quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Um lugar só seu

Mas agora, assim diz o Senhor, que te criou, ó Jacó, e que te formou, ó Israel: Não temas, porque Eu te remi; chamei-te pelo teu nome, tu és Meu. Isa. 43:1.

Você já pensou se Deus sentiria sua falta, caso você se perdesse? Com milhões de milhões de anjos, e o número incontável de salvos, será que Deus notaria sua ausência entre eles, na eternidade? Você é único; não é apenas um amontoado de pele e ossos; não é um acidente biológico. Não há ninguém como você no Universo. Se você não estiver no Céu, haverá um vazio no coração de Deus. Ele anseia por você. Há um lugar no coração dEle que só pode ser preenchido pelo seu amor.

Suponhamos que uma mulher tenha dez filhos. Um deles, um menino de sete anos de idade, está jogando futebol no jardim com um irmão mais velho. Em determinado momento a bola vai parar na rua. O garoto menor vai buscá-la, mas um motorista dirigindo em alta velocidade o atropela e o mata. Tentando consolar aquela mãe, decido mostrar as vantagens da morte do garoto. Com a mão sobre o seu ombro, digo: "Senhora, sinto muito o que aconteceu com o seu filhinho. Sei que deve estar sofrendo. Mas, entendo que a senhora tinha dez filhos, o que quer dizer que ainda restam nove. Com apenas esses nove, a senhora ficará com mais dinheiro e mais tempo.

"Veja bem, a senhora agora terá 10% a mais de tempo para descansar, 10% a mais de dinheiro, 10% a mais das sobremesas, 10% a mais de tudo. Certamente os seus nove outros filhos substituirão muito bem o menino que a senhora perdeu." Será que aquela mãe concordaria com isso? Ela diria: "Eu não quero uma pessoa qualquer. Eu quero Joãozinho. É de Joãozinho que tenho saudades. É por Joãozinho que o meu coração aspira. À mesa, é a cadeira de Joãozinho que está vazia."

Quantos filhos o coração de uma mãe pode amar? Quem deu às mães tal capacidade de amar? Um Deus que também possui amor infinito; suficiente amor para você, para mim, para todos nós.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Sequestrando o cérebro – como a pornografia funciona

Estamos rapidamente nos tornando a sociedade pornográfica. Durante o curso da última década, imagens explicitamente sexuais se infiltraram lentamente nos anúncios comerciais, no marketing e praticamente em todo vão da vida americana. Essa pornografia de ambiente está agora em quase todos os lugares, desde o shopping mall local ao horário nobre da televisão. Pelos cálculos de alguns, a produção e venda de pornografia explícita agora representam a sétima maior indústria dos Estados Unidos. Novos vídeos e páginas de internet são produzidos a cada semana, com a revolução digital trazendo um grande número de novos sistemas de distribuição. Toda nova plataforma digital se torna uma oportunidade de marketing para a indústria pornográfica.

O que não é surpresa para ninguém é que a vasta maioria daqueles consumidores de pornografia são homens. Não é nenhum segredo de comércio que as imagens visuais, quer fotos ou vídeos, estimulam muito os homens. Isso não é nenhum avanço novo, conforme atestam antigas formas de pornografia. O que é novo é o acesso em toda parte. Os homens e meninos de hoje não estão olhando para quadros desenhados em paredes de cavernas. Eles têm acesso quase que instantâneo a inumeráveis formas de pornografia numa grande quantidade de formas.

Mas, enquanto a tecnologia tem trazido novos meios para a transmissão da pornografia, o conhecimento moderno também traz uma nova compreensão de como funciona a pornografia no cérebro masculino. Embora essa pesquisa não faça nada para reduzir a culpabilidade moral dos homens que são consumidores de pornografia, ajuda a explicar como o hábito acaba viciando tanto.

Como explica William M. Struthers da Faculdade Wheaton, “os homens parecem ter sido feitos de tal maneira que a pornografia sequestra o funcionamento adequado de seus cérebros e tem efeito de longo prazo em seus pensamentos e vidas”.

Struthers é psicólogo com formação em neurociência e especialidade de ensino nas bases biológicas da conduta humana. No livro Wired for Intimacy: How Pornography Hijacks the Male Brain (Programado Para a Intimidade: Como a Pornografia Sequestra o Cérebro Masculino), Struthers apresenta percepções fundamentais da neurociência que fazem uma longa explicação do motivo por que a pornografia é uma tentação grande para a mente masculina.

“A explicação mais simples da razão por que os homens veem pornografia (ou procuram prostitutas) é que eles são levados a procurar intimidade”, explica ele. O impulso para obter intimidade sexual foi dado por Deus e é essencial para os homens, reconhece ele, mas é facilmente mal direcionado. Os homens são tentados a buscar “um atalho para o prazer sexual por meio da pornografia” e agora acham que dá para se acessar esse atalho com facilidade.

Num mundo caído, a pornografia se torna mais do que uma distração e uma distorção da intenção de Deus para a sexualidade humana. Torna-se um veneno viciador.
Struthers explica:

“Ver pornografia não é uma experiência emocional ou fisiologicamente neutra. É fundamentalmente diferente de olhar para fotos em preto e branco do Memorial Lincoln ou olhar um mapa colorido das províncias do Canadá. Os homens são reflexivamente atraídos para o conteúdo de material pornográfico. Como tal, a pornografia tem efeitos de grande repercussão para estimular um homem à intimidade. Não é um estímulo natural. Atrai-nos para dentro. A pornografia é indireta e voyeurística em sua essência, mas é também algo mais. A pornografia é uma promessa sussurrada. Promete mais sexo, melhor sexo, infinito sexo, sexo conforme os desejos, orgasmos mais intensos, experiências de transcendência.”

A pornografia “atua como uma combinação de múltiplas drogas”, explica Struthers. Conforme afirma o Dr. Patrick Carnes, a pornografia é “um relacionamento patológico com experiência de alteração do humor”. O tédio e a curiosidade levam muitos meninos e homens a experiências que se tornam mais como vício de drogas do que muitas vezes se admite.

Por que os homens em vez das mulheres? Como explica Struthers, o cérebro da mulher e do homem são feitos de forma diferente. “O cérebro de um homem é um mosaico sexual influenciado por níveis de hormônio no útero e na puberdade e moldado por sua experiência psicológica.” Com o tempo, a exposição à pornografia leva um homem ou menino mais profundamente “numa superestrada neurológica de mão única em que a vida mental de um homem fica restrita a uma sexualização excessiva. Essa superestrada tem inúmeros acessos de entrada, mas muito poucas saídas”.

A pornografia é “visualmente magnética” para o cérebro masculino. Struthers apresenta um exame fascinante da neurologia envolvida, com hormônios de prazer sendo conectados e liberados pela experiência de um homem vendo imagens pornográficas. Essas experiências com pornografia e hormônios de prazer criam novos padrões na programação do cérebro, e experiências repetidas formalizam a programação.

E, então, nunca acaba. “Se eu tomo a mesma dose de uma droga repetidas vezes e meu corpo começa a tolerá-la, precisarei tomar uma dose mais elevada da droga a fim de que tenha o mesmo efeito que tinha com uma dose mais baixa na primeira vez”, recorda-nos Struthers. Por isso, a experiência de ver pornografia e praticá-la cria uma necessidade no cérebro de mais e mais, só para alcançar o mesmo nível de prazer no cérebro.

Enquanto os homens são estimulados pelas imagens sexuais do ambiente ao redor deles, a pornografia explícita aumenta o efeito. Struthers compara isso à diferença entre a televisão tradicional e as novas tecnologias de alta definição. Tudo é mais claro, mais explícito e mais estimulante.

Struthers explica isso com força e persuasão: “Algo sobre a pornografia influencia e arrasta a alma masculina. A influência é fácil de identificar. A forma da mulher nua pode ser hipnotizante. A disposição de uma mulher de participar de um ato sexual e expor sua nudez é sedutora para os homens. A consciência da própria sexualidade, o desejo de saber, experimentar algo como bom brota do profundo lá de dentro. Uma imagem começa a ficar maior em importância quanto mais a olhamos, ganhando força máxima e podendo chegar a um ponto em que nos sentimos como se estivéssemos num caminhão sem freios descendo uma montanha.”

Wired for Intimacy é um livro oportuno e importante. Struthers oferece perspectivas profundas e estratégicas da neurobiologia e psicologia. Mas o que torna esse livro realmente útil é o fato de que Struthers não deixa seu argumento para a neurociência, nem usa a categoria de vício para suavizar a pecaminosidade de ver pornografia.

Os pecadores naturalmente procuram um jeito de esconder seu pecado, e a causa biológica é muitas vezes citada como meio de evitar responsabilidade moral. Struthers não permite isso, e sua perspectiva da pornografia tem base bíblica e teológica. Ele responsabiliza o pecado de ver pornografia naqueles que voluntariamente se tornam consumidores de imagens explícitas. Ele conhece sua audiência – afinal, suas aulas são cheias de estudantes universitários do sexo masculino. O viciado é responsável por seu vício.

Ao mesmo tempo, qualquer compreensão de como o pecado opera seu mal enganador é uma ajuda para nós, e entender como a pornografia atua na mente masculina é um conhecimento poderoso. A pornografia é um pecado que rouba Deus de Sua glória no presente do sexo e sexualidade. Há muito sabemos que o pecado faz reféns. Conhecemos agora outra dimensão de como esse pecado sequestra o cérebro masculino. Conhecimento, como dizem, é poder.

