigações resulta em punição - em geral, afastamento de cargos e verbas públicas.

O número foi apresentado pela equipe de Arthur Michalek, biólogo do Instituto Roswell Park (de Nova York), na edição de ontem da revista científica PLoS Medicine. “Humanos são humanos, alguns vão se deixar seduzir e usar certos atalhos em busca do sucesso, por mais antiéticos que eles sejam”, disse à Folha. “A esmagadora maioria dos cientistas são éticos. Infelizmente, trapaças de poucos mancham o trabalho duro do resto de nós.”

Humanos sempre foram humanos, claro, e fraudes existem desde sempre. O homem de Piltdown é citado com frequência como a maior mentira da história da ciência, e o caso é de 1908. Na época, foram apresentados fósseis de um suposto elo perdido entre humanos e primatas. Só em 1953 a fraude foi comprovada: tratava-se, na verdade, de uma mistura deliberada de ossos humanos e de orangotango.

Os números americanos, porém, mostram a má conduta ganhando espaço. Para Sílvio Salinas, 67, físico da USP, a tentação é maior entre as gerações mais novas. “Hoje em dia, há uma enorme pressão, uma grande disputa por posições”, diz. “Mas os bárbaros não tomaram conta da ciência ainda.”

(Folha.com)

Nota: É bom lembrar, também, de casos mais recentes do que o do clássico homem de Piltdown: Microraptor gui, Tiktaalik, o Ardi, etc., etc.

Comentário do jornalista e professor Ruben Dargã Holdorf: “No Brasil não é diferente. Não é preciso sair dois anos para voltar com novas ideias. Basta uma quinzena num país decente, como os Estados Unidos. Melhor ainda se forem dois anos. Há 25 anos, o mestrado tinha a duração mínima de três e a máxima de seis anos. Hoje você é obrigado a defender sua dissertação em apenas dois anos, além de publicar artigos e participar de eventos. No doutorado o ‘clima’ é mais ameno em relação ao tempo. Contudo, você é obrigado, em algumas instituições, a participar de um evento internacional como expositor, publicar três artigos científicos, dois capítulos de livro ou um livro a respeito da temática pesquisada. Não se trata da tese. A tese é outra história. Se o professor-orientador achar que você usa autores com os quais ele não simpatiza pessoalmente, esqueça, porque nenhum deles fará parte de seus artigos, sequer de sua tese, muito menos da banca. O doutorando tem de se embasar em uma teoria já estruturada e formular acréscimos ao já conhecido. Cadê a originalidade do trabalho? Não existe! Aquela camarilha de pensadores do século 19 e alguns do 20 continuam ditando as regras. É absurdo que tenhamos de nos pautar em pensadores "medievais", de um mundo linear, de quem jamais sonhou em viver tempos de sequencialidade paralela. Mas no Brasil não se pode cogitar críticas a ninguém, nem à Capes, à ABNT, às bancas, à arrogância doutoral, à perda de tempo nas aulas dos programas, cujos conteúdos não conduzem ninguém a lugar algum (com raríssimas e boas exceções) e, quando se discutem propostas - outra raridade -, tudo é esquecido no dia seguinte. Então para que serve a ciência e a tal da dialética? Concluo que ela se encontra em nosso meio para alimentar e engordar o ego de quem não teve competência para ter outra atividade na vida. São poucos os que realmente pensam, propõem e realizam, seja na prática, em artigos ou em livros. A maior parte é pura perda de tempo - e que tempo perdido - e afagar de vaidades, discussão de um besteirol sem fim. Poucos professores ousam desafiar os poderes e regras constituídos para fazer ciência. Destaco os doutores Franklin Valverde, Álvaro Cardoso Gomes e José Luiz Aidar Prado. Não há dúvida de que o ensino superior faz toda a diferença na vida do homem contemporâneo (pós-moderno), melhorando o padrão de vida, salários, senso crítico, visão de mundo, expectativa de vida, etc., mas é necessário saber para que servem as ferramentas intelectuais de cada indivíduo e como servir a sociedade do melhor modo possível.”

Criacionismo

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Humanos esgotarão a 21 de Agosto recursos naturais do planeta para 2010

Os habitantes da Terra esgotarão a 21 de Agosto os recursos naturais que o planeta lhes proporciona anualmente, pelo que a partir daquela data passaremos a consumir e a viver dos créditos respeitantes ao próximo ano.

O alerta foi deixado hoje, segunda-feira, pela organização não-governamental Global Footprint Network (GFN), que anualmente calcula o dia em que o consumo da humanidade esgota os recursos naturais que o planeta é capaz de fornecer cada ano.

O limite em 2010 ou "Dia do Excesso" ("Earth Overshoot Day", em inglês) será atingido no sábado 21 de Agosto, refere a organização que trabalha para promover a sustentabilidade através do uso do conceito de Pegada Ecológica, uma ferramenta de contabilidade dos recursos naturais.

"Isso significa que demoramos menos de nove meses para esgotar o nosso orçamento ecológico para este ano", salientou o presidente da GFN, Mathis Wackernagel.

Em 2009, o limite dos recursos naturais foi alcançado em 25 de Setembro, mas, segundo o responsável do GFN, o desempenho deste ano não significa que o consumo em 2010 tenha aumentado.

"Este ano analisamos todos os nossos dados e percebemos que, até agora, tínhamos sobreavaliado a produtividade das florestas e das pastagens: em outras palavras, exageramos a capacidade que a Terra" tem para regenerar e absorver o nosso excesso.

A GFN também calculou os serviços e recursos que são fornecidos pela natureza e comparou-os ao consumo do seres humanos e as emissões poluentes que estes emitem.

"Na década de 1980, a nossa Pegada Ecológica era mais ou menos equivalente à dimensão da terra. Actualmente é 50% superior", alertou.

"Se você gastar o seu orçamento anual em nove meses provavelmente ficaria muito preocupado com a situação: a situação não é menos grave quando falamos das nossas reservas naturais", sustentou Mathis Wackernagel.

De acordo com o responsável da GFN, as alterações climáticas, a perda de biodiversidade, a desflorestação, a escassez de água e de alimentos "são todos sinais de que não podemos continuar a consumir [este tipo de recursos] a crédito".

Apesar de "dados preliminares" mostrarem que a crise económica e financeira mundial - que se intensificou em 2008 - teve um "impacto significativo no consumo", esses dados ainda não são claros, adiantou o responsável.

A título de exemplo, Wackernagel referiu o "consumo de energia que tem vindo a diminuir na Europa e nos EUA, mas não na China".

Para inverter esta tendência, sustenta, é preciso que "a população mundial comece a declinar", uma necessidade que já está a ser percebida entre os demógrafos e ambientalistas, também no seio das Nações Unidas.

"As pessoas pensam que isso seria terrível para a humanidade, que [o aumento da população] é de facto uma vantagem económica. Mas é uma escolha", afirmou Mathis Wackernagel.

Fonte - Jornal de Notícias

Nota : Em Setembro de 2008 foi veiculado o artigo que informava naquela ocasião os parâmetros paralelos ao presente post, transcrevemos:

Em 1961 metade da Terra era suficiente para satisfazer as nossas necessidades. O primeiro ano em que a humanidade utilizou mais recursos do que os oferecidos pela biocapacidade do planeta foi 1986, mas, daquela vez o cartãozinho vermelho se ergueu no dia 31 de dezembro: o dano ainda era moderado. Em 1995 a fase do superconsumo já devorara mais de um mês de calendário: a partir de 21 de novembro a quantidade de madeira, fibras, animais e verduras devoradas ia além da capacidade dos ecossistemas de se regenerarem; a retirada começava a devorar o capital à disposição, num círculo vicioso que reduz os úteis à disposição e constringe a antecipar sempre mais o momento do débito.

Em 2005, o Earth Overshoot Day caiu no dia 2 de outubro. Neste ano já o adiantamos para o dia 23 de setembro: já consumimos quase 40 por cento a mais do que aquilo que a natureza pode oferecer sem se empobrecer. Segundo as projeções das Nações Unidas, o ano no qual – se não se tomarem providências – o vermelho vai disparar no dia primeiro de julho será 2050.

Dois anos depois, um mês a menos, sem contar que para a maioria dos habitantes deste planeta, os recursos sequer são observáveis em qualquer parte do ano. Outro aspecto interessante é sobre o controle populacional.

Diário da Profecia

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Viciado em pornografia

As últimas brasas da fogueira já estavam quase apagadas. As etiquetas nas garrafas estavam danificadas, depois de dias expostas ao sol. Os que haviam acampado perto de minha barraca já estavam longe há algum tempo. Meu amigo e eu pegamos as coisas que estavam para trás. Ficou apenas um CD de hip-hop. Tínhamos algumas malas e garrafas vazias. Além de uma revista.