(LifeSiteNews) / Criacionismo

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Atitude positiva

Tudo posso nAquele que me fortalece. Filip. 4:13.

Muito se tem falado, ultimamente, sobre os prejuízos do estresse no sistema imunológico. O estresse debilita o organismo. Mas também existem pesquisas demonstrando que o estresse, junto à crença em que um problema pode ser superado, fortalece o sistema imunológico. O mesmo estresse, acompanhado de uma atitude positiva, causa um impacto muito diferente.

Michael Rutter estudou o caso de 125 crianças na Ilha de Wight, na costa britânica, e em Londres. Todas eram filhas de pais com diagnóstico de doença mental. Após dez anos, Rutter descobriu que muitas dessas crianças estavam bem. As que tinham uma atitude positiva agiam com êxito diante de uma situação estressante. Crianças pequenas e frágeis superavam situações difíceis, por acreditarem que suas ações produziriam resultados.

Você sabia que essa mesma qualidade é enfatizada no Novo Testamento? Cristo e Seus apóstolos entenderam o que significa ter uma atitude positiva muito antes dos estudos da psicologia. Paulo era um homem que sabia muito sobre adversidades. E dizia: "Tudo posso nAquele que me fortalece", disse ele. Filip. 4:13. Sua confiança estava firmemente alicerçada em Cristo, cuja força o capacitou a enfrentar reveses sempre com uma atitude positiva e vibrante.

De acordo com o Novo Testamento, a fé nos capacita a antever os resultados positivos de nossas ações, mesmo nas piores circunstâncias. Fé é o ingrediente-chave para termos uma atitude positiva. É a confiança de que Deus é maior que nossos problemas. É confiar Ele é capaz, , pode e está disposto a resolver nossos problemas.

Você pode ter sido influenciado pelo ambiente pior possível; pode ter vindo de uma família cheia de problemas, pode ter alguma deficiência ou vício, pode sentir-se desamparado, só, abatido ou fracassado. Deus é maior do que tudo isso. Ele acredita em você.

Não acha você que é hora de recobrar a fé e o ânimo? Diga: "Aqui estou, Senhor. Estou disposto a agir; disposto a assumir responsabilidades, a fazer escolhas melhores. Eu sei que podes fazer coisas boas acontecerem."

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

CBS - A História do Domingo nos EUA

A pedido de alguns leitores, postamos novamente o vídeo (agora com legendas no próprio vídeo) do programa Sunday Morning exibido nos EUA pela CBS em 1º de fevereiro de 2009: "A História do Domingo". A sugestão para a volta das Leis Dominicais [Blue Laws] é evidente e significa a apostasia nacional da América, que em lugar de adorar o Criador no sábado do sétimo dia, estabelece o domingo [dia do sol nas religiões antigas] como dia de descanso, mediante o poder político [união Igreja-Estado abominada por Deus].



NOTA: A partir de 1961, a Suprema Corte dos EUA decidiu que leis com origens religiosas não são inconstitucionais, desde que elas tenham um propósito secular (McGowan v. Maryland, 366 U.S. 420 - 1961). Portanto, qualquer crise seja ela energética, climática, financeira ou de segurança nacional (em todos esses casos os PROPÓSITOS SECULARES são evidentes) pode acionar o gatilho da crise final deste mundo revelada no apocalipse 13:15-17, onde a imposição do descanso dominical via legislação civil terá o papel principal...

Minuto Profético

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Fidelidade


Fidelidade

Lição 812010


Sábado à tarde

Ano Bíblico: Nm 7, 8


VERSO PARA MEMORIZAR: “E não nos cansemos de fazer o bem, porque a seu tempo ceifaremos, se não desfalecermos” (Gálatas 6:9).

Leituras para esta semana: Mt 25:1-13; Lc 16:10; 1Ts 5:23, 24; 2Tm 3:1-5; Hb 11

O fruto do Espírito conhecido como fidelidade fala de persistência, firmeza de propósito, especialmente quando o caminho é árduo.

Fidelidade inclui firme lealdade, submissão inabalável; persistência, sugere liberdade da incerteza; firmeza envolve tal submissão aos princípios ou propósitos que não sejam abandonados, e resolução que destaca determinação sem vacilar.

No entanto, “fé” e “fidelidade” embora estejam bem próximas, não são a mesma coisa. A fé é aquele poder indefinível, dom de Deus, pelo qual podemos crer em uma realidade que ainda permanece invisível. “Ora, a fé é a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não vêem” (Hb 11:1). Fidelidade, em contraste, é o funcionamento desse sistema de crenças interiores. Quando temos fé em Deus, agimos com fidelidade. Os atos de fidelidade são a demonstração de nossa fé e as linhas que dão coesão ao nosso sistema de crenças e comportamento.


Domingo

Ano Bíblico: Nm 9–11

Deus é fiel

“Ó Senhor, Deus dos Exércitos, quem é poderoso como Tu és, Senhor, com a Tua fidelidade ao redor de Ti?!” (Sl 89:8).

Como com todos os frutos do Espírito, o próprio Deus é o modelo que devemos estudar como exemplo de fidelidade. Deus é tão fiel agora quanto foi três trilhões de anos antes de criar a Terra. Ele será igualmente fiel três trilhões de anos no futuro como foi quando estabeleceu Seus decretos na eternidade passada. Nada O intimidará nem alterará Seu curso.

Note alguns dos atributos da fidelidade de Deus:

  • A fidelidade de Deus é de grande alcance em sua extensão – “Chega até os céus, até as nuvens, a Tua fidelidade” (Sl 36:5).
  • A fidelidade de Deus é certa – “Jamais retirarei dele a Minha bondade, nem desmentirei a Minha fidelidade” (Sl 89:33).
  • A fidelidade de Deus é grande – “Grande é a Tua fidelidade” (Lm 3:23).
  • A fidelidade de Deus é estabelecida no Céu – “Pois disse eu: a benignidade está fundada para sempre; a Tua fidelidade, Tu a confirmarás nos Céus” (Sl 89:2).

1. Identifique as bênçãos que nos vêm como resultado da fidelidade de Deus:

a. 1Co 10:13 b. 1Ts 5:23, 24 c. 2Ts 3:3 d. Hb 10:23

Por que a fidelidade de Deus é tão importante para a vida do cristão? Tente se lembrar de uma ocasião em sua vida em que a certeza de que Deus é fiel o ajudou a passar por uma crise. Em uma base diária, qual das bênçãos da fidelidade de Deus mencionadas acima é de maior ajuda para você?


Segunda

Ano Bíblico: Nm 12–14

Falta de fé: sinal do fim

2. Qual era a convicção de Jesus, expressa em Sua pergunta de Lucas 18:8?

O apóstolo Paulo escreve que “os homens perversos e impostores irão de mal a pior, enganando e sendo enganados” (2Tm 3:13). Hoje, as pessoas são semelhantes ao que eram quando Moisés escreveu o Pentateuco ou Paulo, suas epístolas. No entanto, pode-se dizer que nossa sociedade de hoje torna mais fácil pecar. Em outras palavras, nosso ambiente se torna cada vez mais acessível ao pecado, e nossa natureza humana caída se aproveita naturalmente disso. O egocentrismo é promovido constantemente. A publicidade insiste constantemente, em que devemos satisfazer a nós mesmos: por que esperar, por que negar a nós mesmos, por que nos sacrificar, por que não ir avante com a multidão? Ouvimos constantemente: “Agrade a si mesmo: você merece” ou semelhantes.

3. Qual é a primeira característica dos últimos tempos? 2Tm 3:1-5. Onde encontramos essa característica tão publicamente exposta hoje?

Muito embora não possamos dizer que esta geração seja a primeira a ser egoísta, é sem igual no sentido de que o egoísmo é realmente recomendado. “Procure ser o número um”, “primeiramente, ame a si mesmo”, é o lema popular. O egoísmo desovou outro fenômeno: a irresponsabilidade. Esta geração bem poderia ser a descrita em Provérbios: “Há daqueles que amaldiçoam a seu pai e que não bendizem a sua mãe. Há daqueles que são puros aos próprios olhos e que jamais foram lavados da sua imundícia” (Pv 30:11, 12). Parece que tudo que há de errado com todos é agora colocado aos pés de outra pessoa, mais frequentemente, os pais.

Como os meios de comunicação de massa contribuíram para a infidelidade, mesmo entre os membros da igreja? Seja honesto consigo mesmo: Como isso afetou seu pensamento? Tente dar um passo atrás e pergunte a si mesmo: Como as coisas que leio, assisto e ouço estão afetando negativamente minha fidelidade para com Deus?


Terça

Ano Bíblico: Nm 15, 16

Modelos de fidelidade (Hebreus 11)

4. Leia em Hebreus 11, a lista de personagens que são exemplos de fidelidade. Escolha três personagens e escreva como se revelou a fidelidade deles, mesmo em meio a lutas, provações e tentações. Isto é, o que eles fizeram para revelar fidelidade? Ao mesmo tempo, quais foram suas lutas, suas provações e tentações? Embora as circunstâncias hoje sejam diferentes, os princípios envolvidos são os mesmos para nós como eram para os personagens em Hebreus?