Sua capa estava molhada e irreconhecível. Eu a abri com um pedaço de pau. Havia orvalho naquele dia e as páginas da revista também estavam molhadas. Naquele momento eu vi uma mulher. Ela estava com seus seios descobertos.

Desde meus sete anos tenho fugido. Quero dizer, meninas eram “problemáticas”. Elas eram indesejáveis. Tinham alguma coisa que desejávamos, mas não sabíamos dizer o que, já que nunca as alcançávamos. Eu ainda me lembro daquela cena. Eu estava ao mesmo tempo empolgado e receoso. Eu não conseguia entender a razão, mas sabia que ninguém deveria me ver olhando aquela revista.

De uma coisa eu sabia: eu queria mais.

Alguns anos depois eu tive minha chance. Dessa vez eu não fugi. Eu tinha treze anos e estava na casa do meu amigo Tyler (nome fictício). Ele era meu único amigo com acesso à internet. Quase todos os dias nós jogávamos no computador por horas.

Certo dia, eu cliquei em um ícone que pensei ser um jogo; tudo mudou em nossa vida. Não era um jogo, mas um vídeo. Nossa primeira reação foi cair na gargalhada com as lentas imagens daquelas mulheres. Era uma gargalhada do tipo “desligue isso; é tão ridículo”. Contudo, nós não desligamos. Assistimos ao vídeo e, então, eu fui para casa.

Tyler continuou procurando por vídeos daquela natureza e me mostrou o que havia encontrado. Dessa vez, eu não fugi. Não queria continuar olhando, mas eu continuei. Estava hipnotizado.

Com o tempo, ficar olhando, juntos, aquela nudez na internet causava-nos estranheza e desconforto. Por isso, Tyler e eu preferimos nos dedicar ao pornô solo. Tyler continuou a fazer download de tudo o que podia. Dos vídeos mais leves aos mais pesados. Eu, àquela altura, estava dividido entre o prazer de ver aquelas cenas e a culpa que carregava dentro de mim pelo que estava a fazer. Em alguns dias eu estava forte, e resistia. Em outros, eu parecia um viciado em pornô, desesperado para achar uma imagem. Apesar disso, eu nunca comprei ou fiz download de um filme pornô. Era um garoto nascido na igreja, em uma cidade pequena. Todos me reconheceriam se descobrissem quem estava comprando aqueles vídeos. Além disso, eu não tinha computador em casa. Ao invés de comprar pornô, eu comecei a roubá-los.

Eu vasculhava as casas de meus amigos para ver se os pais deles tinham alguma revista Playboy. Quando não achava, as roubava de lojas de conveniência. Não muitas; apenas três ou quatro em alguns anos. De qualquer jeito, eu fiz.

Página por página eu ficava imaginando se aquilo poderia ser real para mim. Sei que é constrangedor dizer isso, mas aquelas mulheres pareciam me fazer sentir amado. Meus olhos desejavam aqueles corpos e faziam sentir-me um homem. Por um momento, eu me senti amado, desejado.

Eu me sentia perto de alguém, e não me incomodava o fato de aquele alguém não ser real. Para mim era muito real.

Entretanto, aqueles momentos de plenitude passavam. Sempre. O prazer fracassava. Em pouco tempo eu era tomado por um sentimento de remorso e culpa. Sentia-me a milhões de quilômetros da bondade e a bilhões de anos luz de Deus. Eu sempre pensava naquela primeira foto de mulher pelada que eu vi, na minha infância. Achava que Deus estava com um bastão em sua mão, me punindo à distância e me mostrando que não tínhamos nada em comum.

Sabia que aquilo não era verdade. Eu era um cristão. Sabia que Deus me via perfeito e amável, assim como via seu próprio Filho. Conhecia todas aquelas coisas. Amor. Graça. Perdão.

Contudo, eu não experimentava tais coisas em minha vida. Pior! Eu crescia cada vez mais frustrado comigo mesmo. Eu havia prometido para mim mesmo que eu não me incomodaria mais com aquilo, só para repetir meus erros.

Tyler não estava nada melhor. Ele começou a achar impossível crer em um Deus que o impediria de assistir seus vídeos pornôs. Sem Deus em sua mente, ele se convenceu de que pornô era apenas diversão. De que forma uma diversão pode machucar alguém? Tendo decidido que pornografia não é ruim, ele decidiu que aquilo seria algo útil para sua vida. Ele fez uma assinatura da revista Playboy e começou a comprar todos os seus vídeos.

Perceber o que estava acontecendo com o Tyler foi uma forma de me despertar. Eu sabia que estava fadado ao mesmo destino. Por isso, pedi ajuda. Certo dia, estava conversando com um amigo que é um bom cristão. Sem vergonha, disse tudo o que estava acontecendo a ele. Disse que se pudesse assistir a um filme pornô de graça, sem ser acusado por minha consciência, eu o faria. Pedi ajuda a ele e nós oramos juntos.

Para minha surpresa, meu amigo me disse que tinha o mesmo problema. Na verdade, a maioria dos meus amigos tinha. Pedimos a uma pessoa mais velha de nossa igreja para se encontrar conosco uma vez por semana e nos ajudar. Aquele homem não tinha nenhuma sabedoria mágica ou força sobrenatural para nos ajudar contra a pornografia. Contudo, ele nos ouviu, aconselhou e orou conosco. Ele se tornou um cuidadoso mentor para todos nós. A primeira coisa que ele nos mostrou foi que não estávamos sozinhos naquilo, não éramos os únicos a enfrentar aquele problema e tampouco éramos loucos.

Quando me encontrei com meu grupo, vi que minha vida precisava mudar. Muitas daquelas mudanças ainda se aplicam em minha realidade hoje. Primeira lição: Corra! “Voe”, dizia nosso mentor. “Alcoólatras devem atravessar a rua para fugir de uma garrafa de bebida”. Em meu caso, isso significa que não posso entrar sozinho em uma banca de jornal, ou usar sozinho um computador sem filtros de internet.

Preciso limitar as oportunidades que dou para a tentação. Tenho que criar um espaço que me distancie da pornografia. Não posso ter catálogos em minha casa. Não posso me dar o direito de assistir TV sozinho. Mesmo com filtros na internet, não uso o computador se não tiver outra pessoa em casa. Essas restrições me aborrecem algumas vezes. Todavia, elas me ajudam demais.
A segunda coisa que aprendi foi a perguntar: Como posso aprofundar meu desejo por Deus e esquecer-me dessas coisas que me fazem pecar? Alguém me disse, certa vez, que há dois cachorros no quintal do meu coração. Um cachorro cava egoísmo, pecado e prazer. O outro cachorro cava justiça, misericórdia, paz e obediência a Deus. Quando acordo todas as manhãs, escolho qual cachorro pretendo alimentar. O que eu alimento cresce até o outro não poder mais ser visto.

Preciso alimentar o cachorro correto. Faço isso quando cultivo relacionamentos honestos com cristãos. Tenho um amigo com quem converso de forma particular diariamente. Falamos abertamente sobre sexo, pecado e tudo o que nos leva a pecar. Juntos, nós buscamos formas de evitar o pecado. Nós oramos, choramos, nos ensinamos, nos deixamos aprender.

Eu também alimento o cachorro correto ao estudar a Bíblia em grupo. Não apenas a leio. Escrevo o que aprendi e o que desejo fazer com aquilo. Passo um tempo em silêncio, esperando para ver o que Deus falará comigo. Eu oro, adoro, sirvo outras pessoas.

Na maior parte das vezes, o cachorro bom prevalece. Aquele terrível monstro está tão sufocado agora que nem o vejo com tanta frequência. Contudo, de vez em quando ele aparece. Começa a latir e logo me vejo na direção errada. Ele late muito alto, quando não tomo cuidado em resistir às tentações. Então eu fujo. O deixo esquecido, ignorado.

Além disso, eu oro: “Deus, me ajude a fazer hoje o que é certo. Ajude o Tyler também. Livra-nos da pornografia e leve-nos próximos da perfeição. Faça-nos amar mais ao Senhor do que a nós mesmos e nos cerque com pessoas que nos façam lembrar que tu nos amas mesmo quando erramos. Cerque-nos com amigos e nos dê uma igreja que nos ajude a viver em santidade. Mate o cão mau e alimente o bom. Amém!”

Cantor e compositor, o último álbum de Shaun Groves, “White Flag” (Rocketown), foi baseado em como cada ensinamento de Cristo no Sermão do Monte (Mt 5) ajudou Shaun em sua vida.
Copyright © 2008 por Christianity Today International (Traduzido por Daniel Leite Guanaes)










segunda-feira, 16 de agosto de 2010

A revista "Profecia para Hoje"



A revista "Profecia para Hoje" tem por objetivo chamar a atenção das pessoas para o que acontece no mundo atual. As profecias estão se cumprindo. Jesus está voltando. Estamos vivendo no fim do tempo do fim. São 4 revistas diferentes, cada uma abordando a questão sob uma perspectiva.