Pense como teria sido fácil para algumas dessas pessoas desanimar. Pense em José na prisão ou Sara esperando, esperando e esperando o filho prometido, ou Moisés, tentado pela riqueza de um reino em lugar de “ser maltratado junto com o povo de Deus” (v. 25). Às vezes, tendemos a olhar para essas pessoas como se fossem maiores que a vida, talvez super-homens, mas eles eram tão reais quanto nós, tão propensos a pecar, igualmente propensos a questionar, temer e cair. Apesar de todas essas fraquezas e enganos, porém, eles mostraram fidelidade, agiram pela fé que professavam e foram usados por Deus para fazer coisas notáveis.


Quarta

Ano Bíblico: Nm 17–19

Fidelidade na vida diária

5. Quem é fiel no pouco também é fiel no muito; e quem é injusto no pouco também é injusto no muito” (Lc 16:10). Como esse princípio se manifesta em sua vida? Afinal, se não somos fiéis nas pequenas coisas, por que acharíamos que seríamos fiéis nas maiores?

“A maior necessidade do mundo é a de homens – homens que se não comprem nem se vendam; homens que no seu íntimo sejam verdadeiros e honestos; homens que não temam chamar o pecado pelo seu nome exato; homens, cuja consciência seja tão fiel ao dever como a bússola o é ao pólo; homens que permaneçam firmes pelo que é reto, ainda que caiam os céus” (Ellen G. White, Educação, p. 57).

As palavras seguintes são alguns dos componentes de fidelidade:

Confiança – Significa que as pessoas podem contar com você. Qual foi a última vez em que alguém o desapontou? Você se lembra de como se sentiu? Se você não é de confiança, o que isso revela sobre seu caráter?

Honestidade – Veracidade. Quer dizer que você não vai mentir, enganar nem roubar. A honestidade é uma peça fundamental em um caráter forte e deve estar em ação todos os dias de nossa vida.

Integridade – É como um código de honra. Se tem integridade, você vive mediante certos valores e convicções. Também significa que você respeita os valores e as convicções de outros. A integridade é também uma das peças fundamentais da edificação do caráter.

Lealdade – É dedicação. Significa manter-se ao lado de alguém, mesmo quando os tempos ficam difíceis. A lealdade é parte importante da amizade. Mas lealdade inclui fazer algo errado a pedido de um amigo? A lealdade tem limites? Como alguém pode levar uma boa coisa – a lealdade – longe demais?

Examine mais atentamente esses elementos. Como você está nessas diferentes categorias? Onde você pode melhorar? Que mudanças você precisa fazer a fim de ser mais fiel ao que sabe ser direito? Como você pode fazer as mudanças necessárias?


Quinta

Ano Bíblico: Nm 20, 21

Fiel até o fim

Pode ser que estejamos sofrendo outro grande desapontamento? Não que tenhamos fixado outra data para a vinda de Jesus, mas algo igualmente real, embora mais sutil: ênfase diminuída sobre a segunda vinda, por nenhuma outra razão senão que esperávamos que já tivesse acontecido.

6. Leia Mateus 25:1-13. Note que todas as virgens que estavam esperando o noivo foram dormir. Quando, finalmente, o noivo chegou e todas acordaram, era muito tarde para cinco delas. Como nós, no século 21, podemos estar em perigo de fazer a mesma coisa?

7. Leia Mateus 24:44-50. Note como o servo mau muda de estilo de vida quando se convence de que seu mestre não vai voltar tão cedo quanto esperava. Qual é a mensagem para nós, que sentimos haver uma demora na vinda de Jesus?

As coisas não aconteceram como esperávamos, mas vamos tirar conforto da promessa em Gálatas 6:9: “E não nos cansemos de fazer o bem, porque a seu tempo ceifaremos, se não desfalecermos”.

A questão que preocupa o povo de Deus no século 21 não é “Será que Deus é fiel?” Já devemos saber que Ele é fiel a tudo o que prometeu. A pergunta crucial é: “Serei eu fiel até o fim?”

De muitas formas, a resposta à pergunta sobre o futuro (“Serei eu fiel até o fim?”) pode ser achada no presente. Qual é a tendência básica de sua vida espiritual agora? Você está diariamente dedicando-se ao Senhor, crescendo em graça e fidelidade, ou está lentamente, pouco a pouco, afrouxando os esforços, cada vez mais acostumado com o mundo e seus caminhos?


Sexta

Ano Bíblico: Nm 22–24

Estudo adicional

“Mas, como as estrelas no vasto circuito de sua indicada órbita, os desígnios de Deus não conhecem adiantamento nem tardança. Mediante os símbolos da grande escuridão e do forno fumegante, Deus revelara a Abraão a servidão de Israel no Egito, e declarara que o tempo de sua peregrinação seria de quatrocentos anos. ‘Sairão depois com grandes riquezas’ (Gn 15:14). Contra essa palavra, todo o poder do orgulhoso império de Faraó batalhou em vão. ‘Naquele mesmo dia’, indicado na promessa divina, ‘todos os exércitos do Senhor saíram da terra do Egito’ (Êx 12:41). Assim, nos divinos conselhos fora determinada a hora da vinda de Cristo. Quando o grande relógio do tempo indicou aquela hora, Jesus nasceu em Belém” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 32, ênfase provida).

Perguntas para consideração

1. Quais são alguns dos desafios para os que desejam ser fiéis a Jesus? Como podemos enfrentar esses desafios? Como podemos nos ajudar uns aos outros nessa luta?
2. Pense nas coisas que você leu, assistiu, ou ouviu nas últimas vinte e quatro horas. Foram do tipo de coisas que podem aumentar sua fé, ou foram coisas que macularam sua mente? Quais são as implicações de sua resposta?
3. Veja a questão da lealdade. Em que contextos a lealdade é boa? É sempre boa? Quando a lealdade a alguém pode nos levar a ser desleais a Deus?
4. De que modos práticos podemos manter viva em nossas igrejas e em nossos lares a realidade da segunda vinda? É verdade: quanto mais demora, mais e mais fácil se torna esquecer tudo e cair em maus hábitos e padrões de pensamento. Como podemos infundir, especialmente nos que estão na igreja há muito tempo, a importância de manter ardorosamente diante de nós a realidade e a promessa da segunda vinda?

Respostas sugestivas:

Pergunta 1: a. Não permite que sejamos tentados acima de nossas forças. b. Nos mantém íntegros. c. Nos guarda do Maligno. d. Cumpre Suas promessas.
Pergunta 2: A tendência humana é para a degradação. Nos últimos tempos, Jesus predisse que a fidelidade humana seria escassa.
Pergunta 3: A predominância do pecado.
Pergunta 4: Escolha pessoal.
Pergunta 5: Resposta pessoal.
Pergunta 6: Deixando-nos encantar pelas atrações deste mundo.
Pergunta 7: Seu verdadeiro caráter se manifestou. A demora da volta de Jesus pode nos fazer perder a fé.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Perigo! Não toque!

O Senhor é a minha luz e a minha salvação; de quem terei medo? Sal. 27:1.

Ao bater o ponto para o turno da noite, um funcionário da expedição de uma fábrica foi alertado sobre uma pequena caixa que fora deixada na plataforma de embarque de mercadorias. Nela estavam escritas as palavras "Perigo! Não toque!" Todos foram instruídos para ficar distantes do pacote até que a gerência pudesse verificar a situação. Quando um funcionário da equipe de segurança abriu a caixa, descobriu que dentro dela havia 25 pequenos cartazes que diziam: "Perigo! Não toque!"

Imagine todo o estresse que aquela misteriosa caixa causou àqueles funcionários. Eles perderam tempo imaginando que terríveis componentes tóxicos ela podia conter. Ela se tornou um fardo de ansiedade. Muitas vezes, ao analisar nossos problemas, percebemos que são muito parecidos com ela. Parecem ameaçadores, mas não são.

Há muitas coisas que podem desencadear nosso mecanismo do medo. Podemos senti-lo, por exemplo, quando descobrimos um nódulo na axila, quando enfrentamos alturas não costumeiras, fortes tormentas, turbulência ou velocidade excessiva. Embora todos fiquemos atemorizados em algum momento, a vida de algumas pessoas é dominada pelo medo. Certamente, Deus não é o autor do medo. Paulo deixa isso claro: "Porque Deus não nos tem dado espírito de covardia, mas de poder, de amor e de moderação." II Tim. 1:7.

O medo excessivo ou constante não é saudável. Deus planeja o melhor para nós. Ele é capaz de tomar cada experiência da nossa vida e transformá-la para nosso bem. Sozinho no deserto, fugitivo e temeroso de morrer nas mãos de Saul, Davi escreveu: "Busquei o Senhor, e Ele me acolheu; livrou-me de todos os meus temores." Sal. 34:4.

Entregue a Deus seus temores. Leve ao Senhor tudo aquilo que o perturba. Ele vai substituir seu medo pela fé; sua ansiedade pela segurança; suas preocupações pela sabedoria. Sim, Ele vai substituir seus pesares pelo Seu suave toque. Você vai se sentir mais feliz.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

O significado do carnaval

Saiba: Quando foi criado, por qual motivo e porque não devemos (nós cristãos)comemorá-lo.

O Carnaval, essa festa que arrebata multidões para as ruas, promove desfiles suntuosos, comelança, excessos em geral e também muita violência, liberalidade sexual etc.

Ao estudarmos a origem do Carnaval, vemos que ele foi uma festa instituída para que as pessoas pudessem se esbaldar com comidas e festa antes que chegasse o momento de consagração e jejum que precede a Páscoa, a Quaresma. Veja o que a The Grolier Multimedia Encyclopedia, 1997 nos diz a respeito:

“O Carnaval é uma celebração que combina desfiles, enfeites, festas folclóricas e comelança que é comumente mantido nos países católicos durante a semana que precede a Quaresma.
Carnaval, provavelmente vem da palavra latina “carnelevarium” (Eliminação da carne), ticamente começa cedo no ano novo, geralmente no Epifânio, 6 de Janeiro, e termina em Fevereiro com a Mardi Gras na terça-feira da penitência (Shrove Tuesday).” (The Grolier Multimedia Encyclopedia, 1997. Traduzido por Irlan de Alvarenga Cidade)

Em contra partida vemos que isso era apenas um pretexto para que os romanos e gregos continuassem com suas comemorações pagãs, apenas com outro nome, já que a Igreja Católica era quem ditava as ordens na época e não era nada ortodóxo se manter uma comemoração pagã em meio a um mundo que se dizia Cristão.
“Provavelmente originário dos “Ritos da Fertilidade da Primavera Pagã“, o primeiro carnaval que se tem origem foi na Festa de Osiris no Egito, o evento que marca o recuo das águas do Nilo.

Os Carnavais alcançaram o pico de distúrbio, desordem, excesso, orgia e desperdício, junto com a Bacchanalia Romana e a Saturnalia.

Durante a Idade Média a Igreja tentou controlar as comemorações. Papas algumas vezes serviam de patronos, então os piores excessos eram gradualmente eliminados e o carnaval era assimilado como o último festival antes da ascensão da Quaresma.

A tradição do Carnaval ainda é comemorada na Bélgica, Itália, França e Alemanha. No hemisfério Ocidental, o principal carnaval acontece no Rio de Janeiro, Brasil (desde 1840) e a Mardi Gras em New Orleans, E.U.A. (dede 1857).

Pré-Cristãos medievais e Carnavais modernos tem um papel temático importante. Eles celebram a morte do inverno e a celebração do renascimento da natureza, ultimamente reunímos o individual ao espiritual e aos códigos sociais da cultura. Ritos antigos de fertilidade, com eles sacrifícios aos deuses, exemplificam esse encontro, assim como fazem os jogos penitenciais Cristãos. Por outro lado, o carnaval permite paródias, e separação temporária de constrangimentos sociais e religiosos. Por exemplo, escravos são iguais aos seus mestres durante a Saturnália Romana; a festa medieval dos idiotas inclui uma missa blasfemiosa; e durante o carnaval fantasias sexuais e tabus sociais são, algumas vezes, temporariamente supensos.” (The Grolier Multimedia Encyclopedia, 1997. Traduzido por Irlan de Alvarenga Cidade)

A Enciclopédia Grolier exemplifica muito bem o que é, na verdade, o carnaval. Uma festa pagã que os católicos tentaram mascarar para parecer com uma festa cristã, assim como fizeram com o Natal.

Os romanos adoravam comemorar com orgias, bebedices e glutonaria. A Bacchalia era a festa em homenagem a Baco, deus do vinho e da orgia, na Grécia, havia um deus muitíssimo semelhante a Baco, seu nome era Dionísio, da Mitologia Grega Dionísio era o deus do vinho e das orgias. Veja o que The Grolier Multimedia Encyclopedia, 1997 diz a respeito da Bacchanalia, ou Bacanal, Baco e Dionísio e sobre o Festival Dionisiano:
“O Bacanal ou Bacchanalia era o Festival romano que celebrava os três dias de cada ano em honra a Baco, deus do vinho. Bebedices e orgias sexuais e outros excessos caracterizavam essa comemoração, o que ocasionou sua proibição em 186dC.” (The Grolier Multimedia Encyclopedia, 1997. Traduzido por Irlan de Alvarenga Cidade).

Essa descrição da Bacchanalia encaixa como uma luva em Carnaval

“Da Mitologia Romana, Baco era o Deus do vinho e da orgia. O filho de Semele e Júpiter, Baco era conhecido pelos gregos como Dionísio. Sua esposa era Ariadine.”

“Dionísio era o antigo deus grego da fertilidade, danças ritualísticas e misticismo. Ele também supostamente inventou o vinho e também foi considerado o patrono da poesia, música e do drama.

Na lenda Órfica Dionísio era o filho de Zeus e Persephone; em outras lendas, de Zeus e Semele. Entre os 12 deuses do Monte Olimpo ele era retratado como um bonito jovem muitas vezes conduzido numa carruagem puxada por leopardos. Vestido com roupas de festa e segurando na mão uma taça e um bastão. Ele era geralmente acompanhado pela sua querida e atendido por Pan, Satyrs e Maenades. Ariadine, era seu único amor.”

“O Festival Dionisiano era muitas vezes orgíaco, adoradores algumas vezes superavam com êxtase e entusiasmo ou fervor religioso. O tema central dessa adoração era chamado Sparagmos: deixar de lado a vida animal, a comida dessa carne, e a bebida desse sangue. Jogos também faziam parte desse festival.” (The Grolier Multimedia Encyclopedia, 1997. Traduzido por Irlan de Alvarenga Cidade).

O Festival Dionisiano então, não parecer ser a mesma coisa que a Bacchanalia e o Carnaval?
Nós, os Cristãos, não devemos concordar de modo algum com essa comemoração pagã, que na verdade é em homenagem a um falso deus, patrono da orgia, da bebedice e dos excessos, na verdade um demônio.


Fonte: Repórter de Cristo

O látex como forma de moral

A questão das campanhas públicas para conter o avanço da aids revela um problema, a meu ver, substancialmente mais grave: a satanização do ponto de vista cristão nos debates de interesse coletivo. A ortodoxia cristã indica duas medidas contra as Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs) e a gravidez indesejada: abstinência sexual para os não-casados e fidelidade conjugal. Mas, muito melhor que prevenir esses dois flagelos contemporâneos, as propostas cristãs resolvem ainda vários outros, essencialmente mais devastadores. Afinal, o sexo consensual é uma relação interpessoal que deriva de escolhas privadas, e provoca grande impacto sobre o indivíduo e a sociedade. Logo, deve ocorrer em um contexto adequado.

Ora, gritam muitos, os humanos somos falhos, por isso a melhor solução passa ao largo do idealismo religioso; por ser tangível, a camisinha é mais confiável que boas intenções. Essa retórica marota visa a confundir o debate. Vejamos por quê:

A Igreja desaprova, ou não seria cristã, a política de saúde pública do governo quanto à aids. Transformar o preservativo em categoria de pensamento significa minimizar nossa dimensão moral subordinando-a à mera pulsão fisiológica. Quando essas campanhas (aliás, de uma vulgaridade assombrosa!) são aplicadas prioritariamente às camadas mais humildes da população, a coisa desanda para o mais primário e odioso reacionarismo; é como se o brasileiro de baixa renda não passasse de um animal, incapaz de pautar sua vida sexual pelas próprias escolhas. E vai além: colocar máquinas de distribuição de camisinhas em escolas primárias fere a primazia dos pais em educar os filhos, e em função do modismo, da curiosidade e da pressão dos grupinhos ainda antecipa escolhas privadas de pessoas imaturas e despreparadas sob todos os aspectos.

Uma comparação: se as mortes por imprudência no trânsito se multiplicam, o que é mais producente: promover campanhas educativas ou baratear o custo dos air-bags? Ambas as opções, é evidente! Elas se complementam; não se excluem. Errado é ignorar a primeira estratégia e dizer que somente a segunda pode resolver a situação – e ainda demonizar quem apoia as tais campanhas educativas. Pois é bem isso que os círculos de influência midiática fazem com as igrejas cristãs quando o tema é prevenção de DSTs.

Uma pergunta às nossas autoridades: Se o indivíduo transfere suas responsabilidades para um pedaço de látex, terá autodomínio suficiente à falta deste? A atitude sexual individual é influenciada, e muito, pela atitude sexual coletiva, da cultura da sociedade. Ademais, se o preservativo for promovido à única via de responsabilidade acaba virando atalho para o oba-oba, o liberou-geral. Imerso em uma cultura de promiscuidade generalizada e cada vez mais precoce, uma pessoa fará todo tipo de sexo – como sugerido pela propaganda governamental. Com ou sem o tal de preservativo.

Mas não para por aí. E a questão do aborto, defendida pelo tal Programa Nacional de Direitos (direitos????) Humanos, o PNDH-3?

Ironia das ironias, as mulheres de hoje se voltam contra a mesma Igreja que no passado as valorizou e protegeu. Alegação? “Somente à mulher cabe decidir sobre seu próprio corpo.” Não, eu não inventei isso, não; o argumento é esse mesmo. E que dizer da distribuição nos postos de saúde de pílulas abortivas para meninas de 13, 12, 10 anos de idade – sem o conhecimento dos pais.?