Baixe a revista número 1 [aqui]
Ou acesse o site do projeto [aqui]

domingo, 15 de agosto de 2010

Só assim eles chegam perto do céu

Esse é o título da nota sobre Valdemiro Santiago publicada na seção “Radar” da revista Veja desta semana. Eis o texto: “Valdemiro Santiago, chefe da Igreja Mundial do Poder de Deus, está negociando a compra de um jato bimotor Global Express, de 48 milhões de dólares – igualzinho ao que o seu atual concorrente e antigo chefe Edir Macedo possui. Santiago já é dono de um jatinho e um helicóptero, comprados há menos de um ano.”

Veja esqueceu de mencionar outros dois “pastores alados”: Silas Malafaia, da Assembleia de Deus (comprou jato de 12 milhões de dólares), e R.R. Soares, da Igreja Internacional da Graça (jato de 5 milhões de dólares). Pelo visto, esses homens não estão preocupados com os suados recursos que seus seguidores lhes confiam, nem com a opinião pública e com o descrédito que trazem sobre o cristianismo. Nos tempos de Jesus, os nobres e altos funcionários é que andavam de carruagem. O Mestre e Seus discípulos percorriam a pé as distâncias da Palestina, e assim podiam encontrar as pessoas. Não faria mal algum Santiago, Malafaia, Macedo e Soares viajarem em voos comerciais ou mesmo de ônibus. Assim poderiam falar às “ovelhas perdidas” e não apenas aos seus respectivos e cativos rebanhos.

Seria bom que esses “pastores” dessem ouvidos a declarações como esta, de Mahatma Ghandi: “Eu seria cristão, se não fossem os cristãos.” Ou a esta, do famoso escritor Arthur Clarke: “Basta olhar tudo o que foi feito em seu [do Cristianismo] nome nos últimos milênios para perceber que o Cristianismo poderia ter sido a melhor das religiões, mas nunca foi praticado direito” (Folha de S. Paulo, 22 de agosto de 1997).

Leia também: “Filosofia e teologia a mais de 10 mil metros”

Criacionismo

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

"Como Folhas de Outono..." 20

Filho de pais adventistas, o Pr. Itaniel Silva nasceu em Assis, SP, mas foi criado desde infância no interior do Paraná. Graduou-se em Teologia em 1980, pelo Seminário Adventista Latino Americano de Teologia (SALT) – SP, e concluiu o mestrado em Teologia Pastoral também pelo SALT – SP em 2000.

Serviu o Paraná por dezoito anos, como pastor das igrejas: Central e Portão em Curitiba, Jacarezinho, Central de Londrina, Central de Maringá e Igreja do IAP. Em 1998 aceitou o chamado para São Paulo, e por quatro anos pastoreou a Igreja do Riacho Grande, grande São Paulo. Desde janeiro de 2002 serve como pastor da Igreja do UNASP – SP. É apaixonado pelo pastorado de igrejas.

É Casado com a professora Ada Ferreira Silva, com quem tem três filhos: Renato, Eduardo e Jean; uma nora e duas netinhas lindas.

Neste programa resultante de uma Semana de Oração Jovem nominada "Marcas de uma paixão", leva os ouvintes à meditação sobre a maravilhosa graça. Espero mais uma vez que seja útil aos irmãos. Ouça as mensagens com sabedoria e viva a vontade de Deus com amor.

01) - Às vezes Deus é explícito
02) - Marcas de uma paixão
03) - Glória muito estranha
04) - O Deus dos objetos vazios
05) - O Deus que sabe e fala
06) - Receber não é coisa fácil
07) - Só lembrar não basta
08) - A glória dos bonecos de pano

Incentivamos mais uma vez a que não se esqueçam de duplicar, "como folhas de outono", atendendo ao "ide" do Mestre. E descansem no Senhor.

Soli Deo Gloria

"Disseminai-os como as folhas no outono. Esse trabalho deverá continuar sem estorvo de pessoa alguma. Almas perecem sem Cristo. Sejam elas advertidas de Seu breve aparecimento nas nuvens do céu." (Testemunhos Seletos V3 - Pág. 235)

Outras programações:
Séries "Como folhas de outono..."