Poucos sabem, mas um dos motivos de o Cristianismo ter florescido em Roma, mesmo com suas inúmeras regras de conduta e apesar de toda perseguição, foi a sua aceitação em peso pelas mulheres do Império. Quando alguma mulher dava à luz naquele tempo, o recém-nascido era posto aos pés do pai. Se este o levantava nos braços, a paternidade estava publicamente reconhecida. Caso contrário, era devolvido à mãe, que se não o pudesse criar abandonava-o nos lixões da periferia para ser devorado por ratos e abutres. Mesmo crescido, a vida de uma pessoa estava submetida aos caprichos e às conveniências do próprio pai, que poderia matá-la ou vendê-la. A defesa irredutível da fidelidade conjugal mais a firme condenação às práticas de filicídio e aborto (esse último, um dos agravantes para a baixa expectativa de vida entre as mulheres romanas) cativou os corações femininos da época. E não ficou só por aí; entre os cristãos, mesmo quando escondidos para salvar a vida, o percentual de mortes por epidemias era muito menor que entre os pagãos por causa de sua solidariedade para com os enfermos. Essas práticas caritativas formaram o embrião das santas casas de misericórdia, que evoluíram para os hospitais modernos. Órfãos abandonados à morte? Orfanatos, outra genuína invenção cristã.

Por essas e muitas, muitas outras (tantas, aliás, que não caberiam neste espaço), cabe perguntar: A capacidade cristã de opinar para a construção de uma sociedade melhor, mais justa e mais digna prescreveu? Devemos conformar nossos princípios e valores ao âmbito privado, como algo meramente subjetivo, particular? Para os que pensam assim, uma advertência:

A doxa materialista, com falsas vestes de neutralidade objetiva e encastelada no desvirtuamento do estado laico, também possui seu deus. Ele se chama Pragmatismo, que é inimigo de morte do Cristianismo.* Esse falso deus sempre acaba sendo evocado em situações de crise ou mesmo por interesses ordinários. Pensemos: os alicerces de uma sociedade são os seus valores. Como o materialismo é relativista, chega sempre uma hora em que ele, por força de necessidades ou circunstâncias, questiona esses valores e, pragmaticamente, ou os minimiza ou os substitui. E é aí que mora o perigo. Quem hoje se julga beneficiado por essa, digamos, visão de mundo, amanhã pode acabar sendo muito prejudicado por ela. É apenas uma questão de tempo.

(Marco Dourado, analista de sistemas formado pela UnB, com especialização em Administração em Banco de Dados)

(*) Quem quiser, pesquise: os piores momentos do Cristianismo não se devem à obediência aos seus princípios e valores, mas à sagração do Pragmatismo como Norte moral.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Porque não bebo Bebida Alcóolica


"Ai dos que se levantam cedo para embebedar-se, e se esquentam com o vinho até à noite!" (Isaías 5:11) - NVI

De tempos em tempos, a imprensa popular divulga que uma taça de vinho diariamente ajuda na prevenção de doenças. Para muitas pessoas, isso confirma a crença comum de que a Bíblia aprova o uso moderado de bebidas alcoólicas. Não entendem por que os adventistitas do sétimo dia são totalmente contra o seu uso. Escrevo para explicar o porquê, tanto da perspectiva bíblica como da saúde.

O Vinho e a Cerveja no Antigo Testamento
Vários termos hebraicos e gregos que se referem ao vinho e à cerveja são usados nas Escrituras. Fazem-se comentários, tanto positivos como negativos, sobre essas bebidas. Grande parte das referências sobre o vinho no Gênesis fala sobre eventos negativos – Noé fica bêbado em Gênesis 9, as duas filhas de Ló praticam incesto com seu pai após embriagá-lo com vinho (Gn 19) e Jacó engana Isaque com comida e vinho (Gn 27). Entretanto, podem-se encontrar referências como a de Números 18:12: “Todo o melhor do azeite, do mosto e dos cereais, as suas primícias que derem ao Senhor, dei-as a ti.” Geralmente os comentários positivos sobre o vinho referem-se à abundância dos alimentos produzidos na Palestina – óleo de oliva, grãos e vinho (Dt 7:13; Jr 31:12).

Mesmo assim, os comentários negativos persistem: “O vinho é escarnecedor, e a bebida forte, alvoroçadora; todo aquele que por eles é vencido não é sábio” (Pv 20:1). Provérbios 23:29-35 descreve as desgraças causadas pelo alcoolismo.

O Que Dizer de Jesus em Relação ao Vinho?
Alguns podem responder que isso é aplicável apenas nos casos de abuso do álcool. Jesus não produziu uma abundância de vinho no casamento de Caná?(João 2). Realmente, Ele fez cerca de 600 litros de vinho (do grego oinos) para a festa. Entretanto, como muitas referências positivas sobre o vinho no Antigo Testamento, a referência a oinos está num contexto em que descreve um evento festivo em que a abundância de comida e bebida é o ponto alto dessa alegre ocasião. Além disso, note que as palavras do mestre-sala soam como um provérbio: “Todos costumam pôr primeiro o bom vinho e, quando já beberam fartamente, servem o inferior.” E continua falando: “Tu, porém, guardaste o bom vinho até agora.”1

Esse “dito popular” é visto por muitos como um comentário astuto de alguém sob o efeito entorpecente do álcool. Quando as pessoas começam a beber, têm condições de perceber a qualidade do vinho. Porém, após ficarem bêbadas, tudo parece igual; assim, para que gastar o bom vinho com quem já está bêbado?2

Entretanto, omitem o elemento-chave do texto e interpretam erroneamente o significado da comida e da bebida num ambiente festivo. O elemento-chave ignorado é o fato de que o mestre-sala da festa ainda podia perceber a diferença entre o bom vinho e o inferior. Obviamente, ele não estava bêbado e era também óbvio que havia bebido o vinho servido anteriormente, de modo que percebeu a diferença. O significado de comida e bebida numa festa é que a abundância fazia parte da alegria. Intimamente ligado a isso, estava a tradicional e profunda ênfase na hospitalidade. Em tal cenário de normas sociais, servir o “bom vinho” aos convidados no início da festa seria uma forma de honrá-los.

Conduta cristã
Somos chamados para ser um povo piedoso, que pensa, sente e age de acordo com os princípios do Céu. Para que o Espírito recrie em nós o caráter de nosso Senhor, só nos envolvemos naquelas coisas que produzem em nossa vida pureza, saúde e alegria semelhantes às de Cristo. Isso significa que nossas diversões e entretenimentos devem corresponder aos mais altos padrões do gosto e beleza cristãos. Embora reconheçamos diferenças culturais, nosso vestuário deve ser simples, modesto e de bom gosto, apropriado àqueles cuja verdadeira beleza não consiste no adorno exterior, mas no ornamento imperecível de um espírito manso e tranquilo. Significa também que, sendo o nosso corpo o templo do Espírito Santo, devemos cuidar dele inteligentemente. Junto com adequado exercício e repouso, devemos adotar a alimentação mais saudável possível e abster-nos dos alimentos imundos identificados nas Escrituras. Visto que as bebidas alcoólicas, o fumo e o uso irresponsável de medicamentos e narcóticos são prejudiciais ao nosso corpo, também devemos abster-nos dessas coisas. Em vez disso, devemos empenhar-nos em tudo que submeta nossos pensamentos e nosso corpo à disciplina de Cristo, o qual deseja nossa integridade, alegria e bem-estar. (Rm 12:1, 2; 1Jo 2:6; Ef 5:1-21; Fl 4:8; 2Co 10:5; 6:14–7:1; 1Pe 3:1-4; 1Co 6:19, 20; 10:31; Lv 11:1-47; 3Jo 2.)Além disso, há ocasiões na literatura grega onde oinos é claramente de natureza não alcoólica, sendo razoável crer que, nesse contexto, esse foi exatamente o tipo de bebida providenciado por Jesus.3

Abstinência é um Imperativo Moral?
Alguns podem admitir que, após essa explicação, pode-se apoiar o valor de uma vida sem bebidas alcoólicas. Mas isso é um imperativo moral? Várias linhas de evidências sugerem que sim. Primeiro, as estatísticas da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram as pesadas perdas provocadas pelo álcool.4 Elas representam cerca de 1,8 milhões de mortes, por ano, em todo o mundo (3,2% do total de mortes) e 58,3 milhões de anos de vida, incluindo incapacidades (4,0 por cento do total).

O álcool é responsável também, em todo o mundo, por 20 a 30% das mortes por câncer de esôfago, câncer de fígado, cirrose hepática, homicídio, epilepsia e acidentes automobilísticos. Seu consumo está aumentando nos países em desenvolvimento, com quase nenhuma infra-estrutura para prevenção e tratamento dos problemas associados aos efeitos do álcool. Se não for por outra razão, além da preocupação que devemos ter com o nosso semelhante, temos a responsabilidade de pregar e ensinar total abstinência do álcool.

Estar Prontos para o Retorno de Jesus
Há uma razão ainda mais importante que apoia a total abstinência. É o breve retorno de Jesus Cristo! O Novo Testamento está repleto de advertências para permanecermos sóbrios à luz do breve retorno do Senhor (Lc 21:34-36; 1Pe 1:13). A esse conceito dou o nome de temperança escatológica. Em contraste, o álcool adormece a mente! Seu uso conflita com as instruções de Jesus para permanecermos alerta todo o tempo.

Às vezes, as pessoas perguntam se esse ou aquele mandamento ainda se aplica a nós hoje. Com frequência, questionam se ainda é válido. Raramente consideram a possibilidade de que alguns mandamentos podem ser aplicados muito mais a nossos dias do que ao passado. Creio que é o caso da abstinência do álcool. No antigo mundo mediterrâneo, as bebidas alcoólicas já existiam, mas não eram disponíveis em abundância para a maioria do povo. Além disso, seu teor alcoólico não era maior que 10 a 15%, no caso do vinho (apenas 4 a 6% na cerveja), e o vinho, geralmente, era diluído em até três partes de água para uso normal.5 A situação é completamente diferente no mundo de hoje, no qual o álcool é muito mais facilmente acessível e em concentrações muito mais altas nas bebidas destiladas (comumente 40 a 60%). As estatísticas da OMS mostram uma triste história de desgraças causadas pelo álcool e como sua sombra está se espalhando ao redor do globo.

Sou um adventista do sétimo dia e aguardo a vinda de Jesus! À luz desse grande evento, creio que devo manter minha mente e corpo prontos e alerta para agir o tempo todo. Creio que tenho a responsabilidade de ajudar meu próximo a se preparar para o retorno do nosso Senhor e que um estilo de vida saudável é coerente com as Escrituras e um dever do cristão. É por isso que não uso bebida alcoólica.

1)- João 2:10.
2)- O verbo grego é methusko, que significa “ficar bêbado” ou “beber à vontade”.
3)- Veja Aristóteles, Meteorologica 384.a.4-5 e 388.b.9-13 para o uso genérico do termo oinos.
4)- Estatísticas do Web site da Organização Mundial de Saúde, www.who.int/substance_abuse/facts/alcohol/en/index.html.
5)- “Vinho sem mistura” de Apocalipse 14:10 seria o vinho sem a adição de água. Na dramática advertência de Apocalipse 14, a ira de Deus é revelada, sem misturar-se à misericórdia. Para referências sobre a diluição do vinho, veja David E. Aune, Revelation 6-16, Word Biblical Commentary, vol. 52b (Nashville: Thomas Nelson, 1998), p. 833.

REFLEXÃO: "Como é feliz o homem constante no temor do Senhor! Mas quem endurece o coração cairá na desgraça" (Provérbios 28:14) - NVI

*Tom Shepherd, Ph.D., Dr. P.H., é professor de interpretação do Novo Testamento no Seminário Teológico Adventista do Sétimo Dia na Universidade Andrews.

Fonte: Adventist World

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Total de mortos do Haiti chega a 230 mil e supera o do tsunami de 2004

O número de pessoas mortas em consequência do terremoto que atingiu o Haiti no dia 12 de janeiro chegou a 230 mil, segundo afirmou o governo do país nesta terça-feira.

O novo total supera em 18 mil a estimativa anterior, feita na semana passada, e ultrapassa algumas estimativas do número de mortes no tsunami que atingiu o sudeste asiático em dezembro de 2004.

Um relatório do Centro de Pesquisas sobre Epidemiologia de Desastres encomendado pela ONU e publicado em janeiro indicava o tsunami de 2004 como o desastre mais mortífero da primeira década do milênio, com cerca de 220 mil mortes.

O total de mortos no terremoto do Haiti pode crescer ainda mais, já que muitos corpos ainda não teriam sido contabilizados, segundo a ministra das Comunicações do país, Marie-Laurence Jocelyn Lassegue.

O novo total de mortos não inclui corpos enterrados por funerárias privadas em cemitérios privados ou corpos de vítimas enterrados pelas próprias famílias.

Segundo os dados do governo haitiano, o terremoto deixou ainda cerca de 300 mil pessoas feridas.

Situação crítica

Quase um mês após o terremoto, a situação humanitária no país continua crítica, com muitos desabrigados e o crescente temor de epidemias.

Segundo um correspondente da BBC na capital do Haiti, Porto Príncipe, as preocupações aumentam com a proximidade da temporada de chuvas e a falta de barracas para os desabrigados.

No maior dos campos de desabrigados montados na cidade após o tremor, há muitas famílias vivendo ainda sob lonas armadas sobre pedaços de madeira.

Segundo funcionários de agências humanitárias, o objetivo é abrigar todos em barracas antes do início das chuvas.

Mas os desafios de colocar um grande número de barracas em campos superlotados são grandes.

Muitas construções de Porto Príncipe ainda estão em estado crítico, por conta dos danos sofridos com o terremoto.

Nesta terça-feira, um supermercado teria desabado com várias pessoas dentro, possivelmente saqueadores.

Acredita-se que havia entre cinco e oito pessoas dentro do prédio, já parcialmente destruído durante o tremor do dia 12.

Fonte: BBC

Força nas necessidades

Lembra-te da promessa que fizeste ao Teu servo, na qual me tens feito esperar. O que me consola na minha angústia é isto: que a Tua palavra me vivifica. Sal. 119:49 e 50.

Deus nos dá esperança quando estamos desanimados. Conforta-nos em tempos de aflição. Vivifica-nos quando estamos em desespero. O Pastor Pyoter Rumackik, preso em um dos gulags (campos de concentração) soviéticos por causa da sua fé, descobriu que Deus nos fortalece mesmo nas horas mais escuras, em nossas necessidades diárias.

Sua experiência ficou quase insuportável quando oficiais da prisão lhe tomaram a Bíblia. Dias depois, um prisioneiro lhe deu um caderno e disse: "Leia este poema." O pastor mal pôde acreditar. Era um poema sobre o sofrimento de Cristo no Calvário, e seu espírito elevou-se. Ao virar as páginas, descobriu mais poemas bíblicos, além de numerosas passagens.

O estranho acrescentou: "É seu; pode ficar com ele", e desapareceu. Aquele caderno trouxe grande conforto a Pyoter durante os anos seguintes, possibilitando-lhe momentos preciosos de comunhão com Deus. Mais tarde, para sua surpresa, ele descobriu que o prisioneiro que lhe dera o caderno fora um ateu. Mas, enquanto trabalhava como pastor de ovelhas, nos planaltos da Mongólia, ficou fascinado com os programas cristãos que ouvia no rádio, dos quais recebia inspiração em suas noites solitárias. Gravou os programas e copiou algumas partes em cadernos, só para passar o tempo. Ao ser preso, levou um dos cadernos consigo, e sentiu-se inspirado a ofertá-lo a Pyoter.

Foi assim que Deus preencheu as necessidades do Pastor Pyoter. Nem os guardas, nem as grades e correntes foram capazes de detê-Lo em Seu propósito de fazer chegar o consolo da Sua Palavra ao coração necessitado. Ele ainda age da mesma forma conosco. E, ao lermos as preciosas promessas das Escrituras, também podemos declarar: "a Tua palavra me vivifica."

Nota: Que possamos orar por nossos irmãos do Haiti, que a paz, e todas as necessidades sejam alcançadas. E que possamos olhar para o futuro com esperança, pois Jesus logo vem. Tenha sempre esta promessa em sua vida.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Ansiedade

Não andeis ansiosos de coisa alguma. Filipenses 4:6

Um dia, fui para o trabalho deprimido e preocupado com o futuro. Não conseguindo concentrar-me em minha tarefa, orei a Deus pedindo-lhe que me ajudasse. Então retornei ao livro que estava revisando.

Ao virar a página, meus olhos caíram diretamente sobre este texto de Paulo: “Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graças” (Fp 4:6).

Não tive dúvida de que era a resposta divina a minha oração. Nem sempre Deus atende às orações tão rapidamente. Às vezes a resposta pode demorar anos, dependendo do caso. Mas as minhas preocupações não podiam esperar. Eu precisava de ajuda imediata, ou não conseguiria trabalhar. E o auxílio veio de pronto, acompanhado da promessa do verso 7: “E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus.”A capacidade de substituir a ansiedade pela confiança em Deus é um dos maiores dons que Deus dá ao crente. Cristo nos ensinou a superar as ansiedades deste mundo, confiando em nosso Pai celestial (ver Mt 6:25-34).

Há cristãos que são pessoas boas, generosas e mesmo amorosas. Mas nunca foram capazes de depositar todas as preocupações nas mãos de Deus e nEle confiar sem reservas. Elas jamais atingiram o nível espiritual de H. G. Spafford, o qual perdeu a casa em um incêndio e duas filhas em um naufrágio.

Apesar dessas tragédias, ele compôs o belo hino:

Se paz, a mais doce, me deres gozar,
Se dor a mais forte sofrer;
Oh, seja o que for, Tu me fazes saber
Que feliz com Jesus hei de estar (HA, nº 230).

O grande pregador Gardner Taylor conta que foi visitar Vernon Jordan após a tentativa de assassinato que este sofreu em 29 de maio de 1980.

Jordan estava se recuperando dos ferimentos que lhe foram infligidos por um franco atirador. Em seu leito de dor ele disse a Taylor algo que lhe havia passado pela mente quando jazia em meio a uma poça de sangue, em uma rua escura de uma cidade estranha. Jordan contou que se viu morrendo e sua vida passou diante dele, mas uma coisa ficou martelando em sua mente ao estar caído ali.

Quando era estudante, morando longe de casa, sua mãe lhe escrevia diariamente. Algumas cartas eram curtas, outras longas. No fim de cada uma ela sempre repetia: “Filho, não se esqueça: se você confiar em Deus, Ele cuidará de você.”

Vamos começar este dia lançando sobre Deus toda a nossa ansiedade.