Diário da Profecia

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Única chance do ser humano será deixar a Terra”

O astrofísico Stephen Hawking afirma que, ao menos que a raça humana colonize o espaço nos próximos dois séculos, vai desaparecer para sempre. Em entrevista ao site Big Think, o cientista diz que a única chance de sobrevivência do ser humano é sair da Terra e habitar novos planetas. As informações são do site do jornal britânico Daily Mail. “Eu vejo um grande perigo para a raça humana. Houve vezes no passado em que a sobrevivência (do ser humano) foi incerta. A crise dos mísseis de Cuba em 1963 foi uma delas”, disse Hawking. “É provável que a frequência dessas ocasiões aumente no futuro. Precisamos de muito cuidado e discernimento para negociar tudo isso com sucesso.” Apesar do aviso, Hawking se diz otimista com a possibilidade de colonizarmos novos mundos.

No início deste ano, o cientista havia dito que o ser humano deveria evitar contato com formas de vida alienígenas, já que não temos certeza se elas seriam amigáveis. Desta vez, o astrofísico afirma que o próprio modo de vida da humanidade pode fazê-la desaparecer.

“Nossa população e o uso de recursos finitos do planeta Terra estão crescendo exponencialmente, assim como nossa capacidade técnica para mudar o ambiente para o bem e para o mal”, diz Hawking. “Contudo, nosso código genético carrega instintos egoístas e agressivos que foram vantagens necessárias para a sobrevivência no passado. Será difícil evitar o desastre nos próximos 100 anos, ainda mais nos próximos mil ou 1 milhão.”

Hawking já havia falado sobre a possibilidade de ser criada uma espaçonave capaz de viajar para o futuro. Ou seja, o equipamento utilizaria a viagem no tempo (apenas para o futuro) para atravessar grandes distâncias. Segundo a previsão de Hawking, a nave levaria seis anos para atingir sua capacidade máxima - 98% da velocidade da luz -, enquanto que um dia nela seria equivalente a um ano na Terra. Assim, após 80 anos, ela seria capaz de chegar aos limites de nossa galáxia.

(Terra)

Nota: Hawking está errado (e é uma pena que ele só vislumbre essa “solução” para a humanidade). A única chance para o ser humano consiste em ser resgatado da Terra – por Jesus, quando Ele regressar. Curiosamente, quando um cristão diz isso, há quem torça o nariz. Quando um cientista como Hawking diz seus absurdos, vira notícia “séria”.

Detalhe: Daqui a algum tempo, vamos realmente deixar a Terra numas férias de mil anos (confira).

Fonte: Criacionismo

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Pesquisadores chineses e turcos encontram a Arca de Noé


A importância deste achado é porque, pela primeira vez na história, a descoberta da Arca de Noé foi bem documentada e revisada para a comunidade mundial. Houve várias ocasiões no passado em que pessoas encontraram a Arca e ainda entraram na arca, mas nenhuma evidência substancial foi apresentada para o mundo. Por exemplo, em 1883, pelo menos oito jornais ao redor do mundo informaram que uma equipe de vistoria dos comissários da Turquia subiu o Monte Ararate e encontrou por acaso uma gigantesca estrutura de madeira muito escura que acreditaram ser nada menos que a Arca de Noé. No entanto, a descoberta não foi mais investigada. Em diversas ocasiões, a Arca foi vista de fora de um avião. E em alguns casos fotos foram tiradas. Mas as fotos desapareceram inexplicavelmente.

O relato das testemunhas montou o quebra-cabeça completo da Arca, porque todos eles mencionaram os mesmos importantes detalhes que combinam exatamente com este surpreendente achado na montanha. Apenas alguns dos muitos detalhes que são mencionados deste achado são os seguintes:

1. A altura na qual foi encontrada, que é cerca de 4.000 metros de altitude.

2. Outro detalhe é a forma como a Arca está localizada na montanha - ligeiramente inclinada - e que tem aparência de madeira marrom avermelhada; a ponta da Arca está apodrecida e quebrada; e há buraco através do qual se pode entrar.

3. Que a sua maior parte está enterrada no gelo e que a Arca é muito sólida e de alta qualidade; e muito escura e longa em retângulo.

Alguém subiu na Arca em 1948 e tentou quebrar um pedaço da Arca com sua adaga, mas a madeira era tão dura e não se quebrou. Isso nos deixa com as seguintes perguntas:

1. Se esta não é a Arca, porque é que alguém construiria algo com enormes e pesadas vigas acima dos 4000 metros de altitude, onde não se pode respirar e viver com facilidade?