Meditações Diárias

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Faltam seis minutos para a meia-noite



Agora faltam seis minutos para a meia-noite no Relógio do Fim do Mundo, que desde a década de 40 registra o risco de uma guerra nuclear - e, mais recentemente, do aquecimento global e do terrorismo - para a sobrevivência da humanidade. A meia-noite do relógio representa, figurativamente, o fim da civilização. Desde 2007 e até o ajuste anunciado hoje, o relógio vinha marcando 5 para as doze.

Os ponteiros do Relógio do Juízo Final são controlados pelo Boletim de Cientistas Atômicos, uma organização que reúne diversos pesquisadores de várias partes do mundo, incluindo 19 ganhadores do Prêmio Nobel. O Boletim foi fundado em 1945 por pesquisadores e técnicos que haviam trabalhado na criação das primeiras bombas nucleares.

Em nota divulgada no anúncio da alteração do horário, a diretoria do Boletim diz que "estamos prestes a girar o arco da história na direção de um mundo livre de armas nucleares. Pela primeira vez desde que as bombas atômicas caíram em 1945, líderes dos Estados dotados de armas nucleares estão cooperando para reduzir drasticamente seus arsenais".

A declaração também afirma que "pela primeira vez, países industrializados e em desenvolvimento estão prometendo limitar as emissões de gases que alteram o clima".

A nota acrescenta que a mudança, de apenas 1 minuto, revela que o otimismo tem de ser tratado com cautela. "Enfatizamos que muito ainda precisa ser feito", diz o texto. "O pequeno incremento da mudança reflete tanto as ameaças que permanecem quanto o fato de que os governos podem vir a descumprir suas promessas".

A declaração do Boletim diz que "o mundo ainda não está seguro para uma expansão rápida do uso da energia nuclear", porque essa expansão traz consigo o risco da utilização do material nuclear para a criação de bombas. "O uso de dispositivos nucleares ainda é uma possibilidade muito perigosa, em um mundo onde mísseis balísticos russos e americanos estão em condições de disparo rápido e conflitos entre povos e países escalam rapidamente em ações militares".

Sobre o aquecimento global, a nota do Boletim afirma que "não há mais como evitá-lo - ele está entre nós". "Se continuarmos como sempre, nosso hábitat poderá ser prejudicado de forma a se tornar irreconhecível, com consequências imprevisíveis para nosso modo de vida. Sem uma sequência firme e imediata à conferência de Copenhague e uma ação bem planejada, estaremos todos ameaçados por mudanças aceleradas e irreversíveis em nosso planeta".

Os esforços brasileiros para preservação da Amazônia são citados nesse contexto, bem como o entendimento entre EUA e China sobre aquecimento global.

O Relógio do Fim do Mundo foi ajustado 18 vezes desde sua criação, em 1947, mais recentemente em janeiro de 2007, quando o relógio foi adiantado de 7 para 5 para a meia-noite, por conta da ameaça das armas nucleares e do aquecimento global. A mudança anterior havia ocorrido em fevereiro de 2002, após os atentados de 11 de setembro de 2001.

Os dois momentos de maior pessimismo do Boletim foram em 1949 (teste da primeira arma nuclear soviética) e 1984 (os EUA lançam sua iniciativa "guerra nas estrelas", no governo de Ronald Reagan), quando o relógio chegou a 3 minutos para a meia-noite, e 1953 (os EUA decidem construir a bomba H), com 2 minutos para o fim. Com o fim da Guerra Fria, em 1991, o relógio foi atrasado para 17 minutos para a meia-noite.

Fonte: Estadão

NOTA Blog Resta Uma Esperança: Não importa se estamos a 5, 6 ou 17 minutos para o fim deste mundo. O que importa realmente neste artigo é que os cientistas já identificaram que estamos muito próximos do fim deste planeta; suas guerras políticas e religiosas, a violência, a imoralidade, a corrupção, os desastres naturais, a devalorização da família, etc... etc, tudo isso indica que estamos prestes a presenciar o fim de todas as coisas. O que mais me preocupa é que, enquanto os cientistas veem o fim chegar, os membros da igreja continuam vivendo como se o fim ainda estivesse muito distante. O que me espanta também é o fato que muitos estão vendo o fim se aproximar, mas nada fazem para se preparar, alguns permanecem inertes e descrentes para com a Bíblia. Isso tudo são sinais que só corrobora a ideia de que a Bíblia tem razão, pois Cristo afirmou: "Porquanto, assim como, nos dias anteriores ao dilúvio, comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca, não o perceberam, até que veio o dilúvio e os levou a todos, assim será, também, a vinda do Filho do homem." Mateus 24:38-39.

Senhor, ajuda-nos a enxergar os Teus avisos e prepara-nos para Te receber.

NOTA Minuto Profético: Além disso, pesa a "coincidência" desse anúncio com a numerologia ocultista. Foram 18 ajustes no Relógio desde sua criação (6+6+6). Faltam também 6 minutos para a meia-noite! E a data escolhida para o anúncio - 14 de janeiro de 2010 - antecede exatamente em 666 dias uma aparente data ocultista (11/11/11)! Será tudo isso coincidência ou realmente a adoração do sol (através da guarda do domingo) está sendo promovida de modo subliminar? Só o tempo dirá...



Conheça mais sobre a numerologia ocultista aqui.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Amabilidade


Amabilidade

Lição 612010


Sábado à tarde

Ano Bíblico: Êx 37, 38


VERSO PARA MEMORIZAR:Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de ternos afetos de misericórdia, de bondade, de humildade, de mansidão, de longanimidade” (Colossenses 3:12).

Leituras para esta semana: 2Sm 9:1-13; Pv 15:1-5; 25:11-15; Mt 5:43-48; Lc 6:35, 38; Ef 4:32; Cl 3:12-14

Quando Paulo ilustrou como o amor se comporta, foi a paciência que veio em primeiro lugar à sua mente: “O amor é paciente” (1Co 13:4). Logo depois da paciência, ele escreveu que o amor “é benigno”, mostrando que o amor e a amabilidade são tão relacionados que, sem uma disposição amável, nenhum ato é verdadeiramente feito por amor!

Nesta semana e na próxima, vamos estudar dois conceitos bastante similares e que podem causar alguma confusão: Amabilidade e bondade. Amabilidade (NVI), benignidade (RA) e delicadeza (NTLH) são traduções da palavra grega chrestotes (algumas vezes traduzida na própria Bíblia porbondade),que significa disposição amável, atitude de boa vontade para com o próximo. Já bondade, quando é traduzida da palavra grega agathosune, se refere à expressão dessa amabilidade em atos exteriores.

A amabilidade é uma virtude que se revela de diversas maneiras. E, como seu primo chegado, o “amor”, tem um poder incrível; é uma testemunha de como é nosso Deus.


Domingo

Ano Bíblico: Êx 39, 40

Modelo de amabilidade (Mt 5:43-48)

1. No Sermão do Monte, Jesus ilustra claramente a benignidade de Deus. Leia Mateus 5:43-48 e responda às perguntas a seguir:

a. A que elevado padrão Jesus nos chama?
b. Que motivo Jesus dá ao nos chamar a esse padrão?
c. Note como Cristo usou a palavra perfeitos no verso 48. O que significa o termo perfeito, aqui, e como o uso dessa palavra pode nos ajudar a entender o que significa ser perfeito como é perfeito “nosso Pai celeste”?

Os dons generosos de Deus são apenas isto: dons generosos. Eles não são merecidos por nenhum dos seres humanos, os quais pecaram voluntariamente contra Ele, ignorando-O ou O abandonando. Neste sentido, o maior pecador e o santo mais perfeito estão no mesmo barco: Nenhum deles merece a benignidade e generosidade que Deus nos dá a todos.

Com estes versos, Jesus nos chama a ser “perfeitos”, tão perfeitos quanto Deus. Como assim? Amando os inimigos, orando pelos que nos maltratam, sendo amáveis para com os que não são amáveis para conosco. Foi assim que Jesus definiu o que é ser “perfeito”. Imagine como seria nossa igreja e nossos lares se morrêssemos para o eu a ponto de vivermos realmente assim! Teríamos um poder e um testemunho contra o qual as portas do inferno nunca poderiam prevalecer. Qual é a única coisa que nos impede? Nada além de nosso coração pecaminoso, vingativo, que, frequentemente, nos faz agir como “publicanos”.

Que mudanças dolorosas e profundas você precisa fazer se quiser realmente seguir as palavras de Cristo nestes versos?


Segunda

Ano Bíblico: Lv 1–4

Benignidade por um “cão morto”

2. Qual foi um dos episódios em que Davi mostrou amabilidade? 2Sm 9:1-13. Por esse ato, como ele revelou o caráter de Deus?

“Por meio de boatos por parte dos inimigos de Davi, Mefibosete fora levado a acalentar forte preconceito contra ele como um usurpador; mas a recepção generosa e cortês conquistou o coração do moço; ele se afeiçoou grandemente a Davi, e, como seu pai Jônatas, sentiu que seu interesse era o mesmo do rei que Deus escolhera” (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 713).

A benignidade de Davi revela que ele buscou usar o padrão de Deus para o que desejava fazer para a casa de Saul. Reconheceu que ele, pecador como todos nós, recebeu misericórdia e bondade não merecidas das mãos de Deus e desejou refletir essa bondade aos outros.

3. Antes de podermos passar a benignidade de Deus a outros, o que devemos reconhecer primeiro? Veja Lc 7:47. Que princípio importante se encontra nessa declaração?