2. Por que alguém iria construir uma espécie enorme de estrutura com mais de um andar no alto da montanha, quando há mais espaço suficiente para construir?

Portanto, a minha conclusão é: há quantidade enorme de sólidas evidências de que a estrutura encontrada no Monte Ararate, na Turquia oriental, é a lendária Arca de Noé.

Gerrit Aalten
Pesquisador holandês que há 35 anos se dedica a estudos sobre a Arca de Noé. Viajou seis vezes para a Armênia, entrevistou diversas pessoas e procurou vestígios da Arca em diferentes culturas e na história. Considera a Arca como patrimônio da humanidade.

Fonte: Noah's Ark Ministries International

Repercussão na mídia mundial sobre a descoberta da Arca de Noé conforme divulgação em 25 de abril deste ano.










Noah's Ark' found in Turkey**-araratsunrises.com

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Pastor fracassa ao tentar lançar TV em 150 países

No começo de abril, o pastor Silas Malafaia, então ligado à Assembleia de Deus, lançou em parceria com outro pastor norte-americano, Mike Murdock, um plano para arrecadar R$ 1 bilhão. O dinheiro seria empregado em evangelização em todo o mundo e manutenção de programas de TV em pelo menos 140 países. Malafaia batizou o plano de “Clube de 1 Milhão de Almas”. Cada fiel que aceitasse colaborar teria que doar R$ 1 mil. Por causa do plano, o pastor recebeu severas críticas de setores não só da Assembleia de Deus, mas também de outras linhas evangélicas. E por causa das críticas, o pastor teria se afastado da AD.

Quatro meses depois de lançado o plano, ele resulta em fracasso numérico e financeiro. Até terça-feira, 3 de agosto, nem mesmo 5.000 pessoas haviam aderido ao programa, embora o pastor esteja fazendo propaganda ostensiva em horários que adquire na TV e no rádio. Se prosseguir na atual toada, o pastor levará 330 anos para completar o milhão de almas. O acordo que ele disse ter fechado para exibir programas em outros países seria válido apenas para este ano.

O “sócio” de Malafaia na empreitada, Murdock, é pregador conhecido como ferrenho defensor da teologia da prosperidade – aquela que, grosso modo, prega que o fiel cristão pode obter ganhos financeiros e materiais única e exclusivamente através de sua fé, e que essa fé deve ser demonstrada com uma espécie de generosidade para com a igreja que ele, fiel, frequenta. Ao doar parte do que tem, o fiel teria uma contrapartida divina garantida, já que “Deus é fiel” (em seu acordo com os humanos).

É o mesmo discurso da Igreja Universal e da Renascer em Cristo, que lançam constantemente “desafios” para seus fiéis, que, quase sempre, resultam na doação de dinheiro para essa ou aquela “causa” da igreja. A IURD, no momento atual, está pedindo e recebendo doações para construir uma réplica do templo de Salomão; a Renascer, para reconstruir sua sede.

(UOL Ooops!)

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Carne de porco pode transmitir hepatite E

O Instituto Oswaldo Cruz, da Fiocruz, conseguiu detectar pela primeira vez a presença do vírus da hepatite E em um paciente brasileiro. Até então, a confirmação da doença era feita pela testagem da presença de anticorpos específicos contra ela - de 1999 a 2009, foram 810 testes sorológicos positivos no país, segundo o governo. Além de dar mais segurança ao diagnóstico, a novidade permitiu comparar o sequenciamento genético do vírus encontrado no paciente com aquele encontrado em suínos criados no Brasil. A semelhança reforçou a suspeita de pesquisadores de que a transmissão no país esteja ligada ao consumo de carne de porco mal passada. Há pesquisas no mundo que detectaram a existência do HEV em animais, principalmente em suínos, mas ela destaca que a transmissão zoonótica por meio de contato direto com animais ou consumo de carne infectada ainda está sob investigação. “Um estudo realizado no Japão comparou a sequência nucleotídica do vírus encontrado em um paciente infectado com o HEV detectado em amostras de fígado de porco consumido pelo paciente. Observou-se que as sequências eram similares.”

(Folha.com e Fiocruz)

Nota: "Também o porco, porque tem unhas fendidas e o casco dividido, mas não rumina; este vos será imundo; da sua carne não comereis, nem tocareis no seu cadáver" (Levítico 11:7, 8). "Os que se santificam e se purificam para entrarem nos jardins após a deusa que está no meio, que comem carne de porco, coisas abomináveis e rato serão consumidos" (Isaías 66:17). Apesar disso, a indústria da carne dirá que ainda é seguro comer porco. Em quem confiar? Fico com Deus.