Pense por alguns momentos na benignidade de Deus para com você. Você a merece? É algo que lhe é devido? Seus pensamentos, suas ações, suas palavras são tão abnegadas, tão santas, tão amorosas e aceitáveis que Deus só está fazendo a você como você faz aos outros? O mais provável é que a resposta seja Não. E aqui está um ponto importante: Quando percebermos que Deus nos perdoa, quando percebermos que Deus nos ama, apesar do que somos e do que fazemos, então, poderemos entender verdadeiramente o que significa ser bondoso e amoroso para com os que não merecem nossa amabilidade nem nosso amor. Como é importante manter a cruz e o que ela significa, individualmente, diante de nós a toda hora!

De quantas coisas Deus já o perdoou ao longo dos anos? Como essa percepção deve ajudar a tratar aqueles que cometeram coisas destinadas a lhe fazer mal?


Terça

Ano Bíblico: Lv 5–7

Palavras amáveis (Ef 4:32)

Efésios 4:32 começa com as palavras: “Sejam bondosos e compassivos uns para com os outros” (NVI). Veja como este verso se encaixa perfeitamente com o que vimos ontem, sobre a necessidade de tratar os outros como Deus nos trata.

A amabilidade deve caracterizar o cristão a toda hora. Mas existem pelo menos três necessidades específicas que requerem três tipos de encorajamento.

Primeira, devemos mostrar amabilidade para com os bebês espirituais. “Todavia, nos tornamos carinhosos entre vós, qual ama que acaricia os próprios filhos” (1Ts 2:7).

Segunda, devemos mostrar amabilidade e encorajamento pelos fracos. “Nós que somos fortes devemos suportar as debilidades dos fracos e não agradar-nos a nós mesmos” (Rm 15:1).

Terceira, devemos servir como os enfermeiros tratam os espiritualmente enfermos (2Tm 2:24, 25).

Certa vez, um executivo foi ouvido dizendo: “Mal posso esperar para chegar em casa à noite – estou cansado de ser bom o dia inteiro!” Que atitude triste para com a vida humana!

A amabilidade, especialmente em casa, é fundamental. E uma das maneiras mais importantes de manifestarmos amabilidade, especialmente em casa, é o modo de falar uns com os outros. A atmosfera do lar é largamente determinada pelas palavras que pronunciamos. Tantos problemas, tantas ofensas, tantas tensões e até brigas poderiam ser evitadas caso fôssemos cuidadosos não só com o que dizemos mas como dizemos. Com frequência, pode-se dizer algo e não ferir nem ofender, ou pode-se dizer as mesmas palavras para a mesma pessoa e ferir e ofender muito. A chave é a maneira de falar. A fala humana inclui muito mais do que apenas os significados das palavras; o tom, a expressão facial, a linguagem corporal e a ênfase são todos parte integrante da transmissão dos pensamentos, emoções e ideias aos outros.

4. Que princípios importantes traz a Bíblia sobre o que dizemos e como dizemos? Como você usa as palavras quando fala com os outros? O que você pode fazer para ser mais amável na comunicação verbal? Pv 15:1-5; 25:11-15


Quarta

Ano Bíblico: Lv 8–10

Benignidade retribuída (Lc 6:38)

5. Que princípio de vida Jesus mencionou em Lucas 6:38?

Com muita frequência, a maneira de tratarmos os outros volta para nós mesmos. Isto é, quando somos bondosos, é muito provável que os outros sejam bondosos para conosco. Isto também funciona ao reverso: seja mau para com os outros, e os outros também serão maus para com você.

Evidentemente, nem sempre acontece assim (Veja como Jesus foi tratado!). Mas, seja como for, em certo sentido, isso realmente não importa. Como cristãos, devemos ser sempre benignos, mesmo que a benignidade não volte para nós. De fato, como lemos, ser benignos para aqueles que são indelicados para conosco é a marca de legitimidade dos verdadeiros seguidores de Jesus. Em geral, porém, a maneira de tratarmos os outros afetará a maneira de tratarem a nós mesmos. “Tudo quanto, pois, quereis que os homens vos façam, assim fazei-o vós também a eles; porque esta é a Lei e os Profetas” (Mt 7:12).

6. Que outra recomendação fez Jesus a respeito da amabilidade? Lc 6:35

É sempre fácil ser bom para os que, por sua vez, podem ser bons para conosco. Qualquer pessoa faz isso. O mais difícil, porém, é ser bondoso, especialmente quando custa algo a você, aos que nunca poderão fazer algo por você, de volta. Esse é o verdadeiro teste.


Quinta

Ano Bíblico: Lv 11, 12

Vista a amabilidade (Cl 3:12–14)

7. De acordo com Colossenses 3:12-14, qual é o verdadeiro sentido de ser seguidor de Cristo? Qual é a relação entre a bondade e a perfeição?

Alexander Maclaren, notável clérigo de Londres da última parte do século 19, escreveu: “A gentileza é a maior força do mundo. Você toma todos os martelos pneumáticos que já foram construídos e batalha contra um iceberg e, com exceção do comparativamente pequeno calor desenvolvido pelo atrito e que derrete uma pequena porção, ainda terá gelo, embora pulverizado e não mais inteiro. Mas deixe que o iceberg flutue suavemente em direção aos trópicos, e lá os raios do sol atingem a frieza mortal, e o gelo se dissipa no oceano tépido. A bondade é vencedora.”

Como adventistas, temos evidência bíblica muito poderosa para manter nossas posições. (Se não fosse isso, o que estaríamos fazendo aqui?) Evidentemente, isso é importante. Mas precisamos de mais do que doutrinas corretas, não é?

“Se nos humilhássemos perante Deus, e fôssemos bondosos e corteses, compassivos e piedosos, haveria uma centena de conversões à verdade onde agora há apenas uma” (Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, v. 9, p. 189).

Quando ensinamos as doutrinas da igreja, incluímos o sábado, o estado dos mortos, a origem do pecado e outras crenças distintivas. Mas somos tão cuidadosos em enfatizar a importância da bondade e outros frutos do Espírito, assim como o Sermão do Monte e 1 Coríntios 13? Saber que o sábado é o sétimo dia ou que os mortos dormem até a ressurreição, ou que a justiça de Cristo nos cobre agora e no juízo final é muito bom e importante. Mas apenas ter conhecimento não é a mesma coisa de conhecer a verdade como é em Jesus (Jo 14:6), pois a verdade nos liberta (Jo 8:32); isto é, a verdade nos transforma e nos faz mais semelhantes a Cristo. Pode-se, então, perguntar: temos realmente a verdade se a Verdade, Jesus, não nos tem?


Sexta

Ano Bíblico: Lv 13, 14

Estudo adicional

“De todo lar cristão deve resplandecer uma santa luz. O amor deve se revelar nas ações. Deve promanar de toda a relação doméstica, mostrando-se em uma bondade meditada, em uma cortesia gentil, abnegada. Há lares em que esse princípio é praticado, lares em que Deus é adorado, e em que reina o mais verdadeiro amor. Destes lares as orações matutinas e vespertinas sobem a Deus como incenso suave, e Suas misericórdias e bênçãos descem sobre os suplicantes como o orvalho da manhã” (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 144, ênfase provida).

“Muitos há que consideram a expressão de amor uma fraqueza e mantêm uma reserva que repele os outros. Este espírito detém a corrente de simpatia. Sendo reprimidos, os generosos impulsos sociais mirram, e o coração torna-se desolado e frio. Devemos precaver-nos contra este erro. O amor não pode existir por muito tempo sem se exprimir. Não permitamos que o coração do que se acha ligado a nós pereça à míngua de bondade e simpatia” (Ellen G. White, O Lar Adventista, p. 107, ênfase provida).

Perguntas para consideração
1. Juntamente com a classe, examine cuidadosamente a última pergunta no fim da lição de quinta-feira: “Temos realmente a verdade se a Verdade, Jesus, não nos tem?” Quais são as implicações de sua resposta?
2. “O amor não pode existir sem expressão”. Que significa isso, e por que representa um princípio tão importante para nós como igreja?
3. Recapitule os textos desta semana que falam sobre sermos “perfeitos”. Como devemos entender o que significa essa ideia? Quais são os problemas e conceitos errôneos comuns que, como igreja, temos combatido sobre o uso e o significado dessa palavra?
4. Em sua própria experiência, como as atitudes de outros adventistas afetaram você e sua fé? Isto é, as pessoas foram amáveis com você e, nesse caso, como isso afetou sua amabilidade? Por outro lado, as pessoas foram indelicadas para você e, nesse caso, como isso o afetou? Conte suas histórias aos outros na classe. O que você pode aprender dessas experiências para ilustrar perante a classe a importância da amabilidade em nosso testemunho?

Respostas sugestivas:

Pergunta 1: a. À perfeição. b. Porque Deus é perfeito. c. Amando os inimigos como Deus o faz.
Pergunta 2: No caso de Mefibosete. Restituindo-lhe as propriedades de seu avô e sustentando-o à sua mesa.
Pergunta 3: Que somos pecadores e que tudo o que temos provém da misericórdia de Deus.
Pergunta 4: Falar com brandura, sabedoria, no tempo devido, fidelidade.
Pergunta 5: O princípio da retribuição.
Pergunta 6: Fazer o bem sem esperar retribuição.
Pergunta 7: Expressar o amor de Deus. Essa é a maior demonstração de perfeição.