Em tempo: Esta eu li no Twitter: "Quando um bicho come um homem, todo mundo se espanta. Quando um homem come um bicho, os outros pedem a receita."

Leia também: "Cérebro de porco e doença misteriosa"

Criacionismo.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Filmes Cristãos - A Janela

De autoria do pastor Alejandro Bullón, o filme “A Janela”, produzido nos Estados Unidos, mas dublado em português, com cerca de 28 minutos de duração, é um excelente material para ser utilizado também em seminários, encontros de casais e pequenos grupos de casais.

Sinopse: O tocante enredo apresenta a história de um casal crente que, a partir de um plano de oração intercessória organizado pela igreja, resolve orar pelos vizinhos, que vivem um conflito conjugal. Enquanto trabalham pelos vizinhos, percebem que sua própria vida conjugal se torna mais abençoada.
A história é excelente para ilustrar o fato de que muitos casais conseguem enriquecer o casamento justamente quando tiram o foco apenas da própria relação e começam a trabalhar juntos por outras pessoas ou famílias.


Manda Mais



Megaupload (o 4Shared não aceita arquivos com mais de 200Mb)



Tinguiteen

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Quando a internet vira vício

A edição de segunda-feira, 5, do Link [do jornal Estadão] traz uma pergunta com o tema: A internet está atrapalhando a capacidade de concentração dos jovens ou está deixando essa geração digital mais inteligente que a anterior? Independentemente da resposta, o fato é que todos - crianças, jovens e adultos - passam cada vez mais tempo de seu dia na internet. Como saber quando essa intensa relação com a web deixa de ser saudável e passa a atrapalhar nossa vida, virando dependência? O psicólogo Cristiano Nabuco de Abreu, criador do Centro de Dependência em Internet do Hospital das Clínicas, fala sobre a diferença entre aqueles que usam de forma intensa a internet e aqueles que já viraram dependentes.

Há alguma quantidade de tempo que determina se uma pessoa é uma dependente da internet?

Não, não há. As pessoas me falam “eu passo oito horas por dia navegando, estou viciada?”. Isso não é um critério. As pessoas trabalham, pesquisam e estudam pela internet e por isso precisam passar essa carga de horário conectadas. O que determina se uma pessoa é dependente é quando ela acaba preferindo desenvolver atividades na vida virtual em vez de atividades na vida real.

Como a internet age no cérebro de uma pessoa, de modo que ela se torna dependente?

Não posso falar com muita profundidade desse tema. Sou psicólogo e no Centro nós abordamos os aspectos psicológicos da doença, não os biológicos. Mas claro que me informo sobre o tema. O que se sabe é que do ponto de vista de alteração da neuroquímica existem apenas um ou dois artigos que vão explicar que após nove minutos que uma pessoa está jogando na web, o corpo libera dopamina, um neurotransmissor que faz com que você tenha uma renovada vontade de jogar.

E o que a dependência pode acarretar na vida dessas pessoas?

Além de todos os problemas pessoais que um vício traz, como piora no desempenho escolar e no trabalho, brigas com pais, amigos e namorados, um problema é que a pessoa acaba perdendo a noção do que é real e do que é virtual. Estudando neurociência a gente descobre que as vias neurais que são ativadas quando a gente vivencia algo e quando a gente pensa sobre isso, são muito semelhantes. Então o cérebro não tem como diferenciar o que é imaginado do que é vivido. Por isso ocorre essa confusão entre o que acontece na web e o que acontece na vida real.

Os jovens estão mais suscetíveis à dependência em internet?

Sim. A dependência acontece na população mais adolescente, pois a maturação cerebral, ou seja, um cérebro totalmente desenvolvido, se daria só após os 21 anos. Então essa região onde a nossa testa está localizada, que é chamada de córtex pré frontal, é a sede do pensamento, a sede dos controles dos impulsos. Os jovens ainda não têm essa região plenamente amadurecida, por isso essa população está mais suscetível a essa dependência.

Já tem como dimensionar o problema do vício na internet na sociedade?

Não há um consenso internacional, pois os critérios de cada instituição para verificar isso mudam, mas a estimativa é que 10% dos usuários de internet são dependentes.

(Link)

Nota: "Quer comais, quer bebais ou [navegueis na internet], fazei tudo para a glória de Deus" (1 Coríntios 10:31).

Fonte: Criacionismo